“No princípio criou Deus os céus e a
Terra” (Gn 1.1).
Este
texto no hebraico é formado de sete palavras: “Beréshit bara Elohins ét
hashamains veét haarès”. Ele deixa claro que o SENHOR é o Criador
de todas as coisas e que “Nada do que se fez foi feito senão segundo a sua
vontade”.
A
simplicidade da revelação divina esbarra na complicação humana quando esta
tenta desvendar o inescrutável. Cria-se caminhos que acabam destruídos pela
própria inconsistência, como a cadeia de hominídeos. Peças chaves dessa fábula
já caíram por terra. Foi o toque sutil na primeira peça, que acaba por
desencadear a queda de todas as demais – o efeito dominó.
Para
entendermos a origem de todas as coisas, podemos tomar como base peças que são
criadas pelo homem, como as que são feitas de madeira. Ela teve como causa a
própria árvore, embora passou a ter forma totalmente diferente, como uma mesa,
por exemplo. A conclusão é que a mesa não passa de um efeito, enquanto a
árvore/madeira figura como causa. Sem a madeira não haveria a mesa. A mesma
ideia está no silogismo da Criação: Nós somos o efeito; Deus é a causa; logo,
Deus é a Verdade.
Como
diz Paulo em Romanos, 17.24,26: “O Deus que fez o mundo e tudo o que nele há,
sendo SENHOR do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de
homens... E de um só fez toda a geração dos homens, para habitar sobre a face
da terra, determinando os tempos já dantes ordenados, e os limites da sua
habitação”. Ainda o profeta messiânico Isaías diz: “Buscai no livro do SENHOR,
e lede. Nenhuma destas coisas falhará, nem uma nem outra faltará; porque a
minha própria boca o ordenou, e o seu espírito mesmo as ajuntará”, 34.16. A
despeito de tudo isso a plena confiança no Criador é o bastante para crermos em
suas obras, pois “Pela fé, entendemos que os mundos (universo), pela palavra de
Deus, foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é
aparente”, Hb 11.3
Cremos
que o SENHOR estabeleceu as coisa pela ordenança de sua boca: “Porque falou, e
tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”, Sl 33.9.
No
processo do método do filósofo e matemático René Descartes (1596-1650), nascido
a 31 de maio de 1596, em Turena (França), fundador da filosofia moderna, o cogito
ergo sum (penso logo existo) é o resultado da dúvida metódica que
alcança as verdades inquestionáveis. Assim, o “penso logo existo” é uma certeza
inequívoca de onde parte todas as outras certezas.
É
a filosofia da causa e efeito que esclarece a penso logo existo e não o
contrário. Assim, a ideia de Deus (Infinito, Todo-Poderoso) não poderia ser
adquirida em nenhum lugar, pois de onde extrairíamos uma ideia como está se é
tudo é limitado? Desta forma, Descarte acreditava, e provou com seu método, que
se cogitamos um Ser com esses atributos é causa desde mesmo Ser.
Narrativa da Criação
Embora
o versículo 2 afirme que “a terra era sem forma e vazia...”, o que nos leva, às
vezes, à ideia que existe uma grande separação entre os versículos 1 e 2,
Isaías afirma: “Porque assim diz o SENHOR que tem criado os céus, o Deus que
formou a terra, e a fez; ele a estabeleceu, não a criou vazia, mas a formou
para que fosse habitada: Eu sou o SENHOR e não há outro”, 45.18 (o grifo é
meu).
(...).
Na verdade, a interpretação mais provável é de que está implícita entre os
versos 1 e 2 a narrativa natural da Criação. Desde o primeiro versículo até o
último está contida a Criação de todas as coisas, numa sequência natural e sem
interrupção. No primeiro versículo está:
1. A Criação do tempo
(“no Princípio”);
2. da energia (“criou
Deus”);
3. do espaço (“céus”);
4. matéria (‘Terra”).
Seguimos
acima a ordem sequencial do relato bíblico, mas a energia foi a primeira coisa
a ser criada por Deus. E tudo fora criado para funcionar, manter-se e girar em
torno do próprio Criador ou Dele depender. Ele é a própria fonte dessa energia,
da Luz, do tempo...
O
versículo 2, indica a presença de uma poeira cósmica (“sem forma e vazia”). A
Terra não tinha o formato que se nota depois (o globo terrestre). Os versículos
1 e 2 indicam a preparação do cenário da Criação. Já nos versos seguintes, até
o quinto, após a criação da luz, temos o globo e a órbita terrestres.
