Aquecendo A Tartaruga

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
"Todas as vossas coisas sejam feitas com amor"
(1 Coríntios 16:14).

um homem contou que em sua infância, no campo, encontrou,
certa vez, uma tartaruga fluvial. Quando ele começou a
examiná-la, a tartaruga encolheu a cabeça e seus membros,
fechando-se no casco. O menino, descontente com a atitude da
tartaruga, pegou algo e tentou abrir o casco para fazê-la
sair. Seu tio, observando o menino, disse: "Não, esta não é
a maneira correta! Você poderá matá-la e não conseguirá
abri-la". O tio pegou a tartaruga e levou-a para dentro de
casa, colocando-a no chão, junto à lareira. Poucos minutos
se passaram e, o lugar tornou-se aquecido. Então a tartaruga
colocou a cabeça para fora e, a seguir, os pés, começando a
rastejar. "As tartarugas fluviais são assim", disse o tio,
"e as pessoas, também. Você não pode forçá-los a nada. Mas,
se você primeiro lhes aquecer com alguma atitude generosa,
provavelmente eles farão o que você deseja que façam."

Como estamos lidando com as pessoas que nos cercam? Estamos
sempre querendo impor nossa vontade? Estamos exigindo que
sejam iguais a nós? Estamos esperando que nos agradem em
tudo?

O que lhes temos oferecido? Antipatia? Rispidez? Mau-humor?
Arrogância? Ou entendemos que cabe a nós demonstrar
humildade, carinho, solidariedade, tolerância, respeito,
compreensão?

A melhor atitude em qualquer relacionamento, é o amor. Ele
abre portas, ele ilumina o caminho, ele derruba os
obstáculos, faz uma criança sorrir, perfuma os cômodos de
uma casa, une os casais, desvia os filhos do vício, dissipa
toda treva e até estimula uma pequena tartaruga.

Se queremos um mundo melhor, se queremos a nossa família
unida, se queremos ser verdadeiramente felizes, aqueçamos os
nossos dias com atitudes de autêntico amor.

Emanuel, Deus Conosco -- Verdadeiro Natal

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
"Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, E
chamá-lo-ão pelo nome de EMANUEL, Que traduzido é: Deus
conosco" (Mateus 1:23).

Dois missionários foram presos e encarcerados na mesma cela.
Estavam proibidos de falar um com o outro. Chegou o Natal.
Um dos missionários, amedrontado e calado, sentou-se no chão
coberto com feno. Mexendo com os pedaços de feno ao redor,
ele descobriu que poderia, mesmo sem falar, comunicar-se com
o companheiro de prisão. Ele escreveu a palavra "Emanuel".
Assim que seu amigo leu o que estava escrito no chão, viu-se
tomado de grande alegria. Eles estavam aprisionados, mas
criam que o Deus Emanuel estava com eles e, por fim, lhes
daria a vitória.

O que tem sido o Natal para nós? Um dia de festa? Um dia de
comidas especiais? Uma ocasião para beber até não aguentar
mais? Ou uma oportunidade de dizer ao mundo que Jesus nasceu
e está conosco, para nos dar vida e vida abundante?

O que é mais importante: dar um presente de amigo oculto ou
dizer ao presenteado que o verdadeiro Amigo, motivo do
Natal, jamais estará escondido? O que é mais importante: a
troca de abraços e brindes em volta de uma mesa ou uma
palavra de ânimo e conforto, tal como "O aniversariante aqui
comemorado ama a você e quer perdoar seus pecados e dar-lhe
vida eterna? O que é mais importante: comprar roupas novas
para uma celebração ou pedir ao Senhor, que nasceu, para nos
dar roupas novas, alvas e puras, que nos tornem brilhantes
para a glória do Seu nome?

O dia do nascimento de Cristo é, realmente, 25 de dezembro?
Provavelmente não. Mas, não estamos celebrando o dia e nem
os costumes mundanos. Estamos celebrando o fato do nosso
Senhor e Salvador Jesus Cristo ter nascido. Ele nasceu! Isso
é o que realmente importa! Nasceu em nossos corações e, por
isso, estamos muito felizes.

Vamos encontrar, neste Natal, todas as maneiras possíveis de
comunicar que o verdadeiro Natal está em ter o Senhor Jesus,
o Deus Emanuel, o Deus conosco, a nosso lado... todos os
dias... para sempre.

Feliz Natal para todos!

A Riqueza É Melhor

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
"O SENHOR é o meu pastor, nada me faltará" (Salmos 23:1).

A atriz Sophie Tucker estava sendo entrevistada por diversos
repórteres. Um deles lhe perguntou sobre sua vida e
dificuldades antes de alcançar o sucesso. Ele queria saber
se havia passado por momentos de pobreza e se havia
encontrado alguma satisfação naquele período. Ela respondeu:
"Ouça, eu tenho experiência de pobreza e experiência de
riqueza. Acredite em mim, riqueza é muito melhor."

A resposta daquela atriz foi bem correta. É claro que a
riqueza é muito melhor que a pobreza. A abundância é melhor
que a escassez. A felicidade é melhor que a angústia. O
sorriso é melhor que o mau-humor. A salvação é melhor que a
perdição.

Mas, o que é a riqueza? O que é a felicidade? O que é a
salvação? Como manter um belo sorriso e como desfrutar de
uma vida abundante?

A princípio a resposta pode parecer simples: ter dinheiro.
Se fosse isso, nenhum rico se mataria, nenhum rico
enfrentaria lutas e decepções, nenhum rico seria infeliz. E
sabemos que não é verdade. A riqueza é muito mais que ter
dinheiro e bens materiais.

Ser rico é ter uma vida plena de amor e de paz, é viver em
harmonia com a família e com as pessoas ao redor, é saber
que tem uma morada esperando no Céu, é ter o nome escrito no
Livro da Vida, é ter Jesus Cristo, o Senhor e Salvador,
habitando no coração.

Quem já passou por momentos de pobreza e insatisfação, de
incertezas e frustrações, de abandono e humilhação, e hoje
vive na presença do Rei dos reis e Senhor dos senhores,
entende o que estou escrevendo. Sabe o que é ser pobre e ser
rico, mesmo que ganhe um pequeno salário e more em uma casa
bem modesta. Eu já experimentei tudo isso e até já dormi na
rua, mas, hoje, sou rico, feliz, abençoado.

Jesus me fez rico, e eu não quero nem pensar em voltar para
a pobreza em que vivia, antes de conhecê-lo.

RESGATANDO O CASAMENTO

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Dez Passos Simples Para Ajudar a Fazer um Casamento Bem Sucedido

Essa mensagem é para esposos e esposas que queiram que o seu casamento tenha sucesso. É também para os que se casaram de novo e acham necessário trabalhar tão sério, ou mais, dessa segunda vez. Essa mensagem é também para os solteiros que têm a esperança de estabelecer um bom lar cristão algum dia no futuro.Essa mensagem é somente para casais honestos. Não é para os que estão procurando um caminho para fora do casamento, ou querendo um jeito para simplesmente existir dentro de um arranjo ruim. Não conheço nenhum casamento forte que não tenha sido tremendamente testado. Esposos e esposas que experimentam sofrimento, dor, desentendimento e tentação – podem, juntos, se elevarem acima de tudo isso e desfrutar de um casamento belo e duradouro. A reação de cada cônjuge às crises é a chave.

É muito verdade que cada vez menos casamentos têm conseguido sucesso nestes tempos difíceis. A taxa de divórcios está assustadora – e a cada dia atinge alguém mais perto da gente. É quase como uma inundação enfurecida descontrolada, carregando na enxurrada alicerces que duravam há anos. Até casamentos que duravam trinta ou quarenta anos estão se rompendo.

A maioria dos livros sobre como melhorar o casamento são apenas verniz. Às vezes, acho que alguns escritores simplesmente inventam instruções não testadas e imaturas sobre como alcançar bem aventurança marital.

Não que eu não queira ajuda dos “especialistas” para melhorar o meu matrimônio; só que poucos conselheiros matrimoniais são práticos ou bíblicos. Para mim, os seus métodos são impraticáveis. Por outro lado, tenho pedido a inúmeros esposos e esposas para compartilharem comigo o segredo de seus longos e felizes casamentos. Um senhor disse, “Estou casado há 43 anos, e está mais bonito e melhor do que nunca”. Esse homem, sim, tem algo a dizer que eu quero ouvir. Esses dois companheiros queridos são os verdadeiros especialistas.

A maioria dos dez passos para fazerem o seu casamento funcionar me foram dados por maridos e esposas que desfrutam de casamentos longos e felizes. Alguns dos passos foram aprendidos em meu próprio casamento, tendo a minha mulher e eu lutado para alcançar um amor duradouro.
Aqui estão, para a sua apreciação em oração, DEZ MANEIRAS PARA AJUDAR O SEU CASAMENTO A FUNCIONAR.

1. Mesmo em meio à pior das brigas – jamais use a palavra divórcio!

Uma jovem e querida esposa, cujo divórcio estava para ser oficializado em uma semana, nos confessou, “Eu gostaria agora de jamais ter usado a palavra divórcio. Estávamos casados há só cinco anos, mas brigávamos muito. As coisas ficaram feias, e um dia eu soltei – ‘Acho que a gente devia se divorciar’. Nós dois ficamos chocados na hora. Nós nunca tínhamos nem pensado em divórcio antes desse momento. Mas depois que o choque se foi, compreendi que a semente para o divórcio tinha sido plantada. Foi mais fácil falar na próxima vez. Por semanas, só falamos sobre isso. A semente produziu monstruosas raízes que finalmente estrangularam o nosso casamento”.
Outras pessoas que se divorciaram me dizem o mesmo. “Fale ao maior número possível de pessoas que puder”, dizem, “para jamais sequer mencionarem a palavra ‘divórcio’. Há algo fatal dentro do uso da palavra. Não deixe que plantem a semente – ela cresce com muita fúria e depressa”.
Eu concordo! A Bíblia diz, “A morte e a vida estão no poder da língua, e aquele que a ama comerá do seu fruto” (Provérbios 18:21).

