As Escrituras Sagradas mostram que a
obra de evangelização e missões é central no Evangelho: “Não dizeis vós que ainda há quatro meses até que venha a ceifa? Eis
que eu vos digo: levantai os vossos olhos e vede as terras, que já estão brancas
para a ceifa” (Jo 4.35; cf. Mc 6.34). É muito clara a necessidade
espiritual do mundo. Infelizmente, o investimento na obra missionária ainda é
muito pequeno. De um modo geral, gastamos mais com outros empreendimentos e
objetos pessoais do que investimos em missões e na evangelização das almas
perdidas.
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Abimael
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09:46
segunda-feira, 26 de agosto de 2019
ASSEMBLEIA DE DEUS MIN.
ADUREIRA
ONDE TUDO COMEÇOU
A origem da Assembleia de Deus –
Ministério de Madureira se confunde com a própria origem das Assembleias de
Deus no Brasil, haja vista, a participação fundamental de Paulo Leivas Macalão,
na fixação do trabalho na capital do país, quando através das informações
trazidas por Heráclito Menezes, que transferido do Pará para o Rio de Janeiro,
foi congregar na “Igreja do Orfanato”, na Rua São Luiz Gonzaga, em São
Cristóvão, RJ, que funcionava na casa da família Brito, relatou para aquela
pequena congregação, onde Paulo Leivas Macalão era recém convertido, do grande
avivamento pentecostal que inflamava a cidade de Belém no Pará, ensejando
através do mesmo, uma carta solicitando ao missionário Gunnar Vingren o
estabelecimento da Assembleia de Deus no então Distrito Federal em 1924, sendo
o próprio Paulo Leivas Macalão, o segundo membro batizado por Vingren e o
primeiro secretário da recém fundada Igreja.
Por orientação do missionário Gunnar Vingren, Paulo
Leivas Macalão inicia a evangelização dos subúrbios da Central do Brasil logo
no inicio de sua fé, começando por Realengo, Bangu, Santa Cruz, etc, sendo que
em Madureira, no salão da Rua João Vicente, 7, o trabalho veio a estabelecer-se
como sede dado ao seu vertiginoso crescimento, tendo sido fundado em 15 de
novembro de 1929.
PR. PAULO LEIVAS MACALÃO
Em 1930, aproveitando a presença d o
grande líder pentecostal da Suécia, missionário Lewi Petrus, e sentindo
convicção da chamada de Deus ao jovem Paulo Leivas Macalão, o missionário
Gunnar Vingren o separa para o pastorado em 17 de agosto, dando maior impulso a
seu trabalho evangelístico, tendo o mesmo a alegria e privilégio de inaugurar
em Bangu a 1 de janeiro de 1933 o primeiro Templo próprio das Assembleias de
Deus no Distrito Federal, Sudeste e Sul do país, incrementando a evangelização
em vários Municípios do Estado do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais,
Goiás e posteriormente no Distrito Federal, onde a hegemonia e predominância do
Ministério de Madureira, é fato notório e espantoso, tendo dentro desta sua
visão missionária, enviado os primeiros pregadores pentecostais para o Sul
Fluminense, começando o trabalho das Assembleias de Deus nesta região do Estado
em Resende, Piraí , Barra do Piraí, estendendo-se posteriormente a Barra Mansa
e Volta Redonda, onde o crescimento foi tão extraordinário que a Igreja neste
Município tornu-se a sede regional do Ministério de Madureira no Sul
Fluminense.
Dentro deste contexto de fé e dinamismo,
um novo projeto nasce no coração de Paulo Leivas Macalão: construir em
Madureira, um grande templo para a glória de Deus, para sediar o trabalho que
se espalhava por todo o país; sendo a primeiro de maio de 1953 concretizado
este alvo, com a inauguração do belíssimo templo da Assembleia de Deus em
Madureira, primeira Catedral das Assembleias de Deus na América Latina, ímpar
em sua beleza de estilo gótico e linhas suaves que em tudo exalta o glorioso
Nome de Jesus. Com igrejas espalhadas em todo território nacional, mantendo um
vinculo fraterno e peculiar de unidade entre si, o pastor Paulo Macalão funda
em 1958 a Convenção Nacional de Madureira, para assegurar a unidade do
trabalho, devido a fragmentação que ocorria em outros ministérios, tornando com
este ato o ministério de Madureira ainda mais unido e coeso, organizando
convenções regionais nos estados e regiões do país.
Com a fundação da Convenção Nacional
de Madureira, o patriarca, cercado de seus mais fiéis colaboradores, cria o
instrumento que asseguraria a estabilidade da Igreja, que antes sofria com os
reveses causados por homens “amantes de si mesmos”, que se rebelavam e dividiam
a Igreja, criando o famoso Estatuto Padrão, para todas as Igrejas Filiadas a
Madureira, garantindo a comunhão perpétua fraternal, espiritual, doutrinária e
patrimonial, fazendo do Ministério de Madureira o maior Ministério Evangélico
Pentecostal coeso do planeta.
Nos principais acontecimentos das
Assembleias de Deus no Brasil, o Ministério Madureira sempre esteve na vanguarda,
dado ao grande prestígio e consideração a Paulo Leivas Macalão, como expoente
da fé pentecostal no Brasil, sendo por isto mesmo escolhido para presidir o
comitê nacional da Oitava Conferência Mundial Pentecostal, mobilizando milhares
de crentes que superlotaram o maior estádio esportivo do mundo em seu
encerramento, o Maracanã – RJ; passando a fazer parte permanente do comitê da
aludida Conferência, sendo seu exemplo seguido pelas lideranças por ele
formadas mantendo a tradição de comparecer as Conferências Mundiais com grandes
representações da Assembléia de Deus – Ministério de Madureira.
