Poluição sonora em cultos
leva Justiça a condenar pastor a 1 ano e oito meses
O barulho excessivo nos cultos e a insistência em
manter o som alto levou um pastor a ser condenado pela Justiça a prestar 1 ano
e oito meses de serviços comunitários.
A poluição sonora é uma das principais fontes de atrito
entre as igrejas evangélicas que usam templos adaptados e seus vizinhos. Na
comarca de Sombrio, em Santa Catarina, o imbróglio terminou com um processo.
De acordo com informações do portal do Tribunal de
Justiça de Santa Catarina (TJSC), o prédio usado pela igreja foi construído em área
predominantemente urbana, cercado por casas e estabelecimentos comerciais, e
nos dias de culto o nível de ruído era excessivo.
Como o pastor era responsável legal pela igreja,
acabou responsabilizado pelo crime de poluição sonora. Além da pena de serviços
comunitários e/ou a entidades públicas, ele deverá pagar multa de um salário
mínimo.
O templo da igreja não possuía isolamento acústico
apropriado e os cultos produziam barulho em níveis que extrapolavam os limites
estabelecidos, em níveis considerados prejudiciais à saúde humana, à segurança
e ao sossego público no entorno.
A medição dos ruídos e constatação dos excessos no
local foram realizadas pela Polícia Militar Ambiental e também pelo Instituto
Geral de Perícias de Santa Catarina.
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