2. Não pense que um intenso discordar signifique problema no casamento

Seja honesto quando discordar. Expresse a sua mágoa. Deixe que os seus sentimentos sejam mostrados. E que Deus lhe ajude caso você não faça isso. As pessoas que deixam as coisas presas por dentro são candidatas a todos os tipos de males. Mas a maioria das pessoas casadas que discordam muito, acha que por algum motivo estão ficando com alergia um do outro. Elas pensam “Ah – vai começar de novo. Não tem jeito. Acho que a gente perdeu o amor e o respeito pelo outro”.

Pare com as cenas dramáticas. Você é humano, e seria bom registrar que às vezes haverá discórdias, desde agora até ser chamado à glória. Aprenda a pôr tudo para fora, rápido. Nunca pense em desistir do casamento por ainda estar fraco na área da comunicação. As pessoas que ficam buscando um relacionamento perfeito “sem brigas” caminham para um desapontamento real.

Mais importante do que tudo – nunca “solte a bomba” quando discute ou argumenta. Todo marido ou esposa sabe exatamente o que dizer para apertar o outro. Para mim, a “bomba” é “falso”. Detesto ser chamado de falso, e a minha mulher sabe. E ela costumava usar isso comigo “para matar”. Quando eu queria me vingar, eu soltava a bomba nela. “Gwen”, eu dizia, “você está gorda”. Quando ela saia da sala chorando, eu sabia que havia conseguido atingi-la. Graças a Deus, nos livramos destas criancices. Mas ainda temos desentendimentos.

A coisa importante é nunca ir dormir um de costas para o outro. Pegue a vareta do humor e remova o enchimento de sua pomposa atitude. Ria do quanto ambos estão sendo ridículos. Aprenda a admitir que “o nosso casamento ainda é bom – Simplesmente temos uma falha de comunicação”.
A Bíblia oferece o melhor dos conselhos – “Honroso é para o homem o desviar-se de contendas, mas todo insensato se mete em rixas” (Provérbios 20:3).

3. Nunca faça de seu cônjuge o alvo de brincadeiras – na intimidade ou em público.

Casais brincalhões que jogam gozações um sobre o outro acham que isso é “só brincadeira”. Não é! É degradante e perigoso. Piadas sobre as besteiras que o esposo ou a esposa fez em casa é outra maneira de a(o) rebaixar. Por trás da maioria destas brincadeiras há um espírito de raiva ou de malícia. É um jeito de “não deixar que ele (ela) esqueça dos seus erros”. É uma maneira de trazer o erro de volta, para todo mundo ficar sabendo dele.

Por trás de todo o riso pode haver uma dor terrível. Ser alvo de gozação pode ser como levar um tapa na face. Quantas vezes você já ouviu um marido soltar para todo mundo que está perto, “Hei – tá sabendo o que a minha mulher fez? Foi a coisa mais maluca que você já ouviu”. Aí ele prossegue contando detalhes embaraçosos. Ou ela brinca, “O meu marido é um velho nojento – só pensa em sexo”. Mas não é brincadeira. Esposos e esposas que se respeitam não recorrem à tolices assim. Isso representa “falta de classe”. Brinque com tudo que quiser – mas não sobre seu cônjuge. Humor – sim! Mas gozações – nunca!

4. Pratique elogios um ao outro com sinceridade e com freqüência!

É trágico alguns maridos e esposas acreditarem que foram chamados para deixar o cônjuge humilde. Estão sempre furando o balão para que ele ou ela não cresça.

Uma senhora de meia idade me dizia, “Alguém precisa deixar o meu marido humilde. Ele ganha tanta atenção dos outros – alguém precisa o abaixar um pouco. Ele nem cabe dentro dele. Eu sei direitinho como acertar isso”.

Como isso é triste! Qualquer dia esse marido a deixa, e procura outra mulher que o levantará. Os homens em particular têm tal necessidade de serem encorajados e terem seus egos tranqüilizados. Não é um pecado levantar o outro – com elogios sinceros. Não há necessidade de falar mentiras ou ser superficial nisso.
Qualquer pessoa capaz de ficar diante de um altar sagrado e fazer promessas eternas, certamente deveria ver o suficiente de coisas boas no parceiro para falar sobre elas.

Uma senhora divorciada me disse há pouco, “O meu marido foi embora há mais de três anos. Como eu gostaria que ele voltasse. A solidão é insuportável. Há milhões de coisas que esqueci de lhe dizer. Se pelo menos eu pudesse ter lhe passado o quanto ele era bom em tantos aspectos. Como fui boba – pois nunca aprendi a elogiar; eu estava sempre lhe pegando no pé, apontando defeitos. Eu vejo o quanto alguns maridos e esposas tratam um ao outro de um jeito tão frio, e tenho vontade de gritar para eles – ‘Acordem, antes que seja tarde’. Acabem com esse sarcasmo e encorajem-se um ao outro’”.

As mulheres tendem a se tornar tão belas quanto os elogios que seus maridos lhes dedicam. Tornam-se radiantes quando ouvem o quanto são atraentes. E maridos farão quase qualquer coisa para corresponder aos elogios e encorajamentos de uma esposa orgulhosa dele.

A Bíblia diz, “Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo” (Provérbios 25:11).

5. Nunca sufoque o outro – liberte o seu amor!

Foi dito, “Se realmente for amor, deixe-o livre – e sempre retornará. Se não retornar, não era amor desde o início”. Há uma grande quantidade de verdade nisso.

Um amoroso esposo de 45 anos me confessou o segredo de seu prolongado casamento com sua única mulher. “Acredito que é meu privilégio e dever criar uma atmosfera no lar no qual minha esposa possa alcançar seu potencial pleno. Ela, por sua vez, me ajuda a alcançar o meu”.

Com o encorajamento dele, ela era ativa na igreja, fazia trabalho voluntário num hospital; e tinha o próprio refúgio onde respirar. Ele diz que ela era uma esposa consistente junto a ele porque estava feliz consigo mesma. Ela não estava sendo sufocada por um marido preocupado somente com seus próprios objetivos.
O ciúme é uma forma de cativeiro – e é a paixão humana mais opressora e sufocante conhecida pela humanidade. Cônjuges que temem a perda do amor do parceiro tentam súper compensar isso o agarrando com muita força. Torna-se uma garra de ferro. Uma esposa que pense “Vou ficar de olho nele o tempo todo!” está na verdade expressando o seu medo de perdê-lo. O marido que não permite que a esposa tenha espaço suficiente para crescer e se expressar, irá um dia se ressentir do enfado e da estreiteza que foram forçados sobre ela.

Os casamentos de maior preenchimento são aqueles nos quais tanto o esposo quanto a esposa entregam o seu amor à guarda de Deus, e verdadeiramente deixam o outro livre para crescer e se amadurecer. Se Deus não pode conservá-los juntos, charme e sexo nunca o conseguirão. Sem liberdade não pode haver crescimento. Não liberdade para flertes ou sair por aí – mas liberdade para assumir novos desafios e determinar novos alvos.

Liberdade real se baseia na confiança, e confiança vem de se sentir seguro no amor um do outro.
A Bíblia diz, “Porventura, não é este o jejum que escolhi: que soltes as ligaduras da impiedade, desfaças as ataduras da servidão, deixes livres os oprimidos e despedaces todo jugo?” (Isaías 58:6).

6. Aprenda a dizer “Sinto muito mesmo!” – sendo sincero!

“Love Story” é um filme cujo tema era “Amar é nunca ter de dizer sinto muito”. Isso é uma mentira das profundezas do inferno. Amor, segundo a palavra de Deus, é aprender a dizer sinto muito.

Um irado marido se vangloriava, “Eu deixei a minha mulher ontem à noite. Ela sempre está certa, e eu estou sempre errado. Mas não desta vez. Não vou deixar ela ganhar de mim de novo. Eu sei que estou certo nesse caso. É sempre eu que tenho de ceder. Bem – desta vez vou ficar firme até ela rastejar de joelhos e admitir que está totalmente errada”.

Junto ao aprendizado para dizer “sinto muito mesmo”, maridos e esposas precisam aprender a dizer, “Eu perdôo”. Jesus adverte que o perdão do Pai celestial depende do nosso perdão aos que nos ofendem.
“E, quando estiveres orando, se tendes alguma cousa contra alguém, perdoai, para que vosso Pai celestial vos perdoe as vossas ofensas. Mas, se não perdoardes, também vosso Pai celestial não vos perdoará as vossas ofensas” (Marcos 11:25,26).

O seu cônjuge lhe enganou? Você foi ferido pelo adultério? Você acidentalmente descobriu o caso secreto? Houve real arrependimento? Você está tentando ao máximo perdoar e esquecer?

Você pode nunca esquecer – mas precisa aprender a perdoar. Enquanto viver, você poderá ser perseguido(a) pelas imagens do seu cônjuge nos braços de outra pessoa; sempre poderá sentir dor e tristeza por isso. Mas se o seu cônjuge mostrou prova ou evidência de piedoso pesar – e todo esforço está sendo feito para fazer as pazes e lhe compensar pelo que houve – você deve perdoar. Mais do que isso, você precisa parar, de uma vez por todas, de trazer o passado de volta. Milhares e milhares de casamentos sobreviveram à infidelidade, mas só porque o piedoso pesar por causa do pecado foi seguido pela ação perdoadora à semelhança de Cristo. Se você continua cavoucando para fora todo o velho e feio passado – o matrimônio estará em risco.

A Bíblia diz, “A discrição do homem o torna longânimo, e sua glória é perdoar as injúrias” (Provérbios 19:11).

