A descoberta mais libertadora

sábado, 30 de setembro de 2017

A descoberta mais libertadora


Quanto ao mais, irmãos meus, alegrai-vos no Senhor. (Filipenses 3.1)

Ninguém jamais havia me ensinado que Deus é glorificado pela nossa alegria nele. Essa alegria em Deus é a mesma coisa que faz do louvor uma honra a Deus, e não hipocrisia.
Mas Jonathan Edwards disse isso de forma clara e poderosa:
Deus glorifica a si mesmo para com as criaturas também [em] duas formas: (1) revelando-se… ao entendimento delas; (2) comunicando-se aos seus corações, e na sua alegria, deleite e gozo das manifestações que ele faz de si mesmo… Deus não é glorificado apenas pela sua glória ser vista, mas por ela ser objeto de deleite…
Quando aqueles que a veem se deleitam nela, Deus é mais glorificado do que se eles apenas a vissem… Aquele que testifica ter a sua ideia da glória de Deus [não] glorifica tanto a Deus quanto aquele que testifica também que aprova e se deleita nessa glória.
Essa foi uma descoberta maravilhosa para mim. Eu preciso buscar a alegria em Deus, se quiser glorificá-lo como a Realidade surpreendentemente valiosa no universo. A alegria não é uma mera opção ao lado da adoração. É um componente essencial da adoração.
Nós temos um nome para aqueles que tentam louvar quando não têm deleite no objeto. Nós os chamamos de hipócritas. O fato de que o louvor significa completo prazer e que o fim mais elevado do homem é beber profundamente desse prazer, foi talvez a descoberta mais libertadora que eu já fiz.

Faça guerra contra a incredulidade

sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Faça guerra contra a incredulidade


Versículo do dia: Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. (Filipenses 4.6)

Quando fico ansioso por estar envelhecendo, luto contra a incredulidade com a promessa: “Até à vossa velhice, eu serei o mesmo e, ainda até às cãs, eu vos carregarei; já o tenho feito; levar-vos-ei, pois, carregar-vos-ei e vos salvarei” (Isaías 46.4).
Quando fico ansioso acerca da morte, luto contra a incredulidade com a promessa de que “nenhum de nós vive para si mesmo, nem morre para si. Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. Quer, pois, vivamos ou morramos, somos do Senhor. Foi precisamente para esse fim que Cristo morreu e ressurgiu: para ser Senhor tanto de mortos como de vivos” (Romanos 14.7-9).
Quando fico ansioso pela possibilidade de naufragar na fé e me afastar de Deus, luto contra a incredulidade com as promessas: “aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus” (Filipenses 1.6); e: “Também pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles” (Hebreus 7.25).
Façamos guerra, não contra outras pessoas, mas contra a nossa própria incredulidade. Essa é a raiz da ansiedade que, por sua vez, é a raiz de muitos outros pecados. Então, vamos ligar nossos limpadores de para-brisa, usar o borrifador de água e manter os olhos fixos sobre as preciosas e mui grandes promessas de Deus.
Pegue a Bíblia, peça ajuda ao Espírito Santo, guarde as promessas em seu coração e lute o bom combate — para viver pela fé na graça futura.

O SENHOR olha dos céus; vê todos os filhos dos homens.

quinta-feira, 28 de setembro de 2017
O SENHOR olha dos céus; vê todos os filhos dos homens. (Salmos 33.13)


Talvez nenhuma outra figura de linguagem retrate a Deus de maneira tão brilhante quanto a figura que O apresenta descendo do seu trono, vindo do céu para atender às necessidades e contemplar os problemas da humanidade. Amamos Aquele que, ao ver as cidades de Sodorna e Gomorra repletas de iniquidade, não as destruiria até que lhes fizesse uma visita pessoal. Não podemos deixar de derramar nosso coração em afeição por nosso Senhor, que da mais sublime glória inclina o seu ouvido, e o coloca bem próximo dos lábios do pecador moribundo cujo coração debilitado anela por reconciliação. Como podemos não amá-Lo, quando sabemos que Ele conta até o número de nossos cabelos, marca o nosso caminho e ordena os nossos passos? Esta grande verdade é colocada bem perto de nosso coração, ao recordarmos quão atencioso é o Senhor, não somente para com os interesses temporais de suas criaturas, mas também para com as necessidades espirituais delas. Embora haja uma grande distância entre a criatura finita e o Criador infinito, existem laços que unem a ambos. Quando você chora, Deus está consciente disso. “Como um pai se compadece de seus filhos, assim o SENHOR se compadece dos que o temem” (Salmos 103.13). O seu suspiro é capaz de mover o coração de Jeová. Seu murmúrio pode inclinar os ouvidos dele até você. Sua oração pode deter a mão dele e sua fé pode mover-Lhe o braço. Não pense que Deus está assentado nas alturas ignorando tudo o que acontece com você. Lembre que mesmo pobre e necessitado como você é, o Senhor pensa em você. Os olhos dele passam por todos os lugares da terra, para que se mostre forte em benefício daqueles que têm um coração perfeito para com Ele (ver 2 Crônicas 16.9).
terça-feira, 26 de setembro de 2017

