Renova dentro de mim um espírito inabalável. (Salmos 51.10)

segunda-feira, 31 de outubro de 2016
Versículo do dia: Renova dentro de mim um espírito inabalável. (Salmos 51.10)
Um crente que caiu em pecado, se há resquício de vida nele, gemerá por restauração. Esta restauração exige a mesma atividade da graça manifestada na conversão. Naquela ocasião, precisávamos de arrependimento; na restauração, o arrependimento certamente é necessário. Na conversão, precisávamos de fé, a fim de que pudéssemos ir a Cristo; na restauração, somente a mesma fé pode nos trazer de volta ao Senhor Jesus. Na conversão, queríamos uma palavra do Altíssimo, dos lábios do Amado, para acabar com nossos temores; logo descobriremos que, estando agora sob o sentimento de pecado presente, precisamos da mesma palavra. Nenhum homem pode ser renovado sem uma manifestação do poder do Espírito Santo, uma manifestação tão verdadeira e autêntica como a que ele teve na conversão, porque a renovação é uma obra poderosa, e a carne e o sangue estão tão envolvidos agora como sempre estiveram. Ó Crente, permita que sua fraqueza pessoal seja um argumento para fazê-lo orar sinceramente a seu Deus, suplicando-Lhe ajuda. Lembre-se: quando Davi se sentiu incapaz, ele não cruzou os braços nem calou a boca; ao invés disto dirigiu-se apressadamente ao trono da graça e clamou: “Renova dentro de mim um espírito inabalável” (Salmos 51.10). Não permita que lhe faça dormir, a doutrina que afirma ser você, desamparado, incapaz de agir; mas, faça com que este versículo se tome um lema a impulsioná-lo, com extraordinária prontidão, a buscar o grande Ajudador de Israel. “Senhor, renova dentro de mim um espírito inabalável”. Aquele que ora sinceramente a Deus, pedindo-Lhe que faça isso, provará sua honestidade por utilizar os meios pelos quais Deus age. Gaste muito tempo em oração. Viva na Palavra de Deus. Mortifique as concupiscência que o afastam do Senhor. Tenha o cuidado de manter-se em vigilância contra futuras manifestações do pecado. Assente-se à beira do caminho e prepare-se para quando o Senhor Jesus passar. Reconheça que todo o poder tem de vir do Senhor Jesus; não cesse de clamar: “Renova dentro de mim um espírito inabalável”.

Justiça considera que Veja mentiu sobre Crivella em reportagem e dá direito de resposta ao bispo

domingo, 30 de outubro de 2016
O bispo Marcelo Crivella (PRB) conseguiu uma importante vitória na Justiça contra a revista Veja, que na edição do final de semana passado publicou uma matéria – com capa exclusiva para o Rio de Janeiro – onde revelava um episódio em que o então pastor havia sido preso.
Crivella acionou a Justiça Eleitoral contra a revista e o juiz Marcelo Rubioli, do Tribunal Regional Eleitoral (TER-RJ) concluiu que na matéria da Veja houve “menoscabo dos fatos” e, assim, deverá ser dado direito de resposta ao bispo, que é candidato a prefeito da cidade e disputa amanhã o segundo turno, contra o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL).

“A Veja mentiu sobre Crivella” deverá ser o título da próxima capa da revista, de acordo com informações do portal R7, empresa ligada à TV Record, de propriedade do bispo Edir Macedo, tio de Crivella.
A foto de Crivella sendo “fichado” pela Polícia Civil em 1990 foi apresentada pela revista como sendo um artigo ultrarraro, que supostamente vinha sendo ocultado do público há 26 anos pelo hoje senador da República.
Na ocasião, Crivella se envolveu em um tumulto que resultou em sua detenção durante uma reintegração de posse e foi levado para depor. Quando a matéria foi veiculada, o bispo disse que o delegado do caso foi investigado por abuso de autoridade.
“Trata-se de propaganda difamatória que não pode ser aceita em uma campanha republicana e democrática”, escreveu o juiz em sua decisão. “Aqui não cabe afirmar tratar-se de fato jornalístico, eis que, como foi cabalmente comprovado pelo representante, este não foi preso, mas submetido a jugo de abuso de autoridade do delegado sindicante”, acrescentou Rubioli.
“Urge à imprensa responsabilidade na divulgação de fatos, mormente os que são sigilosos e não confirmados”, alertou o juiz. “Da leitura da reportagem indicada, realmente, apura-se que houve menoscabo à realidade dos fatos. Como dito, repise-se, é no mínimo estranho que, a menos de uma semana do pleito, fatos de mais de vinte anos, como insinuações despidas de lastro fático sejam irrogadas por ambas as campanhas”, contextualizou.
Por fim, o juiz afirma que Crivella deverá ter o mesmo espaço em sua argumentação contra a matéria de Veja: “Julgo procedentes os pedidos para conceder direito de resposta aos representantes, a ser veiculada imediatamente […], garantido o mesmo espaço e destaque ao representante”.