Mesmo entre os crentes e obreiros de outros
ministérios e até outras denominações o nome de Paulo Leivas Macalão, patriarca
das Assembleias de Deus no Brasil e fundador do Ministério de Madureira é
sempre lembrado com respeito e carinho, não só pelos 52 anos de pastorado, mas,
principalmente pelos hinos de sua autoria, cerca de 50%, do maior hinário
pentecostal do país, a Harpa Cristã, utilizada pelos milhões de crentes no
Brasil, patrimônio histórico do Ministério de Madureira, que atualmente é
detentor da patente do nome: “Assembleia
de Deus”.
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Abimael
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07:16
terça-feira, 6 de agosto de 2019
“A Verdadeira adoração não tem a ver
necessariamente com canções, instrumentos, grupos musicais ou corais. A
essência da adoração é uma vida inteiramente ligada a Deus. É ter uma relação
íntima com Ele. É falar, pensar, agir, cantar e viver em total sintonia com sua
vontade e sua Palavra (1Sm 15.22). Adoração é viver com Ele, por Ele e para
Ele. É em tudo glorificá-lo. É ter o desejo constante de agradá-lo, de fazê-lo
sorrir e de exalar um cheiro suave e agradável ao Senhor em todo o tempo. É ser
amante de Cristo, amá-lo pelo que Ele é, e não apenas pelo que Ele pode fazer.
[…] A adoração não está presa a rituais, nem a fórmulas, nem a
expressões estereotipadas e pré-determinadas pelo tempo, estilo pessoal, ou
espaço. […] A adoração deve envolver todo o nosso coração, a nossa alma, o
nosso entendimento e toda a nossa força (Mt 22.37)”
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Abimael
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07:33
terça-feira, 9 de julho de 2019
Jesus respondeu: “O que é impossível para os homens é possível para Deus”. Lucas 18:27
Não é errado orar pedindo a Deus que nos ajude em determinadas circunstâncias da nossa vida.
A grande verdade é que pensamos que Deus é obrigado a satisfazer aos nossos caprichos.
Quando assim fazemos, Deus move os céus em nosso favor, pois vê em nossas vidas o sacrifício que estamos fazendo e vem em nosso auxílio.
Então, mexa-se hoje. Olhe para Deus. Levante-se e corra em busca dos propósitos que já estão à sua disposição.
A Bíblia diz que quando Pedro estava preso e o anjo veio libertá-lo, as correntes caíram, as portas se abriram, mas, Pedro, teve que atar as suas sandálias. Esta era a sua parte no processo.
Disse-lhe o anjo: Cinge-te e calça as sandálias. E ele assim o fez. Disse-lhe mais: Põe a capa e segue-me.Atos 12:8
Faça o possível. E quanto ao impossível, Deus se encarrega de fazer.
Em Cristo, Viva Extraordinariamente
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Abimael
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06:41
sexta-feira, 5 de julho de 2019
Deus habita nas alturas mas também mora em nossos
corações.
Há
um Deus que contempla as nossas vidas em todos os momentos. Não temos como
fugir ou nos escondermos d’Ele.
A
Bíblia nos diz:
SENHOR, tu me sondaste, e me conheces. Tu sabes o meu assentar e o meu
levantar; de longe entendes o meu pensamento. Cercas o meu andar, e o meu
deitar; e conheces todos os meus caminhos.
Salmos 139:1-3
Perceba
que em todos os momentos Deus não nos desampara, mesmo que eu esteja
descansando ou trabalhando.
Mesmo
que eu esteja em aflições, em lutas, em dificuldades, em bonanças, em
prosperidades, em paz, seja qual for a situação que eu me encontre, Deus sempre
estará pronto a me amparar.
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Abimael
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12:45
quinta-feira, 4 de julho de 2019
Deus é quem conduz o barco da nossa vida diante das mais fortes tempestades
Quando a nossa vida
está nas mãos de Deus não há o que temer. Mesmo que venham as fortes
tempestades, os vendavais mais intensos, Ele nos faz triunfar diante das
adversidades.