Viva confiante no poder de Deus


A suprema grandeza do seu poder para com os que cremos. (Efésios 1.19)

A onipotência de Deus significa um refúgio eterno e inabalável na eterna glória de Deus, não importa o que aconteça nesta terra. E essa confiança é o poder da obediência radical ao chamado de Deus.
Existe algo mais libertador, mais emocionante ou mais fortalecedor do que a verdade de que o Deus Todo-Poderoso é o seu refúgio — durante todo o dia, todos os dias em todas as experiências ordinárias e extraordinárias da vida?
Se acreditássemos nisso, se realmente deixássemos que essa verdade da onipotência de Deus se apoderasse de nós, que diferença isso faria em nossas vidas pessoais e ministérios! Quão humildes e poderosos nos tornaríamos para os propósitos salvíficos de Deus!
A onipotência de Deus significa refúgio para o povo de Deus. E quando você realmente crê que o seu refúgio é a onipotência do Deus Todo-Poderoso, há uma alegria, uma liberdade e um poder que transbordam em uma vida de obediência radical a Jesus Cristo.
A onipotência de Deus significa reverência, recompensa e refúgio para o seu povo pactual.
Eu lhe convido a aceitar os termos do seu pacto da graça: Converta-se do pecado e confie no Senhor Jesus Cristo, e a onipotência do Deus Todo-Poderoso será a reverência da sua alma, a recompensa contra seus inimigos e o refúgio da sua vida, para sempre

A vida é sustentada pela Palavra de Deus

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

A vida é sustentada pela Palavra de Deus

Disse-lhes: Aplicai o coração a todas as palavras que, hoje, testifico entre vós, para que ordeneis a vossos filhos que cuidem de cumprir todas as palavras desta lei. Porque esta palavra não é para vós outros coisa vã; antes, é a vossa vida; e, por esta mesma palavra, prolongareis os dias na terra à qual, passando o Jordão, ides para a possuir. (Deuteronômio 32.46-47)

A palavra de Deus não é uma ninharia; é uma questão de vida ou morte. Se você trata as Escrituras como uma ninharia ou como palavras vazias, você perde a vida.
Mesmo a nossa vida física depende da palavra de Deus, porque pela sua palavra nós fomos criados (Salmo 33.6; Hebreus 11.3), e ele sustenta “todas as coisas pela palavra do seu poder” (Hebreus 1.3).
A nossa vida espiritual começa com a palavra de Deus: “Segundo o seu querer, ele nos gerou pela palavra da verdade” (Tiago 1.18). “Fostes regenerados… mediante a palavra de Deus, a qual vive e é permanente” (1 Pedro 1.23).
Nós não somente começamos a viver pela palavra de Deus, mas também continuamos a viver pela palavra de Deus: “Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus” (Mateus 4.4; Deuteronômio 8.3).
Nossa vida física é criada e sustentada pela palavra de Deus, e nossa vida espiritual é vivificada e mantida pela palavra de Deus. Quantas histórias poderiam ser reunidas para testemunhar o poder vivificante da Palavra de Deus!
De fato, a Bíblia não é “palavra vã para você” — é a sua vida! O fundamento de toda a alegria é a vida. Nada é mais fundamental do que a pura existência — nossa criação e preservação.
Tudo isso é devido à palavra do poder de Deus. Por esse mesmo poder, ele falou nas Escrituras para a criação e sustento da nossa vida espiritual. Portanto, a Bíblia não é uma palavra vã, mas é realmente a sua vida — o despertar da sua alegria!
sábado, 23 de setembro de 2017