QUAL É A VONTADE DE DEUS PARA TODO O SER HUMANO?

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Ele mostrou a você, ó homem, o que é bom e o que o Senhor exige: Pratique a justiça, ame a fidelidade e ande humildemente com o seu Deus.

(Miquéias: 6.6-8)

Um de nossos assinantes pediu-nos para escrever um texto sobre a vontade de Deus para o homem.
Depois de muito refletir a respeito do pedido do leitor.
Chegamos à conclusão que, melhor do que escrever um texto com a nossa opinião, seria transcrever algumas passagens constantes na Bíblia a respeito assunto.
Sendo assim, relacionamos alguns textos que mostram de forma muito clara qual seria a vontade de Deus para todos nós.
Temos a absoluta certeza que, após a leitura deste artigo, não existirá, para ninguém, qualquer dúvida a respeito deste assunto.


Então, você sabe qual é a vontade de Deus para a sua vida?
Miquéias: 6.6-8
Com que eu poderia comparecer diante do Senhor e curvar-me perante o Deus exaltado? Deveria oferecer holocaustos de bezerros de um ano?
Ficaria o Senhor satisfeito com milhares de carneiros, com dez mil ribeiros de azeite? Devo oferecer o meu filho mais velho por causa da minha transgressão, o fruto do meu corpo por causa do meu próprio pecado?


Ele mostrou a você, ó homem, o que é bom e o que o Senhor exige: Pratique a justiça, ame a fidelidade e ande humildemente com o seu Deus.
Mateus: 5.14-16
“Vocês são a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte.
E, também, ninguém acende uma candeia e a coloca debaixo de uma vasilha. Pelo contrário, coloca-a no lugar apropriado, e assim ilumina a todos os que estão na casa.
Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus”.


Romanos: 13.8-14
Não devam nada a ninguém, a não ser o amor de uns pelos outros, pois aquele que ama seu próximo tem cumprido a lei.
Pois estes mandamentos: “Não adulterarás”, “não matarás”, “não furtarás”, “não cobiçarás”, e qualquer outro mandamento, todos se resumem neste preceito: “Ame o seu próximo como a si mesmo”.
O amor não pratica o mal contra o próximo. Portanto, o amor é o cumprimento da lei.
Façam isso, compreendendo o tempo em que vivemos. Chegou a hora de vocês despertarem do sono, porque agora a nossa salvação está mais próxima do que quando cremos.


A noite está quase acabando, o dia logo vem. Portanto, deixemos de lado as obras das trevas e vistamo-nos a armadura da luz.
Comportemo-nos com decência, como quem age à luz do dia, não em orgias e bebedeiras, não em imoralidade sexual e depravação, não em desavença e inveja.
Pelo contrário, revistam-se do Senhor Jesus Cristo e não fiquem premeditando como satisfazer os desejos da carne.
Salmos: 15
Senhor quem habitará no teu santuário? Quem poderá morar no teu santo monte?
Aquele que é íntegro em sua conduta e pratica o que é justo, que de coração fala a verdade.


E não usa a língua para difamar, que nenhum mal faz ao seu semelhante e não lança calúnia contra o seu próximo.
Que rejeita quem merece desprezo, mas honra os que temem ao Senhor, que mantém a sua palavra, mesmo quando sai prejudicado.
Que não empresta o seu dinheiro visando lucro, nem aceita suborno contra o inocente. Quem assim procede nunca será abalado!
2 Pedro: 1.3-9
Seu divino poder nos deu todas as coisas de que necessitamos para a vida e para a piedade, por meio do pleno conhecimento daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude.
Por intermédio destas ele nos deu as suas grandiosas e preciosas promessas, para que por elas vocês se tornassem participantes da natureza divina e fugissem da corrupção que há no mundo, causada pela cobiça.
Por isso mesmo, empenhem-se para acrescentar à sua fé a virtude, à virtude o conhecimento.
Ao conhecimento o domínio próprio, ao domínio próprio a perseverança, à perseverança a piedade.
À piedade a fraternidade e à fraternidade o amor.
Porque se essas qualidades existirem e estiverem crescendo em suas vidas, elas impedirão que vocês, no pleno conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo, sejam inoperantes e improdutivos.
Todavia, se alguém não as tem, está cego, só vê o que está perto, esquecendo-se da purificação dos seus antigos pecados.
Lucas: 9.21-27
Jesus os advertiu severamente que não contassem isso a ninguém.
E disse: “É necessário que o Filho do homem sofra muitas coisas e seja rejeitado pelos líderes religiosos, pelos chefes dos sacerdotes e pelos mestres da lei, seja morto e ressuscite no terceiro dia”.
Jesus dizia a todos: “Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome diariamente a sua cruz e siga-me.
Pois quem quiser salvar a sua vida a perderá, mas quem perder a vida por minha causa, este a salvará.
Pois que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder-se ou destruir a si mesmo?
Se alguém se envergonhar de mim e das minhas palavras, o Filho do homem se envergonhará dele, quando vier em sua glória e na glória do Pai e dos santos anjos.
Garanto-lhes que alguns que aqui se acham de modo nenhum experimentarão a morte antes de verem o Reino de Deus”