Na
Idade Média, Galileu foi ameaçado pela Igreja Católica Apostólica Romana porque
dizia que a Terra era redonda. Sua tese contrariava a filosofia defendida pelo
clero, que dizia ser a Terra em forma de uma mesa.
O
desconhecimento bíblico ameaçava pessoas justamente pela ignorância, uma vez
que a Bíblia já afirma, há mais de 700 anos antes de Jesus, a forma terrestre:
“Ele é o que está assentado sobre o globo da terra...”, Is 40.22.
Criar do nada
A
palavra bara no hebraico significa “criar do nada” (infinitivo). Já
no português, crear figura como expressão filosófica diferenciando o
“criar do nada” do criar “do que já existe”, conforme Hubert Rhoden. Neste caso
a tradução seria: “No princípio creou Deus os céus e a terra”.
Podemos
tomar os termos criar e crear, no português, como sinônimos do
hebraico ashah e bara. Então, Deus fez o mundo do nada (bara)
e formou o homem do pó da terra – o boneco –, portanto, a partir da terra que
já existia. Neste caso não foi do nada, mas da terra. A expressão para este
caso seria ashah. Mas quando Deus assopra nas narinas do homem e este é
feito alma vivente passa a ser do nada (bara ou creado).
Alguns
acham que nesta explicação reside a teoria evolucionista. Isto é, o boneco
teria evoluído e se transformado em homem (ser vivente). Acontece, porém, que
não houve a mutação pretendida. Primeiro: enquanto boneco, barro, o homem não
existia ou qualquer outra forma de vida. Era apenas terra, pó. Não houve
evolução de seres. Não havia vida no boneco de barro. Era inanimado e assim
permaneceu até que Deus assopra-lhe o vento da vida. Como dizia Einstein: “Deus
não joga dados”.
Também
não houve progresso, como tentam alguns, para dar sustentação inicial à Teoria
Evolucionista, entre as quais dizem que o homem aperfeiçoou a fala no decorrer
do tempo. O homem foi feito alma vivente – um ser vivente, com Eva. Este nome
significa “mãe de vida”.
O
homem foi feito corpo, com todas as propriedades que temos hoje; alma (que
compreende as emoções – sentimento, pensamento, entendimento e vontade) e
espírito (o sopro da vida).
“E
foi a tarde e a manhã: o dia primeiro...”
Na
luta para descobrir o fundamento do mundo – o que tem deixado cientistas
intrigados –, a aproximação do relato bíblico acaba sendo facilmente
perceptível.
A
teoria do grupo de cientistas denominado Boomerang, que possui um sofisticado
telescópio com o mesmo nome, estuda “o brilho emitido pela detonação que deu
origem ao Universo... No início dos tempos, essa luz primordial era um farol
cegante, mas só continua a cintilar no espaço extremamente esmaecida.”
Essa
teoria aponta para a Bíblia. Ela diz que o Senhor criou uma grande luz: O
Senhor disse: “Haja luz. E houve luz. E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus
separação entre a luz e as trevas”, Gn 1.3-4.
Embora
denominada Dia, a luz criada pelo Senhor não é a mesma que temos hoje,
irradiada pelo sol, pois este foi criado depois, no quarto dia.
(...).
Enquanto alguns tentam convencer que o mundo foi formado em bilhões de anos, a
Bíblia deixa claro que tudo ocorria logo após a fala divina. “E fez Deus a
expansão, e fez separação entre águas que estavam debaixo da expansão e as
águas que estavam sobre a expansão. E assim foi”, Gn 1.7.
(...).
Mas a sequência criacionista, ocorre com grandes feitos a partir da Criação do
cosmo. “No princípio criou Deus os céus e a terra”, Gn 1.1. Depois se registra
a escuridão (v2) quando então o SENHOR diz: “Haja luz”. É uma segunda etapa
(mesmo que sequencial ou não) da Criação. E assim vai até o sexto dia. Do
primeiro ao quarto dia, o SENHOR cria o Cosmos (no grego ordem) ou põe o mundo
em ordem:
1)
A luz;
2)
O firmamento;
3)
a terra seca;
4)
As luminares.
Em
seguida, estabelece a vida com a criação dos animais e do homem – o Adam (o
terroso) e Eva (mãe de vida).
