O ABANDONO QUE NÃO SE ESQUECE

quarta-feira, 29 de outubro de 2014
O abandono que não se esquece
Por Rosemeire Zago

Quantas vezes, ainda que na presença de alguém, temos a nítida sensação que em qualquer momento podemos ser abandonados? Quantas vezes, diante de um atraso, sentimos verdadeiro pânico? Quantas vezes nos desesperamos diante da possibilidade da pessoa amada nos deixar?

Quem viveu o abandono durante a infância pode sentir um medo incontrolável de ser deixado, procurando evitar a todo custo ser abandonado novamente. Quando falamos de abandono não é apenas em casos em que uma criança é literalmente abandonada por seus pais, a quem se espera ser amada e cuidada, mas aquelas que são abandonadas através da negligência de suas necessidades básicas, da falta de respeito por seus sentimentos, do controle excessivo, da manipulação pela culpa, ainda que ocultos, durante a infância. Crianças abandonadas, psicológica ou realmente, entram na vida adulta, com uma noção profunda de que o mundo é um lugar perigoso e ameaçador, não confiando em ninguém, porque na verdade não desenvolveu mecanismos para confiar em si mesma.

O abandono está diretamente relacionado com situações de rejeições registradas na infância e que pode se intensificar durante toda a vida, principalmente quando se vivencia outras situações de rejeição e/ou abandono. Cada vez que vivenciamos situações de perda é como se estivéssemos revivendo a situação original de abandono, do qual dificilmente se esquece. Podemos sim, reprimir, fugir desses sentimentos, mas raramente conseguimos lidar sem sofrimento diante de qualquer possibilidade de perda e/ou rejeição. Quando somos rejeitados em nosso jeito de olhar, expressar, falar, comer, sentir, existir, não obtendo reconhecimento de nosso valor, principalmente quando somos crianças, é inevitável que se registre como abandono, pois de alguma maneira, ainda que inconsciente, abandonamos a nós mesmos para nos tornarmos quem esperam que sejamos. Sente-se abandonado quem não se sentiu acima de tudo amado e isso pode ser sentido antes mesmo de nascer, ainda no útero materno. Pais que rejeitam seu filho durante a gestação pode deixar muitas seqüelas, em nós, adultos. Toda criança fica aterrorizada diante da perspectiva do abandono. Para a criança, o abandono por parte dos pais é equivalente à morte, pois além de se sentir abandona, ela mesma aprende a se abandonar.

Conforme percebemos, consciente ou inconscientemente, e ainda muito pequenos, que a maneira com que agimos não agrada aos nossos pais, vamos tentando nos adequar ou adaptar nosso jeito de ser e, aos poucos, vamos nos distanciando de quem somos de verdade, agindo de maneira a sermos aceitos. É quando começamos a desenvolver o que chamamos de um falso self, a um estado de incomunicação consigo mesmo, gerando uma sensação de vazio. O falso self é um mecanismo de defesa, mas que dificulta o encontro com o self verdadeiro. É muito comum que crianças que cresceram em famílias com algum desequilíbrio, proveniente do alcoolismo, agressividade, maus-tratos, ou qualquer outro tipo de abuso, tenha sofrido a negação de seu verdadeiro eu. Crianças que sofreram em silêncio e sem chorar, ou como alguns relatam: chorando por dentro, podem aprender a reprimir seus sentimentos, pois uma criança só pode demonstrar o que sente quando existe ali alguém que a possa aceitar completamente, ouvindo, entendo e dando-lhe apoio, o que nesses casos, raramente acontece. Pode acontecer dessa criança desenvolver-se de modo a revelar apenas o que é esperado dela, dificilmente suspeitando o quanto existe de si mesma por trás das máscaras que teve que criar para sobreviver.