As Qualificações e Responsabilidades Bíblicas dos Diáconos

segunda-feira, 24 de outubro de 2016


Benjamin L. Merkle
Quem deveria ser um diácono? O que a Bíblia diz que os diáconos devem fazer?
Os Dois Ofícios Bíblicos: Presbíteros e Diáconos
Comparar o ofício de diácono ao de presbítero nos ajudará a responder essas questões. Os líderes espirituais primários de uma congregação são os presbíteros, os quais são também chamados bispos ou pastores no Novo Testamento. Presbíteros ensinam ou pregam a Palavra e pastoreiam as almas daqueles que estão sob seus cuidados (Ef 4.11; 1Tm 3.2; 5.17; Tt 1.9; Hb 13.17). Os diáconos também possuem uma função crucial na vida e saúde da igreja local, mas a sua função é diferente daquela dos presbíteros. O papel bíblico dos diáconos é cuidar das necessidades físicas e logísticas da igreja, de modo que os presbíteros possam se concentrar no seu chamado primário.
Essa distinção é baseada no padrão encontrado em Atos 6.1-6. Os apóstolos eram devotados “à oração e ao ministério da palavra” (v. 4). Uma vez que esse era o seu chamado primário, sete homens foram escolhidos para lidar com assuntos mais práticos, de modo a dar aos apóstolos a liberdade para continuarem a sua obra.
Essa divisão de trabalho é semelhante à que vemos com os ofícios de presbítero e diácono. Como os apóstolos, a função primária dos presbíteros é pregar a Palavra de Deus. Como os sete, os diáconos servem a congregação em todas as necessidades práticas que possam surgir.
As Qualificações dos Diáconos
A única passagem que menciona as qualificações para os diáconos é 1Timóteo 3.8-13. Nessa passagem, Paulo apresenta uma lista oficial, porém não exaustiva, dos requerimentos para os diáconos.
As similaridades entre as qualificações para diáconos e presbíteros/bispos em 1Timóteo 3 são notáveis. Assim como as qualificações para os presbíteros, um diácono não pode ser dado ao vinho (v. 3), avarento (v. 3), irrepreensível (v. 2; Tt 1.6), marido de uma só mulher (v. 2), e um hábil governante de seus filhos e de sua casa (vv. 4-5). Além disso, o foco das qualificações é o caráter moral da pessoa que há de preencher o ofício: um diácono deve ser maduro e acima de reprovação. A principal diferença entre um presbítero e um diácono é uma diferença de dons e chamado, não de caráter.
Paulo identifica nove qualificações para os diáconos em 1Timóteo 3.8-12:
  1. Respeitáveis (v. 8): Esse termo normalmente se refere a algo que é honorável, digno, estimado, nobre, e está diretamente relacionado a “irrepreensível”, que é dado como uma qualificação para os presbíteros (1 Tm 3.2).
  2. De uma só palavra (v. 8): Aqueles que têm a língua dobre dizem uma coisa a certas pessoas, mas depois dizem algo diferente a outras, ou dizem uma coisa, mas querem dizer outra. Eles têm duas faces e são insinceros. As suas palavras não podem ser confiadas, então eles carecem de credibilidade. 
  3. Não inclinados a muito vinho (v. 8): Um homem é desqualificado para o ofício de diácono se for viciado em vinho ou outra bebida forte. Tal pessoa carece de domínio próprio e é indisciplinada. 
  4. Não cobiçosos de sórdida ganância (v. 8): Se uma pessoa ama o dinheiro, não está qualificado para ser um diácono, especialmente porque os diáconos com freqüência lidam com questões financeiras da igreja. 
  5. Sólidos na fé e na vida (v. 9): Paulo também indica que um diácono deve “conservar o mistério da fé com a consciência limpa”. A expressão “o mistério da fé” é simplesmente um modo de Paulo falar do evangelho (cf. 1Tm 3.16). Conseqüentemente, essa afirmação se refere à necessidade de os diáconos manterem-se firmes no verdadeiro evangelho, e não oscilantes. Contudo, essa qualificação não envolve apenas as crenças de alguém, pois o diácono também deve manter essas crenças “com a consciência limpa”. Isto é, o comportamento de um diácono deve ser consistente com suas crenças. 
