Quando os problemas e as crises se multiplicaram em Roma, acentuaram-se os problemas sociais em quase todo império. A escravidão havia gerado desemprego na zona rural, isto porque, muitos camponeses tinham perdido seus empregos. A conseqüência direta disto foi que esta massa de desempregados migrou para as cidades romanas em busca de trabalho e melhores condições de vida. Receoso de que pudesse acontecer alguma revolta de desempregados, o imperador criou a política do Pão e Circo. Esta consistia em oferecer aos romanos, alimentação e diversão. Na ocasião, quase todos os dias ocorriam lutas de gladiadores nos estádios, onde conjuntamente com as batalhas eram distribuídos gratuitamente alimentos. Desta forma, a população carente acabava esquecendo os problemas da vida, diminuindo as chances de revolta.
Ao pensar neste acontecimento histórico, confesso que é impossível não refletir sobre o papel dos evangélicos nos dias atuais em nosso país. Até porque, em vez de nos posicionarmos denunciando a corrupção, bem como as injustiças sociais desta terra, promovemos atividades superficiais onde tentamos mostrar para o povo, de que nem tudo é tão ruim assim.
Infelizmente, parte dos evangélicos, ao longo dos últimos anos vem contribuindo com a política moderna de pão e circo, oferecendo para o povo sofrido desta terra, migalhas e pseudo-entretenimento. Isto de certa forma tem se materializado mediante a promoção de mega-eventos, onde a chamada música gospel, é oferecida por políticos sem escrúpulos, cuja motivação é distrair a atenção do povo. Além disso, para piorar as coisas, em vez de sermos promotores de educação, capacitação profissional, e inclusão social, tornamo-nos parceiros de um estado paternalista, recebendo bolsas assistencialistas, aos quais ‘misericordiosamente” repassamos aos nossos pobres.
Prezado leitor, na perspectiva do reino, não dá para fazermos o jogo do contente, nem tampouco brincarmos de “pollyana”, antes pelo contrário, somos chamados a denunciarmos as injustiças, bem como promovermos os valores inegociáveis do reino. É imprescindível que entendamos que quando vivemos para Deus, desenvolvemos uma espiritualidade abnegada, missiológica e altruísta. E é em nome desta espiritualidade, que necessitamos comprometermo-nos com a ética e com a Justiça, cuidar (sem assistencialismos) dos que gemem, além obviamente de aliviar a dor daqueles que estão oprimidos.Viver para Deus tira-nos de nós mesmos, faz com que enxerguemos a vida pra além dos nossos umbigos.
Viver para Deus, nos proporciona a certeza de que somos sal desta terra e luz deste mundo, o que implica de imediato em compromisso social com os que gemem e choram.
Não dá pra vivermos uma espiritualidade assecla, fria, interesseira. É importante que saibamos que quando gostamos de Deus, gostamos de quem Deus gosta.
Ah! Não se esqueça:Deus gosta de gente! Deus gosta de Justiça social, de ética, de compromisso com a verdade, de pão, de moradia pro pobre, de educação, de vida plena e digna.
Ao pensar neste acontecimento histórico, confesso que é impossível não refletir sobre o papel dos evangélicos nos dias atuais em nosso país. Até porque, em vez de nos posicionarmos denunciando a corrupção, bem como as injustiças sociais desta terra, promovemos atividades superficiais onde tentamos mostrar para o povo, de que nem tudo é tão ruim assim.
Infelizmente, parte dos evangélicos, ao longo dos últimos anos vem contribuindo com a política moderna de pão e circo, oferecendo para o povo sofrido desta terra, migalhas e pseudo-entretenimento. Isto de certa forma tem se materializado mediante a promoção de mega-eventos, onde a chamada música gospel, é oferecida por políticos sem escrúpulos, cuja motivação é distrair a atenção do povo. Além disso, para piorar as coisas, em vez de sermos promotores de educação, capacitação profissional, e inclusão social, tornamo-nos parceiros de um estado paternalista, recebendo bolsas assistencialistas, aos quais ‘misericordiosamente” repassamos aos nossos pobres.
Prezado leitor, na perspectiva do reino, não dá para fazermos o jogo do contente, nem tampouco brincarmos de “pollyana”, antes pelo contrário, somos chamados a denunciarmos as injustiças, bem como promovermos os valores inegociáveis do reino. É imprescindível que entendamos que quando vivemos para Deus, desenvolvemos uma espiritualidade abnegada, missiológica e altruísta. E é em nome desta espiritualidade, que necessitamos comprometermo-nos com a ética e com a Justiça, cuidar (sem assistencialismos) dos que gemem, além obviamente de aliviar a dor daqueles que estão oprimidos.Viver para Deus tira-nos de nós mesmos, faz com que enxerguemos a vida pra além dos nossos umbigos.
Viver para Deus, nos proporciona a certeza de que somos sal desta terra e luz deste mundo, o que implica de imediato em compromisso social com os que gemem e choram.
Não dá pra vivermos uma espiritualidade assecla, fria, interesseira. É importante que saibamos que quando gostamos de Deus, gostamos de quem Deus gosta.
Ah! Não se esqueça:Deus gosta de gente! Deus gosta de Justiça social, de ética, de compromisso com a verdade, de pão, de moradia pro pobre, de educação, de vida plena e digna.
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