Aprendendo a lidar com os falsos profetas.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

D.M. Lloyd Jones costumava dizer que todo falso ensinamento deve ser odiado e combatido. O Novo Testamento nos ensina que assim fez nosso Senhor e todos os apóstolos, e que eles se opuseram e advertiram as pessoas contra seus ensinos falsos.Infelizmente nos dias de hoje, parte da igreja de Cristo fundamentado numa percepção distorcida das Escrituras Sagradas, afirmam que o espírito de amor cristão é absolutamente incompatível com a denúncia crítica e negativa dos erros da igreja. Ora, o Senhor Jesus Cristo denunciou os falsos mestres e as suas distorções doutrinárias. Ele os denunciou como "lobos vorazes, sepulcros caiados" e guias cegos". O apóstolo Paulo ao tratar de alguns destes sem titubeios afirmou: "o deus deles é o ventre, e a glória deles está na sua infâmia". Entretanto, fundamentados numa espiritualidade piegas, algumas pessoas continuam defendendo a causa que não devemos julgar o próximo, até porque Cristo nos mandou que amássemos uns aos outros.Talvez ao ler este artigo você esteja a pensar: Isso mesmo quem somos nós para julgar alguém? Não foi o Senhor que disse que não devemos julgar para que não fôssemos julgados?Prezado amigo, quando o Senhor Jesus advertiu contra o juízo temerário (Mt 7:1-6), Ele não estava declarando pecaminoso e proibido toda e qualquer forma de juízo. Dentro do contexto de Mateus nosso Senhor nos induz a discernir quem é cão e porco para que não se desperdice a graça de Deus. Julgar não é pecado! Afinal o próprio Deus exerce juízo. Ele mesmo nos ordena exercer o discernimento, que, diga-se de passagem, é o dom mais ignorado, e talvez o mais odiado hoje em dia.Cristo julgou os escribas e fariseus pelo seu comportamento hipócrita e doutrinariamente distorcido (Mt 23:1-36). Se o julgar não é o papel de um homem de Deus, então creio que tanto os profetas do Antigo Testamento como os apóstolos devem ser despidos deste título! O que falar então dos crentes de Béreia? Ora, diz a Bíblia que eles não engoliam qualquer ensinamento, antes pelo contrário, verificavam se o ensino estava de acordo com a sã doutrina.A questão é que os adeptos da promiscua teologia da prosperidade, fazem do juízo temerário uma interpretação conveniente, onde aliado ao ensinamento de que não se deve tocar no ungido do Senhor, propaga-se a doutrina do amor que não denuncia.Isto posto afirmo que a Igreja do Senhor, possui um compromisso com verdade e que a verdade deve prevalecer em todos os momentos e circunstâncias

1 comentários:

  1. Anônimo disse...:

    Querido Pr. Abimael, adorei o seu texto e concordo com boa parte do que disse, todavia talvez por estar a mais de 24 horas acordado, ou talvez por ter perdido um pouco a minha própria capacidade de interpretação de texto, e até estar a um bom tempo afastado da própria bíblia, e de Deus, me ocorreu um dúvida ao ler seu texto. Primeiro de fato Cristo combateu os falsos ensinamentos, e de certo houveram passagens onde homems de Deus cometeram o ato de julgar outros homens. Entretando acredito que não seja uma linha de raciocínio válida dizer q por varios profetas terem feito algo elimina o fator pecado da ação. Afinal acredito que todos concordem que Davi foi um homem de Deus, abençoado por ser de Deus, e homem com todos os pequenos defeitos e fraquezas de todo homem. Porém não acho válido assasinar os inimigos de Deus, e menos ainda armar uma cama de gato para alguém, para poder possuir a sua esposa. De certo utilizei um exemplo um tanto quanto torpe e atípico, o próprio Davi reconheceu o erro e o pecado de seus atos, principalmente do segundo. Não obstante posso vir a citar Jacó teve duas esposas e não acho q tenha deixado de ser um homem de Deus por isso, todavia não creio q bigamia seja 100% bem visto hoje em dia. Não acredito que julgar uma pessoa seja menos pecado por ter ocorrido diversas vezes. Muito menos acho essa interpretação menos leviana do que os que usam pequenos trechos da bíblia para convencer que Deus apoia o homossexualismo. Creio que não foi dado ao homem o direito de julgar o homem, e sim peneirar o que foi dito e não sair acreditando em tudo que se houve. Não acho que a humanidade ou o povo de Deus deva fugir mais do pouco de amor ágape que nos resta. Por muito erramos, por muito precisamos ser alertados e guiados, por vezes nos perdermos pois somo imperfeitos. Contudo não apoio a ideia de julgar o próximo. Até onde me lembro Deus é o único Juiz, é o único que não só deve, como ira nos julgar. Não creio que caiba a qualquer outro que não seja Ele julgar. Porém acredito que se faça necessário conferir o que nos é passado, dito, pregado ou ensinado. Mas não por corrermos o risco de estarmos perante um falso profeta, e sim por lembrar que todos somos imperfeitos na condição de humanos, temos defeitos, cometemos gafes, damos deslizes e mais importante de tudo temos um compromisso e relacionamento com Deus que deve ser honrado e Ele sim, não homem algum deve nos dar discernimento sobre aquilo que é ou não é.

    Peço perdão se ofendi o seu trabalho ou a sua pessoa de qualquer maneira durante esse texto. E também por qualquer eventual assasinato a dona gramática ^_^

    Mas gostaria muito de obter uma resposta do Pr.

    Agradeço o tempo que dedicou lendo o que escrevi, e adiantado o tempo que dedicara a resposta.

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