Chávez poderia confiscar igrejas ou escolas católicas na Venezuela
Advertência de Ajuda à Igreja que Sofre
ROMA, segunda-feira, 9 de novembro de 2009 (ZENIT.org).- Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), instituição reconhecida internacionalmente pela defesa da liberdade religiosa, alerta ante e possibilidade de que o governo de Hugo Chávez confisque templos, escolas ou propriedades eclesiais, com o propósito de “eliminar o trabalho da Igreja”.
Segundo uma nota informativa enviada a ZENIT por esta organização de direito pontifício, a tensão no país “cresceu após a decisão do presidente Chávez de confiscar instituições financeiras líderes que cercam o Lago Maracaibo e que estão relacionadas à indústria do petróleo”.
A nota da instituição, que periodicamente publica um informe mundial sobre a liberdade religiosa, baseia-se fundamentalmente em fontes próximas aos bispos da Venezuela.
AIS revela que há seis semanas, em uma área densamente povoada de Caracas, um líder de distrito anunciou os planos de expropriar diversas escolas dirigidas pela Igreja. Alguns membros do governo assinalaram então que a iniciativa buscava proteger construções de importância nacional, mas “alguns representantes da Igreja temem que este seja o primeiro passo para um programa geral de confisco que afetaria as propriedades eclesiais em todo país”, diz a nota da instituição de ajuda.
Esta mesma fonte explica que “ninguém sabe o que vem no futuro, mas ele [Chávez] poderia confiscar igrejas, escolas e outras propriedades eclesiais. Poderia tentar eliminar o trabalho da Igreja, que costumava receber subsídios do governo, mas que foram reduzindo nos últimos oito anos. Particularmente isso teve um mau efeito nas escolas da Igreja”.
“Chávez considera que a Igreja é inimiga do socialismo do século XXI cada vez que é crítica com o governo, sem ver que a Igreja Católica apenas está tentando fazer que se escute a sua voz quando existe alguma injustiça”, explica as fontes de AIS.
Alguns sacerdotes, denuncia a nota informativa, “foram ameaçados por pregar contra as reformas de Chávez”.
“É importante que as pessoas pensem e analisem cada situação em que Hugo Chávez aplica seu socialismo, pois não respeita a dignidade da vida”.
Nesta situação, considera Ajuda à Igreja que Sofre, “os católicos devem gerar, ademais da análise crítica, respostas que partam da doutrina social da Igreja”.
AIS “tem constatado com grande preocupação as crescentes ameaças para a Igreja desde que o presidente Chávez assumiu o poder”, conclui a nota.
Advertência de Ajuda à Igreja que Sofre
ROMA, segunda-feira, 9 de novembro de 2009 (ZENIT.org).- Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), instituição reconhecida internacionalmente pela defesa da liberdade religiosa, alerta ante e possibilidade de que o governo de Hugo Chávez confisque templos, escolas ou propriedades eclesiais, com o propósito de “eliminar o trabalho da Igreja”.
Segundo uma nota informativa enviada a ZENIT por esta organização de direito pontifício, a tensão no país “cresceu após a decisão do presidente Chávez de confiscar instituições financeiras líderes que cercam o Lago Maracaibo e que estão relacionadas à indústria do petróleo”.
A nota da instituição, que periodicamente publica um informe mundial sobre a liberdade religiosa, baseia-se fundamentalmente em fontes próximas aos bispos da Venezuela.
AIS revela que há seis semanas, em uma área densamente povoada de Caracas, um líder de distrito anunciou os planos de expropriar diversas escolas dirigidas pela Igreja. Alguns membros do governo assinalaram então que a iniciativa buscava proteger construções de importância nacional, mas “alguns representantes da Igreja temem que este seja o primeiro passo para um programa geral de confisco que afetaria as propriedades eclesiais em todo país”, diz a nota da instituição de ajuda.
Esta mesma fonte explica que “ninguém sabe o que vem no futuro, mas ele [Chávez] poderia confiscar igrejas, escolas e outras propriedades eclesiais. Poderia tentar eliminar o trabalho da Igreja, que costumava receber subsídios do governo, mas que foram reduzindo nos últimos oito anos. Particularmente isso teve um mau efeito nas escolas da Igreja”.
“Chávez considera que a Igreja é inimiga do socialismo do século XXI cada vez que é crítica com o governo, sem ver que a Igreja Católica apenas está tentando fazer que se escute a sua voz quando existe alguma injustiça”, explica as fontes de AIS.
Alguns sacerdotes, denuncia a nota informativa, “foram ameaçados por pregar contra as reformas de Chávez”.
“É importante que as pessoas pensem e analisem cada situação em que Hugo Chávez aplica seu socialismo, pois não respeita a dignidade da vida”.
Nesta situação, considera Ajuda à Igreja que Sofre, “os católicos devem gerar, ademais da análise crítica, respostas que partam da doutrina social da Igreja”.
AIS “tem constatado com grande preocupação as crescentes ameaças para a Igreja desde que o presidente Chávez assumiu o poder”, conclui a nota.
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