7. Nunca impeça a aproximação do outro – Esteja aberto o tempo todo!

Nunca se feche como concha ou saia da sala quando houver um abalo. Uma das atitudes mais agravantes e que causam irritação nos casamentos hoje é o tratamento do silêncio. Uma jovem esposa pediu que eu “injetasse um pouco de bom senso no marido”. Ele tinha cerca de um metro e oitenta de altura e pesava mais de noventa quilos. “A única coisa que ele faz”, ela dizia, “é se trancar quando discutimos. Ele não responde. Ele apenas sai, e me deixa fumegando comigo mesma. Quando ele esfria, ele volta. Mas fica igual a um gelo enquanto não faço as pazes com ele. Ele consegue ficar dias sem dizer uma palavra. Odeio isso. Eu preferiria que ele gritasse ou até me batesse. Mas não agüento mais o silêncio – não agüento”.
É uma coisa mortal se dizer ao cônjuge, “Me deixe em paz. Não quero falar. Estou num momento difícil – deixe eu resolver sozinho. Simplesmente não quero ficar perto de ninguém agora”. Isso não só é burrice – mas um genuíno ato para rebaixamento e humilhação. Afinal o quê é um casamento – se não o compartilhar e ajuda recíproca em toda crise?

Já ouvi todas as desculpas: “Estou ‘naqueles’ dias”. “Estou numa fase de mudança de vida”. “Não estou bem”. “Tive um dia péssimo”. “To mal dos nervos”. Mas nenhuma destas desculpas lhe dá o direito moral de se fechar a quem lhe ama. Conserve sempre aberta a porta para dentro do seu coração para aceitar ajuda na hora de necessidade.

A Bíblia diz, “Como cidade derribada, que não tem muros, assim é o homem que não tem domínio próprio” (Provérbios 25:28).

8. Faça um esforço consciente para manter a alegria fluindo!

“A alegria do Senhor é a vossa força” (Neemias 8:10), então casamentos fortes deveriam ter abundância de alegria. Quando o casamento perde a alegria, se torna fraco e vulnerável. Me mostre um lar feliz, e lhe mostro um casal alegre ao leme.

Maridos e esposas que não riem e não brincam mais juntos não amam mais o outro. Existe uma certa infantilidade em torno do amor real. Cheguei à conclusão que os nossos casamentos estão sofrendo de muitos esposos sóbrios e contidos e de esposas tristes.

Claro, há problemas. Há doenças, dificuldades inesperadas, questões financeiras, desentendimentos, dor, e até morte. Mas a vida prossegue – e é uma pena que tantos casais nunca curtam a vida. Eles continuam na esperança de que algum dia ficarão felizes e satisfeitos – quando todas as contas forem pagas, quando as crianças crescerem, quando se aposentarem. Mas a vida passa tão depressa, e tudo que acabam mostrando diante dela são as rugas e as linhas em seus rostos preocupados.

Obrigado! Para mim não! O futuro é agora. Deus está no trono e tem tudo sob controle. Graças a Deus por uma companheira que me ama. Planejo desfrutar de cada minuto disso. Vou manter a alegria fluindo! Há tempo para chorar, mas também tempo para se alegrar. O que é bom pesa mais que o mal – então erga o olhar e viva.

A Bíblia diz, “O coração alegre é bom remédio, mas o espírito abatido faz secar os ossos” (Provérbios 17:22).

9. Nunca se volte à uma terceira pessoa na hora do problema!

Há sempre alguém ansioso para consolar um marido ou uma esposa feridos. E quando não há ninguém com quem conversar em casa, muitos procuram uma amizade fora – “alguém só pra conversar”. É aí que quase todo adultério começa. O coro da igreja pode se tornar uma cama quente de adultério – se o líder não tiver o discernimento de Deus. Maridos ou esposas ficam sentados em casa, enquanto seus cônjuges em problemas gravitam junto à uma amizade compreensiva do coro. Também acontece no trabalho, no escritório. Em qualquer lugar onde as pessoas trabalhem juntas. Atualmente é ainda pior com tantas pessoas magoadas buscando ajuda e conforto. Casos espúrios começam em meio à muita inocência – simplesmente conversando sobre dores mútuas. Então se segue a tendência. Com muita freqüência, termina em transferência de afeição e adultério.

Nunca, nunca, jamais diga de seus problemas conjugais à uma terceira pessoa. Nem mesmo aos mais íntimos amigos de seu próprio sexo. Eles são em geral os primeiros a espalhar o seu problema para o mundo, e ficam na posição de lhe poderem machucar quando mais precisar deles.

Apoie-se só em Jesus! Ele nunca conta – exceto ao Pai! É verdade, há tão poucas pessoas a quem contar os problemas. Mas maridos e esposas deveriam ser os melhores amigos. Devem depender só um do outro. Se inclinar sobre qualquer outro lado leva à queda.

A Bíblia diz, “Suave é ao homem o pão ganho por fraude, mas depois a sua boca se encherá de pedrinhas de areia” (Provérbios 20:17).

10. Consulte Cristo em relação a cada detalhe do seu casamento!

Adão e Eva trouxeram o engano para o casamento, e então compuseram a rebelião se escondendo da presença de Deus. Deus nunca se esconde – só o homem. Mas Deus estava envolvido de forma vital com aquele primeiro matrimônio entre os primeiros homem e mulher. E Ele está do mesmo jeito interessado em todo casamento cristão hoje.

Nenhum casamento tem sucesso hoje se um ou ambos os cônjuges estiver se ocultando de Deus. Mostre-me um casamento sem que um dos dois esteja próximo a Jesus, e lhe mostro um casamento com pouca chance de sobreviver. Pelo menos um dos dois precisa estar em diária consulta diante do Senhor. Precisa haver uma linha direta imediata à sala do trono. Funciona melhor quando tanto o esposo quanto a esposa estão falando com Ele – mas se houver um dos parceiros fugindo de Deus, torna-se mais imperativo que o outro seja capaz de correr a um lugar secreto de oração em busca de ajuda e orientação. Uma mulher de oração pode muitas vezes salvar o seu casamento – como também pode um homem de oração.

O amor não é suficiente para manter um casamento forte – só o poder de Deus pode fazer isso. Esse poder está em ação, nesse instante – curando e conservando casamentos! O divórcio é resultado de um dos cônjuges – ou de os dois haverem perdido a fé. Mas onde Jesus é Rei – o casamento pode ser um sucesso!
“Ora, Àquele que é poderoso para vos guardar de tropeços e para vos apresentar com exultação, imaculados diante da sua glória…majestade, império e soberania” (Judas 24).

35 anos de casados

domingo, 4 de dezembro de 2011
Pastor Abimael Fontes Ferreira e Pastora Maria Elena F. Ferreira completam hj dia 04/12 35 Anos de Feliz Matrimônio!
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

ESPERANÇA - UMA FONTE DE JUVENTUDE



"E a tua vida mais clara se levantará do que o meio dia;
ainda que haja trevas, será como a manhã. E terás confiança,
porque haverá esperança; olharás em volta e repousarás
seguro"
(Jó 11:17, 18).

Nada nos envelhece mais rápido que a falta de esperança. Um
escritor desconhecido disse: Nós somos tão jovens quanto
nossa fé, Tão velhos quanto nossas dúvidas; Tão jovens
quanto nossa esperança, E tão velhos quanto nosso desespero.

Muitas pessoas passam os dias da vida em busca da tão famosa
"fonte da juventude". Buscam academias para ter um corpo
bonito e saudável, frequentam os melhores salões de beleza
para terem sempre um rosto bonito e sem rugas, e até, quando
têm boas condições financeiras, fazem cirurgias plásticas
para esconderem qualquer sintoma de velhice.

Mas tudo isso de nada adianta se o nosso espírito estiver
envelhecido pelas angústias, mágoas, ressentimentos e,
principalmente, pela falta de esperança.

Quando nosso coração está alegre, quando nossa fé está viva,
quando o amor nos enche a alma de júbilo, então as lutas, as
dúvidas e a desesperança não encontram lugar em nossas
vidas. Vivemos sorrindo e a felicidade nos rejuvenesce, seja
qual for a nossa idade.

Quando há esperança, não existe desespero. Quando há
esperança, não existe frustração. Quando há esperança, não
existe tristeza. Quando há esperança, jamais haverá angústia
ou derrota.

A Esperança traz confiança e a confiança aproxima-nos do
Senhor. Se temos Jesus no coração, temos confiança, temos
fé, temos esperança e a alegria que experimentamos é uma
fonte de juventude que nos fará felizes por toda a
eternidade.

Você quer estar sempre jovem? Nunca perca a esperança na
vitória! Nunca deixe Jesus fora de sua vida!

QUANTO MAIS EU OFEREÇO, MAIS EU TENHO!

quarta-feira, 30 de novembro de 2011
"Pois eu vos digo que a qualquer que tiver ser-lhe-á dado,
mas ao que não tiver, até o que tem lhe será tirado"
(Lucas 19:26).

Um índio pediu, certo dia, ao Bispo Whipple, que lhe
trocasse uma nota de 2 dólares por duas moedas de 1 dólar.
Quando o Bispo perguntou a ele porque queria 2 moedas de 1
dólar, o índio respondeu: "Uma é para eu dar para Jesus e a
outra para minha esposa fazer o mesmo". O Bispo lhe
perguntou se era tudo o que tinha e a resposta foi
afirmativa. O Bispo se preparava para dizer ao índio que era
demais e que não precisava dar tudo o que possuía mas,
naquele momento, um clérigo indígena, que estava a seu lado,
sussurrou em seu ouvido: "Talvez seja demais para um homem
branco dar, porém, não para um índio que ouviu, pela
primeira vez este ano, falar do amor de Jesus."

É maravilhoso saber que o Senhor Jesus enche nossos corações
da verdadeira alegria. Quando Ele entra em nossas vidas,
tudo se transforma, tudo se renova, tudo é belo em nossos
dias.

E eu não estou falando de dinheiro. Estou falando de amor,
de submissão, de obediência, de um negar os interesses
pessoais. Estou falando de ofertar o nosso tempo, o nosso
sorriso, o nosso ombro, o nosso perdão. Quando Jesus é o
Senhor de nossas vidas, o maior prazer que temos é
compartilhar a nossa paz, a nossa alegria, a nossa
felicidade.

