NO ULTIMO DIA

domingo, 31 de dezembro de 2017
No último dia, o grande dia da festa, levantou-se Jesus e exclamou: Se alguém tem sede, venha a mim e beba. (João 7.37)

A perseverança teve a sua obra perfeita na pessoa do Senhor Jesus. Até ao último dia da festa, Ele apelou aos judeus. Neste último dia do ano, o Senhor Jesus nos dirige seu apelo e espera para se mostrar gracioso para conosco. A longanimidade de nosso Senhor é admirável em tolerar alguns de nós, ano após ano, apesar de nossas provocações, rebeldias e resistência ao seu Espírito Santo. Maravilha das maravilhas é o fato de que ainda estamos na terra da misericórdia. O Senhor Jesus nos exorta à reconciliação com Deus. Quão profundo tem de ser o amor que fez o Senhor chorar pelos pecadores. Com certeza, diante o clamor dessa chamada, o nosso coração virá espontaneamente. Tudo o que o homem necessita para satisfazer a sede de sua alma já foi providenciado. Embora a alma esteja completamente sedenta, o Senhor Jesus pode saciá-la. A proclamação está sendo f eita, com toda espontaneidade, declarando que todos os sedentos são bem-vindos. O Senhor Jesus levou em seu próprio corpo os nossos pecados, na cruz. O Salvador que sangrou, morreu e ressuscitou é a única esperança para um pecador. Ó, que tenhamos graça para agora vir e beber, antes que o sol se ponha, neste último dia do ano! O ato de beber representa uma recepção para a qual nenhuma adequação é requerida. O tolo, o ladrão, a prostituta podem beber. Pecaminosidade de caráter não pode impedir que alguém aceite o convite e creia em Jesus. A boca pobre é convidada a parar e beber um profundo gole da fonte inesgotável. Lábios imundos, ressecados e leprosos podem beber da torrente de amor divino. Eles não podem contaminá-la, mas, pelo contrário, serão purificados. O Senhor Jesus é a fonte de esperança. Querido leitor, ouça a voz do amável Redentor, que clama a todos nós: “Se alguém tem sede, venha a mim e beba”.

Três presentes de Natal

segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

Três presentes de Natal


Versículo do dia: Filhinhos, não vos deixeis enganar por ninguém; aquele que pratica a justiça é justo, assim como ele é justo. Aquele que pratica o pecado procede do diabo, porque o diabo vive pecando desde o princípio. Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo. (1 João 3.7-8)

Reflita comigo sobre essa situação impressionante. Se o Filho de Deus veio ajudá-lo a parar de pecar — ou seja, destruir as obras do diabo — e se ele também veio morrer para que, quando você pecar, haja uma propiciação, uma remoção da ira de Deus, então qual é a implicação disso para a sua vida?

Três coisas. E elas são maravilhosas. Eu as dou a você de forma resumida, como presentes de Natal:

1. Um propósito claro para viver

Isso implica que você tem um propósito claro para viver. De modo negativo, é simplesmente isso: não peque. “Estas coisas vos escrevo para que não pequeis” (2.1). “Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo” (3.8).

Caso você pergunte: “Você pode nos explicar isso de modo positivo, em vez de negativamente?”, a resposta é: Sim, tudo está resumido em 1 João 3.23. Esse é um grande resumo do que toda a carta de João requer. Observe o “mandamento” singular: “Ora, o seu mandamento é este: que creiamos em o nome de seu Filho, Jesus Cristo, e nos amemos uns aos outros, segundo o mandamento que nos ordenou”. Essas duas ordens estão tão intimamente ligadas para João que ele as chama de um mandamento: crer em Jesus e amar os outros. Esse é o seu propósito. Esse é o resumo da vida cristã. Crer em Jesus, amar as pessoas. Confie em Jesus e ame as pessoas. Esse é o primeiro presente: um propósito para viver.

2. Esperança de que os nossos fracassos serão perdoados

Agora, considere a segunda implicação da dupla verdade de que Cristo veio para destruir nosso pecar e perdoar nossos pecados. Nós fazemos progresso em vencer nossos pecados quando temos esperança de que nossos fracassos serão perdoados. Se você não tem esperança de que Deus perdoará as suas falhas, quando começa a lutar contra o pecado, você desiste.