Alguns pais, inconscientemente, numa tentativa de encobrir sua falta de amor - o que é muito comum, por mais assustador que seja para alguns - declaram muitas vezes seu amor pelos filhos de forma repetitiva e mecânica, como se precisassem provar para si mesmos seu amor, onde as crianças sentem que suas palavras não condizem aos seus verdadeiros sentimentos, podendo gerar uma busca desesperada por esse amor, cuja busca pode se estender durante toda a vida. Ficar só para essas pessoas pode ser uma defesa para evitar novamente o abandono, gerando um conflito constante entre a necessidade de ser cuidado e o medo de ser abandonado.
É muito comum a criança se sentir abandonada em famílias muito numerosas, onde há muitos irmãos, e os pais não conseguem dar atenção a todos. Ou quando os pais constantemente estão ausentes pelos mais diferentes motivos, seja em função do trabalho excessivo, VIAGENS, doenças, internações constantes, ou até pela dificuldade em cuidar de uma criança, não conseguindo fazer com que se sinta amada nem desejada naquela família.

A sensação de ter valor é essencial à saúde mental. Essa certeza deve ser obtida na infância. Por isso que a qualidade do tempo que os pais dedicam aos seus filhos indica para elas o grau em que os pais as valorizam. Por outro lado, a criança que é verdadeiramente amada, sentindo-se valiosa quando criança, aprenderá a cuidar de si mesma de todas as maneiras que forem necessárias, não se abandonando quando adulta. Assim como crianças que passaram maior parte de seu tempo com pessoas que eram pagas para cuidar delas, em colégio interno, distante de seus pais, não recebendo amor verdadeiro, mesmo tendo tudo que o dinheiro pode comprar, poderão ser adultos como qualquer outra criança de tenha vindo de um lar caótico e disfuncional, crescendo sentindo-se pouco valiosa, não merecedora do cuidado de ninguém, podendo ter muita dificuldade em cuidar de si mesma. Ou seja, a maneira com que nos cuidamos quando adultos, muitas vezes reflete a maneira com que fomos cuidados quando crianças.

Precisamos chegar a ponto de perdoar aqueles que de alguma forma nos abandonaram ou que nos causaram uma dor profunda. Para alguns, essa é uma tarefa fácil, mas temos que admitir que para outros, pode ser praticamente impossível. Como perdoar um pai bruto, que o fazia trabalhar desde muito pequeno ou pedir dinheiro, do qual depois consumia em jogos e bebidas? Como perdoar um pai que abusou sexualmente da filha, psicologicamente do filho? Como perdoar uma mãe que trancava os filhos no armário ou no quarto ao lado enquanto se encontrava com outro homem dentro da casa, ou quando deixava os filhos sozinhos em casa dizendo que ia trabalhar, quando na verdade ia se divertir? Como perdoar pais que sempre ocultaram a verdade, insistindo na mentira? Como perdoar um irmão que abusou sexualmente da irmã? Como perdoar uma mãe que demonstrava suas insatisfações através de gritos com seus filhos? Como perdoar um pai que batia constantemente na mãe na presença dos filhos? Como perdoar aqueles que roubaram a infância e inocência de muitas crianças? Como perdoar aqueles que o deixaram, o abandonaram? Não é possível perdoar se o perdão for entendido como negação do fato, pois precisamos sentir a dor que ficou reprimida em nossa alma. Perdoar não significa aceitar, mas se permitir sentir e expressar toda a raiva e dor reprimida e encontrar caminhos saudáveis que podem transformar esses sentimentos em experiência e aprendizado.

Ao nos tornarmos mais conscientes de nossas feridas, entre elas as geradas pelo abandono, podemos agir sobre aquilo que vivenciamos, aprendendo a respeitar nossos sentimentos mais profundos, assumindo a responsabilidade pelas mudanças que podemos nos permitir vivenciar no momento presente. Não se trata de regresso ao lar, porque muitas vezes esse lar nunca existiu. É a descoberta de um novo lar, o qual cada um de nós pode construir, sem mais se abandonar.

Rosemeire Zago é psicóloga clínica, com abordagem junguiana e especialização em Psicossomática. Desenvolve o autoconhecimento através de técnicas de relaxamento, interpretação de sonhos, importância das coincidências significativas, mensagens e sinais na vida de cada um, promovendo também o reencontro com a criança interior. Email: r.zago@uol.com.br

EXISTEM FORMAS DIFERENTES DE SE LIDAR COM A CULPA?