  6. Irrepreensíveis (v. 10): Paulo escreve que os diáconos devem ser “primeiramente experimentados; e, se se mostrarem irrepreensíveis, exerçam o diaconato” (v. 10). “Irrepreensíveis” é um termo genérico, que se refere ao caráter geral de uma pessoa. Embora Paulo não especifique que tipo de teste deve ser feito, no mínimo, deve-se examinar a vida pessoal, a reputação e as posições teológicas do candidato. Mais do que isso, a congregação não deveria examinar apenas a maturidade moral, espiritual e doutrinária do diácono em potencial, mas deveria também considerar o histórico de serviço da pessoa na igreja. 
  7. Esposa piedosa (v. 11): É discutível se o versículo 11 se refere à esposa do diácono ou a uma diaconisa. No que interessa a esta discussão, vamos assumir que o versículo esteja falando das qualificações da esposa de um diácono. De acordo com Paulo, as esposas dos diáconos devem ser “respeitáveis, não maldizentes, temperantes e fiéis em tudo” (v. 11). Como o seu marido, a esposa deve ser respeitável ou honorável. Em segundo lugar, ela não deve ser maldizente, uma pessoa que espalha fofocas. A esposa de um diácono deve também ser temperante ou sóbria. Isso é, ela deve ser apta a fazer bons julgamentos e não deve estar envolvidas em coisas que possam embaraçar tal julgamento. Por fim, ela deve ser “fiel em todas as coisas” (cf. 1Tm 5.10). Esse é um requerimento genérico que funciona semelhantemente ao requerimento para que os presbíteros e diáconos sejam “irrepreensíveis” (1Tm 3.2; Tt 1.6; 1Tm 3.10). 
  8. Marido de uma só mulher (v. 12): A melhor interpretação dessa passagem difícil consiste em entendê-la como a fidelidade do marido para com sua esposa. Ele deve ser “um homem de uma única mulher”. Isso é, não deve haver qualquer outra mulher em sua vida com a qual ele se relacione em intimidade, seja emocionalmente, seja fisicamente. 
  9. Governe bem seus filhos e a própria casa (v. 12): Um diácono deve ser o líder espiritual de sua esposa e filhos. 
De modo geral, se uma qualificação moral é listada para presbíteros, mas não para diáconos, aquela qualificação ainda se aplica a estes. O mesmo ocorre para aquelas qualificações listadas para diáconos, mas não para presbíteros. Por exemplo, um diácono deve ser um homem de “uma só palavra” (v. 8). Paulo não afirma explicitamente o mesmo acerca dos presbíteros, mas não há dúvida de que tal se aplica a eles, uma vez que Paulo disse que os presbíteros devem ser “irrepreensíveis”, o que incluiria essa injunção.
Ainda assim, nós deveríamos observar as diferenças nas qualificações, uma vez que ou elas significam um traço peculiarmente adequado ao oficial para que cumpra seus deveres, ou são algo que era problemático no lugar para onde Paulo escreveu (no caso, Éfeso). Isso deve ficar mais claro à medida que passemos a considerar as responsabilidades de um diácono.
As Responsabilidades dos Diáconos
Se o ofício de presbítero é freqüentemente ignorado na igreja moderna, o ofício de diácono é freqüentemente mal-entendido. Conforme o Novo Testamento, a função do diácono é, principalmente, ser um servo. A igreja precisa de diáconos para proverem suporte logístico e material, de modo que os presbíteros possam focar na Palavra de Deus e na oração.
O Novo Testamento não nos dá muita informação acerca do papel dos diáconos. Os requerimentos dados em 1Timóteo 3.8-12 focam no caráter e na vida familiar do diácono. Existem, contudo, algumas dicas quanto à função dos diáconos quando os requerimentos são comparados àqueles dos presbíteros. Embora muitas das qualificações sejam as mesmas ou muito similares, há algumas notáveis diferenças.
Talvez a distinção mais perceptível entre presbíteros e diáconos seja que os diáconos não precisam ser “aptos a ensinar” (1Tm 3.2). Diáconos são chamados a “conservar” a fé com uma consciência limpa, mas não são chamados a “ensinar” aquela fé (1Tm 3.9). Isso sugere que os diáconos não têm um papel de ensino oficial na igreja.