Muitos de vocês estão pensando em algumas mudanças no ano novo, porque caíram em padrões pecaminosos e desejam parar. Vocês querem alguns novos padrões de alimentação, novos padrões de entretenimento, novos padrões de ofertar, novos padrões de relacionamento com seu cônjuge, novos padrões de devoções em família, novos padrões de sono e exercício, novos padrões de coragem no testemunho. Mas vocês estão lutando, perguntando a si mesmos se isso é de algum proveito. Bem, aqui está o seu segundo presente de Natal: Cristo não somente veio para destruir as obras do diabo — nosso pecado — ele também veio para ser um advogado para nós quando falhamos em nossa luta.

Portanto, eu imploro a você: que a liberdade de falhar lhe dê a esperança de lutar. Mas cuidado! Se você transformar a graça de Deus em libertinagem, e disser: “Bem, se eu posso falhar, e isso não importa, então por que me preocupar em lutar?” — Se você disser isso, tiver essa intenção, e continuar agindo desse modo, provavelmente não nasceu de novo e deve tremer.

Mas a maioria de vocês não está nessa situação. A maioria de vocês deseja lutar contra os padrões pecaminosos em sua vida. E o que Deus está dizendo para vocês é: que a liberdade de falhar lhes dê esperança para lutar. Estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos um Advogado, Jesus Cristo.

3. Cristo nos ajudará

Por fim, a terceira implicação da dupla verdade de que Cristo veio para destruir e perdoar nossos pecados é esta: Cristo realmente nos ajudará em nossa luta. Ele realmente ajudará você. Ele está do seu lado. Ele não veio destruir o pecado porque o pecado é divertido. Ele veio para destruir o pecado porque é fatal. É uma obra enganosa do diabo e nos destruirá se não a combatermos. Jesus veio nos ajudar, não nos prejudicar.

Então, aqui está o seu terceiro presente de Natal: Cristo o ajudará a vencer o pecado em você. 1 João 4.4 diz: “Maior é aquele que está em vós do que aquele que está no mundo”. Jesus está vivo, Jesus é todo-poderoso, Jesus vive em nós pela fé. E Jesus é por nós, não contra nós. Ele ajudará você. Confie nele.

PERSEVERANDO NA FÉ

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Perseverando na Fé



O tema da perseverança é um dos assuntos que causa polêmica no meio evangélico. De um lado, os que creem que o crente não perde a sua salvação; do outro, os que creem que é possível sim o crente apostar-se da fé. Aqui, é importante ressaltar que não se deve confundir “apostasia” com o “pecado ou desvio acidental”. Neste último caso a pessoa pode, à luz da parábola do Filho Pródigo, fazer o caminho de volta; naquele, o coração é endurecido pelo engano do pecado, a pessoa se mostra com uma dura cerviz, assim, a Palavra de Deus mostra que esse caminho não tem volta (Hb 3.13; 10.26,27).



A Perseverança na fé e a possibilidade de voltar a atrás

De acordo com a Palavra de Deus, perseverança remonta a ação contínua do Espírito Santo na vida do crente. A ideia é de que dia a dia o Espírito Santo nos ajuda a combater os nossos adversários espirituais e carnais (Rm 8.1). Logo, perseverança não significa que ao proclamar a fé em Cristo já temos a segurança eterna, mas que dependemos cotidianamente do Espírito. A possibilidade de a apostasia acontecer deve ser levada a sério de acordo com a advertência do escritor de Hebreus: “Porque é impossível que os que já uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se fizeram participantes do Espírito Santo, e provaram a boa palavra de Deus e as virtudes do século futuro, e recaíram sejam outra vez renovados para arrependimento; pois assim, quanto a eles, de novo crucificam o Filho de Deus e o expõem ao vitupério” (Hb 6.4-6). Não por acaso o Senhor Jesus advertiu: “Ninguém que lança mão do arado e olha para trás é apto para o Reino de Deus” (Lc 9.62). E mais: “Se alguém não estiver em mim, será lançado fora, como a vara, e secará; e os colhem e lançam no fogo, e ardem” (Jo 15.6). Bem como disse o apóstolo dos gentios aos gálatas: “Separados estais de Cristo, vós os que vos justificais pela lei; da graça tendes caído” (Gl 5.4). Poderíamos listar muitas outras advertências: 1Tm 1.19; 1Tm 4.1; 2Tm 2.12. O alerta para perseverarmos na fé é porque há sim a possibilidade de enfraquecermo-nos e apostatar-nos da fé.



Vivendo seguros em Deus

O perigo da apostasia é real, mas podemos também desfrutar da segurança da salvação. Não podemos procurar contradição nessas duas realidades, mas à luz do Evangelho precisamos desfrutar da dadivosa certeza da vida eterna que é muito maior que o perigo de cair da graça. Em Cristo, fomos chamados à vida eterna!

