O pecado no Éden, Satanás e a raça
humana
“Duas árvores do jardim do Éden
tinham importância especial. (1) A ‘árvore da vida’ provavelmente tinha por fim
impedir a morte física. É relacionada com a vida perpétua, em 3.22. O povo de
Deus terá acesso à árvore da vida no novo céu e na nova terra (Ap 2.7; 22.2).
(2) A ‘árvore da ciência do bem e do mal’ tinha a finalidade de testar a fé de
Adão e sua obediência à sua palavra. Deus criou o ser humano como ente moral
capaz de optar livremente por amar e obedecer ao seu Criador, ou
desobedecer-lhe e rebelar-se contra a sua vontade.
A raça humana está ligada a Deus
mediante a fé na sua palavra como a verdade absoluta. Satanás, porque sabia
disso, procurou destruir a fé que Eva tinha no que Deus dissera, causando
dúvidas contra a palavra divina. Satanás insinuou que Deus não estava falando
sério no que dissera ao casal. Noutras palavras, a primeira mentira proposta
por Satanás foi uma forma de antinominianismo, negando o castigo da morte pelo
pecado e apostasia. Um dos pecados capitais da humanidade é a falta de fé na
Palavra de Deus. É admitir que, de certo modo, Deus não fala sério sobre o que
Ele diz da salvação, da justiça, do pecado, do julgamento e da morte. A mentira
mais persistente de Satanás é que o pecado proposital e a rebelião contra Deus,
sem arrependimento, não causarão, em absoluto, a separação de Deus e a
condenação eterna.
Satanás, desde o princípio da raça
humana, tenta os seres humanos a crer que podem ser semelhantes a Deus,
inclusive decidindo por contra própria o que é bom e o que é mau. Os seres
humanos, na sua tentativa de serem ‘como Deus’, abandonam o Deus onipotente e
daí surge os falsos deuses. O ser humano procura, hoje, obter conhecimento
moral e discernimento ético partindo de sua própria mente e desejos, e não da
Palavra de Deus. Porém, só Deus tem o direito de determinar aquilo que é bom ou
mau” (Bíblia de Estudo Pentecostal. RJ: CPAD, 1995, pp.34-36).
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