Como os presbíteros, os diáconos devem governar bem sua casa e seus filhos (1Tm 3.4, 12). Porém, ao referir-se aos diáconos, Paulo omite a seção na qual compara governar a própria casa a cuidar da igreja de Deus (1Tm 3.5). O motivo dessa omissão é, mais provavelmente, devido ao fato de que aos diáconos não é dada uma posição de liderança ou governo na igreja – essa função pertence aos presbíteros.
Embora Paulo indique que um indivíduo deva ser testado antes de poder exercer o ofício de diácono (1Tm 3.10), o requerimento de que ele não seja um neófito não está incluso. Paulo observa que, se um diácono for um recém convertido, pode ocorrer que ele “se ensorbebeça e incorra na condenação do diabo” (1Tm 3.6). Uma implicação dessa diferença poderia ser que aqueles que exercem o ofício de presbítero são mais suscetíveis ao orgulho porque possuem liderança sobre a igreja. Ao contrário, não é tão provável que um diácono, o qual se acha mais em um papel de servo, caia no mesmo pecado. Finalmente, o título de “bispo” (1Tm 3.2) implica a supervisão geral do bem-estar espiritual da congregação, ao passo que o título “diácono” implica alguém que possui um ministério orientado para o serviço.
Além do que podemos vislumbrar dessas diferenças nas qualificações, a Bíblia não indica claramente a função dos diáconos. Contudo, baseado no padrão estabelecido em Atos 6, com os apóstolos e os Sete, parece melhor enxergar os diáconos como servos que fazem o que for necessário para permitir que os presbíteros cumpram o seu chamado divino de pastorear e ensinar a igreja. Assim como os apóstolos delegaram responsabilidades administrativas aos Sete, também os presbíteros devem delegar certas responsabilidades aos diáconos, de modo que os presbíteros possam focar os seus esforços em outras atividades. Como resultado, cada igreja local é livre para definir as tarefas dos diáconos conforme as suas necessidades particulares.
Quais são alguns deveres pelos quais os diáconos devem ser responsáveis hoje? Eles poderiam ser responsáveis por qualquer coisa que não seja relacionada ao ensino e ao pastoreio da igreja. Tais deveres poderiam incluir:
  • Instalações: Os diáconos poderiam ser responsáveis por administrar a propriedade da igreja. Isso incluiria assegurar que o lugar de culto esteja preparado para a reunião de adoração, limpá-lo, ou administrar o sistema de som.
  • Benevolência: Semelhante ao que ocorreu em Atos 6.1-6 com a distribuição diária em favor das viúvas, os diáconos podem estar envolvidos em administrar fundos ou outras formas de assistência aos necessitados.
  • Finanças: Enquanto os presbíteros deveriam, provavelmente, supervisionar as questões financeiras da igreja (At 11.30), pode-se deixar apropriadamente que os diáconos lidem com as questões cotidianas. Isso incluiria coletar e contar as ofertas, manter registros, e assim por diante.
  • Introduções: Os diáconos poderiam ser responsáveis por distribuir boletins, acomodar a congregação nos assentos ou preparar os elementos para a comunhão.
  • Logística: Os diáconos deveriam estar prontos a ajudar em uma variedade de modos, de modo que os presbíteros possam se concentrar no ensino e no pastoreio da igreja.
Conclusão
Ao passo que a Bíblia encarrega os presbíteros das tarefas de ensinar e liderar a igreja, o papel dos diáconos é mais orientado ao serviço. Isso é, eles devem cuidar das preocupações físicas ou temporais da igreja. Ao lidarem com tais questões, os diáconos liberam os presbíteros para que foquem no pastoreio das necessidades espirituais da congregação.
Contudo, embora os diáconos não sejam os líderes espirituais da congregação, o seu caráter é da maior importância, motivo pelo qual deveriam ser examinados e apresentar as qualificações bíblicas arroladas em 1Timóteo 3