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

EXISTEM FORMAS DIFERENTES DE SE LIDAR COM A CULPA. QUAL É A SUA?

Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a nossa injustiça. 1 João: 1.9.
Existem formas diferentes de se lidar com a culpa, isto é, pode-se considerá-la apenas um sentimento muito ruim ou procurar aprender alguma coisa com ela.
Isto mesmo, a culpa não é de todo ruim, pois ela pode fazer com que uma pessoa mude o rumo de sua trajetória, já que através do arrependimento sincero o homem pode mudar e se libertar de determinados comportamentos.
Entretanto, o que acontece com algumas pessoas é que elas cometem os seus erros, se sentem culpadas, mas não mudam, continuam caminhando dentro dos mesmos conceitos e com o mesmo estilo de vida.
Então, partindo do princípio que o ser humano é falho, está claro que ninguém está livre de cometer os seus erros, porém o que vai determinar o final da história são os efeitos que este sentimento produz na pessoa faltosa.
Existem aqueles que não conseguem admitir que erraram, acham que estão sempre certos, ficam irritados quando corrigidos, procuram responsabilizar os outros por suas atitudes e não conseguem assumir as responsabilidades oriundas dos seus atos.
Num outro grupo se encontram aquelas que pessoas que ficam se condenando pelos seus erros, assumem uma postura totalmente pessimista, tornando-se indivíduos inseguros por conta disso.
Na outra ponta, há aqueles que se isolam e ficam solitários, não permitindo que ninguém se aproxime, pois entendem que assim é a melhor forma de lidar com a sua culpa.
Entretanto, existe outro grupo que se comporta de maneira completamente diferente dos demais, isto é, admite os seus erros, arrepende-se sinceramente de tê-los cometidos, pede perdão a Deus e às pessoas que foram prejudicadas por suas faltas e mudam de comportamento.
A pergunta que fazemos neste ponto deste texto é a seguinte: Qual o grupo que consegue lidar melhor com a sua culpa?
É lógico que é o último, pois aquele que reconhece que errou, confessa este pecado a Deus e, quando necessário aos outros, será perdoado e aceito por Deus, porém o homem, tendo em vista o seu comportamento orgulhoso, não consegue fazer isto e vai vivendo com seus complexos de culpa, que vem e vão, e que não contribuem em nada para o seu crescimento como ser humano.
Para finalizar gostaríamos de deixar neste texto o contido nos 5 primeiros versículos do Salmo 32, que mostram muito bem o que estamos querendo dizer:
“Como é feliz aquele que as suas transgressões são perdoadas e seus pecados apagados! Como é feliz aquele a quem o Senhor não atribui culpa e em quem não há hipocrisia! Enquanto escondi os meus pecados, o meu corpo definhava de tanto gemer. Pois de dia e de noite a tua mão pesava sobre mim, minha força foi se esgotando como em tempo de seca. Então, reconheci diante de ti o meu pecado e não encobri as minhas culpas. Confessarei as minhas transgressões ao Senhor e tu perdoaste a culpa do meu pecado”. Pense nisso e deixe o seu comentário.
quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Presença de cristãos cresce 14% na Câmara Federal com a eleição de 80 evangélicos