Munição contra a ansiedade


Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. (Filipenses 4.6)

Quando fico ansioso pelo fato do meu ministério ser inútil e vazio, luto contra a incredulidade com a promessa de Isaías 55.11: “Assim será a palavra que sair da minha boca: não voltará para mim vazia, mas fará o que me apraz e prosperará naquilo para que a designei”.
Quando fico ansioso por ser fraco demais para fazer meu trabalho, luto contra a incredulidade com a promessa de Cristo: “A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza” (2 Coríntios 12.9).
Quando fico ansioso quanto a decisões que preciso tomar a respeito do futuro, luto contra a incredulidade com a promessa: “Instruir-te-ei e te ensinarei o caminho que deves seguir; e, sob as minhas vistas, te darei conselho” (Salmo 32.8).
Quando fico ansioso por enfrentar adversários, luto contra a incredulidade com a promessa: “Se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Romanos 8.31).
Quando fico ansioso pelo bem-estar daqueles que amo, luto contra a incredulidade com a promessa de que se eu, sendo mau, sei dar boas coisas aos meus filhos, quanto mais o “Pai, que está nos céus, dará boas coisas aos que lhe pedirem?” (Mateus 7.11).
E eu luto para manter meu equilíbrio espiritual com a lembrança de que todo aquele que deixou casa, ou irmãos, ou irmãs, ou mãe, ou pai, ou filhos ou campos por amor de Cristo receberá “o cêntuplo de casas, irmãos, irmãs, mães, filhos e campos, com perseguições; e, no mundo por vir, a vida eterna” (Marcos 10.29-30).
Quando fico ansioso por estar doente, luto contra a incredulidade com a promessa: “Muitas são as aflições do justo, mas o SENHOR de todas o livra” (Salmo 34.19).
E com tremor, eu considero a promessa: “A tribulação produz perseverança; e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança. Ora, a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado” (Romanos 5.3-5).

Esperança para o pior dos pecadores

Esperança para o pior dos pecadores



Terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia e me compadecerei de quem eu me compadecer. (Êxodo 33.19)
Moisés precisava ter esperança de que Deus realmente poderia ter misericórdia de um povo de dura cerviz, que acabara de cometer idolatria e de desprezar o Deus que o tirou do Egito.
Para dar a Moisés a esperança e a confiança de que necessitava, Deus disse: “Terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia”. Em outras palavras: “Minhas escolhas não dependem do nível de mal ou de bem no homem, mas somente da minha vontade soberana. Portanto, ninguém pode dizer que é demasiadamente mau para receber a graça”.
A doutrina da salvação é a grande doutrina da esperança para o pior dos pecadores. Ela indica que quando se trata de ser alcançado pela graça, a sua situação não tem relação alguma com a escolha de Deus.
Se você  nasceu de novo e foi levado à fé salvífica em Jesus Cristo, não afunde em desesperança pensando que a excessiva miséria ou o endurecimento da sua antiga vida é um obstáculo insuperável à graciosa obra de Deus em sua vida. Deus ama magnificar a liberdade da sua graça salvando o pior dos pecadores.
Afaste-se do seu pecado; invoque o Senhor. Mesmo neste devocional, ele está sendo gracioso com você e está lhe concedendo forte encorajamento para vir a ele em busca de misericórdia.
“Vinde, pois, e arrazoemos, diz o SENHOR; ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão branco como a lã” (Isaías 1.18).

O MILAGRE

quarta-feira, 20 de setembro de 2017



“O Milagre - Quando ouvimos sobre um evento que parece contrário às operações comuns das leis da natureza, naturalmente levantamos a nossa guarda. Não queremos ser ludibriados e aplicamos corretamente rígidos padrões de avaliação antes de acreditar em um relato de qualquer coisa diferente da maneira como a natureza opera — de acordo com padrões definidos e previsíveis.

A nossa primeira tarefa é definir exatamente o que é um milagre, o Dr. Richard Purtill, professor de filosofia na Universidade Western Washington define um milagre como ‘um evento em que Deus temporariamente faz uma exceção à ordem natural das coisas, para mostrar que Ele está agindo’. Observe que, pela sua definição, um milagre verdadeiro deve ter cinco qualificações:

Em primeiro lugar, a exceção à ordem natural é temporária.