Jesus não é um tesouro a ser guardado em um cofre -- é um
tesouro que tem muito mais valor quando o repartimos entre
nossos amigos, nossos parentes, nossos vizinhos, com todos
que encontramos neste mundo. Quanto mais damos, mais temos.
Quanto mais compartilhamos, mais sobra para nós. Quanto mais
oferecemos Seu amor, mais o brilho de Seu amor é visto em
nós.

Você já deu a sua vida para Jesus?

VOCÊ PODE, SIM, OLHAR PARA CIMA

terça-feira, 29 de novembro de 2011
"Porque males sem número me têm rodeado; as minhas
iniqüidades me prenderam de modo que não posso olhar para
cima. São mais numerosas do que os cabelos da minha cabeça;
assim desfalece o meu coração"
(Salmos 40:12).

Cavalheiros: Incluso vocês acharão um cheque de 150 dólares.
Eu me enganei em minha declaração do imposto de renda no ano
passado e não pude dormir desde então. Se eu continuar tendo
dificuldades para dormir, eu lhes mandarei o resto.
Atenciosamente, Um Pagador de Impostos.

Não queremos aqui falar de impostos e sim, de falta da
verdadeira paz. Quando nossas vidas estão fora dos caminhos
de Deus, trilhando atalhos obscuros e não muito dignos, logo
o nosso coração se fecha, trancando lá dentro sentimentos de
angústia e até desespero. Não sabemos para onde seguir, não
conseguimos olhar tranquilamente ao redor e, principalmente,
não somos capazes de olhar "para cima".

As forças nos faltam, a alegria se esconde de nós, sentimos
um frio na alma, mesmo que o dia esteja ensolarado e quente.
Queremos suplicar a ajuda de Deus, mas não temos coragem de
dirigir-Lhe a palavra.

Talvez você esteja passando por isso. Não consegue encontrar
uma saída para seu drama. Sente que sua vida é vazia ou
tomada apenas por iniquidades. Sente remorsos, mágoas do
passado, ressentimentos em relação à família. Talvez até não
consiga dormir direito, como o personagem de nossa
ilustração. Mas, em nome de Jesus, tudo pode mudar.

Você precisa saber que o nosso Senhor é cheio de amor. Ele
entende nossas fraquezas e, quando nos mostramos
arrependidos, abraça-nos e nos concede perdão. Ele tem
prazer em nos abençoar e é perito em transformar o errado no
certo, o fraco no forte, o perdido em salvo, o tristonho em
uma pessoa abundantemente feliz.

Olhe para cima, para o amado Salvador, e você voltará a
dormir um sono tranquilo e viver a paz que só Ele pode dar.

Seria Tudo Acidental?

quinta-feira, 24 de novembro de 2011
"Disse o néscio no seu coração: Não há Deus" (Salmos 14:1).

"Todas as maravilhas ao seu redor são acidentais. Nenhuma
mão Toda-poderosa fez um trilhão de estrelas. Elas criaram a
si mesmas. A superfície de nossa terra já apareceu arável,
senão nós não teríamos nenhum legume para comer, e nenhuma
grama para os animais cuja carne é nossa comida. O invólucro
inesgotável de ar, com somente 50 milhas de profundidade e
de exatamente a densidade certa para manter a vida humana, é
somente outra lei da física. A água expande quando congela,
enquanto outras substâncias se contraem. Isto torna o gelo
mais leve que a água e o mantém flutuando na superfície. Se
não fosse assim os lagos seriam gelo sólido até o fundo e
nenhum peixe poderia sobreviver. Nós temos dia e noite
porque a terra gira sem diminuir a velocidade. Quem arrumou
tudo isso? Quem criou essa harmonia? Quem equilibra tudo
para que tenhamos as estações? O fogo do sol não gera calor
demais a ponto de fritar-nos, mas, o suficiente para não
congelarmos. Quem mantém esse fogo constante? O coração
humano baterá por 70 ou 80 anos sem hesitação. Como ele
controla as pausas entre as batidas? Um rim filtrará o
veneno do sangue, deixando apenas o que é bom. Como ele sabe
a diferença entre um e outro? Quem deu flexibilidade à
língua humana para formar palavras, e quem fez o cérebro
entendê-las? É tudo isso acidental? Não existe, realmente,
um Deus?"

Sim, existe um Deus, mesmo que alguns teimem em não
acreditar. Eu creio! E não somente creio, mas o tenho em meu
coração. Ele é o meu Deus, o meu Senhor, o meu amigo, a
razão de eu viver todos os dias. Ele é santo e, mesmo sendo
santo, me ama apesar de toda a minha imperfeição. Como Lhe
sou grato! Eu desejo adorá-lo de todo o meu coração. Desejo
estar sempre junto a Ele, não somente aqui neste mundo como
por toda a eternidade.

Minha vida está em seu altar, meus sonhos eu submeto à Sua
vontade, meu trabalho eu dedico a Ele e almejo realizá-lo da
melhor maneira possível.

Ele me ama! Eu O amo! Nada disso é acidental!

As Melhores Dádivas

domingo, 20 de novembro de 2011
"Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto,
descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra
de variação"
(Tiago 1:17).

F. B. Meyer uma vez disse: "Eu costumava pensar que as
dádivas de Deus estavam colocadas em prateleiras, uma acima
da outra, e que, à medida que íamos crescendo no caráter
cristão, mais facilmente as alcançaríamos. Eu agora creio
que as dádivas de Deus estão em prateleiras, uma embaixo da
outra. Não é uma questão de crescer para cima, mas de
inclinar para baixo. Nós temos que descer, sempre para
baixo, para alcançar as melhores dádivas."

O mundo nos induz a buscar sempre o lugar mais alto em todas
as situações. Temos de ter a melhor casa, o carro mais caro,
o emprego que dê o maior salário, o lugar mais elevado na
escala social. Só assim seremos admirados, só assim seremos
reconhecidos, só assim seremos felizes. Pelo menos, é o que
achamos.

Na vida espiritual, com o nosso Senhor Jesus Cristo, a
caminhada para o sucesso é diferente. "Os últimos serão os
primeiros", "quem quiser ser o maior, deve se humilhar e
servir", "cada um considere o outro superior a si mesmo"...

Se seguirmos a escalada do mundo, poderemos atingir o ponto
mais alto em nossos propósitos, porém, não há garantia
alguma de felicidade. Se seguirmos o trajeto ensinado por
Deus, é possível que nenhum holofote seja aceso sobre nós,
porém, teremos como companheira constante, a tão sonhada
felicidade.

De que nos serviriam as grandes dádivas do mundo? Para um
momento passageiro de orgulho e vaidade? As coisas da terra
ficarão na terra e de nada servirão na eternidade.

As dádivas celestiais, por menores que possam parecer, não
apenas encherão de regozijo os nossos corações como nos
acompanharão para todo o sempre. Essas são as dádivas que eu
quero ter e, tenho plena convicção, por menores que sejam,
são maiores do que todas as que o mundo oferece.

E você, que dádivas está buscando?

A MÃE DO SALVADOR

terça-feira, 15 de novembro de 2011
"Junto à cruz de Jesus estava a sua mãe, a irmã dela, e
Maria, mulher de Clopas, e Maria Madalena. Vendo Jesus ali a
sua mãe, e que o discípulo a quem ele amava estava presente,
disse a sua mãe: Mulher, eis o teu filho. Depois disse ao
discípulo: Eis a tua mãe. Dessa hora em diante, o discípulo
a recebeu em sua casa". João 19:25-27.

Enquanto Maria olha para a cruz, tolda-se a terra de um
nevoeiro, como se tivesse sido atingida bem em seu âmago por
uma espada. Enquanto observa, Maria percebe a semelhança
entre o que ela sente com o que foi profetizado por Simeão,
por ocasião do nascimento de Jesus: "Esta criança é posta
para queda e elevação de muitos em Israel, para ser alvo de
contradição, e para que se manifestem os pensamentos de
muitos corações. E uma espada trespassará também a sua
alma".

Focalizando novamente a cruz, tudo fica nítido para ela:
-Então, esta é a espada.

É algo que toda a mãe teme: perder um filho. Este medo a
perseguiu sempre, desde as palavras premonitórias de Simeão.
Houve o terror por ocasião de Herodes, com a conspiração de
assassinato das criancinhas. E ainda a profecia de Isaías
sobre o Servo Sofredor sempre a perturbou. É como se a Morte
tivesse pousado sobre o berço de Jesus, desde o seu
nascimento, lançando ali uma sombra escura como uma
constante advertência de que um dia o menino lhe
pertenceria.

Bem no seu íntimo, Maria sabia que Jesus era uma criança
nascida para morrer. Não cresceria para ser um médico, ou um
rabi, ou um doutor da lei. Não se casaria, nem lhe daria
netos que levassem adiante o nome de família. Sabia disto há
muito tempo, mas havia enterrado esse sentimento em seu
coração.

Nas poças de lágrimas nadam algumas recordações. O
nascimento dele naquele frio e escuro estábulo em Belém.
Como ele tremia, quando pegou-o pela primeira vez em seus
braços, tão pequenino e indefeso. Aquecera-o em seu seio e
cantara para que dormisse. Lembrava-se também de como,
quando beijara sua testa, ele a olhara tão calmo, tão sem
cuidados.

Novamente focaliza a cruz e vê homens encurvados, repartindo
as roupas dele, e lançando sortes sobre elas. Ergue os olhos
para seu filho e sofre. Ele está nu, e não há ninguém para
aquecê-lo. Tem sede, e não há ninguém para molhar os seus
lábios. Está cansado e não há ninguém para cantar-lhe uma
canção para que adormeça. Sua testa está franzida em agonia,
e não há ninguém para enxugar-lhe os ferimentos.