Os atuais 70 deputados federais cristãos ganharam o aumento de 15% do total dos 513 federais, que representam todos os Estados brasileiros. Com isso, a Frente Parlamentar Evangélica passa para 80. A FPE pretendia chegar a 30% de aumento.
Dos três maiores colégios eleitorais, São Paulo, o primeiro, e Rio, o terceiro, elegeram 14 cada um, seguidos do Paraná, com oito. São Paulo teve o terceiro mais votado, pastor Marco Feliciano, com 398 mil votos.
Os destaques de outras candidaturas de cristãos (evangélicos) ficam por conta de Marina da Silva, membro e muito ativa na AD L-Sul, do Distrito Federal e do presbiteriano e ex-governador do Rio, Antony Garotinho, que perdeu a disputa para o Governo do Estado do Rio. Disputa o segundo turno, o senador Marcelo Crivella, membro da Universal e apoiador da reeleição do Governo federal petista.
Talvez Marina tenha pecado por sua insistência na aproximação de Lula, seu partido e buscas, juntando-se suas indefinições e demora de reação.
Conforme o quadro para 2014, os partidos com maior representatividade são de tendência de esquerda, como o PT-70; PMDB-66 (embora não seja, mas acompanha orientações do Governo petista); PSDB-54; PSD-37; seguidos do PP-36 e PR-34.
Os eleitos de cada Estado
Segue as listas dos cinco primeiros eleitos dos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Minas Gerais (Folha-Uol).
SÃO PAULO
Marco Feliciano (PSC), 398.087 votos
Jorge Tadeu Mudalém (DEM), 178.771, Internacional da Graça
Bruna Furlan (PSDB), 178.608
Jeferson Campos (PSD), 160.790, Quadrangular
José Olimpio (PP), 154.597, Assembleia de Deus
Lista dos demais cristãos eleitos, fora de ordem de número de votos
- Paulo Freire (PR)
É pastor da AD em Campinas, ligada ao Belenzinho (Grande São Paulo), que tem como pastor José Wellington Bezerra da Costa, seu pai. É também presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB). Paulo Freire é ainda presidente do Conselho de Doutrina da CGABD, do de Política e ainda mantém liderança reconhecida entre seus pares-parlamentares. Teve expressiva votação, com mais de 100 mil votos.
- Gilberto Nascimento (PSC). É pastor-membro da Assembleia de Deus ligada ao Ministério Nacional (Madureira) e de bom acesso em todas elas, portanto, conhecido em todo o Estado de São Paulo.
- Edinho Araujo (PMDB), presbiteriano e natural de Santa Fé do Sul, foi deputado estadual por várias vezes por São José do Rio Preto, onde também foi prefeito. É presbiteriano.
- Antônio Bulhões (PRB), Universal
- Bruna Furlan (PSDB), Cristã do Brasil
- Marcelo Squasoni (PRB)
- Roberto Alves (PRB)
- Roberto de Lucena (PV), O Brasil para Cristo
- Vinicius Carvalho (PRB)
RIO DE JANEIRO
Clarissa Garotinho (PR), 335.081
Eduardo Cunha (PMDB), 232.708
Sóstenes Cavalcante (PSD), 104.897
Washington Reis (PMDB), 103.190
Rosangela Gomes (PRB), 102.896
Clarissa mostrou-se atuante como vereadora no Rio. É filha do ex-governador Garotinho, que se destacou por sua definição como cristão (evangélico).