Em segundo lugar, o evento é uma exceção ao curso natural dos eventos.

Em terceiro lugar, para que haja um evento milagroso, é necessário conservar uma crença na ordem natural das coisas.

Em quarto lugar, um milagre deve ser o resultado do poder de Deus.

Em quinto lugar, os milagres são sinais da ação de Deus, momentaneamente sobrepujando as operações normais da natureza”  Josh; McDOWELL, Sean. Evidências da Ressurreição. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2012, pp.134,135).

Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. (Gálatas 5.1)

terça-feira, 19 de setembro de 2017
Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. (Gálatas 5.1)


A liberdade nos torna livres para seguirmos a Constituição do céu – a Bíblia . Crente, eis uma promessa selecionada: “Quando passares pelas águas, eu serei contigo” (Isaías 43.2). Você é livre para esta promessa e para a seguinte: “Porque os montes se retirarão, e os outeiros serão removidos; mas a minha misericórdia não se apartará de ti” (Isaías 54.10). Você é um convidado bem-vindo à mesa das promessas. A Escritura é um infalível tesouro repleto de incontáveis estoques de graça divina. É o banco do céu; você pode retirar o quanto quiser sem precisar de autorização e sem embaraço. Venha com fé e seja bem-vindo a todas as bênçãos da aliança. Na Palavra de Deus, nenhuma promessa será frustrada. Nas profundezas das tribulações, permita que esta liberdade o conforte. Em meio às ondas de aflição, permita que esta liberdade o anime. Quando as tristezas o cercarem, permita que esta liberdade seja o seu consolo. Este é um sinal do amor de seu Pai. Você é livre para desfrutar deste sinal, em todo o tempo.
Você também é livre para chegar ao trono da graça em todo tempo –na mais escura hora da madrugada ou no mais forte calor do meio-dia. Não importa quais sejam os nossos desejos, ou dificuldades, ou necessidades, temos liberdade de contar-Lhe em detalhes todas essas coisas. Não importa o quanto temos pecado, podemos rogar-Lhe perdão e esperar que seremos perdoados. Mas lembre-se: podemos suplicar que Ele cumpra sua promessa de que suprirá cada uma de nossas necessidades. Isto não depende de nossa riqueza. Use seu direito, crente, e viva à altura de seu privilégio. Você é livre para desfrutar de tudo o que se encontra entesourado em Cristo – sabedoria, justiça, santificação e redenção. Não importa qual seja a sua necessidade, pois há plenitude de suprimento em Cristo, e este suprimento é para você! Oh, que liberdade é esta sua. A sua herança inclui liberdade da condenação, liberdade para receber as promessas, liberdade para achegar-se ao trono da graça e liberdade para entrar no céu!

O MILÊNIO

segunda-feira, 18 de setembro de 2017


MILÊNIO

A palavra ‘milênio’ vem dos termos latinos Mille e annum (‘ano’). A palavra grega chilias, que também significa ‘mil’, aparece por seis vezes em Apocalipse 20, definindo a duração do Reino de Cristo antes da destruição do velho céu e da velha terra. O Milênio, portanto, refere-se aos mil anos do futuro Reino de Cristo sobre a terra, que virá imediatamente antes da eternidade (Ryrie, pp.145-146). Durante o Milênio, Cristo reinará no tempo e no espaço.



[...] PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS E CONDIÇÕES DO MILÊNIO



O Milênio será um tempo de controle tanto político como espiritual. Politicamente, ele será universal (Dn 2.35), discricionário (Is 11.4) e caracterizado pela retidão e justiça. Será zeloso para com os pobres (Is 11.3-5), mas trará recriminação e juízo para quem transgredir as ordenanças do Messias (Sl 2.10-12).

Este reino literal de Cristo sobre a terra também terá características espirituais. Acima de tudo, será um reino de justiça, onde Cristo será o Rei e governará com absoluta retidão (Is 23.1). Será também um tempo em que se manifestarão a plenitude do Espírito e a santidade de Deus (Is 11.2-5). ‘Naquele dia, se gravará sobre as campainhas dos cavalos: Santidade Ao Senhor [...] e todas as panelas em Jerusalém e Judá serão consagradas ao Senhor dos Exércitos’ (Zc 14.20-21).