Os benefícios da fé

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017



Os benefícios da fé. A salvação é pela graça, mas a fé é o elemento indispensável (Ef 2.8-9) para obtê-la. É a porta de entrada das bênçãos oriundas da salvação, tais como: a justificação, a regeneração, a adoção, a reconciliação, o perdão, a santificação, a glorificação e a vida eterna. Além dos benefícios inerentes à salvação, a fé ainda abre as portas para a cura de enfermidades (Mc 16.18; Tg 5.15), o batismo no Espírito Santo (Mc 16.17; At 2.1-4), a vitória contra o mundo (1Jo 5.4), contra a carne (Gl 2.20), contra o Diabo (1Pe 5.8-9), a paciência (Tg 1.3) e a proteção contra os dardos inflamados do Maligno (Ef 6.16).

DEUS É FIEL

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017
Fiel é o que vos chama, o qual também o fará. (1Tessalonicenses 5.24)

O céu é um lugar onde nunca pecaremos e onde cessaremos nossa constante vigilância contra um inimigo incansável. Não haverá qualquer tentador para enredar nossos passos. Ali, o vil cessa de importunar e os fatigados estão em descanso. O céu é a “herança incorruptível, sem mácula” (1 Pedro 1.4). É a terra da perfeita santidade e de segurança completa. Mas os crentes, mesmo estando na terra, não provam, às vezes, o gozo de segurança bendita? A Palavra de Deus nos ensina: todos os que estão unidos com o Cordeiro estão seguros; todos os justos firmam-se em seu caminho; aqueles que entregaram sua alma aos cuidados de Cristo descobrirão que Ele é um preservador imutável e fiel. Sustentados por esta doutrina, podemos desfrutar de segurança mesmo aqui na terra – não aquela elevada e gloriosa segurança que nos liberta de cada escorregadela, mas aquela segurança santa que surge da promessa infalível de Jesus de que nenhum dos que creem nEle perecerá, mas estará com Ele onde Ele está. Crente, devemos sempre meditar sobre a alegria da doutrina da perseverança dos santos e honrar a fidelidade de nosso Deus por meio de uma confiança santa nEle. Que o nosso Deus lhe traga o senso de sua segurança em Cristo Jesus. Que Ele lhe assegure de que o seu nome está escrito nas mãos dele e sussurre em seus ouvidos a promessa: “Não temas, pois, porque sou contigo” (Isaías 43.5). Olhe para Ele, o grande Fiador da aliança, Aquele que é fiel e verdadeiro e que, por isso, está obrigado e trabalhando para apresentar a você, o mais fraco da família, juntamente com toda a raça eleita, diante do trono de Deus. Em tal doce contemplação, você beberá o vinho aromático das romãs do Senhor e provará as delicadas frutas do paraíso. Você provará as alegrias que deleitam a alma dos perfeitos santos no céu, se puder acreditar com firmeza que “Fiel é o que vos chama, o qual também o fará.”

O Reino de Deus

sábado, 9 de dezembro de 2017

O que Jesus quis dizer com a seguinte expressão: ‘Meu reino não é deste mundo’?

Na época de Jesus Israel estava sob o domínio opressor dos Romanos. Eles eram obrigados a pagar altas taxas aos seus dominadores e viviam sob grande humilhação. Como exemplo, um soldado romano podia obrigar um judeu a carregar sua carga por uma milha (cerca de 1 quilômetro e meio). Esse jugo havia começado no ano de 63 AC.
Os judeus criam que quando o Messias viesse iria se tornar rei de Israel, comandando as tropas para os libertar do jugo romano. Mas Jesus veio para cumprir uma missão muito maior, um outro propósito.
Ele não tinha a intenção de derrotar a supremacia Romana, embora alguns dos seus discípulos tivessem essa expectativa. Ele veio para anunciar um outro reino. João 18:36 informa: “O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus ministros se empenhariam por mim, para que não fosse eu entregue aos judeus; mas agora o meu reino não é daqui” (João 18:36).
Jesus pregou o evangelho com a finalidade de libertar Israel do pecado, da ignorância a fim de anunciar a justiça, o amor, a verdade. Veio fundar um novo reino. Um reino que não é regido por governantes, que erram, mas pelo próprio Deus. Um reino para subsistir pela eternidade. “Pois desta maneira é que vos será amplamente suprida a entrada no reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo” (2 Pedro 1:11).
Os discípulos demoraram compreender o objetivo da missão de Jesus, pois constantemente, mesmo com todas as suas advertências, eles discutiam sobre quem seria o maior deles (Mateus 18:1 e Lucas 22:24). Jesus, querendo que eles compreendessem, dizia que o maior é aquele que serve, e que dessa forma o exemplo máximo de serviço aos semelhantes seria dado, através de sua morte. “Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos” (João 15:13).
Jesus hoje nos convida a aceitar a natureza espiritual de seu reino, que logo, logo, será estabelecido. (Mateus 3:2, 4:17, 5:3). Se os judeus tivessem aceitado o ministério de Jesus e seus ensinos, provavelmente teriam uma melhor sorte, pois teriam evitado um grande número de problemas que lhes sobrevieram ao longo dos séculos, e quem sabe não seriam até hoje o povo escolhido por Deus para dar sua mensagem? Contudo eles O rejeitaram. Mas nós podemos hoje aceitar o reino de Deus, e crer que em “breve virá”.