-Por que meu bebê mereceria isto?

Novamente seus olhos se turvam. Mais uma lembrança vem à
tona. E mais outra. Lembra-se de quando disse a primeira
palavra. Lembra-se dos seus primeiros passos. Recorda-se de
como ele gostava de ajudá-la a assar o pão, e ela então
costumava molhar um pedaço do pão fresco no mel e dava-lhe
para comer. Isto deixava-o contente e fazia com que seus
olhos brilhassem.

-Por que meu bebê mereceria isto?

Recorda-se dele com doze anos, quando já estava a serviço do
Pai em Jerusalém. Lembra-se claramente de ter pensado na
ocasião: Ele não é mais o meu bebê. Está ali na cruz agora
por possuir também amor materno. Está ali porque tem o amor
de um Salvador. Mas, o amor não se parece com o que vê.
Gotas de sangue que escorrem pelo madeiro, molhando a
sujeira que está embaixo. Cravos pesados nos pés de Jesus.
Costelas marcando a pele magra. Moscas pousando nas feridas
abertas. Olhos inchados pela febre. Cabelos emaranhados na
coroa de espinhos colocada pela manhã. Mãos erguidas a Deus
presas no madeiro. Um dorso encurvado, pendente pelos punhos
empalados, como um grotesco pingente. Isto é o que a mãe de
Jesus vê, enquanto desembainha seu coração para o golpe
cruel da espada romana. É mais do que uma mãe pode suportar.
Mas de alguma forma ela resiste. Principalmente por causa do
homem que está a seu lado, amparando-a.

João, o discípulo amado de Jesus. De braços dados, as duas
pessoas a quem Jesus mais ama neste mundo. Nunca foram tão
próximos, como neste momento. Ouvem Jesus murmurar enquanto
ergue a cabeça. Esboça o seu adeus com a língua ferida e os
lábios rachados. João leva Maria para mais perto, para
poupar a Jesus o esforço, pois o seu filho tem muito que
dizer a ela: Obrigado por tudo. . . devo-lhe tanto. . . você
foi a mãe mais querida que alguém poderia ter. Mas os
espasmos no peito estão cada vez mais freqüentes, e aquelas
palavras não foram pronunciadas. Jesus apóia-se nos cravos e
com esforço enche os pulmões. A dor é extrema. As palavras
saem com um grande esforço. "Mulher, eis o teu filho." Maria
olha para João, aperta os seus braços enquanto tem os olhos
marejados de lágrimas. Os lábios esboçam um sorriso
trêmulo". "João, eis a tua mãe".

O discípulo acena enquanto morde os lábios controlando a
emoção. Foi tudo quanto foi dito. Por um momento íntimo,
contemplam aquele a quem tanto amam. Então Jesus pende
novamente.

De repente, Maria percebe, ele está a serviÇo do Pai. Ora
àquele Pai, para que a morte venha logo para o seu filho,
isto é, para o filho deles. Pois ambos perderam um filho
hoje. Ambos têm uma espada cravada no peito. E assim, apesar
da sua dor, apesar do aço frio que lhe trespassa a alma, ela
resiste ao pé da cruz. Não suporta olhar. Mas não suportaria
afastar-se dali também. Está ali. Pelo seu filho. Como
qualquer mãe o faria.

Ela estava lá quando ele veio ao mundo. Haveria de estar
quando ele se fosse. Estava lá quando ele foi empurrado por
um canal escuro e estreito até seus braços, quando nasceu.
Estaria presente agora quando ele estava sendo empurrado
através de outra passagem dolorosa que o devolvia para os
braços do Pai.

Oração: Tu, cujo corpo pendia daqueles cravos em tuas mãos,
e que carregavas sobre ti o peso do pecado do mundo, e ainda
assim preocupavas-te mais com as dores dos outros do que com
as tuas. Tu, que fizeste um comentário constrangedor sobre o
único dos mandamentos que contém uma promessa, embora
soubesses que para ti aquela promessa te seria negada. Tu,
que de tudo foste destituído, e no entanto ainda achaste
tanto para dar: aos seus executores, o perdão: ao ladrão, o
paraíso; à sua mãe, um filho. Concede-me a graça, Ó Senhor,
de jamais esquecer a maneira como tu te alçaste acima do teu
desamparo a fim de te assegurares de que tua mãe não seria
desamparada. Grande exemplo de amor altruísta. Filho
exemplar. Conserva-me sempre junto à cruz, pois ela é a
fonte de onde provém o amor mais puro. Lá sou purificado,
não somente dos meus pecados, mas da minha pequenez. É nela
que estou mais perto de ti. É nela que estou mais próximo
daqueles que te amam. Leva-me lá todos os dias, Senhor. É
onde está o amor. E é onde eu preciso ficar. .

Sapatos Trocados

segunda-feira, 14 de novembro de 2011
"Entrega o teu caminho ao SENHOR..." (Salmos 37:5).

Um pequeno menino reclamou que os sapatos novos estavam
machucando os seus pés. Sua tia, olhando para baixo, lhe
disse: "Não é de admirar que esteja doendo. Eles estão
trocados! Você colocou o sapato direito no pé esquerdo e o
sapato esquerdo no pé direito. Ela o ajudou a colocar os
sapatos corretamente e, a partir daquele momento, o menino
passou a brincar alegremente como os demais.

Às vezes nossas vidas parecem amargas e secas. Nós culpamos
a todos que nos cercam por nossas angústias. Mas, devemos
parar um pouco e olhar para nossos pés. Se estivéssemos
calçando os sapatos corretamente, estaríamos andando
tranquilos e cheios de gozo e felicidade.

Quantos problemas poderíamos evitar se os nossos sapatos não
estivessem trocados! Quantas dores deixaríamos de sentir se
os nossos sapatos não estivessem trocados! Quanta alegria já
estaríamos gozando se os nossos sapatos não estivessem
trocados!

Os sapatos trocados nos levam para direções erradas, retiram
a nossa paz e não permitem que desfrutemos os verdadeiros
prazeres da vida. Se não forem usados corretamente, corremos
o risco de passar os dias com mau-humor, de não perceber o
brilho do sol e a beleza da criação de Deus. Não haverá
alegria no coração se insistirmos em andar com os sapatos
calçados incorretamente.

Se seus sapatos estão trocados, não adianta murmurar e
culpar os outros. O que você precisa é acertá-los. Tome a
decisão certa, não dê mais nem um passo sem ajustá-los.

Deixe Jesus entrar em seu coração e nunca mais seus sapatos
serão trocados. Seus pés não vão mais doer e todo o seu
caminho será pleno de gozo e felicidade.

Onde Está O Sal?

quarta-feira, 9 de novembro de 2011
"Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que
se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar
fora, e ser pisado pelos homens"
(Mateus 5:13).

por uma modesta estimativa, mais de um quarto de toda a
população americana professou uma experiência cristã de
conversão. William Iverson, faz uma observação: "Um quilo de
carne seria, seguramente, afetado por um quarto de quilo de
sal. Se este é o símbolo de um cristianismo real -- o sal da
terra -- onde está o efeito do qual Jesus falou?"

Sim, nós, filhos de Deus, temos o compromisso de transformar
o mundo em que vivemos. Fomos chamados e enviados para fazer
a diferença em todos os ambientes. Nossa presença precisa
iluminar cada centímetro pisado por nossos pés.

Os caminhos pedregosos por onde passamos devem se tornar
planos; os lugares áridos devem dar lugar a belos jardins; o
Senhor deve brilhar em todas as situações em que estejamos
envolvidos.

Somos "o sal da terra" e a nossa tarefa é evitar a corrupção
moral, carnal e espiritual. Estamos no mundo para que a
pureza seja conservada, a santidade preservada, a esperança
guardada, intacta, em todos os corações. Somos sal para
temperar os dias que vão passando, para dar sabor aos sonhos
que vão se realizando, para manter vivo o amor que, às
vezes, vai sendo esquecido.

A vida, sem esse sal, seria insípida, desagradável, sem
brilho e sem cor. Seria um ninho sem pássaros, seria um vaso
sem plantas, um horizonte sem pôr do sol.

Mas, onde estão os cristãos? Onde estão aqueles que deveriam
estar de vestes brancas como a neve? Onde estão os
embaixadores dos Céus? Onde estão os salvos?

Onde está o sal?

Amanhã... Será Um Novo Dia!

segunda-feira, 7 de novembro de 2011
"... amanhã fará o SENHOR maravilhas no meio de vós"               (Josué 3:5).

Um homem sofreu um acidente e, não podendo se mover, tinha
que passar os dias inteiros em um leito. Após um longo
período na cama, um amigo que lhe fazia uma visita,
perguntou: "Quanto tempo você ficará assim, sem poder sair
da cama?" Sua resposta foi: "Somente um dia de cada vez."

Quantas vezes já nos queixamos por um problema enfrentado,
murmurando a todo momento pela longa espera de uma solução?
Quantas vezes nos lamentamos diante de Deus, reclamando por
uma bênção que nunca chega? Quantas vezes já dissemos que
todos os sonhos dos outros são realizados, menos os nossos?

Somos pessimistas por antecipação, somos azarados por
antecipação, somos frustrados por antecipação, somos
derrotados por antecipação, Deus se importa com todos e não
conosco...

O melhor a fazer, para nossa alegria e prazer, é viver um
dia de cada vez. Se estamos tristes, tenhamos fé de que
amanhã tudo será diferente. Se estamos alegres, estejamos
prontos para experimentar muito mais alegria amanhã. Se uma
tentativa foi fracassada, creiamos que a vitória nos espera
no dia seguinte. Se hoje nos chamam de derrotados,
glorifiquemos ao Senhor porque, no final, sempre seremos
vencedores. Ele prometeu e precisamos confiar em Suas
promessas.

O nosso texto inicial fala que Deus iria fazer maravilhas,
no meio do povo, no dia seguinte. E eles precisavam apenas
santificar suas vidas. Da mesma forma, Deus quer transformar
o nosso dia de amanhã em um dia de grandes maravilhas e
bênçãos. Precisamos apenas crer, colocar a vida no altar de
Deus e dormir tranquilamente.