Tudo, do trabalho à adoração, será santificado ao Senhor. O pecado será punido (Sl 72.1-4; Zc 14.16-21) de maneira pública e justa. A era messiânica também será caracterizada por um reinado de paz (Is 2.4; 11.5-9; 65.25; Mq 4.3). As profecias de Isaías revelam outras características, incluindo:



 Alegria (Is 9.3-4);

 Glória (Is 24.23);

 Justiça (Is 9.7);

 Conhecimento pleno (Is 11.1-2);

 Instruções e orientações (Is 2.2-3);

 Fim da maldição sobre a terra e a eliminação de toda enfermidade (11.6-9; 33.24);

 Maior expectativa de vida (Is 65.20);

 Prosperidade no trabalho (Is 4.1; 35.1-2; 62.8-9);

 Harmonia no reino animal (Is 11.6-9; 62.25).



Sofonias 3.9 e Isaías 45.13 afirmam que, no Milênio, a linguagem e a adoração serão puras. A pura adoração será possível por causa da maravilhosa presença de Deus (Ez 37.27-28). A presença física do Messias garantirá estas bênçãos. Walvoord diz: ‘A gloriosa presença de Cristo no cenário do Milênio é, logicamente, o foco de toda a espiritualidade e adoração’ (Walvoord, p.307)” (LAHAYE, Tim; HINDSON, Ed. (Eds.). Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. RJ: CPAD, 2013, p.318).

A única verdadeira liberdade 




Disse, pois, Jesus aos judeus que haviam crido nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos; e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. (João 8.31-32) 

O que é a verdadeira liberdade? Você é livre? 
  1. Se você não tem o desejo de fazer algo, você não é totalmente livre para fazê-lo. Oh! você pode reunir a força de vontade para fazer o que não quer fazer, mas ninguém chama isso de completa liberdade. Não é assim que queremos viver. Há um constrangimento e pressão sobre nós que não desejamos. 
  2. E se você tem o desejo de fazer algo, mas nenhuma capacidade para fazê-lo, você não é livre para fazer isso.
  3. E se você tem o desejo e a capacidade de fazer algo, mas nenhuma oportunidade, você não é livre para fazê-lo.
  4. E se você tem o desejo de fazer algo, a capacidade de fazê-lo e a oportunidade de fazê-lo, mas isso finalmente o destrói, você não é totalmente livre — não é livre, de fato.
Para sermos totalmente livres, devemos ter o desejo, a capacidade e a oportunidade de fazer o que nos fará felizes para sempre. Sem desapontamentos. E somente Jesus, o Filho de Deus que morreu e ressuscitou por nós, pode tornar isso possível. 
Se o Filho o libertar, verdadeiramente você será livre. 
quinta-feira, 14 de setembro de 2017
E outros barcos o seguiam. (Marcos 4.36)



Naquela noite, o Senhor Jesus era o Almirante Supremo do mar e podia, com sua presença, preservar toda a frota de barcos. É bom velejar com Jesus, mesmo que num barco pequeno. Quando navegamos na companhia de Cristo, podemos não ter uma garantia de tempo bom; pois grandes tempestades podem balançar o navio que carrega o próprio Senhor, e não devemos esperar encontrar o mar menos tempestuoso ao redor de nosso pequeno barco. Se andamos com Jesus, temos de nos contentar em experimentar o que Ele experimentou. Quando as ondas são severas para Ele, também o são para nós. É por meio de tempestades e vendavais que chegaremos à terra, assim como o Senhor Jesus o fez antes de nós. Quando a tempestade varreu o escuro lago da Galiléia, todos os rostos se tornaram pálidos e refletiram desespero. Quando a ajuda de toda criatura se mostrou inútil, o Salvador que cochilava se levantou e, com uma palavra, transformou a confusão da tempestade em profunda e tranquila bonança. Assim, os demais barquinhos descansaram bem como aquele que carregava o Senhor.
Que o nosso coração faça de Jesus a sua âncora, seu leme, seu farol, seu bote salva-vidas e seu porto. A igreja de Cristo é a nau capitânia do Almirante. Acompanhemos os movimentos dela e encorajemos seus oficiais com nossa presença. Ele mesmo é a grande atração. Devemos segui-Lo em sua esteira, observar os seus sinais, dirigir-nos por seu mapa e nunca temer enquanto Ele estiver ao alcance de nosso clamor. Nenhum dos barcos da frota sofrerá naufrágio. Pela fé soltamos nossa corda para um outro dia de cruzeiro e navegamos com Jesus num mar de tribulação. Ventos e ondas nos inquietarão, mas todos eles obedecem ao Senhor Jesus. Por conseguinte, não importa quão grandes tempestades nos sobrevenham, a fé sentirá uma quietude bendita em nosso espírito. Ele sempre está no centro da companhia castigada pelo mau tempo. Alegremo-nos nele. O barco de Jesus chegou ao céu, o nosso também ali chegará.