Sóstenes Cavalcante foi missionário na Argentina com seu pai, enviados pela Assembleia de Deus carioca. De volta, destacou-se a partir de seu engajamento na campanha pela eleição do pastor Samuel Câmara à presidência da CGADB. Depois passou a assessorar pastor Silas Malafaia, de quem recebeu apoio.
Washington Reis foi membro da AD em Xerém (Pr. Lourival Machado), município do qual foi também prefeito, mas elegeu-se pela Nova Vida.
Arolde de Oliveira (PSD)
Membro da Igreja Batista e dono de uma das emissoras de rádio mais influentes no Rio, em especial entre cristãos, a 93FM e da gravadora MK. É pai da cantora Marina de Oliveira e sempre foi ligado ao Governo do Estado, atuando como secretário.
- Áureo (SD)
- Benedita da Silva (PT)
Presbiteriana e militante histórica do PT, foi senadora e governadora do Rio.
- Ezequiel Teixeira (SD)
Ex-assembleiano implantou a igreja-comunidade Projeto Vida Nova de Irajá, cognominada de ‘a Igreja com Cara de Leão’, bastante difundida no Grande Rio.
- Francisco Floriano (PR)
- Marcos Soares (PR)
PARANÁ
Christiane Yared (PTN), 200.344
Idekazu Takayama (PSC), 192.952, Assembleia de Deus
Delegado Francischini (SD), 169.569, Assembleia de Deus
Marcelo Belinati (PP), 132.817
Sandro Alex (PPS), 116.909
Idekazu Takayama (PSC), 192.952.
Takayama é ex-seminarista do Instituto Bíblico das Assembleia de Deus (bad)-Pindamonhangaba-SP, enviado pela AD em Curitiba (saudoso pastor José Pimentel), destacou-se como pregador em todo o Brasil. Depois de eleito deputado estadual, deixou o calor de suas prédicas para dedicar-se mais à vida parlamentar.
MINAIS GERAIS
Weliton Prado (PT), 196.098
George Hilton (PRB), 146.732, Universal
Stefano Aguiar (PSB), 144.163
Leonardo Quintão (PMDB), 118.170, Presbiteriana
Lincoln Portela (PR), 98.834
ACRE
Alan Rick (PRB)
AMAPÁ
André Aladon (PRB)
AMAZONAS
Silas Câmara (PSD)
Da Assembleia de Deus em Manaus e irmão do pastor Samuel Câmara, líder reconhecido no Brasil. Destacou-e com 166.281 votos e foi o segundo mais votado.
BAHIA
Erivelton Santana (PSC), Assembleia de Deus
Irmão Lázaro (PSC)
Márcio Marinho (PRB), Universal
Sérgio Brito (PSB), Batista
Tia Eron (PRB)
CEARÁ
Ronaldo Martins (PRB)
ESPÍRITO SANTO
Manato (SD), Maranata
Sérgio Vidigal (PDT)
GOIÁS
Fábio Souza (PSDB)
João Campos (PSDB), Assembleia de Deus
MARANHÃO
Cleber Verde (PSDB)
Eliziane Gama (PPS)
MATO GROSSO
Victório Galli Filho (PSC)
MATO GROSSO DO SUL
Embora não tenha elegido nenhum cristão evangélico, conforme informações que temos, registramos a participação na disputa eleitoral do vereador Elizeu Dionizio que, pela primeira vez, disputou eleição fora do município, após ser eleito vereador, com destaque, já em sua primeira disputa.
Com atuação eficaz e reconhecida na Câmara de Vereadores de Campo Grande, o jovem Elizeu promete obter carreira política brilhante, pois chegou a quase 40 mil votos. Elizeu é filho do pastor Antonio Dionizio, homem empreender, dinâmico e de evidente liderança nacional entre as Assembleias de Deus no Brasil, além de diretor da CGADB e presidente da ADM no Estado do Mato Grosso do Sul.