Satanás, é o inimigo das nossas vidas. Seu desejo é nos ver caído, derrotado, fracassado, sucumbido diante das altas ondas do mar da vida. Por isso, ele lança diante de nós as nossas falhas, os nossos erros e defeitos. Mas Deus, não!!! Ele é quem fortalece o nosso espírito e nos mostra o quão poderoso Ele é e que está pronto a nos ajudar em todos os instantes da nossa vida. O salmista fez esta oração a Deus: Se não fora o Senhor, que esteve ao nosso lado, ora diga Israel; se não fora o Senhor, que esteve ao nosso lado, quando os homens se levantaram contra nós, eles então nos teriam engolido vivos, quando a sua ira se acendeu contra nós. Então as águas teriam transbordado sobre nós, e a corrente teria passado sobre a nossa alma; então as águas altivas teriam passado sobre a nossa alma. (Salmos 124:1-5). Deus está conosco, então, creia nesta palavra. Suas fortes mãos conduzem o barco da nossa vida. Ele nos faz ancorar em um porto seguro. Não se deixe ser vencido pelo inimigo da sua alma. Não se entregue diante das humilhações e provocações. Levante a sua cabeça, olhe para o Senhor, Ele vem sempre em seu socorro. Bendito seja o Senhor, que não nos deu por presa aos seus dentes. A nossa alma escapou, como um pássaro do laço dos passarinheiros; o laço quebrou-se, e nós escapamos. O nosso socorro está no nome do Senhor, que fez o céu e a terra. (Salmos 124:6-8). Deus abençoe a sua vida. Em Cristo, Viva Extraordinariamente |
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05:38
quarta-feira, 3 de julho de 2019
A minha alma tem sede de DeusQuando temos anseio por algo e quando estamos sedentos por uma novidade, em alguns momentos, parece que enfrentamos uma demora além do normal. Assim também acontece em relação as promessas de Deus para nós. Por mais que temos a plena convicção de que estas promessas são infalíveis, e de que Deus é fiel, não somos, por natureza, preparados para a espera. Portanto, precisamos compreender o silêncio de Deus como uma resposta diante destas buscas que fazemos diariamente por algo d’Ele. Talvez fosse esta a experiência que o salmista estava tendo quando escreveu os Salmos 42. Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma. A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando irei e me verei perante a face de Deus? Salmos 42:1-2 Da mesma forma que a água é um elemento essencial à vida, a presença de Deus é essencial em nossas vidas. Por isso, mesmo diante das aflições e do silêncio de Deus, não podemos perder o nosso ânimo, mas sim, precisamos colocar a nossa esperança em Deus. Contudo, o Senhor, durante o dia, me concede a sua misericórdia, e à noite comigo está o seu cântico, uma oração ao Deus da minha vida. Salmos 42:8 Deus abençoe a sua vida. Em Cristo, Viva Extraordinariamente |
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10:07
terça-feira, 2 de julho de 2019
Como enfraquecer o orgulho e cultivar a humildade: uma lista de sugestões
O trecho abaixo foi retirado com permissão do livro Humildade, de J. C. Mahaney, da Editora Fiel
Sempre
1. Reflita sobre a maravilha da cruz de Cristo.
Ao iniciar o dia
2. Comece o dia reconhecendo sua dependência e necessidade de Deus.
3. Comece o dia expressando gratidão a Deus.
4. Pratique as disciplinas espirituais – oração, estudo da Palavra de Deus, adoração. Faça isto consistentemente, todos os dias, e nas primeiras horas do dia, se for possível.
5. Aproveite suas idas e vindas para memorizar e meditar nas Escrituras.
6. Lance seus cuidados sobre Ele, pois Ele cuida de você.
Ao fim de cada dia
7. Ao final do dia, transfira a glória para Deus.
8. Antes de dormir, receba de Deus o dom do sono e reconheça seu propósito para o sono.
Tenha um foco especial
9. Estude os atributos de Deus.
10. Estude as doutrinas da graça.
11. Estude a doutrina do pecado.
12. Jogue golfe o mais possível.
13. Ria muitas vezes, e ria de si mesmo.
Ao longo dos dias e semanas
14. Identifique evidências da graça em outras pessoas.
15. Encoraje e sirva aos outros todos os dias.
16. Convide e busque a correção.
17. Responda às provações com humildade.
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07:15
segunda-feira, 1 de julho de 2019
Preparas-me uma mesa na presença dos meus
adversários
O melhor no Salmo 23, como na vida, é reservado
para o fim. Aqui, a metáfora clássica de pastor e ovelha é insuficiente para
descrever a riqueza do relacionamento entre o Senhor e seu povo, então a
metáfora muda para a de anfitrião e convidado. Mais precisamente – já que esse
quadro não é de uma festa comum – a metáfora retrata um grande rei dando as
boas-vindas ao seu vassalo à sua casa como seu honrado convidado para a festa. Este
contexto real explica a presença dos inimigos de Davi como observadores na festa.
Nós normalmente não convidamos nossos inimigos para nos verem comer, e podemos,
em outra ocasião, considerar a presença deles como uma maneira de estragar
nossos apetites. No entanto, neste cenário, a sua participação indisputada na
festa é a prova importante de uma mudança decisiva no equilíbrio de poder,
agora que o grande rei finalmente chegou. Por muito tempo, os inimigos de Davi
zombaram dele e de sua confiança em Yahweh, e Davi não teve forças para
superá-los. Durante anos ele gritara: “Até quando, SENHOR? Esquecer-te-ás de
mim para sempre? … Até quando se erguerá contra mim o meu inimigo”? (Sl 13.
1–2). Muitas vezes deve ter parecido a Davi e ao mundo que o observava, como se
o Senhor realmente o tivesse esquecido e permitido que seus inimigos se
regozijassem em triunfo.
As aparências enganam. Com a chegada do grande rei,
a justiça é finalmente feita: Davi é justificado e mostrado ser aquele a quem o
Senhor ama e se deleita em honrar, enquanto seus inimigos se mostram impotentes
e envergonhados. O Senhor prepara um banquete fabuloso para Davi e o recebe
como convidado de honra no banquete. A fidelidade aos termos da aliança merece
e recebe um convite para um lugar de honra à mesa do rei, enquanto os inimigos
do salmista são julgados e achados em falta. A parábola que Jesus contou sobre
as ovelhas e os bodes similarmente combina as metáforas de ovelhas e pastores
com as do rei que hospeda um banquete (veja Mt 25). Lá, também, as ovelhas
fiéis são convidadas a receber sua recompensa enquanto as cabras infiéis são
lançadas na escuridão.
