O meu amigo Sandro Wagner contou-me que certa feita, o saudoso Rev. Antônio Elias como habitualmente fazia, subira ao púlpito para pregar. No entanto, em vez de abrir a Bíblia e anunciar o Evangelho de Cristo, o saudoso reverendo colocou-se num inquietante silêncio. Depois de alguns instantes, dirigiu-se à congregação pedindo que orassem uns pelos outros. Em meio à oração, o idoso pastor, desceu do púlpito, e foi em direção ao povo a fim de que intercedesse a Deus por algumas pessoas. Passados alguns minutos, o Reverendo lentamente retornou a plataforma com lágrimas nos olhos.
Naquele instante, sem titubeios, o sábio senhor de forma franca e direta disse aos que lá estavam: - "Meus irmãos, eu estou envergonhado, isto porque, não sei o nome de todos vocês."
Caro leitor, ao ouvir esse relato foi-me impossível conter as lágrimas. Como é bom ouvir da história de pastores que não sucumbiram à tentação de tratarem suas ovelhas como números e estatísticas. Que bom é ouvir testemunhos sobre pastores que se preocuparam em relacionar-se intimamente com suas ovelhas.
Infelizmente no país do gospel é comum encontrarmos pseudos-pastores que influenciados pela megalomania que os possui, a muito, deixaram de lado princípios fundamentais ao exercício do ministério.
Sem sombra de dúvidas essa geração necessita urgentemente de pastores de almas, pastores de gente, pastores segundo o coração de Deus.
Que Deus tenha misericórdia de seu povo.
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