O tema mais em voga nos dias atuais, dentro da agenda da igreja evangélica brasileira, é “liderança”, só perdendo para shows musicais. São centenas de eventos: congressos, conferências, seminários, workshops, palestras, cursos etc. Sempre muito concorridos, mesmo sendo alguns deles caros para os padrões de eventos evangélicos.
São diversos os nomes disputados nesse “mercado” de palestras: Professor Menegatti, Max Lucado, Bill Hybels, Rodolfo Montosa, professor Gretz, Rick Warren, Charles Swindoll e muitos outros. Mas no momento a bola da vez é o palestrante norte-americano John Maxwell, com seu projeto "Um Milhão de Líderes", já realizado em diversas cidades brasileiras. A espera para contratá-lo para ministrar em um evento pode levar mais de dois anos, isto se o projeto enviado previamente for aprovado pela sua assessoria. Seus livros já venderam mais de 11 milhões de cópias e seus seminários são verdadeiros sucessos, tanto em igrejas como em empresas seculares. Um verdadeiro pop star!
Realmente precisamos de mais líderes capacitados e que os atuais sejam mais bem preparados, tanto intelectualmente como com técnicas e ferramentas facilitadoras para atingirem resultados mais positivos. Minha crítica aqui vai na direção do foco que está sendo dado nesses treinamentos e da ausência de ênfase na tarefa principal da igreja, que é fazer missões.
Às vezes fico com a impressão de que há um interesse velado de ser líder pelo status que isso oferece, ser líder pela liderança em si, deixar de ser subalterno dentro do grupo a que se pertence. E a culpa não é só dos participantes, mas também dos palestrantes, que colocam o tema “liderança cristã” como um projeto de carreira profissional, da mesma forma como ocorre dentro das empresas, o sonho de se chegar no topo, ser o CEO (CEO – Chief Executive Officer) da igreja e da sua denominação.
Tenho analisado os temas das programações e vejo que passam por tudo: propaganda e marketing, uso da tecnologia, mídia e comunicação, relacionamento e influência etc. Nunca se fala do desafio, digno de qualquer líder evangélico responsável, que é a necessidade de alcançar os povos ainda não evangelizados, nunca se fala em santidade e sim de ética etc. E quando se usa a Bíblia, usa-se num escandaloso erro de hermenêutica e desrespeito pela Palavra de Deus. Quem nunca ouviu esses palestrantes dizerem que Habacuque 2,2-3 se referia ao outdoor; sobre as técnicas que Jesus usava para influenciar as pessoas, como naquele episódio em que pegou crianças no colo, ganhando assim a simpatia do povo, como fazem hoje os políticos em campanhas, enfim, são muitos os abusos. Nesses eventos Jesus deixa de ser salvador para ser um executivo que tinha um grande projeto comercial, que em tese foi fundar a maior religião do mundo. Basta pesquisar os sites das editoras evangélicas ou não para encontrar esses autores.
Não nos deixemos enganar! Se a nossa missão no mundo estiver desvinculada daquilo que disse Judas 23, que é salvar alguns da grande ira divina, teremos sido mais uma religião, cegos guiando outros cegos. Que esses novos líderes entendam e sintam o que Paulo sentia: "... eu sinto dores de parto até que Cristo seja formado em vós" (Gálatas 4.19).
São diversos os nomes disputados nesse “mercado” de palestras: Professor Menegatti, Max Lucado, Bill Hybels, Rodolfo Montosa, professor Gretz, Rick Warren, Charles Swindoll e muitos outros. Mas no momento a bola da vez é o palestrante norte-americano John Maxwell, com seu projeto "Um Milhão de Líderes", já realizado em diversas cidades brasileiras. A espera para contratá-lo para ministrar em um evento pode levar mais de dois anos, isto se o projeto enviado previamente for aprovado pela sua assessoria. Seus livros já venderam mais de 11 milhões de cópias e seus seminários são verdadeiros sucessos, tanto em igrejas como em empresas seculares. Um verdadeiro pop star!
Realmente precisamos de mais líderes capacitados e que os atuais sejam mais bem preparados, tanto intelectualmente como com técnicas e ferramentas facilitadoras para atingirem resultados mais positivos. Minha crítica aqui vai na direção do foco que está sendo dado nesses treinamentos e da ausência de ênfase na tarefa principal da igreja, que é fazer missões.
Às vezes fico com a impressão de que há um interesse velado de ser líder pelo status que isso oferece, ser líder pela liderança em si, deixar de ser subalterno dentro do grupo a que se pertence. E a culpa não é só dos participantes, mas também dos palestrantes, que colocam o tema “liderança cristã” como um projeto de carreira profissional, da mesma forma como ocorre dentro das empresas, o sonho de se chegar no topo, ser o CEO (CEO – Chief Executive Officer) da igreja e da sua denominação.
Tenho analisado os temas das programações e vejo que passam por tudo: propaganda e marketing, uso da tecnologia, mídia e comunicação, relacionamento e influência etc. Nunca se fala do desafio, digno de qualquer líder evangélico responsável, que é a necessidade de alcançar os povos ainda não evangelizados, nunca se fala em santidade e sim de ética etc. E quando se usa a Bíblia, usa-se num escandaloso erro de hermenêutica e desrespeito pela Palavra de Deus. Quem nunca ouviu esses palestrantes dizerem que Habacuque 2,2-3 se referia ao outdoor; sobre as técnicas que Jesus usava para influenciar as pessoas, como naquele episódio em que pegou crianças no colo, ganhando assim a simpatia do povo, como fazem hoje os políticos em campanhas, enfim, são muitos os abusos. Nesses eventos Jesus deixa de ser salvador para ser um executivo que tinha um grande projeto comercial, que em tese foi fundar a maior religião do mundo. Basta pesquisar os sites das editoras evangélicas ou não para encontrar esses autores.
Não nos deixemos enganar! Se a nossa missão no mundo estiver desvinculada daquilo que disse Judas 23, que é salvar alguns da grande ira divina, teremos sido mais uma religião, cegos guiando outros cegos. Que esses novos líderes entendam e sintam o que Paulo sentia: "... eu sinto dores de parto até que Cristo seja formado em vós" (Gálatas 4.19).
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