Mas esta última distinção entre o vassalo fiel e o
inimigo infiel – entre os convidados a participar da festa e aqueles deixados
de lado impotentes e em desgraça – levanta uma questão no coração de cada
crente: Por que eu seria convidado como convidado de honra para uma tal festa
reservada aos fiéis servos do rei? Afinal de contas, nossa obediência é
esporádica na melhor das hipóteses e, frequentemente, muito menos do que
deveria ser. Nós frequentemente e deliberadamente voltamos as costas para a
obediência e nos juntamos aos rebeldes na adoração ávida de seus ídolos. Em vez
de amor e misericórdia constantes, nós merecemos a maldição da aliança de Deus
para nos perseguir todos os dias de nossas vidas.
É aqui que a beleza da salvação imerecida que é
nossa no evangelho brilha com tanta clareza. Pois Jesus Cristo, o Filho do
Grande Rei, veio e viveu em nosso lugar a vida perfeitamente obediente que
deveríamos ter vivido. Em vez de recompensá-lo com honra e glória, o Pai entregou
o Bom Pastor nas mãos de seus inimigos, de modo que ele clamou nas palavras do
salmo precedente: “Deus meu, Deus meu†, por que me desamparaste? Por que se
acham longe de minha salvação as palavras de meu bramido”? (Sl 22. 1). Na cruz,
Jesus incorporou o símbolo supremo de um homem sob a maldição de Deus. Seu
testemunho não era de abundante comida e relva verde, mas fome e sede, de modo
que sua língua grudasse no céu da boca. Sua experiência na cruz não era da
presença reconfortante do Senhor com ele no vale da sombra da morte,
restaurando sua vida, mas do abandono e do desamparo, à medida que sua vida
lentamente se dissipava. Não havia bordão e cajado no Calvário para consolá-lo
e protegê-lo de todo mal; em vez disso, Ele foi entregue ao aperto zombador de
seus inimigos para ser atormentado e torturado. Em vez de morar na casa do
Senhor, na cruz ele foi desamparado na escuridão para morrer sozinho,
abandonado.
No entanto, o seu abandono é o
fundamento da nossa esperança. Temos muito mais razões do que Davi para
declarar com confiança: “não quero” e “não temerei mal algum”. Nosso Pastor
entregou sua vida por nós e foi ressuscitado dentre os mortos, envergonhando
nosso último e maior inimigo – a própria morte. Agora, Jesus permanece como o
anfitrião da grande festa, o rei que foi antes para preparar um lugar para nós
na casa de seu Pai. Se o nosso caminho atual nos leva através de pastos
verdejantes e águas tranquilas ou serpenteia através da escuridão do vale da
sombra profunda, podemos estar confiantes nisso: Jesus prometeu nos receber em
seu reino no último dia, lá para um banquete à sua mesa, junto com todos os
seus santos de muitas nações, vindicado na presença de todos os nossos
inimigos. O Senhor é de fato nosso Bom Pastor.
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Abimael
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11:19
QUANDO NOSSAS ESPERANÇAS SÃO FRUSTRADAS
*O trecho abaixo foi extraído com
permissão do Livro Depressão e Graça, de Wilson Porte Jr, Editora
Fiel.
É praticamente impossível definir certas virtudes
presentes no cristianismo. Como definir o amor? Como definir graficamente o
perdão? E, entre tantos outros benefícios que o Espírito Santo traz ao coração
dos que amam a Deus, a esperança talvez seja a mais difícil de se definir.
Os brasileiros costumam dizer que “a esperança é
a última que morre”. Esperança é a palavra
que muitos usam na política para angariar votos. Esperança é a palavra mais
usada pelas religiões. Todavia, hoje em dia, há um grande número de pessoas em
depressão por causa de alguma esperança frustrada.
A esperança está sempre ligada ao
futuro. E, como o futuro de tudo e de todos
é incerto, a esperança sempre estará ligada ao indescritível. Todos nós
precisamos dela. Todos, em alguma medida, lidamos com a esperança ou com sua
ausência. E, assim, todos devemos compreender o que a Sagrada Escritura diz
sobre nossa segurança quanto ao futuro.
Esperança é o ato de esperar. E esperar não é
fácil! Ainda mais quando se espera tanto por algo que, depois de um longo
tempo, acontece de uma forma completamente diferente daquela que sonhamos ou
imaginamos. Nesse momento, ficamos frustrados… “a esperança é a última que
morre”, mas, para alguns, aparentemente já morreu.
Frustrando-se com quem você menos imagina
Uma história na Bíblia sobre
esperança frustrada sempre me chamou muito a atenção. Ela nos fala de dois
jovens que nutriam grande esperança quanto à vida e ao ministério de Jesus,
mas que, no dia da crucificação, tudo acabou se desmoronando. Eles imaginavam
que Jesus Cristo libertaria os judeus do jugo do Império Romano. Esperavam que
o Messias fosse um grande libertador nacional. Seguiram-no, confiaram nele e,
sinceramente, esperavam que a vida dele não terminasse daquela forma: recebendo
a pior e mais terrível pena de morte da época: a crucificação. Leia atentamente
essa história e veja como o Senhor lhes abriu os olhos para que
compreendessem a verdadeira esperança que Deus deseja que todos nós tenhamos.