Já o médico Antônio Cruz, proprietário de um hospital em Campo Grande, chegou à suplência, com 34 mil votos.
PERNAMBUCO
Francisco Eurico (PSD)
Reeleito o expressivo segundo lugar do Estado, com 233.797, pastor Eurico recebeu este nome como justa homenagem a um reconhecido missionário sueco, muito respeitado no Brasil, saúdo pastor Eurico Bergsten e que teve efetiva participação nos fundamentos doutrinários da AD pernambucana.
Eurico foi o segundo mais votado e tem representatividade reconhecida, conforme sua expressiva votação. Pastor Eurico, embora perseguido, a partir de uma suposta agressão verbal a apresentadora Xuxa (e que recebe críticas de sua postura, com relação a sua exposição. Ele é membro da AD em Recife e tem o apoio do pastor Ailton Alves.
- Anderson Ferreira (PR)
DISTRO FEDERAL
Ronaldo Fonseca (PROS)
Natural do Mato Grosso do Sul, Ronaldo é pastor da Assembleia de Deus em Taguatinga (DF) e membro da Comissão Política da CGADB.
PARÁ
Julia Marinho (PSC)
Josué Bengston (PTB), Quadrangular
PIAUÍ
Rejane Dias (PT)
RIO GRANDE DO SUL
Carlos Gomes (PRB)
Onyx Lorensoni (DEM), Luterana
Ronaldo Nogueira (PTB), Assembleia de Deus
RIO GRANDE DO NORTE
Antônio Jácome (PMDB)
É membro da Assembleia de Deus em Natal e foi vice-governador do Estado.
RONDÔNIA
Marcos Rogério (PDT), Assembleia de Deus
Nilton Capixaba (PTB), Assembleia de Deus
RORAIMA
Carlos Andrade (PHS)
Johnathan de Jesus (PRB), Universal
SANTA CATARINA
Geovana de Sá (PSDB)
SERGIPE
Laércio Oliveira (SD)
Pastor Jony (PRB)
TOCANTINS
César Halum (PRB).
Leitura
Com a evolução da presença de evangélicos, em oposição ao aumento substancial da abstenção do eleitor, e ainda considerando o distanciamento de membros do partido governista entre os cristãos (evangélicos), tem-se a seguinte leitura: engrossamento da lista dos que querem mudança.
Tudo isso diz respeito à atuação necessária para conter sistemas políticos liberais e progressistas, com notória tendência anarquista, sem nem mesmo escamotear a agressiva tentativa de desconstrução de bases sociais, como a família e de preceitos morais.
As propostas dessas filosofias humanistas – o homem em primeiro lugar – são buscadas como verdadeira obsessão e os cristãos não podem atuar de forma omissa ou passiva, sob o risco do pecado de comissão e omissão. Todos devem atuar com altruísmo, para irradiar luz aos homens.
Some-se a essa arquitetura de mente milenar e não menos tinhosa, a queda de toda e qualquer postura ética, em especial de tudo que procede do dualismo bem e mal, certo e errado (e de todo dualismo), com a clara busca pela destruição de limites elementares para a convivência boa, saudável e respeitosa entre os homens.
Correção e informação
Obs: Caso você tenha informações de outros evangélicos que não constam na lista acima, ou notar alguma informação desencontrada envie-nos, por favor, por meio do email: mesquita.jornalismo@gmail.com

