Em São Paulo, a mulher evangélica ganhou um dia para chamar de seu: 28 de março. A data foi instituída pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), como um gesto para reconhecer a importância da dedicação que essa parcela da sociedade exerce cotidianamente, em suas ações sociais e cuidados coma família.
De acordo com Rossi, se “no começo do século XX, a mulher era ainda considerada, muitas vezes, como intelectualmente inferior, como incapaz de assumir responsabilidades cívicas, devendo, por isso estar sujeita á tutela familiar do homem”, atualmente, “a influência da mulher em todas as esferas da sociedade tem aumentado”, e aponta: “Podemos constatar esse fato através da presença das mulheres em muitos lugares onde até há bem poucos anos era impensável”.
A sanção do governador Geraldo Alckmin ao projeto foi noticiado a contragosto por veículos da grande mídia, já que é uma homenagem às mulheres – tema que atualmente movimenta as redações de portais de internet, jornais, revistas e emissoras de TV -, mas se refere especificamente às evangélicas, setor da sociedade que é retratado, com frequência, como retrógrado e inconveniente por sua recusa ao pós-modernismo.
A revista Veja SP, por exemplo, comparou a aprovação do projeto do Dia da Mulher Cristã Evangélica com a tentativa de criação do Dia de Combate à Cristofobia, na Câmara Municipal de São Paulo, por iniciativa do vereador Eduardo Tuma (PSDB). O projeto chegou a ser aprovado, mas foi vetado pelo prefeito Fernando Haddad (PT).
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