quinta-feira, 6 de junho de 2013
Popular... Ou Não?
"Vós, portanto, amados, sabendo isto de antemão, guardai-vos
de que pelo engano dos homens perversos sejais juntamente
arrebatados, e descaiais da vossa firmeza" (2 Pedro 3:17).

Uma jovem estava começando seu ano na universidade. Um de
seus professores perguntou, depois de certo tempo, se ela
era popular entre os colegas. A jovem respondeu: "Não". "Por
que você não é popular?" tornou a perguntar o professor.
"Porque eu não permito que meus exames sejam copiados",
respondeu ela. A jovem tinha de decidir, "eu devo ser
popular ou eu devo agir corretamente?"

Muitas vezes deixamos de lado tudo que cremos ser correto
apenas para conquistar a simpatia de alguém. Abandonamos
nossos ideais de correção e até nossa firmeza de caráter,
simplesmente para sermos aceitos por todos. Tornamo-nos,
dessa forma, populares? É provável que sim. Mas, seria esse
o caminho de nossa felicidade? É quase certo que não.

Somos felizes quando dizemos não ao que está errado. Somos
felizes quando insistimos na busca do que é perfeito,
verdadeiro, santo. Somos felizes quando colocamos no altar
de Deus as alternativas que temos e esperamos que nos
oriente sobre qual o melhor caminho a tomar.

Se para sermos populares precisamos aceitar o erro, devemos
desistir da popularidade. Se para sermos aceitos precisamos
deixar o caminho do Senhor e seguir por atalhos de mentiras
e pecados,melhor é não buscarmos tal aceitação. Deus é
sempre a melhor opção, a melhor escolha, a melhor decisão.

Não nos deixemos enganar por aqueles que não têm qualquer
compromisso com a santidade de Deus. Não somos desse mundo e
nenhum compromisso temos com ele. Somos cidadãos dos
Céus,resgatados da perdição pelo Senhor Jesus, escolhidos e
separados para uma vida que glorifique e engrandeça o Seu
nome.

O que você prefere, a popularidade do mundo ou as
maravilhosas bênçãos de Deus?
quarta-feira, 5 de junho de 2013

Estar apaixonado não é a base de um casamento feliz          

estar-apaixonado-nao-e-a-base-de-um-casamento-feliz
Gary Chapman
Geralmente falamos de “ficar apaixonados”. Quando ouço essa expressão, me vem à lembrança a caçada de animais na selva. Cava-se um buraco no meio da trilha que conduz o animal à fonte de água; camufla-se a cova com galhos e folhas. O pobre animal passa, cuidando da própria sobrevivência. Então, de repente, ele cai na armadilha e fica preso.
É assim que falamos do amor. Estamos caminhando e fazendo nossas atividades normais; então, de repente, olhamos para o outro lado da sala ou do corredor, e lá está ela ou ele — ahá!, “nos apaixonamos”. Não há o que fazer a respeito. É algo totalmente fora de nosso controle. Sabemos que estamos destinados ao casamento: quanto antes, melhor. Então contamos a nossos amigos, e, como eles funcionam pelo mesmo princípio, concordam que, se estamos realmente apaixonados, então é hora de casar.
Com frequência deixamos de considerar o fato de que nossos interesses sociais, espirituais e intelectuais estão a quilômetros de distância. Nossos sistemas de valores e objetivos de vida são contraditórios, mas estamos apaixonados. A grande tragédia resultante dessa percepção de amor é que, um ano depois do casamento, um casal se senta no consultório de um terapeuta e diz: “Nós não nos amamos mais”. Portanto, eles estão prontos para se separar. Afinal, se o “amor” acabou, “certamente o senhor não espera que fiquemos juntos”.
Tenho uma palavra diferente para a experiência emocional que descrevi acima. Chamo-a de “formigamento”. Experimentamos sentimentos calorosos, vívidos e latejantes por alguém do sexo oposto. É o formigamento que nos motiva a ir com ele ou ela a uma lanchonete. Às vezes perdemos o formigamento no primeiro encontro. Descobrimos algo sobre a pessoa que simplesmente paralisa nossas emoções. Da próxima vez que ela nos convida para um lanche, não temos fome. Porém, em outros relacionamentos, quanto mais estamos juntos, mais o sentimento formiga. Em pouco tempo, nos vemos pensando naquela pessoa dia e noite. Nossos pensamentos são obsessivos por natureza. Vemos o outro como a pessoa mais maravilhosa e excitante que já conhecemos. Queremos estar juntos a cada momento possível. Sonhamos em compartilhar o resto de nossa vida, fazendo um ao outro feliz.
Por favor, não me entendam mal. Acho que o formigamento é importante. É um sentimento real, e sou a favor de sua continuidade. Mas ele não é a base para um casamento satisfatório. Não estou sugerindo que alguém deve se casar sem o formigamento. Esses sentimentos calorosos e estimulantes, o arrepio, aquela sensação de aceitação, a excitação pelo toque que leva ao formigamento, são como a cereja do bolo. Mas um bolo não é só uma cereja.
Estar apaixonado é uma experiência emocional e obsessiva. Entretanto, as emoções mudam e a obsessão desaparece. Pesquisas indicam que o tempo médio de duração de uma “paixão” é de dois anos. Para alguns pode ter durado um pouco mais; para outros, um pouco menos. Mas a média é de dois anos. Então a embriaguez emocional diminui e os aspectos da vida que não considerávamos em nossa euforia começam a se tornar importantes. Nossas diferenças começam a emergir, e em geral nos descobrimos brigando com a pessoa que acreditávamos ser perfeita. Agora constatamos por conta própria que estar apaixonado não é a base de um casamento feliz.