Amanhã será um novo dia. Comece a se alegrar desde hoje.

Termômetro ou Termostato?

sábado, 5 de novembro de 2011
"Porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos"                  (Mateus 22:14).

Algumas pessoas refletem o ambiente onde se encontram,
outras o modificam. As pessoas são termômetro ou termostato.
Os termômetros mostram apenas qual é a temperatura, enquanto
os termostatos determinam a temperatura que o local deve
ter.

Nós, cristãos, fomos escolhidos por Deus para transformar os
ambientes por onde passamos e não para sermos transformados
por eles. Fomos chamados para iluminar e não para sermos
sufocados pelas trevas deste mundo. Fomos enviados para
levar a salvação e não para sermos mais um perdido entre
muitos outros. Fomos colocados no mundo para sermos
termostatos e não termômetros.

Aqueles que são como termômetros, sofrem a influência do que
está ao redor. Refletem egoísmo quando participam de
ambientes egoístas. Refletem dúvidas quando são cercados de
incredulidade. Refletem insegurança quando não estão
cercados pelas mãos protetoras do Senhor.

Quando compreendemos a necessidade de sermos termostato,
fixamos uma atmosfera de amor mesmo quando o ódio campeia em
muitos corações. Fixamos a fé mesmo quando a desesperança
insiste em se instalar nos locais próximos a nós. Fixamos a
salvação mesmo quando tudo já parece perdido.

Fomos chamados por Deus para sermos bênçãos em Suas mãos,
para levarmos a Palavra de vida e vitória, para testificar
da transformação que o Senhor Jesus opera na vida daqueles
que nEle crêem. Somos Seus representantes neste mundo.
Devemos ser termostatos para que a luz possa brilhar em
todos os corações.

Você continua sendo termômetro, adaptando-se ao que acontece
ao seu redor ou termostato, transformando os lugares
sombrios em jardins agradáveis para todos?

RIQUEZA E ALEGRIA

terça-feira, 1 de novembro de 2011
"Vale mais o pouco que tem o justo, do que as riquezas de
muitos ímpios"
(Salmos 37:16).

Perguntaram, uma vez, ao multimilionário John Rockefeller,
que importância em dinheiro seria capaz de fazer uma pessoa
feliz. Sua resposta foi: "SÓ UM POUCO MAIS". Perguntaram a
Sócrates: "Quem é o homem mais rico?" Sua resposta foi:
"Aquele que se contenta com o pouco".

Eu perguntaria: "Quem é o homem mais rico e mais feliz?" E
eu mesmo responderia: "Aquele que tem todas as necessidades
supridas; aquele que tem o nome escrito no Livro da Vida;
aquele que teve os pecados perdoados; aquele que estava
perdido e foi achado; aquele que estava morto
espiritualmente e agora vive... para sempre -- aquele que
tem Jesus Cristo no coração".

Não há riqueza maior do que poder confiar na Palavra que nos
assegura: "Pedi e dar-se-vos-á". Não há alegria maior do que
estar na presença do Senhor. Não há riqueza maior do que ser
filho do Deus que é dono de todo ouro e prata desse mundo.
Não há alegria maior do que saber que temos uma morada
preparada no Céu de glória.

Há muitas pessoas que não são felizes porque não possuem
grandes riquezas. Passam a vida correndo atrás de coisas
materiais, invejam aos que já as têm e passam os dias em
angústia por serem pobres. Sim, são pobres por não terem a
alegria do Senhor para enriquecê-los.

Há muitas pessoas que são ricas porque têm a felicidade de
ter o Amigo Jesus no coração. Sentem-se felizes tendo muito
ou pouco. Sua alegria não depende de patrimônio. São ricos
porque são alegres e é essa alegria verdadeira que constitue
seu maior tesouro.

A riqueza nem sempre traz alegria. A alegria, contudo, é uma
riqueza que nenhuma crise pode destruir. Seja alegre...
confie em Jesus... assim você será rico, tendo muito ou
pouco dinheiro.

Jesus é a verdadeira alegria. É a grande riqueza na vida de
todos nós.

QUANDO A ÚLTIMA TROMBETA TOCAR...!

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

"Falou mais o SENHOR a Moisés, dizendo: Faze-te duas
trombetas de prata; de obra batida as farás, e elas te
servirão para a convocação da congregação, e para a partida
dos arraiais. E, quando as tocarem, então toda a congregação
se reunirá a ti à porta da tenda da congregação. Mas, quando
tocar uma só, então a ti se congregarão os príncipes, os
cabeças dos milhares de Israel. Quando, retinindo, as
tocardes, então partirão os arraiais que estão acampados do
lado do oriente. Mas, quando a segunda vez retinindo, as
tocardes, então partirão os arraiais que estão acampados do
lado do sul; retinindo, as tocarão para as suas partidas.
Semelhantemente, no dia da vossa alegria e nas vossas
solenidades, e nos princípios de vossos meses, também
tocareis as trombetas sobre os vossos holocaustos, sobre os
vossos sacrifícios pacíficos, e vos serão por memorial
perante vosso Deus: Eu sou o SENHOR vosso Deus" (Números
10:1-6, 10).

No Velho Testamento, sob o comando de deus, trombetas foram
usadas para chamar os príncipes e toda a congregação,
anunciar viagens, comunicar planos. Eram usadas, também, em
dias de alegria.

Grande alegria haverá, para a Igreja de Cristo, quando a
última trombeta tocar. Nada poderá trazer mais júbilo ao
coração do que ouvi-la. Os mortos no Senhor ressuscitarão e
os vivos serão transformados. As trombetas do Senhor
chamarão todos os cristãos, mortos e vivos, e todos juntos
receberão um corpo glorioso de ressurreição.

Será maravilhoso ouvirmos o Salvador nos chamar pelo nome, e
ao nos apresentarmos, ouvi-Lo ainda dizer: "Vinde bendito de
meu Pai". Estaremos diante dele; poderemos abraçá-lo,
entraremos no Céu de glória para ali viver... para sempre.

Será um dia de grande regozijo para mim e, espero, será de
grande felicidade também para você.

Amanhã... Será Um Novo Dia!

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

"... amanhã fará o SENHOR maravilhas no meio de vós" (Josué
3:5).

Um homem sofreu um acidente e, não podendo se mover, tinha
que passar os dias inteiros em um leito. Após um longo
período na cama, um amigo que lhe fazia uma visita,
perguntou: "Quanto tempo você ficará assim, sem poder sair
da cama?" Sua resposta foi: "Somente um dia de cada vez."

Quantas vezes já nos queixamos por um problema enfrentado,
murmurando a todo momento pela longa espera de uma solução?
Quantas vezes nos lamentamos diante de Deus, reclamando por
uma bênção que nunca chega? Quantas vezes já dissemos que
todos os sonhos dos outros são realizados, menos os nossos?

Somos pessimistas por antecipação, somos azarados por
antecipação, somos frustrados por antecipação, somos
derrotados por antecipação, Deus se importa com todos e não
conosco...

O melhor a fazer, para nossa alegria e prazer, é viver um
dia de cada vez. Se estamos tristes, tenhamos fé de que
amanhã tudo será diferente. Se estamos alegres, estejamos
prontos para experimentar muito mais alegria amanhã. Se uma
tentativa foi fracassada, creiamos que a vitória nos espera
no dia seguinte. Se hoje nos chamam de derrotados,
glorifiquemos ao Senhor porque, no final, sempre seremos
vencedores. Ele prometeu e precisamos confiar em Suas
promessas.

O nosso texto inicial fala que Deus iria fazer maravilhas,
no meio do povo, no dia seguinte. E eles precisavam apenas
santificar suas vidas. Da mesma forma, Deus quer transformar
o nosso dia de amanhã em um dia de grandes maravilhas e
bênçãos. Precisamos apenas crer, colocar a vida no altar de
Deus e dormir tranquilamente.

Amanhã será um novo dia. Comece a se alegrar desde hoje.

Estamos À Sua Espera

domingo, 23 de outubro de 2011

"Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há
de vir assim como para o céu o vistes ir" (Atos 1:11).

Uma pequena menina ouviu sua mãe e outra senhora conversando
sobre a volta de Jesus. Mais tarde, a mãe subiu até o quarto
da filha e a encontrou junto à janela. A menina, vendo sua
mãe, disse: "Mãe, eu ouvi você dizendo que Jesus está
voltando. Eu estou esperando por Ele, pois, quero ser a
primeira a vê-Lo. Eu tomei banho, coloquei roupas limpas e
estou pronta."

Como seria bom se fizéssemos o mesmo que aquela menina. O
nosso Senhor está voltando e precisamos estar preparados
para recebê-Lo. E não podemos aguardá-lo de qualquer
maneira. Precisamos estar com as mãos limpas, com o coração
puro, sem ódio ou ressentimentos, sem mágoas ou murmurações.
Nossas roupas precisam ser bonitas e bem passadas. Precisam
trazer as cores do amor, da generosidade, do afeto, da
sinceridade. Precisamos, como a menina de nossa história,
estar prontos para receber o Salvador.

E se a realidade é outra? E se não estamos prontos? E se
nossas mãos e nossas roupas não estão limpas? Podemos
esperar o pior? Podemos nos conformar em ficar de fora da
festa de Sua chegada? Eu não quero ficar de fora e creio que
você também não quer. Queremos estar bem na frente, para
vê-lo de perto, para ouvir Sua voz, para segurar em Suas
mãos. Oh, que belo dia será! Que grande regozijo haverá em
nossos corações!

Eu quero pedir a Deus que me purifique, que me santifique,
que me lave com Seu sangue e me torne tão branco quanto a
neve. Não quero ter nenhuma mancha em minhas vestes e nem
que o meu rosto perca o brilho do Senhor. Eu quero vê-lo
junto a mim, ouvi-Lo chamar meu nome, quero sentir o Seu
abraço e quero ser levado por Ele ao lugar que me preparou
no Céu de glória.

