terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Vá diretamente a Deus


Versículo do dia: Naquele dia, pedireis em meu nome; e não vos digo que rogarei ao Pai por vós. Porque o próprio Pai vos ama, visto que me tendes amado e tendes crido que eu vim da parte de Deus. (João 16.26-27)
Não faça do Filho de Deus um Mediador além do que ele é.
Jesus diz: “Não vos digo que rogarei ao Pai por vós”. Em outras palavras, não me colocarei entre vós e o Pai, como se vós não pudésseis ir diretamente a ele. Por quê? “Porque o próprio Pai vos ama”.
Isso é surpreendente. Jesus está nos advertindo a não pensar no Deus Todo-Poderoso como indisposto a nos receber diretamente em sua presença. Por “diretamente” intenciono o que Jesus quis indicar quando disse: “Eu não levarei os seus pedidos a Deus por vocês. Vocês poderão levá-los diretamente. Ele os ama. Ele quer que vocês venham. Ele não está irado com vocês”.
É absolutamente verdade que nenhum ser humano pecaminoso tem acesso ao Pai senão através do sangue de Jesus (Hebreus 10.19-20). Ele intercede por nós agora (Romanos 8.34; Hebreus 7.25). Ele é nosso advogado diante do Pai agora (1 João 2.1). Ele é nosso Sumo Sacerdote diante do trono de Deus agora (Hebreus 4.15-16). Ele disse: “Ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14.6).
Sim. Mas, Jesus está nos protegendo de considerar a sua intercessão além do limite. “E não vos digo que rogarei ao Pai por vós. Porque o próprio Pai vos ama”. Ele está lá. Ele está dando um testemunho constante e eterno da remoção da ira do Pai sobre nós.
Porém, ele não está lá para falar por nós, nem para nos manter afastados do Pai, nem para sugerir que o coração do Pai tem reservas para conosco ou nos despreza; por isso as palavras: “Porque o próprio Pai vos ama”.
Então venha. Venha com ousadia (Hebreus 4.16). Venha com expectativa. Venha esperando um sorriso. Venha tremendo de alegria, não de terror.
Jesus está dizendo: “Eu fiz um caminho para Deus. Agora, não ficarei no caminho”. Venha.

Versículo do dia:

domingo, 29 de janeiro de 2017

Converte-nos


Converte-nos, ó Senhor, para que possamos ser convertidos! (Lamentações 5.21, 

Não há esperança para o povo de Deus, a menos que Deus os converta de seus desvios e queda no pecado e incredulidade.
O livro de Lamentações é o livro mais sombrio da Bíblia. O próprio Deus havia dizimado a menina dos seus olhos.
 • “Deu o SENHOR cumprimento à sua indignação, derramou o ardor da sua ira; acendeu fogo em Sião, que consumiu os seus fundamentos” (Lamentações 4.11).
 • “Destruiu tudo o que era formoso à vista” (Lamentações 2.4).
 • “O SENHOR a afligiu, por causa da multidão das suas prevaricações” (Lamentações 1.5).
Então, como o livro termina?
Ele termina com a única esperança que existe:
Converte-nos, ó Senhor, para que possamos ser convertidos.
Essa é minha única esperança, e sua única esperança.
Jesus disse a Pedro: “Simão, Simão, eis que Satanás vos reclamou para vos peneirar como trigo! Eu, porém, roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; tu, pois, quando te converteres, fortalece os teus irmãos” (Lucas 22.31-32).
Não se você se converter. Mas, quando você se converter.
Cristo Jesus é aquele que está à destra de Deus, quem de fato está intercedendo por nós (Romanos 8.34).
Ele nos converterá. Logo, “àquele que é poderoso para vos guardar de tropeços… seja a glória, majestade, império e soberania, antes de todas as eras, e agora, e por todos os séculos” (Judas 1.24-25).