VERSÍCULOS BÍBLICOS PARA COMBATER O DESÂNIMO


Deus é a minha salvação; terei confiança e não temerei. O Senhor, sim, o Senhor é a minha força e o meu cântico; ele é a minha salvação!

(Isaías: 12.2)


As circunstâncias da vida nos levam, muitas vezes, a ficarmos desanimados e não vermos nenhuma perspectiva para nós.
Deus nunca nos disse que não teríamos problemas, pelo contrário, Ele disse que neste mundo teríamos aflições.
Porém não devemos desanimar, porque Ele é fiel e nunca nos abandonará, está é a Sua promessa para todos aqueles que confiam plenamente.
Sendo assim, relacionamos alguns versículos que mostram de forma muito clara que Deus está conosco e tem tudo sob controle.
Confiar e não desanimar é fundamental para alcançar a promessa.
(2 Coríntios: 4.16-18)
Por isso não desanimamos. Embora exteriormente estejamos desgastados, interiormente estamos sendo renovados dia após dia.
Pois os nossos sofrimentos leves e momentâneos estão produzindo para nós uma glória eterna que pesa mais do que todos eles.
Assim, fixamos os olhos não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno.
(Filipenses: 4.10-13)
Alegro-me grandemente no Senhor, porque finalmente vocês renovaram o seu interesse por mim. De fato, vocês já se interessavam, mas não tinham oportunidade para demonstrá-lo.
Não estou dizendo isso porque esteja necessitado, pois aprendi a adaptar-me a toda e qualquer circunstância.
Sei o que é passar necessidade e sei o que é ter fartura. Aprendi o segredo de viver contente em toda e qualquer situação, seja bem alimentado, seja com fome, tendo muito, ou passando necessidade.
Tudo posso naquele que me fortalece.
(Hebreus: 6.9-12)
Amados, mesmo falando dessa forma, estamos convictos de coisas melhores em relação a vocês, coisas próprias da salvação.
Deus não é injusto, ele não se esquecerá do trabalho de vocês e do amor que demonstraram por ele, pois ajudaram os santos e continuam a ajudá-los.
Queremos que cada um de vocês mostre essa mesma prontidão até o fim, para que tenham a plena certeza da esperança.
De modo que vocês não se tornem negligentes, mas imitem aqueles que, por meio da fé e da paciência, recebem a herança prometida.
(Colossenses: 1.9-14)
Por essa razão, desde o dia em que o ouvimos, não deixamos de orar por vocês e de pedir que sejam cheios do pleno conhecimento da vontade de Deus, com toda a sabedoria e entendimento espiritual.
E isso para que vocês vivam de maneira digna do Senhor e em tudo possam agradá-lo, frutificando em toda boa obra, crescendo no conhecimento de Deus.
Sendo fortalecidos com todo o poder, de acordo com a força da sua glória, para que tenham toda a perseverança e paciência com alegria.
Dando graças ao Pai, que nos tornou dignos de participar da herança dos santos no reino da luz.
Pois ele nos resgatou do domínio das trevas e nos transportou para o Reino do seu Filho amado.
Em quem temos a redenção, a saber, o perdão dos pecados.
(Romanos: 15.13)
Que o Deus da esperança os encha de toda alegria e paz, por sua confiança nele, para que vocês transbordem de esperança, pelo poder do Espírito Santo.
Pense nisso e deixe o seu comentário

O SOFRIMENTO APERFEIÇOA E FORTALECE O NOSSO CARÁTER

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Romanos 5:3-4

Não só isso, mas também nos gloriamos nas tribulações, porque sabemos que a tribulação produz perseverança; a perseverança, um caráter aprovado; e o caráter aprovado, esperança.


o sofrimento aperfeiçoa e fortalece o nosso caráter

A Palavra de Deus está nos dizendo que devemos nos alegrar no sofrimento, já que o sofrimento produz a paciência, que traz a aprovação de Deus e essa aceitação cria a esperança. 
É lógico que o que está sendo colocado aqui é muito complicado para o nosso entendimento, pois nos sentirmos alegres no sofrimento exige muito mais que esforço, exige o discernimento de que quando estamos passando por dificuldades o nosso caráter está sendo aperfeiçoado e ao final desse processo sairemos pessoas melhores.
Onde estamos querendo chegar nesse artigo? O que estamos pretendendo dizer ao falarmos de sofrimento? A primeira coisa é que não existe ninguém isento aos problemas, ou seja, todos nós teremos de passar por eles durante a nossa vida, então, podemos reagir de uma forma completamente negativa, murmurando, reclamando e não aproveitando nada em termos de aprendizado ou entendermos que podemos tirar lições importantes para a nossa vida pelos que estamos passando e aprendermos através deles.
É isso que Paulo está tentando mostrar nesses versos, que as dificuldades produzem mudanças em nossas vidas e para melhor, muito embora nenhum de nós queira passar por nenhuma, já que o que mais desejamos é que a nossa existência seja sempre um mar de rosas, precisamos ter uma visão diferente a respeito desse tema e entendermos que muitas vezes só conseguiremos aprender dessa forma.
Isso mesmo, o orgulho e arrogância de algumas pessoas somente serão quebrados dessa forma, a perseverança, que deve existir em todas as pessoas, somente brotará em alguns assim, a esperança somente tomará conta dos corações de outros quando tomados pelas adversidades é assim, através da superação do sofrimento, que vamos cunhando o nosso caráter.
Para finalizar, gostaríamos de dizer para você que está lendo esse artigo e esteja passando, talvez, por problemas sérios e se encontra desanimado e enfraquecido por conta disso, achando que isso que estamos escrevendo não tem nada a ver, que a Palavra de Deus nos confronta justamente para que possamos entender porque determinadas coisas acontecem conosco e consigamos suportar esses momentos com fé e com a certeza de que não estamos sós. Pense nisso e deixe o seu comentário