Como lutar contra a ansiedade

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Como lutar contra a ansiedade


Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós. (1 Pedro 5.7)

O Salmo 56.3 diz: “Em me vindo o temor, hei de confiar em ti”.
Observe que ele não diz: “Eu nunca luto contra o medo”. O medo ataca e a batalha começa. Logo, a Bíblia não afirma que os verdadeiros crentes não terão nenhuma ansiedade. Em vez disso, a Bíblia nos diz como lutar quando a ansiedade atacar.
Por exemplo, 1 Pedro 5.7 diz: “Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós”. Não é dito que nunca sentiremos ansiedade. É dito que quando você sentir ansiedade, ela deve ser lançada sobre Deus. Quando a lama suja o seu para-brisa e você perde temporariamente a visão da estrada e começa a mudar de direção em ansiedade, ligue os limpadores e acione a água para lavar o para-brisa.
Assim, minha resposta à pessoa que precisa lidar com sentimentos de ansiedade todos os dias é: isso é mais ou menos normal. Pelo menos é para mim, desde a minha adolescência. A questão é: como lutar contra esses sentimentos?
A resposta a essa pergunta é: Nós lutamos contra as ansiedades lutando contra a incredulidade e lutando pela fé na graça futura. E a maneira de lutar esse “bom combate” (1 Timóteo 6.12; 2 Timóteo 4.7) é meditando sobre as promessas divinas de graça futura e pedindo a ajuda do seu Espírito.
Os limpadores de para-brisa são as promessas de Deus que limpam a lama da incredulidade, e a água para lavagem do para-brisa é o auxílio do Espírito Santo. A batalha para ser libertado do pecado — incluindo o pecado da ansiedade — é combatida “pela santificação do Espírito e na verdade” (2 Tessalonicenses 2.13).
A obra do Espírito e a Palavra da verdade: esses são os grandes edificadores da fé. Sem a obra suavizadora do Espírito Santo, o limpador de para-brisa da Palavra apenas arranha a ofuscante sujeira da incredulidade no para-brisa.
Ambos são necessários: o Espírito e a Palavra. Nós lemos as promessas de Deus e oramos pela ajuda do seu Espírito. E, à medida que o para-brisa é limpo, de forma que conseguimos ver o bem que Deus planeja para nós (Jeremias 29.11), nossa fé é fortalecida e a angústia da ansiedade é retificada.

domingo, 10 de setembro de 2017
"Mas, se estais sem disciplina, da qual todos são feitos
participantes, sois então bastardos, e não filhos."
(Hebreus 12:8)


Não é novidade para nenhum de vocês, amados irmãos, que eu amo a Bíblia e a cada dia que passa eu fico mais maravilhado com as Palavras que o seu AUTOR vem falando ao meu coração. Hoje, por exemplo, DEUS nos mostrou uma Palavra tão inspiradora para aqueles que estão ou podem algum dia estar desanimados. "Pensem bem naquELE que suportou tal oposição dos pecadores contra Si mesmo, para que vocês não se cansem nem se desanimem." (Hebreus 12:3 - NVI). Se estivermos olhando sempre para CRISTO, o desânimo não vai ter como olhar para nós. O desânimo respeita o VENCEDOR que venceu por nós. Se CRISTO está EM nós, não podemos nos desanimar e nem deixar de olhar para o Autor e Consumador da nossa FÉ. Só com isso, poderíamos encerrar a mensagem de hoje, mas a mensagem que DEUS quer falar conosco (além dessa) fala sobre os filhos.