Versículo do dia:

sábado, 28 de janeiro de 2017

Como arrepender-se



Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça. (1João1.9)

Um sentimento vago e ruim de que você é uma pessoa miserável não é o mesmo que convicção de pecado. Sentir-se arruinado não é o mesmo que arrependimento.
Nessa manhã, comecei a orar e me senti indigno de estar falando com o Criador do universo. Esse foi um vago senso de indignidade. Então, eu disse a ele: e agora?
Nada mudou até que comecei a ser específico sobre meus pecados. Sentimentos de miséria podem ser úteis se levam à convicção de pecados. Sentimentos vagos de ser uma pessoa má não são muito úteis.
O nevoeiro da indignidade precisa tomar forma de claros pilares sombrios de desobediência. Assim, você pode apontar para eles, arrepender-se, pedir perdão e buscar destruí-los.
Então, comecei a lembrar dos mandamentos que frequentemente quebrei. Esses são os que me vieram à mente.
  • Ame a Deus com todo seu coração, alma, mente e força. Não 95%, mas 100% (Mateus 22.37).
  • Ame o seu próximo como a si mesmo. Esteja tão desejoso que as coisas ocorram bem para ele quanto é para que as coisas vão bem para você (Mateus 22.39).
  • Faça todas as coisas sem murmurar. Nenhuma murmuração — interior ou exterior (Filipenses 2.14).
  • Lance todas as suas ansiedades nele — de forma que você não seja mais abatido por isso (1Pedro 5.7).
  • Diga apenas aquilo que dá graça aos outros — especialmente àqueles mais próximos de você (Efésios 4.29).
  • Remir o tempo. Não desperdice ou seja ocioso (Efésios 5.16).
Muito para qualquer pretensão de grande santidade! Estou desfeito.
Mas agora é específico. Eu olho nos olhos. Eu não estou reclamando sobre me sentir mal. Peço desculpas a Cristo por não ter guardado tudo o que ele ordenou.
Estou quebrantado e estou zangado com o meu pecado. Eu quero matá-lo, não a mim. Eu não sou suicida. Eu sou um odiador e assassino do pecado. (“Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena”, Colossenses 3.5; “Mortificardes os feitos do corpo”, Romanos 8.13).
Neste conflito, ouço a promessa: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça” (1João 1.9). A paz surge.
A oração se torna possível, correta e poderosa novamente.

Versículo do dia:

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Ele conhece a sua necessidade



Portanto, não vos inquieteis, dizendo: Que comeremos? Que beberemos? Ou: Com que nos vestiremos? Porque os gentios é que procuram todas estas coisas; pois vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas elas. (Mateus 6.31-32)

Jesus deseja que seus seguidores sejam livres da preocupação. Em Mateus 6.25-34, ele dá pelo menos sete argumentos com o propósito de remover a nossa ansiedade. Um deles lista comida, bebida e roupas, e então diz: “vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas elas” (Mateus 6.32).
Jesus deve intencionar que o conhecimento de Deus é acompanhado por seu desejo de satisfazer nossa necessidade. Ele está enfatizando que temos um Pai e que este Pai é melhor do que um pai terreno.
Eu tenho cinco filhos. Eu amo satisfazer suas necessidades. Porém, meu conhecimento fica aquém de Deus em pelo menos três maneiras.
Em primeiro lugar, agora mesmo eu não sei onde eles estão. Eu poderia presumir. Eles estão em suas casas, no trabalho ou na escola, saudáveis ​​e seguros. Mas, eles podem estar caídos em uma calçada tendo um ataque cardíaco.
Em segundo lugar, eu não sei o que está no coração deles em um dado momento. Eu posso imaginar de vez em quando. Porém, eles podem estar sentindo medo, dor, raiva, luxúria, ganância, alegria ou esperança. Eu não consigo ver seus corações.
Em terceiro lugar, eu não conheço o futuro deles. Agora, eles podem parecer bem e estáveis. Porém, amanhã uma grande tristeza pode vir sobre eles.
Isso significa que eu não posso ser para eles uma razão muito forte para que não se preocupem. Há coisas que podem estar acontecendo com eles agora ou podem acontecer amanhã que eu não conheço. Mas, é totalmente diferente com Pai celestial deles. Ele sabe tudo sobre eles agora e amanhã, por fora e por dentro. Ele vê todas as necessidades.
Acrescente a isso, sua enorme disposição em atender às necessidades deles (o “quanto mais” de Mateus 6.30).
Adicione a isso sua completa capacidade de fazer o que deseja (ele alimenta bilhões de aves por hora, Mateus 6.26).
Então, junte-se a mim, confiando na promessa de Jesus de satisfazer as nossas necessidades. É isso que Jesus está indicando quando diz: “Vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas elas”.