Naquele mesmo dia, dois deles estavam
de caminho para uma aldeia chamada Emaús, distante de Jerusalém sessenta
estádios. E iam conversando a respeito de todas as coisas sucedidas. Aconteceu
que, enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e ia com
eles. Os seus olhos, porém, estavam como que impedidos de o reconhecer. Então,
lhes perguntou Jesus: Que é isso que vos preocupa e de que ides tratando à
medida que caminhais? E eles pararam entristecidos. Um, porém, chamado Cleopas,
respondeu, dizendo: És o único, porventura, que, tendo estado em Jerusalém,
ignoras as ocorrências destes últimos dias? Ele lhes perguntou: Quais? E
explicaram: O que aconteceu a Jesus, o Nazareno, que era varão profeta,
poderoso em obras e palavras, diante de Deus e de todo o povo, e como os
principais sacerdotes e as nossas autoridades o entregaram para ser condenado à
morte e o crucificaram. Ora, nós esperávamos que fosse ele quem haveria de
redimir a Israel; mas, depois de tudo isto, é já este o terceiro dia desde que
tais coisas sucederam. É verdade também que algumas mulheres, das que conosco
estavam, nos surpreenderam, tendo ido de madrugada ao túmulo; e, não achando o
corpo de Jesus, voltaram dizendo terem tido uma visão de anjos, os quais afirmam que ele vive. De fato, alguns dos nossos
foram ao sepulcro e verificaram a exatidão do que disseram as mulheres; mas não
o viram. Então, lhes disse Jesus: Ó néscios e tardos de coração para crer em
tudo o que os profetas disseram! Porventura, não convinha que o Cristo
padecesse e entrasse na sua glória? E, começando por Moisés, discorrendo por
todos os profetas, expunha-lhes o que a seu respeito constava em todas as
Escrituras.
Quando se aproximavam da aldeia para
onde iam, fez ele menção de passar adiante. Mas eles o constrangeram, dizendo:
Fica conosco, porque é tarde, e o dia já declina. E entrou para ficar com eles.
E aconteceu que, quando estavam à mesa, tomando ele o pão, abençoou-o e,
tendo-o partido, lhes deu; então, se lhes abriram os olhos, e o reconheceram;
mas ele desapareceu da presença deles. E disseram um ao outro: Porventura, não
nos ardia o coração quando ele, pelo caminho, nos falava, quando nos expunha as
Escrituras? E, na mesma hora, levantando-se, voltaram para Jerusalém, onde
acharam reunidos os onze e outros com eles, os quais diziam: O Senhor
ressuscitou e já apareceu a Simão! Então, os dois contaram o que lhes
acontecera no caminho e como fora por eles reconhecido no partir do pão.
Falavam ainda estas coisas quando
Jesus apareceu no meio deles e lhes disse: Paz seja convosco! Eles, porém,
surpresos e atemorizados, acreditavam estarem vendo um espírito. Mas ele lhes
disse: Por que estais perturbados? E por que sobem dúvidas ao vosso coração?
Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e verificai,
porque um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho. Dizendo
isto, mostrou-lhes as mãos e os pés. E, por não acreditarem eles ainda, por
causa da alegria, e estando admirados, Jesus lhes disse: Tendes aqui alguma
coisa que comer? Então, lhe apresentaram um pedaço de peixe assado [e um favo
de mel]. E ele comeu na presença deles.
A seguir, Jesus lhes disse: São estas
as palavras que eu vos falei, estando ainda convosco: importava que se
cumprisse tudo o que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos
Salmos. Então, lhes abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras; e
lhes disse: Assim está escrito que o Cristo havia de padecer e ressuscitar
dentre os mortos no terceiro dia e que em seu nome se pregasse arrependimento
para remissão de pecados a todas as nações, começando de Jerusalém. Vós sois
testemunhas destas coisas. Eis que envio sobre vós a promessa de meu Pai;
permanecei, pois, na cidade, até que do alto sejais revestidos de poder.
Então, os levou para Betânia e,
erguendo as mãos, os abençoou. Aconteceu que, enquanto os abençoava, ia-se
retirando deles, sendo elevado para o céu. Então, eles, adorando-o, voltaram
para Jerusalém, tomados de grande júbilo; e estavam sempre no templo, louvando
a Deus. (Lc 24.13-53)
Esse evento teve lugar no dia em que Cristo
ressuscitou, no primeiro dia de um novo mundo que ressuscitou com ele. No
entanto, as bênçãos desse novo mundo estavam atadas a um grupo muito pequeno
que havia seguido e aprendido com Jesus de Nazaré. E, mesmo entre estes, a
esperança que tinham sobre esse novo mundo foi frustrada quando o grande libertador
e Messias acabou sendo morto da maneira mais trágica possível no primeiro
século da era cristã.
Esperanças frustradas
Esse texto nos apresenta a história de dois jovens
cujas esperanças haviam sido frustradas naquele dia. Eles estavam tristes.
Haviam sido discípulos de Jesus, cheios de esperança de que ele seria aquele
que devolveria a Israel um reino independente e soberano. Pois Cristo era tido
por muitos como aquele que devolveria o reino a Israel. Cristo havia falado
sobre o reino. Havia feito milagres e ensinado coisas que o apontavam como o
Messias esperado. Havia uma grande expectativa sobre o Nazareno. Todavia,
quando o viram crucificado, pairou a seguinte dúvida: será ele mesmo o filho de
Deus que viria ao mundo? Não era ele quem restauraria o reino em Israel? E
como, então, fora crucificado, morto e sepultado?!
Com a morte de Cristo, muitos se
frustraram e se entristeceram.
Até os onze apóstolos ficaram cheios de dúvida e medo de acabarem mortos
também. É quando Cleopas e seu amigo estão a caminho para a pequena aldeia
chamada Emaús, que ficava a pouco mais de onze quilômetros de Jerusalém.
