Não te esqueças de nem um só de seus benefícios. (Salmos 103.2)
Observar a mão de Deus agindo na vida dos santos do passado traz-nos deleite - a bondade de Deus em livrá-los, a sua misericórdia em perdoá-los e a fidelidade em cumprir sua aliança com eles. Todavia, é muito mais interessante notarmos a mão de Deus agindo em nossa própria vida. Não deveríamos olhar nossa própria história como sendo, pelo menos, tão repleta de Deus, de sua bondade e sua verdade ao ponto de ser uma prova de sua fidelidade e veracidade tanto quanto foi a vida de qualquer um dos santos do passado? Cometemos uma injustiça contra o nosso Senhor, quando imaginamos que Ele realizou todos os seus atos poderosos nos tempos antigos e que não realiza maravilhas ou desnuda seu santo braço (ver Isaías 52.10) para os santos de nossos dias.
Devemos reexaminar nossa própria vida. Ao fazer isso, certamente descobriremos alguns acontecimentos felizes que nos trarão refrigério à alma e glorificarão ao nosso Deus. Você não tem experimentado nenhum livramento? Tem atravessado rios amparado pela graça de Deus? Tem andado ileso pelo meio do fogo? Não tem recebido qualquer manifestação divina? Tem gozado de favores especiais? O Deus que concedeu a Salomão o desejo de seu coração tem ouvido as suas orações e respondido às suas súplicas? Aquele Deus de superabundante generosidade sobre quem Davi cantou: “Quem farta de bens a tua velhice” (Salmos 103.5), nunca lhe saciou com gordura? Nunca lhe fez deitar em pastos verdejantes? Nunca lhe guiou a águas tranquilas? Com certeza, a bondade de Deus tem se mostrado tão boa para nós como para os santos do passado.
Entreteçamos uma canção com as misericórdias de Deus. Façamos com o ouro puro da gratidão e as jóias do louvor outra coroa para a cabeça de Jesus. Entoe a nossa alma, músicas tão agradáveis e tão alegres quanto as que brotaram da harpa de Davi, enquanto louvamos o Senhor, cuja misericórdia dura para sempre.
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