A sequência de dias na Criação
O
SENHOR é a própria fonte de toda a energia. E Ele fez tudo para sujeitar-se a
Ele e sofrer sua influência. Portanto, a ordem dos acontecimentos não altera a
grandeza da obra divina, mas somente aponta para a dependência do Criador, como
Aquele que sustenta todas as coisas, conforme Hebreus 2.8: “Todas as coisas lhe
sujeitaste debaixo dos pés. Ora, visto que lhe sujeitou todas as coisas, nada
deixou que lhe não esteja sujeito. Mas, agora, ainda não vemos que todas as
coisas lhe estejam sujeitas”. A Bíblia informa: “Ele é o que está assentado
sobre o globo da terra, cujos moradores são para ele como gafanhotos: ele é o
que estende os céus como cortina, e os desenrola como tendas para neles
habitar”, Is 40.22.
O
Sol e a Lua também foram criados depois do primeiro, segundo e terceiro dias.
Como poderia isso ocorrer se o Sol e a Lua foram justamente criados para
governar entre dia e noite? A resposta é idêntica. A luz não necessita de corpo
celeste para fazer-se presente. Ela é energia, e Deus é a fonte de toda a
energia.
A idade da Terra
“Desde
a antiguidade fundaste a terra; e os céus são obras das tuas mãos” (Sl 102.25).
Segundo
pesquisas em rochas encontradas na Groelândia, cientistas chegaram à conclusão
de uma proposta de que a Terra teria entre 4,5 e 4,6 milhões de anos. Essa
informação figura apenas como uma teoria, como a própria Teoria da Evolução – o
mesmo que hipótese.
A
realidade é que existem algumas informações científicas e reais, que não
permitem essa idade tão extensa assim. Entretanto, tudo indica que é uma
tentativa de arrumar tempo e encaixar a Teoria da Evolução, que precisa de
muito tempo para justificar seus ciclos evolutivos.
Algumas
informações científicas e comprovadas derrubam por terra essa pretensão. Uma
delas diz respeito ao campo magnético que existe sobre a Terra. Essa força vem
perdendo sua influência no decorrer do tempo, tanto que, se a Terra tivesse a
idade defendida por evolucionistas, a força do campo magnético seria tão imensa
– ou em 10 mil anos atrás –, que teria transformado a Terra em um plasma – gás
rarefeito com elétrons e íons positivos livres, mas cuja carga espacial é nula.
Teses científicas
O
cientista Kent Hovind, autor da série de vídeos Creation Science
Evangelism, afirma, com 12 teses científicas, que o mundo não tem
além de 6 mil anos, conforme a estrutura exposta na história bíblica.
Suas
teses, publicadas pela revista Chamada da Meia Noite não só derrubam
como mostram que a Teoria da Evolução não tem nenhum fundamento científico e
figura tão-somente como uma religião.
1) Tese da População
Desde
os primeiros registros, o aumento populacional do mundo se mantém estável. Se
partirmos dos atuais 6 bilhões de habitantes, e fizermos os cálculos
retroativos, chegaremos ao número de 4,4 mil anos. É justamente o tempo
necessário para a respectiva multiplicação a partir dos oito sobreviventes do
Dilúvio, até chegar aos atuais 6 bilhões. Mas se o homem já estivesse na Terra
por milhões de anos, como procura provar algumas teorias, os números seriam
outros. O número mínimo seria de 150 mil pessoas por quilômetro quadrado.
2) Tese dos planetas
Como*
os planetas perdem calor, se tivessem sido formados há milhões de anos, não
mais possuiriam a temperatura interior atualmente conhecida pela Astronomia. O
exemplo deixado pelo doutor Kent Hovind é que se deixarmos uma xícara de café
parada durante o período de 400 anos, perderia todo o seu calor próprio.
3) Tese de Saturno
O
planeta Saturno perde seus anéis, porque estes se afastam lentamente. Caso este
planeta tivesse milhões de anos, o material que forma os anéis já teria se
desagregado há muito tempo.
4) Tese da poeira cósmica na Lua
Passados
10 mil anos, a poeira cósmica na Lua teria alcançado em torno de 3cm de
espessura, contra os cerca de 1,5cm que os astronautas encontraram. Este é o
exato número para o período de 6 mil anos.
5) Idade da Lua
Como
a Lua se afasta lentamente da Terra, fosse ela muito velha, como se tenta
provar, no seu início teria estado tão próxima da Terra, que teria provocado
marés extremamente altas, o suficiente para afogar toda a vida terrestre, duas
vezes por dia.
6) Tese dos cometas
Os
cometas perdem massa contínua e constantemente, durante sua viagem pelo espaço.