Enquanto caminhavam, dizem as Escrituras, o próprio Jesus aproximou-se deles e
começou a acompanhar a conversa, perguntando-lhes: “Que palavras são essas que,
caminhando, trocais entre vós?”. E, nesse momento, Cleopas para e, muito
entristecido (v.17), e estranhando sua pergunta, responde: “És tu o único
peregrino em Jerusalém que não soube das coisas que nela têm sucedido nestes
dias?”. E, Jesus, chamando-os para a conversa, pergunta: “Quais?”.
Daí, então, percebemos a tristeza de Cleopas e seu
amigo por causa de uma esperança frustrada. No verso 21, eles confessam o que
esperavam do tal Jesus de Nazaré: “Ora, esperávamos que fosse ele quem havia de
remir Israel”. Porém, já era domingo, e Jesus fora crucificado na sexta-feira,
às nove da manhã. Às três da tarde, estava morto, sendo rapidamente sepultado
antes das seis da tarde. Era domingo de Páscoa! O próprio Jesus ressuscitado
estava ali ao lado deles, e eles não se deram conta disso. Com frequência,
eventos que parecem ser devastadores são fundamentais para a ação e o propósito
de Deus em nossas vidas.
Após exporem àquele peregrino desconhecido sobre o
que havia acontecido em Jerusalém naqueles últimos dias, e a razão pela qual
estavam tão tristes e frustrados, Jesus lhes diz:
Ó néscios, e tardos de coração para
crerdes em tudo o que os profetas disseram! Porventura não importa que o Cristo
padecesse essas coisas e entrasse na sua glória? E, começando por Moisés, e por
todos os profetas, explicou-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras.
Foi assim que teve início a pregação
mais fantástica de toda a história da humanidade. O próprio Jesus pregou
para uma audiência de duas pessoas sobre si mesmo, o Messias,
expondo, durante horas, todo o Antigo Testamento. Quanto eu gostaria de ter
estado ali, ouvindo a voz doce e suave do Redentor, e ter meu coração aquecido
por palavras tão puras, tão santas, tão libertadoras e tão sábias!
Mas, dentro dos propósitos de Deus, a pregação
daquele dia estava destinada apenas àqueles dois jovens frustrados. E, assim,
ambos ouviram tudo com muita atenção, até chegarem ao seu destino. Não sei se
você já conhecia essa história e se já havia parado para pensar em suas
implicações. Vamos refletir um pouco mais.
Uma pregação mais do que fantástica!
Deve ter sido a pregação mais fantástica de toda a
história. Jesus, pregando em todo o Antigo Testamento, para aqueles dois apenas
ouvirem! Que maravilhoso deve ter sido para aqueles jovens ouvirem da boca do
próprio Cristo a mensagem da salvação! E Lucas nos diz que, quando eles estavam
se aproximando de Emaús, Jesus simulou que caminharia para mais longe. Os
discípulos, porém, insistiram para que ele ficasse, jantasse e dormisse na casa
deles. E Jesus aceitou. Assim, na hora da refeição, após Jesus ter dado graças
pelo alimento, os olhos de ambos foram “abertos” para perceberem que aquele
peregrino era o próprio Jesus que havia sido morto. E, então, Jesus
desapareceu.
Eles correram de volta os onze
quilômetros até Jerusalém para contar tudo isso aos onze apóstolos e, enquanto
contavam, eis que Jesus novamente apareceu no meio deles, deixando a todos
com um misto de medo, alegria e espanto. Agora não havia mais dúvida para
ninguém: Jesus havia ressuscitado!
Da mesma forma que aqueles discípulos
no caminho de Emaús, também nós não estamos livres de nos frustrarmos com
esperanças e expectativas em nossa vida espiritual. Deus nos deixou muitas
promessas. E nós, quando as conhecemos, agarramo-nos a todas. E, como as
promessas de Deus para nós são de vida eterna, abundante, maravilhosa, às vezes
não entendemos o porquê das dificuldades e dos sofrimentos.
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Abimael
às
06:05
quinta-feira, 13 de junho de 2019
NOVE MANEIRAS DE PROTEGER SEUS FILHOAS DE ABUSO SEXUAL
*Artigo adaptado do livro Deus fez tudo em mim, futuro
lançamento da Editora Fiel.
Uma em quatro mulheres e um em seis homens foram ou serão
agredidos sexualmente ao longo de suas vidas. Esses números são estarrecedores!
As crianças precisam saber sobre as suas partes íntimas. Aqui estão nove
maneiras de proteger seus filhos do abuso sexual.
1. Explique ao seu filho ou à sua filha que Deus fez o corpo
dele(a).
Veja um exemplo de explicação: “Todas as partes do seu corpo
são boas e algumas partes do seu corpo são reservadas”. Uma forma lúdica de
explicar isso é contando histórias. O livro “Deus fez tudo em mim” foi escrito
como uma ferramenta para você explicar aos seus filhos que Deus fez os corpos
deles com o alvo de ajudar seus filhos contra o abuso sexual
2. Ensine os nomes corretos de cada parte privada do corpo.
A princípio, isso pode ser constrangedor, mas use os nomes
adequados das partes do corpo. As crianças precisam conhecer os nomes corretos
de seus órgãos genitais. Esse conhecimento oferece à criança a linguagem
correta para entender seu corpo, para fazer perguntas que precisam ser feitas e
para contar algo sobre qualquer comportamento que possa levar ao abuso sexual.