Versículo do dia:

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

O doador obtém a glória


Por isso, também não cessamos de orar por vós, para que o nosso Deus vos torne dignos da sua vocação e cumpra com poder todo propósito de bondade e obra de fé, a fim de que o nome de nosso Senhor Jesus seja glorificado em vós, e vós, nele, segundo a graça do nosso Deus e do Senhor Jesus Cristo. (2Tessalonicenses 1.11-12)

É uma boa notícia que Deus designa que sua glória seja magnificada pelo exercício de sua graça.
Certamente, Deus é glorificado pelo poder de sua ira (Romanos 9.22), mas repetidamente o Novo Testamento (e o Antigo Testamento; por exemplo, em Isaías 30.18) diz que devemos experimentar a graça de Deus para que ele seja glorificado.
Reflita sobre como isso funciona na oração de 2Tessalonicenses 1.11-12.
Paulo ora para que Deus cumpra as nossas boas resoluções.
Como? Ele ora para que elas sejam realizadas “com poder [de Deus]”. Ou seja, que elas sejam “[obras] de fé”.
Por quê? Para que Jesus seja glorificado em nós.
Isso significa que o doador recebe a glória. Se realizarmos uma boa resolução “pelo seu poder”, ele recebe a glória. Nós temos fé; Ele concede poder. Nós recebemos a ajuda; ele é glorificado. Esse é o acordo que nos mantém humildes e felizes e o mantém supremo e glorioso.
Então, Paulo diz que esta glorificação de Cristo é “segundo a graça do nosso Deus e do Senhor Jesus”.
A resposta de Deus à oração de Paulo para que confiemos no poder de Deus para fazer boas obras é graça. O poder de Deus para que você seja capacitado a fazer o que se propõe é graça.
É assim que ocorre no Novo Testamento repetidamente. Confie em Deus para capacitação graciosa, e ele recebe a glória quando a ajuda vier.
Nós recebemos a ajuda. Ele recebe a glória.
É por isso que a vida cristã, e não apenas a conversão cristã, é uma boa notícia.
quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Servido ao servir outros


Versículo do dia: Jesus, percebendo-o, lhes perguntou: Por que discorreis sobre o não terdes pão? Ainda não considerastes, nem compreendestes? Tendes o coração endurecido? (Marcos 8.17)

Depois que Jesus alimentou os cinco mil e os quatro mil com apenas alguns pães e peixe, os discípulos entraram em um barco sem pão suficiente para si mesmos.
Quando começaram a discutir sobre a sua situação, Jesus disse: “Por que discorreis sobre o não terdes pão? Ainda não considerastes, nem compreendestes?” (Marcos 8.17). O que eles não entenderam?
Eles não entenderam o significado das sobras, ou seja, que Jesus cuidará deles quando cuidam de outros. Jesus diz:
“De quando parti os cinco pães para os cinco mil, quantos cestos cheios de pedaços recolhestes? Responderam eles: Doze! E de quando parti os sete pães para os quatro mil, quantos cestos cheios de pedaços recolhestes? Responderam: Sete! Ao que lhes disse Jesus: Não compreendeis ainda? (Marcos 8.19-21)
Entender o quê? As sobras.
As sobras foram para aqueles que serviram. Na verdade, na primeira vez havia doze servidores e doze cestos restantes (Marcos 6.43). Na segunda vez, sobraram sete cestos: o número da completude abundante.
O que eles não entenderam? Que Jesus cuidaria deles. Você não pode dar mais do que Jesus. Quando você gasta sua vida por outros, suas necessidades serão atendidas.
sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