Tres distorções que podem destruir seu ministério

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Tres distorções que podem destruir seu ministério

Dave Harvey  - Igreja e Ministério
Há certas coisas que você pode ter certeza que irão acontecer. 
Se você é um pastor (ou planeja ser um), você irá pecar e pecarão contra você. Citando Bruce Hornsby: “é bem assim que é”. Jogue um tanto de pecadores junto numa igreja, nomeie alguém para liderá-los, e tão certo quanto os impostos e a morte, o pecado acontece.
Então, aí é que está: se você quer ser frutífero ou efetivo no ministério pastoral, você deve aprender a arte bíblica do perdão. Ser incapaz de perdoar irá aleijar seriamente você no ministério.
Porque o perdão é um aspecto tão crucial do ministério pastoral, Satanás e a sua natureza pecaminosa conspirarão juntos para afastar você dele. Especificamente, eles se valerão de três distorções, num esforço de conduzir você para fora do caminho do perdão e para dentro do pântano da amargura.

DISTORÇÃO #1 – EU NÃO SOU UM PECADOR, SOU UMA VÍTIMA
Em Mateus 18.28, um servo que acabara de ter sido perdoado de uma dívida imensa (10 mil talentos) encontrou alguém que lhe devia uma quantia pequena de dinheiro. Quando ele viu aquele servo, um interruptor foi acionado na cabeça dele, e aí ele virou o jogo para com esse servo:
“Mas quando aquele mesmo servo saiu, ele encontrou um de seus conservos, o qual devia a ele 100 denários, e o segurando, começou a segurá-lo pela garanta dizendo: ‘pague o que me deve’.”
O primeiro servo foi perdoado de uma grande dívida, mas ele esqueceu de tudo aquilo quando viu o segundo servo, o qual devia a ele uma quantia relativamente pequena. O primeiro pensamento dele foi: “ele me machucou, defraudou-me e me vitimou. Portanto, ele me deve!”. Ele pegou seu status de ofendido, sacou a carta de vítima e saiu de si numa fúria descontrolada.
Como um aspirante a pastor, você deve sempre lembrar: o status que nós conferimos a nós mesmos deve começar com o evangelho e não com nossas experiências, nossa dor, nossa história ou com as ações ou as omissões dos outros. Essa é uma realidade difícil porque, temos que reconhecer, o pecado pode ser horrível! Vivemos em um mundo de abusos, molestações, estupros e assassinatos. Talvez você tenha sido tocado por uma dessas tragédias, e se eu ouvisse sua história, choraria com você. Essas tragédias são reais, dolorosas e significativas.
Mas, na Escritura, “pecar contra você” não é o status primeiro e primário do cristão. Ao invés disso, nosso status primário é primeiro e principalmente: “amados por Deus, ainda que pecadores”. É importante afirmar esse status porque nos define na relação com Deus. Esse status nos traz, particularmente, face a face com uma realidade teológica que oferece perspectiva enquanto consideramos como pecaram contra nós. Nós pecamos contra Deus muito mais do que qualquer pessoa tenha pecado contra nós. Leia isso de novo, mais devagar dessa vez. Isso significa que nosso problema mais profundo não é que os outros pecaram contra nós, mas que nós pecamos primeiro contra Deus.
Você já percebeu que quando pensamos em nossas histórias, estamos sempre de pé no centro do palco, sem termos cometido pecado? Outras pessoas se juntam ao nosso drama entrando em nossa história e cometendo pecados ou omitindo coisas que deveriam ter feito. Mas, e quanto a nós? Nós somos apenas pessoas que têm boas intenções, que abençoam outros e espalham alegria. Nós somos boas pessoas, e parece que sempre acontecem coisas ruins conosco. Vivemos como se pecassem contra nós para sempre!
Mas a Escritura não nos descreve primariamente como pessoas contra as quais os outros pecam. Em 1Timóteo 1.15, Paulo diz o seguinte sobre ele mesmo: “Fiel é a palavra e digna de toda aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal”.
Apesar de muitas pessoas terem pecado contra Paulo (inclusive o apedrejando quase até a morte, e o agredirem com varas!), ele não se via primariamente como uma vítima. Ao invés disso, ele se identificava como um pecador que havia sido salvo por Cristo.
Se você se vê primariamente como uma vítima e não como um pecador salvo pela graça, você nunca aprenderá como ajudar pessoas enraizadas na amargura ou presas pelos seus próprios sensos de vitimização. O evangelho não fluirá através de você até que ele seja aplicado primeiramente em você.