Identifique claramente ao seu filho ou à sua filha quais
partes da anatomia deles são privadas. Explique: “Alguns lugares de seu corpo
nunca devem ser tocados por outras pessoas — exceto quando você precisar de
ajuda no banheiro, quando estiver sendo vestido ou quando vai ao médico”. Você
pode fazer isso com crianças menores no horário do banho delas ou pode vestir
roupas de banho nelas e mostrar que todas as áreas cobertas por esse tipo de
roupa são “particulares”. A analogia da roupa de banho pode enganar um pouco,
pois deixa de mencionar que outras partes do corpo podem ser tocadas de modo
inapropriado (como boca, pernas, pescoço ou braços), mas é um bom começo para
os pequeninos entenderem o conceito de partes íntimas.
3. Convide seu filho ao diálogo
Deixe claro aos seus filhos que eles podem contar a você se
qualquer pessoa tocá-los nas partes íntimas ou de uma forma que os leve a se
sentir desconfortáveis (até mesmo nas áreas não cobertas pela roupa de banho) —
não importa quem é a pessoa ou o que ela diz a eles. Assegure aos seus filhos
que eles não ficarão em apuros se revelarem a você que foram tocados de maneira
inadequada — pelo contrário, você ficará orgulhoso deles por lhe terem contado
e os ajudará nessa situação.
4. Converse sobre toques
Esclareça a adultos e crianças a diferença entre toques que
são aceitáveis e toques que são inapropriados. Ao seu filho ou à sua filha,
você pode dizer algo assim: “Na maioria das vezes, você gosta de ser
abraçado(a), acariciado(a) e beijado(a), e também de receber cócegas, mas
outras vezes você não quer e está tudo bem em não querer. Apenas me diga se
alguém — um membro da família, um amigo ou qualquer outra pessoa — tocar em
você ou conversar de um modo que deixe você constrangido(a)”.
Ensine aos pequeninos como dizer “Pare”, “Acabou” e “Não
mais”. Você pode reafirmar isso parando imediatamente quando seu filho/sua
filha expressar que não quer mais ser abraçado(a) ou receber cócegas. Sua
reação será observada e demonstrará que seu filho/sua filha tem o controle
sobre seus corpos e desejos.
Se houver familiares que considerem difícil entender os
limites da sua família, você pode explicar que está ajudando seus filhos a
compreender as próprias habilidades e dizer não a toques indesejados, o que os
ajudará se, algum dia, alguém tentar machucá-los. Por exemplo, se o seu filho
não quiser beijar o vovô, permita que ele dê um aperto de mão ou um faça um
cumprimento diferente.
5. Não peça ao seu filho para cuidar das suas emoções.
Sem perceber, às vezes pedimos à criança algo assim: “Eu
estou triste, você pode me dar um abraço?”. Embora isso possa ter uma intenção
inocente, coloca a criança numa posição de se sentir responsável por suas
emoções e seu bem-estar: “A mamãe está triste… preciso alegrá-la”. Se alguém
quiser abusar de uma criança, pode usar linguagem semelhante para que a criança
o “ajude” a se sentir melhor; e a criança pode racionalizar como aceitável se
isso é algo que ela faz inocentemente com você.
6. Rejeite a palavra “segredo”.
Explique a diferença entre um segredo e uma surpresa.
Surpresas são alegres e geram empolgação, porque, em poucos instantes, algo que
traz grande prazer será revelado. Segredos, ao contrário, causam isolamento e
exclusão. Quando guardar segredos torna-se algo costumeiro com um indivíduo
apenas, as crianças ficam mais suscetíveis ao abuso. Com frequência, os agressores
pedem às suas vítimas que guardem coisas como segredos apenas entre eles.
7. Esclareça as regras para brincar de “médico”.
Brincar de médico pode fazer os órgãos do corpo se tornarem
um jogo. Se as crianças querem brincar de médico, você pode redirecionar esse
jogo sugerindo o uso de bonecas e animais de pelúcia como pacientes em vez de
seus próprios corpos. Dessa maneira, eles ainda podem usar os equipamentos
médicos, mas para consertar e cuidar dos seus brinquedos. Pode demorar um pouco
para eles fazerem essa transição, mas lembre gentilmente a eles que não
costumamos fazer joguinhos, como, por exemplo, brincar de médico, com nossos
corpos. Se você encontrar seu filho explorando seu próprio corpo com outra
criança, lide com a situação calmamente e estabeleça limites claros, dizendo:
“Parece que você e seu amigo/sua amiga estão comparando seus corpos. Vistam
suas roupas. E lembrem-se de que, mesmo que seja bom tirar as nossas roupas,
nós nos mantemos vestidos para brincar”.
8. Identifique em quem confiar
Converse com seus filhos a respeito das pessoas em quem você
e eles confiam. Então, dê permissão a eles para conversar com esses adultos
confiáveis sempre que se sentirem amedrontados, desconfortáveis ou confusos
sobre o comportamento de alguém com eles.
9. Denuncie suspeita de abuso imediatamente.
Após ter lido esses passos, agora considere-se um defensor
contra o abuso sexual infantil. Denuncie qualquer coisa que você saiba ou
suspeite que possa ser abuso sexual. Se você não fizer isso, é possível que ninguém
mais faça.
Postado por
Abimael
às
07:51
quinta-feira, 23 de maio de 2019
Quais são algumas das
bênçãos de um longo tempo de pastorado?
Por quanto tempo um pastor deve servir a mesma
igreja? A Bíblia não responde a essa pergunta. O tempo médio de serviço para
pastores nas igrejas protestantes nos Estado Unidos é cerca de 4 anos. Para que
essa seja uma média verdadeira, pense em quantos pastores devem servir a menos
de 4 anos. Há muitas situações e circunstâncias em que um ministério de curto
prazo é completamente legítimo, como os ministérios curtos do apóstolo Paulo em
vários lugares do livro de Atos.