Ainda nesse capítulo de Hebreus a partir do verso 5, DEUS chama atenção sobre a correção dada aos Seus filhos. Parece contradição, pois João 3:16 diz que DEUS só tem um Filho, a saber, o Unigênito JESUS CRISTO. Então, como somos filhos de DEUS se JESUS é Unigênito? A resposta a essa questão está no Evangelho de João capítulo 1. O SALVADOR, nosso amado SENHOR JESUS, veio a este mundo salvar a nação de Israel, mas os judeus não O receberam. Diante disso, DEUS abriu a porta chamada GRAÇA e convidou todo o mundo a se tornar parte da Família do PAI. Portanto, todos aqueles que receberem a CRISTO, se tornarão filhos de DEUS por adoção. "E nos predestinou para filhos de adoção por JESUS CRISTO, para SI mesmo, segundo o beneplácito de Sua vontade." (Efésios 1:5). Essa foi a vontade de DEUS desde o princípio, que pudéssemos nos ajuntar aos santos anjos, mas como filhos do nosso amado ABA PAI. "Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes em temor, mas recebestes o Espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: ABA, PAI." (Romanos 8:15). Com isso, aprendo que JESUS deixou de ser UNIGÊNITO e passou a ser o PRIMOGÊNITO de DEUS. Depois dELE e através dELE, passamos a ser filhos do PAI. Entendeu porque JESUS foi o primeiro a entrar pelas portas eternas (Salmo 24:7)? Mas quando a leitura bíblia (que não pode parar) chega no capítulo 12 do livro de Hebreus, vemos que DEUS corrige a quem ELE ama e açoita a qualquer que recebe por filho (Hebreus 12:6). Vale lembrar que DEUS não castiga ninguém, mas a correção é extremamente necessária. DEUS corrige os Seus filhos não para matar, mas para que a morte não os alcance. ELE corrige a quem ELE quer bem. "Se suportais a correção, DEUS vos trata como filhos; porque, que filho há a quem o pai não corrija?" (Hebreus 12:7). Mas se não aceitamos a correção que vem de DEUS e só queremos as bênçãos, os privilégios de filhos e a parte da herança, não somos Seus filhos. O versículo chave deixa isso claro. TODOS que querem ser filhos de DEUS, precisam ser participantes da Sua disciplina. Se somos guiados pelo ESPÍRITO SANTO, somos filhos de DEUS e aceitaremos a correção. Lembra que DEUS não obrigou ninguém a ser filho. ELE nos chama para essa GRAÇA, nos atrai até SI, mas nos dá o livre arbítrio de decidirmos. O que você decide?

Eu tenho poder para chamar o meu DEUS de PAI. Eu posso chama-LO de ABA PAI, e todas as vezes que ELE me corrige, EU O AMO MAIS. A correção de DEUS demonstra o cuidado que ELE tem para nos levar de volta para Casa. Não podemos ser negligentes quanto a isso, amados irmão (de verdade, somos IRMÃOS). Quando DEUS nos corrige, não é para nosso mal, pois DEUS nunca desejaria e nem nos daria algo ruim. Para terminar essa mensagem, deixaremos registrado aqui as palavras de JESUS quanto a isso. Até a próxima, amados IRMÃOS"E qual de entre vós é o homem que, pedindo-lhe pão o seu filho, lhe dará uma pedra? E, pedindo-lhe peixe, lhe dará uma serpente? Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso PAI, que está nos céus, dará bens aos que lhe pedirem?" (Mateus 7:9-11).


As consequências do materialismo

sábado, 9 de setembro de 2017


As consequências do materialismo. Contemporaneamente, os materialistas valorizam bastante sua vertente biologista, capitaneada por Richard Dawkins, escritor dos livros “O gene egoísta” e “Deus, um delírio”, dentre outros, porém cada vez mais o mundo continua destituído de propósito e sem rumo. Retrato disso pode ser observado em Ernest Hemingway, um célebre romancista ateu, o qual dizia que a vida era “uma viagem de um dia curto do nada para o nada”, e que decidiu viver intensamente seu materialismo e hedonismo. Afirmava que tinha tudo para ser feliz sem Deus, mas chegou ao fundo do poço de seu desespero existencial em julho de 1961, quando deu cabo à sua vida. O materialismo outorga aparente autonomia ao homem para viver a seu bel prazer, mas lhe tolhe a possibilidade de encontrar a verdadeira felicidade e paz.