 O mesmo vale para governador-cristão eleito.

JESUS É MAIOR!

sábado, 4 de outubro de 2014
JESUS É MAIOR! - Mateus 12
Introdução: Nas listas de ‘top 10’ são apresentados os maiores ou melhores de uma categoria. Os resultados são colhidos na opinião pública, tendo consenso da unanimidade. No tempo de Jesus na terra, também havia listas dos grandes nomes no meio de seu povo. Esta discussão parece se destacar no capítulo 12 de Mateus e Jesus deu respostas que mexeram com os conceitos de grandeza do judaísmo. Se a preocupação do povo era seguir o ensino de alguém grande, então estavam diante do maior personagem que a história já conheceu                                                                                                                        1- Jesus é maior que o TEMPLO = RELIGIÃOMt.12.6 “aqui está quem é maior que o templo”
A primeira coisa considerada grande para o povo era o templo, símbolo de sua religião. Olhando a grandeza do templo e a pequenez do legalismo dos fariseus, Jesus afirmou ser maior que o templo. Para o povo da época, não havia nada maior e mais glorioso que o templo. Contudo Jesus mostrou ser maior que sua religiosidade.
A mente do povo estava tão presa ao seu passado que não concebiam a hipótese de surgir alguém maior que seus patriarcas. Por isso a mulher samaritana perguntou se Jesus era maior que Jacó (Jo.4.12), mas reconheceu a grandeza do Mestre. O povo no templo lhe perguntou se era maior que Abraão (Jo.8.53) iraram-se com a resposta ao ponto de querer apedrejá-Lo (Jo.8.58,59)
Nenhuma religião é capaz de conter a grandeza de Deus em si mesma. Deus sempre vai superar a religiosidade humana. Nem a teologia é capaz de explicar com exatidão quem é Deus porque o Senhor sempre será maior que todas as palavras. Nenhum templo ou ritual é capaz de conter o significado infinito do Todo Poderoso.
Não adianta discutir doutrinas e costumes denominacionais, pois Jesus é maior que tudo isso, até mesmo que a nossa própria razão quando estamos corretos. Então deixe a religiosidade para seguir a Jesus. Jesus é maior que a religiosidade!
2- Jesus é maior que o SÁBADO = LEIMt.12.8 “Porque o Filho do Homem é senhor do sábado
A segunda coisa grandiosa para o povo era o descanso em dia de sábado, que representava o cumprimento da lei. Jesus mostrou para os fariseus que estavam “negligenciando o mandamento de Deus, guardais a tradição dos homens (Mc.7.8). Jesus foi criticado por deixar seus discípulos colherem espigas para matar sua fome em dia de sábado (Mt.12.1), tamanho era o legalismo dos fariseus que impediam as pessoas até de se alimentar ou praticar boas obras.
A lei de Moisés para os judeus era irrevogável, “Jesus, todavia, tem sido considerado digno de tanto maior glória do que Moisés” (Hb.3.3). Por isso Jesus declarou ser maior que o sábado, ou como descreveu o evangelista Marcos, “até do sábado” (Mc.2.28), mostrando que na verdade é Senhor de todas as coisas.
Jesus é o Rei dos reis e “um só é Legislador e Juiz, aquele que pode salvar (Tg.4.12), então é maior do que qualquer lei. Jesus cumpriu a lei (Lc.24.44), mas trouxe uma nova visão dos mandamentos exposta no sermão do monte (Mc.5 e 6), além de mostrar o maior de todos os mandamentos que é o amor (Jo.13.34).
Se você está seguindo leis que muitas vezes são normas de homens, passe a seguir somente a Jesus “e não se ocupem com fábulas judaicas, nem com mandamentos de homens desviados da verdade (Tt.1.14). Muitas igrejas põem almas a perder por causa de normas humanas. Nenhum legalismo pode superar o amor de Jesus.  Jesus é maior que a lei!
3- Jesus é maior que BELZEBU= DEMÔNIOSMt.12.24 e 28 “Mas os fariseus, ouvindo isto, murmuravam: Este não expele demônios senão pelo poder de Belzebu, maioral dos demônios”. “Se, porém, eu expulso demônios pelo Espírito de Deus, certamente é chegado o reino de Deus sobre vós
A terceira coisa considerada grande pelos judeus era o poder do mal. Mesmo que não admirassem o poder maligno, mesmo assim, se baseavam em ameaças de castigo espiritual quem desobedecesse a lei. Sentiam-se impotentes diante do inimigo. Temiam mais o demônio do que respeitavam a Deus. Consideravam o poder diabólico como opositor ao Divino, como se Deus tivesse que disputar com seu inimigo.
Satanás é a personificação de todo o mal. Esta foi a segunda vez que os fariseus acusaram Jesus de que “pelo maioral dos demônios é que expele os demônios” (Mt.9.34). Belzebu era um nome grego para se referir ao termo hebraico Belial, originado do deus pagão Baal com sentido de confusão, maligno e profano. Este ser mitológico era considerado o maioral dos demônios, portanto a força desconhecida mais temida pelo povo. Se Jesus venceu a Belzebu, também derrotou todos os demônios.