Certas bênçãos pastorais acontecem melhor em tempos
mais curtos. Um pastor interino, por exemplo, pode ser muito usado pelo Senhor
para levar saúde e estabilidade necessárias a uma igreja durante um período
difícil de transição, falando coisas importantes que um estranho pode expressar
mais facilmente do que uma pessoa de dentro.
Embora haja verdadeiras bênçãos para
os pastores que servem quatro anos ou menos, há outras bênçãos que realmente
começam a se acumular depois de cinco anos.
A qualificação número um para servir como pastor é
estar acima de qualquer acusação de acordo com 1Timóteo 3.2 e Tito 1.5. Isso
significa que um homem tem que ter um histórico fiel entre as pessoas a quem
ele serve para ser qualificado para ser um líder na igreja. Embora certamente
haja benefícios em verificar as referências básicas de um novo pastor, levará
tempo até que uma congregação experimente seu caráter e possa pessoalmente
confirmá-lo.
A Bíblia sempre assume que os líderes servirão no
contexto de sua comunidade. A grande maioria das qualificações para o ministério
nas seções de 1Timóteo 3 e Tito 1 trata de qualificações de caráter como
humildade, disciplina e não ser ganancioso. A família do homem também deve ser
examinada. Como ele conduz sua esposa e filhos? Seus filhos são fiéis e
respeitosos? Paulo até menciona a reputação do homem entre as pessoas de fora
da comunidade. A maneira como um homem trata aqueles, na cidade, com os quais
ele faz negócios dirá muito sobre o tipo de homem que ele é.
Quando um homem serve apenas por
alguns anos em um lugar antes de seguir em frente, perde o transbordar de seu
ministério para fora da vida piedosa vivida diante de uma congregação.
Um homem que vive entre as mesmas pessoas por
décadas terá uma galeria completa de esboços de caráter que foram desenhados
para a igreja e a comunidade observar. Enquanto nenhum pastor é perfeito, todos
os pastores são chamados a fazer progresso espiritual visível. “Medita estas
coisas e nelas sê diligente, para que o teu progresso afieln todos seja
manifesto”. (1Tm 4.15). Mesmo quando os pastores falham, eles podem fornecer um
bom exemplo de arrependimento e perdão.
A vida cristã é tanto demonstrada
quanto ensinada.
Um pastor provado mostra às pessoas como viver, em
vez de apenas pregar sobre isso no púlpito. O exemplo é formidável na Bíblia.
Paulo diz aos Filipenses: “O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes,
e vistes em mim, isso praticai; e o Deus da paz será convosco”. (Fp 4: 9).
Quanto mais tempo uma igreja tiver seu pastor, mais
exemplos há para seguir. Uma coisa é um pastor provar que a vida cristã pode
ser vivida por dois anos seguidos, outra coisa é provar que pode ser vivida por
dez, quinze ou trinta anos seguidos. Uma coisa é mostrar a um grupo de cristãos
que você pode ser um jovem casado sem filhos e conseguir orar e estudar a
Bíblia e procurar vivê-la. Outra é fazer isso tendo vários filhos em diferentes
fases da vida. Pode um homem viver para Jesus depois que seus filhos saem de
casa? Pode um homem servir ao Senhor mesmo quando se aproxima da idade da
aposentadoria? Uma igreja com um ministro piedoso de longo prazo poderá
assistir a um exemplo de todas essas coisas em carne e osso.
Um homem que permanece em uma igreja
por muito tempo serve a igreja nos bons e maus momentos.
A maioria das igrejas tem essas ondas. Se um homem
só aparece quando as coisas parecem estar em ascensão e depois parte à medida
que começam os tempos difíceis, a igreja provavelmente desenvolverá ideias
erradas sobre o homem e a igreja. Há grandes benefícios para uma igreja ter um
líder que resista às dificuldades com eles. Esse pastor pode não se parecer com
o líder espiritual súper bem-sucedido se ele passar pelos tempos difíceis e,
também, pelos bons tempos, mas a realidade de sua vida e ministério marcará as
vidas daqueles que estão naquela igreja de uma maneira profunda.
Viagens espirituais individuais também têm altos e
baixos. Quando um homem pastoreia o mesmo rebanho com outros líderes piedosos,
ele caminha pelos altos e baixos com as pessoas. Já que o Espírito Santo está
trabalhando para tornar todos os cristãos mais parecidos com Jesus, os
verdadeiros cristãos voltarão quando eles se desviarem. Seria triste ver as
dificuldades das pessoas e não experimentar as alegrias da restauração. Por
muitos anos, um pastor fiel vê isso tudo.
Finalmente, os pastores que servem na mesma igreja
por muitos anos investem pessoalmente na igreja. Embora pareça bom para um novo
pastor dizer que ele faz parte da família, em vez de apenas um estranho
contratado para fazer um trabalho, leva tempo para que essa palavra de
compromisso e conexão se torne realidade. Depois de um tempo suficiente, todos
dirão que é a nossa família da igreja. Estamos procurando servir ao Senhor
juntos.
Quando um homem passa por igreja após
igreja por dois anos de cada vez, ele poderia lembrar de fato como é pertencer
pessoalmente à família da igreja?
Ser pastor traz muitas bênçãos.
Quando Deus permite e fortalece um homem para servir a mesma igreja por um
longo tempo, essas bênçãos se multiplicam. Lembre-se sempre de orar pelo seu
pastor. Sempre seja o tipo de membro da igreja que encoraje seu pastor em
momentos bons e difíceis, tudo por um longo tempo.
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