A batalha para lembrar


Versículo do dia: Quero trazer à memória o que me pode dar esperança. As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim. (Lamentações 3.21-22)
Um dos grandes inimigos da esperança é esquecer as promessas de Deus. Lembrar é um grande ministério. Pedro e Paulo escreveram por tal razão (2Pedro 1.13; Romanos 15.15).
O principal recordador é o Espírito Santo (João 14.26). Porém, não seja passivo. Você é responsável somente pelo seu próprio ministério de lembrar. E o primeiro que você precisa lembrar é você mesmo.
A mente tem esse grande poder: pode falar consigo mesma por meio de lembrança. A mente pode “trazer à memória”. Por exemplo: “Quero trazer à memória o que me pode dar esperança… as suas misericórdias não têm fim” (Lamentações 3.21-22).
Se não “trouxermos à memória” o que Deus disse sobre si mesmo e sobre nós, enfraqueceremos. Oh, como eu sei disso por experiência dolorosa! Não vacile no lamaçal de mensagens ímpias. Eu quero dizer, as mensagens em sua própria cabeça. “Eu não consigo…”. “Ela não fará…”. “Eles nunca…”. “Isso nunca funcionou…”.
A questão não é se tais pensamentos são verdadeiros ou falsos. Sua mente sempre encontrará uma maneira de torná-los verdadeiros, a menos que você “traga à memória” algo maior. Deus é o Deus do impossível. Raciocinar sobre a sua saída de uma situação impossível não é tão eficaz quanto lembrar do seu caminho para fora dela.
Sem nos lembrarmos da grandeza, graça, poder e sabedoria de Deus, mergulhamos em pessimismo. “Eu estava embrutecido e ignorante; era como um irracional à tua presença” (Salmo 73.22).
A grande mudança do desespero para a esperança no Salmo 77 vem com essas palavras: “Recordo os feitos do SENHOR, pois me lembro das tuas maravilhas da antiguidade. Considero também nas tuas obras todas e cogito dos teus prodígios” (Salmo 77.11-12).
Essa é a grande batalha da minha vida. Eu presumo que seja a da sua também. A batalha para lembrar! A mim mesmo. Depois, a outros.
Devocional extraído de “The Ministry of Reminding — Myself” [O Ministério de Lembrar — A Mim Mesmo]

Versículo do dia:

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

O remédio para o orgulho


 Atendei, agora, vós que dizeis: Hoje ou amanhã, iremos para a cidade tal, e lá passaremos um ano, e negociaremos, e teremos lucros. Vós não sabeis o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida? Sois, apenas, como neblina que aparece por instante e logo se dissipa. Em vez disso, devíeis dizer: Se o Senhor quiser, não só viveremos, como também faremos isto ou aquilo. Agora, entretanto, vos jactais das vossas arrogantes pretensões. Toda jactância semelhante a essa é maligna. (Tiago 4. 13-16)

Quando você considera três categorias de tentação de autossuficiência — sabedoria, poder e riquezas — elas formam um forte incentivo para a forma final de orgulho, a saber, o ateísmo. A maneira mais segura de permanecermos supremos em nossa própria estima é negar qualquer coisa acima de nós.
É por isso que os orgulhosos se preocupam em olhar para os outros. “Um homem orgulhoso está sempre olhando de cima para as coisas e pessoas, e, claro, enquanto você está olhando para baixo, não consegue ver algo que está acima de si mesmo” (C. S. Lewis, Mere Christianity [Cristianismo Puro e Simples – WMF Martins Fontes]).
Porém, para preservar o orgulho, pode ser mais fácil proclamar que não há nada acima para olhar. “O perverso, na sua soberba, não investiga; que não há Deus são todas as suas cogitações” (Salmo 10.4). Em última análise, os orgulhosos devem convencer a si mesmos de que não há Deus.
Uma razão para isso é que a realidade de Deus é esmagadoramente intrusiva em todos os detalhes da vida. O orgulho não pode tolerar o envolvimento íntimo de Deus gerindo até mesmo os assuntos ordinários da vida.
O orgulho não gosta da soberania de Deus. Portanto, o orgulho não gosta da existência de Deus, porque Deus é soberano. Isso poderia ser expresso ao dizer: “Não há Deus”. Ou pode se expresso ao dizer: “Dirigirei até São Paulo para o Natal”.
Tiago diz: “Não tenha tanta certeza”. Em vez disso, diga: “Se o Senhor quiser, viveremos e iremos a São Paulo para o Natal”. A questão de Tiago é que Deus governa sobre se iremos a São Paulo e se você viverá até o final deste devocional. Isto é extremamente ofensivo para a autossuficiência do orgulho: não ter controle nem mesmo sobre chegar ao final deste devocional sem ter um derrame!
Tiago diz que não crer nos direitos soberanos de Deus de conduzir os detalhes do seu futuro é arrogância.
A maneira de combater essa arrogância é ceder à soberania de Deus em todos os detalhes da vida e descansar em suas promessas infalíveis de mostrar-se poderoso em nosso favor (2Crônicas 16.9), de nos seguir com bondade e misericórdia a cada dia (Salmo 23.6), de trabalhar para aqueles que esperam por ele (Isaías 64.4) e nos capacitar com tudo o que nós precisamos para viver para a sua glória (Hebreus 13.21).
Em outras palavras, o remédio para o orgulho é a fé inabalável na graça futura de Deus.
Devocional extraído do livro “Future Grace” [Graça Futura – Shedd Publicações]