Eu estou junto à janela da minha bênção... venha estar ao
meu lado... vamos esperá-lo juntos!

DE QUE SE LEMBRARÃO?

quarta-feira, 12 de outubro de 2011
"Porque já é manifesto que vós sois a carta de Cristo,
ministrada por nós, e escrita, não com tinta, mas com o
Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas nas
tábuas de carne do coração"
(2 Coríntios 3:3).

Dois pregadores, que não tinham bom relacionamento,
encontraram-se no meio da rua. Um deles falou: "Eu ouvi seu
sermão faz poucos dias e o reconheci -- você o pregou há 14
anos atrás". O outro, não se deixando abater, retrucou: "Eu
ouvi um sermão seu faz três semanas e não me lembro de uma
palavra sequer do que você disse".

Uma lição pode ser tirada desta história. Nossas vidas
deviam ser como bons sermões, carregando uma mensagem que
deixa uma duradoura impressão -- motivando a vida de outras
pessoas. Quando vivemos de acordo com os ensinos do Senhor,
somos vitoriosos na busca de nossos propósitos, temos a
força de Deus para ultrapassar os obstáculos do caminho e
contaminamos a todos que nos rodeiam com a nossa felicidade.
Somos um exemplo a imitar e não um motivo para que todos se
afastem de nós.

Quando agimos com cortesia e ternura, deixamos marcas de
amor por onde passamos. Quando agimos com honestidade e
sinceridade, deixamos marcas de pureza em todos os
ambientes. Quando nossas atitudes mostram obediência e
submissão à Palavra de Deus, deixamos marcas de salvação e
vida eterna nos corações de todos que nos conhecem.

Quando nossas vidas são insignificantes e vazias, não
inspiramos confiança, não semeamos esperança, não
fortalecemos e nem motivamos os abatidos. O nome do Senhor
não é engrandecido e, depois de nossa morte, nenhum sinal
ficará de nossa passagem por aqui.

Economia Mentirosa

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

"Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu
vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de
mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis
descanso para as vossas almas"
(Mateus 11:28, 29).

Quando você estiver enfrentando um dia de muito trabalho,
economize seu tempo precioso deixando de lado suas orações e
leitura da Bíblia. (Assinado: Satanás)

É muito estranho que, em momentos de dificuldades, crises,
inquietação e angústia, a primeira coisa que abandonamos é
exatamente o que mais deveríamos fazer -- orar e buscar a
direção de Deus. Tentamos de tudo que nos ensinam para
resolver nossos problemas, menos os ensinos de nosso Senhor.

Chegamos a comentar: hoje eu não tenho cabeça para fazer
orações, ou louvar a Deus, ou ir à igreja, ou qualquer
atividade espiritual. E por que não? O Senhor é nosso
refúgio e fortaleza; é nosso conforto em horas de
tribulação; é o manancial de todas as bênçãos celestiais.

O diabo diz: não perca tempo buscando a Deus", mas o nosso
amado Salvador nos aconselha: "Vinde a mim... e encontrareis
descanso para vossas almas".

Se o nosso dia está muito cheio, comecemos nossas atividades
buscando a Deus. Se está repleto de lutas, confiemos no
Senhor que nos garante a vitória. Se está cercado de
tristezas, o Senhor é a nossa alegria. Se está tempestuoso,
esperemos com fé, pois, logo o sol voltará a brilhar.

Não se deixe enganar pelo inimigo de Deus. Não faça economia
do que é mais importante para sua felicidade. Qualquer coisa
pode ser dispensada quando lhe falta tempo, porém, jamais a
sua comunhão com Deus, a sua confiança irrestrita, a sua
esperança e fé.

Não aceite mentiras... busque a Verdade.

ANSIEDADE INÚTIL!

sábado, 8 de outubro de 2011

"Não andeis ansiosos por coisa alguma..." (Filipenses 4:6).

Dr. Robert Elliott, um cardiologista de Nebraska, USA, tinha
duas regras para administrar tensão e preocupação: Regra 1
-- "Não ficar ansioso por coisas pequenas". Regra 2 --"Todas
as coisas são pequenas". (John Maxwell - Como Vencer A
Preocupação)

Quando gastamos nosso tempo inutilmente com ansiedade e
preocupação, perdemos ótimas oportunidades de experimentar
as bênçãos que decorrem de um coração confiante e seguro no
Senhor. Ele nos prometeu grandes coisas e o melhor que temos
a fazer é esperar pacientemente pelo cumprimento de cada uma
delas. De que adianta eu colocar as minhas inquietudes no
altar de Deus se não sou capaz de esperar o tempo certo de
Sua resposta?

E se nós, como o cardiologista de nossa ilustração,
entendermos que grande é o Senhor e não as nossas angústias,
viveremos de forma muito mais abundante e não seremos
incomodados pelo estresse que elas provocam. A fé fortalece
a nossa esperança e em meio a turbulências, experimentamos
momentos de paz e felicidade.

De que adianta passarmos longos dias preocupados com os
problemas que nos afligem se a vitória, sabemos, vem do
Senhor? De que nos valerá estar desesperados se não temos
força ou capacidade de resolvê-los? Deixemos que Deus tome
conta de tudo. Descansemos à sombra de Seu altar e tenhamos
confiança plena de que a solução logo chegará. E, se por
qualquer motivo ela não vier, glorifiquemos a Deus porque
Sua vontade é soberana e Ele terá coisas maiores e melhores
para nós.

Abandone toda ansiedade que impede que você seja realmente
feliz. Abra o seu coração para o Senhor e deixe que Ele
dirija sua vida. Seus problemas, na realidade, são pequenos
e logo desaparecerão.

Grande é o nosso Deus! Grandes são as bênçãos que Ele nos
dá!

Medicina Perfeita Para O Físico E Para A Alma

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

"Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes
três, mas o maior destes é o amor"
(1 Coríntios 13:13).

O amor é o melhor remédio para as doenças do mundo, disse
Karl Menninger, uma autoridade no campo da medicina e
psiquiatria. Ele disse aos seus comandados: "A coisa mais
importante que você pode oferecer a um paciente é amor.
Quando as pessoas aprendem a dar e receber amor, elas se
recuperam da maior parte de suas enfermidades, tanto físicas
como emocionais."

O mundo seria muito melhor se aprendêssemos a repartir amor.
Aos que estão cansados de enfrentar decepções -- precisamos
oferecer amor. Aos que perderam a fé e caminham sem saber
para onde ir -- precisamos oferecer amor. Aos que já
perderam tudo e não têm mais nada nesta vida -- precisamos
oferecer amor. Aos que só acumularam derrotas em sua
caminhada -- precisamos oferecer amor. Aos que nos agridem,
nos ofendem, nos desprezam, nos tratam com indiferença --
precisamos oferecer amor. Aos que nos amam, que mostram um
sorriso para nós, que festejam grandes conquistas, que
irradiam felicidade -- também precisamos oferecer amor.

O amor alivia a solidão, suaviza os sofrimentos, estimula a
esperança, acende a tão conhecida luz no fim do túnel. O
amor faz levantar a cabeça, faz mover as pernas, faz
estender as mãos, faz brotar um sorriso em um rosto
inexpressivo.

Se não sabemos demonstrar amor, estamos enfermos
espiritualmente. O cristão deve aprender a amar, deve
ensinar o amor, deve carregá-lo na bagagem em todas as suas
viagens. É o maior ensinamento da Bíblia, é um mandamento do
nosso Pai, é o combustível para todas as grandes conquistas.

Deus é amor. Eu preciso e quero amar. Sua vida só será feliz
e abençoada se estiver revestida de amor.

O amor cura o físico e a alma. Leve sempre esse remédio com
você!

ONDE ESTÁ DEUS ???

terça-feira, 4 de outubro de 2011

"Porém ninguém diz: Onde está Deus que me criou, que dá
salmos durante a noite; Que nos ensina mais do que aos
animais da terra e nos faz mais sábios do que as aves dos
céus?"
(Jó 35:10, 11)

Certa mulher tinha dois pequenos meninos que faziam tantas
travessuras que a estavam levando ao desespero. Um dia ela
resolveu levá-los para uma conversa com o pastor. Quem sabe
ele teria sucesso já que ela tentara de tudo e falhara
sempre. O pastor decidiu conversar primeiro com o menino
mais velho, deixando o outro esperando do lado de fora de
sua sala. O menino mais velho estava assustado. O pastor
parecia muito sério dentro daquele terno preto. O ministro,
um homem bondoso, olhou ternamente para o menino e
perguntou: "Jovem, onde está Deus?" O menino não tinha a
menor idéia do que responder e ficou em silêncio. O ministro
repetiu a pergunta: "Jovem, onde está Deus?" O menino
permaneceu calado. O pastor perguntou, novamente, em voz
mais alta: "Jovem, eu estou perguntando, 'Onde está Deus?'"
O menino levantou-se de um salto e correu para fora da sala.
Pegou seu irmão mais novo e saiu em disparada da igreja.
Enquanto corriam ele falou ao irmão: "Leo, eles perderam
Deus e estão tentando por a culpa em nós!"

Nós vivemos em um mundo que perdeu Deus e nem sabemos em
quem por a culpa. Não está havendo mais respeito, nem
compreensão, nem paciência, nem amor, nem fé, nem esperança.
Quase sempre ouvimos a mesma coisa: "Não adianta querer
mudar a situação; tudo está perdido!"

Os homens seguem seus próprios caminhos equivocados. A
violência está espalhada por toda parte. Os vícios atingem
os jovens de todas as classes e idades. A corrupção deixou
de ser exceção e parece ser regra geral. Tentamos encontrar
uma luz mas parece que as trevas envolveram tudo.