Paz entre os homens a quem Deus quer bem

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017


Versículo do dia: E isto vos servirá de sinal: encontrareis uma criança envolta em faixas e deitada em manjedoura. E, subitamente, apareceu com o anjo uma multidão da milícia celestial, louvando a Deus e dizendo: Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem. (Lucas 2.12-14)

Paz para quem? Há uma observação séria emitida no louvor dos anjos. Paz entre os homens sobre quem o favor de Deus está. Paz entre os homens a quem ele quer bem. Sem fé é impossível agradar a Deus. Então, o Natal não traz paz para todos.
“O julgamento é este”, disse Jesus, “que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más”. Ou como o velho Simeão disse quando viu o menino Jesus: “Eis que este menino está destinado tanto para ruína como para levantamento de muitos em Israel e para ser alvo de contradição… para que se manifestem os pensamentos de muitos corações”. Oh, quantos observam um dia de Natal sombrio e frio e veem nada mais do que isso.
“Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome”. Foi somente para os seus discípulos que Jesus disse: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize”.
As pessoas que desfrutam da paz de Deus, que excede todo o entendimento, são aquelas que em tudo, por meio da oração e súplica, fazem as suas necessidades conhecidas a Deus.

Tu és o mais formoso dos filhos dos homens.

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

(Salmos 45.2)

Toda a pessoa de Jesus é uma pedra preciosa e sua vida é contínua manifestação de seu selo espiritual. Ele é totalmente completo; não somente em suas várias partes, mas como um todo gracioso, glorioso. Seu caráter não é uma massa de cores suaves misturadas confusamente, nem um amontoado de pe­dras preciosas, colocadas descuidadamente umas sobre as outras. Ele é a figura da beleza e representante da glória. Em Jesus, todas as virtudes estão em seu devido lugar e cooperam para adornar umas às outras. Nenhuma das características da glorio­sa pessoa do Senhor Jesus atrai a atenção a expensas de outras. Ele é perfeito e completamente formoso. Ó Senhor Jesus, teu poder, tua graça, tua justiça, tua amabilidade, tua verdade, tua majestade e tua imutabilidade constituem um caráter tal, como Deus-homem, que nem o céu ou a terra viram em outro ser. Tua infância, tua eternidade, teus sofrimentos, teus triunfos, tua morte e tua imortalidade estão todos entretecidos em um magnífico tapete sem costura ou emendas. Tu és música sem dissonância. Tu és muitos, mas, apesar disso, não estás dividido. Tu és todas as coisas, mas, assim mesmo, não és diverso. Assim como todas as cores se unem para formar um arco-íris resplendente, assim também todas as glórias do céu e da terra se encontram em Ti, e se unem de modo tão maravilhoso, que não existe outro seme­lhante a Ti em todas as coisas. Ó Senhor Jesus, se todas as virtudes mais excelentes dos homens fossem atadas em um único feixe, não poderiam rivalizar contigo, espelho de toda perfeição. Tu fostes ungido com o óleo sagrado de cássia e mirra, que o teu Deus reservou tão-somente para Ti. A tua fragrância é seme­lhante à do perfume santo, à semelhança do qual nenhum homem pode misturar amoras. Com a arte do boticário, cada especiaria é fragrante, e a composição é divina. Oh! sagrada simetria! Oh! rara conexão De muitos perfeitos, faz única perfeição! Oh! música celeste, que em seus acordes deleita; Melodia agradável, única música perfeita!