Jesus libertou muitos endemoninhados. Os demônios sempre existiram e se manifestavam possuindo pessoas, contudo, diante da revelação do Filho de Deus foram desmascarados totalmente, pois “para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo (I Jo.3.8). Cristo foi tentado pelo diabo e venceu todas as artimanhas satânicas com seu poder (Mt.4.1-11).
Não precisamos temer os demônios ou qualquer forma de mal ou perigo, pois Jesus sempre será maior que tudo isso. Se há algo maligno em sua vida, para ser liberto de todo mal é preciso confessar a Jesus como Senhor (I Co.12.3). Jesus é maior que os demônios                     
4- Jesus é maior que JONAS = PROFETASMt.12.41 “Ninivitas se levantarão, no Juízo, com esta geração e a condenarão; porque se arrependeram com a pregação de Jonas. E eis aqui está quem é maior do que Jonas”
A quarta coisa considerada grande pelos judeus eram os profetas. Dentre os vários profetas admirados pelo povo, a história de Jonas parece se destacar, visto que foi citado por Jesus 4 vezes (Mt.12.39,40, 41 e 16.4). Embora tenha fugido de Deus, a ousadia de Jonas em pregar para um povo pagão, era motivo de orgulho para os judeus que se consideravam um povo superior aos outros.
João Batista era considerado um grande profeta para o povo, contudo Jesus disse que “eu tenho maior testemunho do que o de João” (Jo.5.36). Jesus também se revelou maior que os profetas ao anunciar que o último dos profetas, “entre os nascidos de mulher, ninguém apareceu maior do que João Batista; mas o menor no reino dos céus é maior do que ele” (Mt.11.11). O próprio João reconheceu isso dizendo “convém que Ele cresça e que eu diminua” (Jo.3.30). Cristo veio ao mundo cumprindo todas as profecias a seu respeito, mostrando sua superioridade a qualquer profeta, pois o objetivo destes era anunciar o Messias.
Muitos cristãos estão se tornando dependentes de profecias, querendo receber revelações de qual é a vontade de Deus para suas vidas. Contudo Jesus é a revelação máxima de Deus (Hb. 1.1-3) e a Palavra de Deus também nos foi revelada para nos mostrar Cristo (Jo.5.39). Toda e qualquer profecia que não leve ao Senhorio de Jesus Cristo deve ser provada (I Co.13.8).
Jesus é maior que o maior dos profetas!
5- Jesus é maior que SALOMÃO = REISMt.12.42 “A rainha do Sul se levantará, no Juízo, com esta geração e a condenará; porque veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão. E eis aqui está quem é maior do que Salomão”
A quinta coisa grandiosa para o povo judeu era o reino de Israel. A dinastia de Davi era honrada e o auge de seu império foi durante o reinado de Salomão. Jesus mesmo falou da glória de Salomão (Mt.6.29). Os judeus sonhavam com o retorno do reino de Davi através do surgimento de um Messias que fosse um governante justo, embora Cristo não fosse político, a sua glória é muito superior aos reinos deste mundo (Jo.18.36).
A sabedoria de Jesus é maior que de Salomão, por isso disse “aprendei de mim que sou manso e humilde de coração” (Mt.11.29). Jesus também anunciou um novo Reino, que não é humano, mas celestial e Divino (Mt.3.2). Satanás tentou Jesus lhe oferecendo os “reinos do mundo” (Mt.4.8), mas Cristo é o Criador de todas as coisas “todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez” (Jo.1.3).
Jesus nos ensinou a orar “venha o teu Reino” e declarar que “Teu é o Reino, o poder e a glória” (Mt.6.10 e 13) reconhecendo o domínio de Deus em nossas vidas. Acima de qualquer autoridade, devemos ter Jesus como Senhor soberano sobre tudo. Jesus é maior que os reinos do mundo!
CONCLUSÃOJo.15.13 “Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos”
Jesus mostrou que é maior do que as 5 coisas consideradas maiores para os judeus, mostrando como os dedos da sua mão que “aquilo que meu Pai me deu é maior do que tudo; e da mão do Pai ninguém pode arrebatar” (Jo.10.29).
A superioridade de Jesus sobre a religião simbolizada pelo templo, sobre a lei memorizada pelo sábado, sobre o mal personificado nos demônios, sobre os profetas representado por Jonas e sobre os reinos do mundo idealizado por Salomão, mostram que não há limites para a grandeza infinita de Jesus.
Quanto a nós, não precisamos discutir quem é maior, mas seguir o exemplo humilde de Jesus (Lc.22.26,27), sabendo que temos promessas de fazer obras maiores (Jo.14.12), mas sabendo que seremos perseguidos por isso (Jo.15.20).
Você não precisa ser maior que ninguém, apenas engrandeça a Jesus que só se colocou acima das pessoas quando estava pendurado na cruz. Quando surgir algo grande, nunca se esqueça que Jesus ainda é maior. Nada supera a grandeza de Jesus!