Qualquer um deles, que estivesse viajando pelo Universo por mais de 10 mil
anos, já teria se desintegrado há muito tempo.
7) Tese do campo magnético
A
cada período que passa, o campo magnético da Terra torna-se mais fraco. Caso a
Terra fosse tão velha, de acordo com a velocidade de sua redução, hoje não
haveria mais nenhum magnetismo no planeta.
8) Tese da rotação da Terra
Com
o aumento de um milésimo de segundo por dia, a velocidade da rotação da Terra –
com base nos cálculos dos anos impostos pelos evolucionistas –, chegaria a
incrível rapidez que as forças centrífugas resultantes jogariam a Terra para
fora de sua órbita.
9) Tese do petróleo
O
petróleo no subsolo da Terra encontra-se sob enorme pressão. Mas as rochas
petrolíferas são porosas. Se o petróleo se encontrasse ali há milhões de anos,
a pressão teria desaparecido há muito tempo.
10) Tese dos vegetais
Os
vegetais mais antigos existem na Terra, sequoias e recifes de corais, têm idade
máxima de “apenas” 4,5 mil anos. Mas por que não há árvores mais velhas, se a
Terra já existem há bilhões de anos?
11) Tese da salinidade nos mares
O
teor de sal nos mares, atualmente de 3,8%, deveria ser muito mais elevado.
Considerando a atual taxa de salinidade, pode-se calcular que o sal chegou aos
mares há aproximadamente 6 mil anos.
12) Tese das estalactites
Estalactites
em cavernas são usadas pelos evolucionistas como prova da idade avançada da
Terra. No subterrâneo do Memorial de Lincoln, porém, existem estalactites que
cresceram mais de um metro em menos de 100 anos.
Estalactite
é formado por “Precipitado mineral, alongado, que se forma nos tetos das
cavernas ou dos subterrâneos.”
A Lua
A
Lua se afasta da Terra 3,8cm por ano. Se pudesse a teoria de milhões de anos
ser verdadeira, a Lua teria afastado tanto da Terra que teria provocado marés
altas e ou baixas, suficientes para destruir o mundo.
Pressão da Lua
A
água dos oceanos afasta a Lua, por ocasionar uma pequena diferença do eixo
entre a Terra e Lua – em linha reta – que se distorce em função da massa
líquida, que acaba se mostrando fora do eixo e causando uma pequena diferença.
O
cálculo aceitável sobre a idade da Terra varia entre 10 e 13 mil anos, com
certeza menos de 120 mil anos, porque só se registrou até hoje duas supernovas,
que correspondem a menos de 120 mil anos.
O
cálculo apresentado pela Bíblia é de 6 mil anos, e, segundo os judeus,
considerando o tempo a partir da Criação, conforme a Torá, são 5.760 anos
(set/2005).
A Teoria da Evolução é inconsistente
Com
a queda de algumas teorias, que serviram para construir, também derrubaram a
Cadeia de hominídeos denominada homo sapiens. Provou-se que o Homem de
Neardenthal, que faz parte dessa cadeia evolutiva, não passa de um mito, a
partir da falsificação de um fóssil. Teria sido ossos de um ser humano com má
formação óssea. O Homem de Nebraska foi “construído” a partir de um dente, além
de fraudes com o uso da técnica de envelhecimento artificial.
“Cada
novo golpe de pá nos rincões da África Oriental costuma exumar mais um candidato
a fóssil revolucionário, sem falar na proverbial falta de consenso entre lumpers
(os cientistas que enfatizam a unidade da linhagem hominídea e juntam vários
espécimes numa espécie só) e splitters (os que acham que pequenas
diferenças anatômicas já são o suficiente para criar uma nova espécie)”,
escreve Reinaldo José Lopes.
Alguns
cientistas têm apresentado argumentos científicos que derrubam as teorias da
evolução como a dos ossos do homem e do macaco, do sangue, dos artelhos e
tantas outras.
A
Teoria da Evolução é, no mínimo, inconsistente. Em nenhum momento da História
do mundo pôde-se ver um homem-meio-macaco ou um macaco-meio-homem, ou de
qualquer outro animal sob semelhante mutação. Jamais a Ciência encontrou provas
concretas que pudessem provar tal mutação. O que se tem até hoje não passa de
especulação (MESQUITA, Antônio – Pontos Difíceis de Entender-CPAD, 1ª edição 2006,
CPAD, Rio de Janeiro-RJ).