DISTORÇÃO #2 – CLARO QUE SOU UM PECADOR, MAS OS SEUS PECADOS SÃO PIORES QUE OS MEUS
No coração do ressentimento, está um status que determinamos a nós mesmos (pecaram contra mim!) e uma dívida que negamos (claro que pequei contra Deus, mas você viu como pecaram contra mim?). Essa distorção faz com que os pecados das outras pessoas pareçam grandes e os seus, pequenos. Mais significativamente, isso rega as sementes da autojustificação em nossa alma.
O homem que se autojustifica diz: “Claro que sou um pecador, mas sou melhor que você. De fato, minha superioridade moral providencia um ponto de vantagem para diagnosticar e avaliar o seu coração autoritativamente”. Na verdade, pode ficar muito feio. Autojustificação converte cristãos em fariseus. Ou, a autojustificação se infiltra na arena do discernimento. Essa é a área na qual eu mais frequentemente sou culpado. Minha autojustificação pecaminosa faz com que eu eleve minha própria interpretação de uma situação e dispense a opinião de outra pessoa.
Autojustificação cria uma troca na qual nós nos tornamos os juízes, ao invés de Deus. Nossas opiniões se transformam de caridosas em um padrão “objetivo” pelo qual outras pessoas são medidas.
É o patrão que só verá um empregado como preguiçoso porque o empregado se atrasou uma vez, e o patrão nunca se atrasa. É a mãe que acredita que todos os filhos dela deveriam concordar com as opiniões dela, e se não o fizerem, sentem a sua desaprovação. É o homem que se recusa a perdoar alguém mesmo depois que a pessoa confessou o pecado dela porque a confissão não lhe pareceu “sincera o suficiente”.
Autojustificação distorce nossa perspectiva. Ao invés de vivermos como “eu fui perdoado de uma grande dívida”, nós vivemos como “claro que pequei, mas olhe para você!”. Poucas coisas afundarão um pastor mais rápido do que autojustificação. Se você está querendo ser frutífero no ministério pastoral, deve aprender a ver as pessoas mais através da graça de Deus do que através dos pecados dela. E você deve aprender a concordar com Paulo: “que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal” (1Timóteo 1.15).

DISTORÇÃO #3 – NÃO SOU UM PECADOR, SOU UM CUMPRIDOR DA LEI
No coração da falta de perdão está a suposição que nós temos o direito de conferir falta e então exigir uma penalidade. Assumimos que nosso status de ofendidos nos dá o direito de exigir vingança. É exatamente o que o servo que não perdoou fez em Mateus 18.28. O referido servo acabara de ser perdoado de uma enorme dívida, mas quando encontrou um conservo que devia a ele uma quantia menor, exigiu a penalidade para a menor dívida. O servo que não perdoou assumiu que ele tinha o direito de se vingar.
O que devemos entender é que a cruz nos alivia de nossa escravidão de exigir punição para dívidas pequenas. Como ela faz isso? Nivelando o campo de jogo. A cruz nos lembra que Deus nos perdoou de um débito incompreensível. Por causa do seu amor espantoso, Deus agora nos envia para passar adiante a mesma bênção, não a punição, que recebemos.
Nós não somos árbitros de penalidades, mas devedores que foram perdoados de uma grande dívida. É por sermos pecadores perdoados que perdoamos.
A única forma de afastar as distorções de nossas vidas é pelo poder purificador do evangelho. Ser lembrado constantemente de que você foi perdoado da maior dívida irá libertar você de se sentir como se tivesse que exigir vingança pelos pecados que foram cometidos contra você.
No coração do evangelho está uma grande injustiça. Aquele que verdadeiramente era o cumpridor da lei escolheu não exigir a pena pelos nossos pecados, mas ao invés disso escolheu suportá-los, penalizando a ele mesmo na cruz. 2Coríntios 5.21 coloca dessa forma:
Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus.

AFASTANDO AS DISTORÇÕES
A cruz não ignora ou nega o pecado. Ao contrário, ela encara corajosamente nossos piores momentos e diz: “sua história não acaba aqui”. Para seguir adiante das distorções que podem afligir seu ministério, você deve vir a enfrentá-las com a grande dívida que você tinha, a qual Deus perdoou.
Se você entrar no ministério pastoral, as pessoas pecarão contra você, mas aqueles momentos não precisam definir você. Por quê? Porque eles são parte da obra de Deus em sua alma e recorrem à sua vida. Pecadores perdoados perdoam o pecado. E pastores perdoados os amam e os ajudam, enquanto eles fazem isso.