Estará, mesmo, tudo perdido? Claro que não! Deus não está
perdido. Ele está à nossa espera, pronto a nos socorrer, a
nos abraçar, a modificar nossos caminhos, a nos perdoar, a
nos abençoar. Assim como uma sala escura se enche de luz ao
pressionarmos o interruptor, também a nossa vida se ilumina
quando abrimos o coração para o nosso Senhor. Nada está
perdido! Não há treva que possa suportar a presença de Jesus
Cristo, nosso Salvador e Senhor.

Onde está Deus em sua vida?
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
QUANDO A CRISE MOSTRA SUA FACE - Altair Germano

“[...] Vivemos em meio a uma sociedade ética e moralmente falida. Por isso, a fim de influenciar nossa nação, precisamos de uma liderança comprometida com os valores do Reino de Deus [...].”
Como promover tal influência quando uma crise na liderança se instaura, impedindo ou comprometendo gravemente a sua capacidade de influenciar positivamente? Sim, a face da crise está exposta para todo mundo vê, inclusive em rede aberta de TV. Com isso, os dois elementos ou qualidades desejáveis do título do trimestre estão em falta: integridade e coragem.

Crise (do grego κρίσις,-εως,ἡ translit. krisis; em português, distinção, decisão, sentença, juízo, separação) é um conceito utilizado na sociologia, na política, na economia, na medicina, na psicopatologia, entre outras áreas de conhecimento. A crise pode ser definida como uma fase de perda, ou uma fase de substituições rápidas, em que se pode colocar em questão o equilíbrio da pessoa. Torna-se, então, muito importante a atitude e comportamento da pessoa face a momentos como este. É fundamental a forma como os componentes da crise são vividos, elaborados e utilizados subjetivamente. (Wikipédia)
Partindo do conceito acima, e contextualizando para o campo religioso ou moral, a crise envolve a perda ou a substituição de valores e princípios que norteiam a vida do sujeito ou do grupo, promovendo um certo desequilíbrio pessoal ou social, e conseqüentemente uma clara e significativa mudança de comportamento.
A face da crise na atual liderança cristã evangélica (cada um contextualize considerando a sua realidade) é notória nas seguintes áreas:

- Crise na política eclesiástica. A maneira de se conduzir eleições para presidentes de convenções ou igrejas ganhou contornos seculares e mundanos. A compra de votos por meio de benefícios ou vantagens (pessoais ou institucionais) é realizada de forma escandalosa. Jovens e irmãos imaturos são ordenados e recebem credenciais de obreiro para votar em quem os ordenou. Líderes eclesiásticos se tornam inimigos públicos, e com muita dificuldade tentam mascarar tal realidade. Troca de acusações, difamações, calúnias, agressões físicas e verbais fazem parte deste universo caótico. As disputas acabam geralmente nos tribunais. Vivemos no campo da política eclesiástica um retrocesso pré-reforma, com direito a nepotismo e simonia:
Nepotismo (do latim nepos, neto ou descendente) é o termo utilizado para designar o favorecimento de parentes (ou amigos próximos) em detrimento de pessoas mais qualificadas, especialmente no que diz respeito à nomeação ou elevação de cargos. Originalmente a palavra aplicava-se exclusivamente ao âmbito das relações do papa com seus parentes (particularmente com o cardeal-sobrinho – (em latim: cardinalis nepos[1]; em italiano: cardinale nipote[2]), mas atualmente é utilizado como sinônimo da concessão de privilégios ou cargos a parentes no funcionalismo público. Distingue-se do favoritismo simples, que não implica relações familiares com o favorecido. (Wikipédia)

Simonia é a venda de “favores divinos”, benções, cargos eclesiásticos, promessa de prosperidade material, bens espirituais, coisas sagradas, etc. em troca de dinheiro. A etimologia da palavra provém de Simão Mago, personagem referido nos Atos dos Apóstolos (8, 18-19), que procurou comprar de São Pedro o poder de transmitir pela imposição das mãos o Espírito Santo ou de efetuar milagres. (Wikipédia)

- Crise nas relações convencionais e ministeriais. A crise nessa área é aguda. Dentro de um mesmo estado não se consegue ver uma relação pacífica, cordial e respeitosas entre convenções e ministérios (com as devidas exceções). Não se respeitam os chamados “campos eclesiásticos”. Igrejas de uma mesma denominação são abertas literalmente de frente para a outra, numa clara atitude de afronta, por líderes que perderam já a muito tempo o bom senso e o equilíbrio. Obreiros problemáticos e disciplinados são recebidos sem o mínimo critério, e sem se buscar na convenção ou ministério de origem informações sobre os mesmos. Um outro fato notório nos dias atuais é a abertura de alguns trabalhos, por certos líderes que afirmam estar na direção do Espírito. É vergonhoso o que acontece no Brasil, quando igrejas são abertas com o claro interesse de se ganhar dinheiro ou por mera competição. Todos os dias, inclusive noticiado em plena televisão, os “donos” de algumas igrejas anunciam que estão abrindo novos trabalhos para “abençoar o povo de Deus” e “ganhar almas para Jesus”.

- Crise na liturgia ou culto cristão. A neopentecostalização do pentecostalismo clássico assembleiano já atingiu os cultos, onde vale de tudo para atrair o povo e levantar uma “boa oferta”. Quem disse que as sete voltas de Jericó, os sete mergulhos no Jordão, o culto da vitória, o culto da prosperidade, o culto de quebra de maldição, a determinação de bênçãos e coisas semelhantes a estas ainda são “privilégios” de alguns grupos neopentecostais. Pois é amados, muitos já aderiram àquilo que alguns teólogos e sociólogos chamam de “a terceira onda do pentecostalismo“.

- Crise na doutrina. Fico perplexo quando no meio pentecostal, uma vez questionados sobre certas “doutrinas” ou “modelos” pseudo-bíblicos, alguns líderes e irmãos respondem: “não deu certo até agora, por que mudar?”, ou ainda, “aprendemos assim, não é bom remover os marcos antigos”. Geralmente, respostas e declarações como estas são meramente pragmáticas e utilitaristas. É bom lembrar que nem sempre o crescimento é sinal de “bênção” ou “aprovação divina”. É necessário deixar bem claro que Deus só aprova o que fundamenta nos princípios da Palavra, pois nela está manifesta a sua vontade e revelação (Gl 1.8). A tradição não é maior do que a Palavra (Mt 15.1-9). Apenas as boas tradições (fundamentadas em princípios bíblicos) devem ser guardadas (2 Ts 2.15). Quando doutrinas centrais ou essenciais começam a ser relativizadas, temos um claro sinal de crise.
A exposição desta realidade pode causar desconforto para alguns, mas acredito que em tempos onde os fundamentos e as colunas estão seriamente comprometidos, não é inteligente perder tempo com paliativos, consertando rebocos e pintando paredes.

O pastor Ernandes Dias Lopes afirma que:
“Uma reforma torna-se imperativa quando os problemas se agigantam e parecem insolúveis. [...] Uma reforma torna-se urgente quando os crentes estão desanimados, enfraquecidos e desunidos; quando os inimigos parecem prevalecer contra a Igreja, intimidando-a e fazendo-a paralisar a obra; quando faltam líderes comprometidos com Deus que ousam desafiar e conduzir o povo a uma reação para restaurar a Igreja.” (Neemias: o líder que restaurou uma nação, Hagnos, 2006, p. 47)

Seguindo o exemplo de Neemias, precisamos ser sensíveis diante da crise. É preciso percebê-la, assumi-la e agir para mudar a situação. É preciso se dispor e se expor. É preciso ir em busca da restauração dos valores bíblicos e das práticas abandonadas e esquecidas, não importando o preço que se tenha a pagar.
Tal atitude implica em integridade e coragem. Ainda temos referenciais em nossa liderança? É claro que sim. Mas, por outro lado, parece que a frase do poeta que diz “meus heróis morreram de overdose” é atual e real em nosso meio. Não falo aqui da overdose de drogas, falo sim, da overdose do orgulho, da arrogância, da insensatez, do amor ao dinheiro, aos cargos, ao luxo, aos privilégios, ao prestígio, a notoriedade, etc. Sim, alguns dos meus heróis (referenciais) morreram ou estão morrendo de overdose. Macularam a sua integridade, perdendo com isso a sua autoridade. Seus discursos não me impressionam mais (nem a muitos da minha e das novas gerações). Alguns declaram-se ortodoxos na doutrina, mas na vida e prática cotidiana são liberais. Outros já são liberais em ambas as áreas, na ortodoxia e na práxis.

O pastor Elinaldo Renovato declara com precisão que:
“Muitos obreiros do Senhor que lideravam ministérios profícuos e reconhecidos, nacional e internacionalmente, são hoje sombras do passado. vivem no ostracismo eclesiástico porque não foram prudentes. Seus ministérios desabaram sob o peso dos escândalos ou envolvimentos com práticas desabonadoras para a liderança cristã.” (Livro de Neemias: integridade e coragem em tempos de crise, CPAD, 2011, p. 23).

Lamentavelmente, a crise mostra a sua face e as vísceras apodrecidas de algumas lideranças.
Onde estão os “Neemias” para assumir a crise e chorar pela grande miséria, pelo desprezo, pelo muro fendido e pelas portas queimadas? Onde estão os “Neemias” dispostos a trabalhar neste desafiador, mas gratificante projeto de reconstrução, de restauração e revitalização. Talvez alguns prefiram a covarde omissão que lhes garante a estabilidade, o conforto e o emprego palaciano.

Amados pastores, obreiros, superintendentes, dirigentes, professores e alunos, se não acordarmos e formos sensíveis diante da realidade da crise que vivenciamos em nossos dias, nossos grandes, belos, suntuosos, luxuosos, magníficos e confortáveis templos se transformarão em sepulcros esplendorosos de evangélicos alienados, para em seguida serem transformados em shoppings, restaurantes e em casas de espetáculo (não o espetáculo da fé já vivenciado).
É tempo de choro, de intercessão, de confissão de pecados, de conversão e de ação.