O maior problema dos materialistas será quando forem prestar contas diante de Deus, pois nesta vida eles podem até ter alegria no coração, pela imensa graça de Deus, porque está escrito que Deus deixou os povos andarem “em seus próprios caminhos”, e mesmo assim mandou “chuvas e tempos frutíferos, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14.16,17). Que grande amor! O Senhor, ainda que o homem se desvie, continua o amando e outorgando-lhe bênçãos. Mas no dia da prestação de contas, diante do Justo Juiz, se não se arrependerem dos seus pecados, ainda em vida, e se converterem a Jesus, o fim dos materialistas não será o dos melhores.
sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Amor presente e poderoso

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Amor presente e poderoso

Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? (Romanos 8.35)

Observe três coisas em Romanos 8.35.
  1. Cristo está nos amando agora.
Uma esposa pode dizer acerca de seu falecido marido: Nada me separará do seu amor. Ela pode estar querendo dizer que a memória do amor do marido será doce e poderosa por toda a sua vida. Mas isso não é o que Paulo quer dizer aqui.
Em Romanos 8.34, é dito claramente: “É Cristo Jesus quem morreu ou, antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus e também intercede por nós”. A razão pela qual Paulo pode dizer que nada nos separará do amor de Cristo é porque Cristo está vivo e continua nos amando agora.
Ele está à destra de Deus e, portanto, governa por nós. E ele está intercedendo por nós, o que significa que ele está cuidando para que sua obra consumada de redenção nos salve, de fato, a cada momento, e nos conduza à alegria eterna. Seu amor não é uma lembrança. É uma ação constante do onipotente e vivo Filho de Deus, para nos trazer à alegria eterna.
  1. Esse amor de Cristo é eficaz para nos proteger da separação e, portanto, não é um amor universal por todos, mas um amor particular pelo seu povo — aqueles que, de acordo com Romanos 8.28, amam a Deus e são chamados segundo o seu propósito.
Esse é o amor de Efésios 5.25: “Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela”. É o amor de Cristo pela igreja, sua noiva. Cristo tem um amor por todos, e ele tem um amor especial, salvífico e preservador por sua noiva. Você sabe que é parte dessa noiva se confia em Cristo. Qualquer um — sem exceções —que confia em Cristo pode dizer: Eu sou parte da sua noiva, sua igreja, seus chamados e eleitos, aqueles que Romanos 8.35 diz que são preservados e protegidos para sempre, não importa o que aconteça.
  1. Esse amor onipotente, eficaz e protetor não nos poupa de tragédias nesta vida, mas nos conduz em segurança para a alegria eterna com Deus.
A morte acontecerá conosco, mas não nos separará. Assim, quando Paulo diz no versículo 35 que a “espada” não nos separará do amor de Cristo, ele quer dizer: mesmo se formos assassinados, não seremos separados do amor de Cristo.
Assim, o resumo do assunto no versículo 35 é esse: Jesus Cristo está amando poderosamente o seu povo com um amor onipotente e constante, o qual nem sempre nos livra da tragédia, mas nos preserva para a alegria eterna em sua presença, mesmo através do sofrimento e da morte.

terça-feira, 5 de setembro de 2017


segunda-feira, 4 de setembro de 2017

sexta-feira, 1 de setembro de 2017

PENTECOSTALISMO E PÓS-MODERNIDADE

Pentecostalismo e Pós-Modernidade Vivemos em um mundo onde as respostas dadas por teologias tanto liberais quanto conservadoras, fortemente influenciadas pelo racionalismo, não atendem aos anseios de uma sociedade pós-moderna que busca um sentido transcendental para a vida. É neste contexto que devemos refletir acerca dos caminhos do pentecostalismo neste novo milênio. Por ser um movimento que valoriza a experiência com o sagrado mesmo em meio a um mundo tecnológico, o pentecostalismo encontra-se em uma posição privilegiada para produzir uma teologia que vá ao encontro dos anseios espirituais deste novo mundo que se descortina.
Isto não significa abrirmos mão do estudo bíblico-teológico, mas sim de fazê-lo sobre novos paradigmas, sem abrir mão da ação do Espírito. O próprio Cristo nos deixou um alerta em Mt 22.29 ao afirmar que desconhecer tanto as Escrituras quanto o poder de Deus seria um erro.  
Que fale o Espírito por nosso intermédio nesse novo mundo pós-moderno.