Versículo do dia:

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

A fé autêntica anseia por Cristo


 Assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação. (Hebreus 9.28)

O que você deve fazer para que saiba que seus pecados são tirados pelo sangue de Cristo e que, quando ele vier, o protegerá da ira de Deus e o levará à vida eterna? A resposta é esta: Confie em Cristo de uma maneira que o torne desejoso pela sua volta.
Jesus está vindo para salvar aqueles que “o aguardam”. Então, como você se prepara? Como experimenta o perdão de Deus em Cristo e apronta-se para encontrá-lo? Ao confiar nele de uma maneira que o faça desejoso pela sua vinda.
Essa expectativa ardente por Cristo é simplesmente um sinal de que o amamos e cremos nele de forma autêntica.
Há uma fé falsa que somente quer escapar do inferno, mas não tem desejo por Cristo. Essa fé não salva e não produz uma expectativa ardente para que Cristo venha. Ela preferiria que Cristo não viesse pelo maior tempo possível para que pudesse ter o máximo possível deste mundo.
Porém, a fé que realmente se apossa de Cristo como tesouro, esperança e alegria é a fé que nos faz desejar que Cristo venha, e essa é a fé que salva.
Assim, eu lhe rogo, converta-se do mundo e do pecado para Cristo. Tome-o não apenas como sua apólice de seguro contra o fogo, mas como seu ansiosamente aguardado noivo, amigo e Senhor.
Devocional extraído de “What Christ Will Do at the Second Coming” [O que Cristo Fará em Sua Segunda Vinda]

Versículo do dia:

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Palavras ao vento


 Acaso, pensais em reprovar as minhas palavras, ditas por um desesperado ao vento? (Jó 6.26)

No sofrimento, na dor e no desespero as pessoas costumam dizer coisas que de outra forma não diriam. Elas retratam a realidade com traços mais sombrios do que retratarão amanhã, quando o sol nascer. Elas cantam em notas baixas e falam como se essa fosse a única música. Elas só veem nuvens e falam como se não houvesse céu.
Elas dizem: “Onde Deus está?” Ou: “Não adianta prosseguir”. Ou: “Nada faz sentido”. Ou: “Não há esperança para mim”. Ou: “Se Deus fosse bom, isso não teria acontecido”.
O que devemos fazer com essas palavras?
Jó diz que não precisamos reprová-las. Estas palavras são vento ou literalmente “ao vento”. Elas serão rapidamente levadas embora. Haverá uma mudança nas circunstâncias e a pessoa desesperada despertará da noite escura e lamentará as palavras apressadas.
Portanto, a questão é: não gastemos nosso tempo e energia reprovando tais palavras. Elas serão levadas ao vento. Não é necessário cortar as folhas no outono. Esse é um esforço desperdiçado. Elas logo cairão por si mesmas.
Oh, quão rapidamente somos inclinados a defender a Deus ou, às vezes, a verdade, diante de palavras que são apenas ao vento. Se tivéssemos discernimento, poderíamos diferenciar palavras com raízes e as palavras ditas ao vento.
Há palavras com raízes em profundo erro e mal. Porém, nem todas as palavras desesperadas obtêm sua cor a partir de um coração obscurecido. Alguns estão coloridos principalmente pela dor e desespero. O que você ouve não é a coisa mais profunda no interior. Há algo real no interior de onde elas vêm. Mas isso é temporário — como uma infecção passageira — é real, doloroso, mas não a verdadeira pessoa.
Aprendamos a discernir se as palavras ditas contra nós ou contra Deus ou contra a verdade são meramente ao vento — faladas não a partir da alma, mas da dor. Se elas são ao vento, esperemos em silêncio e não as reprovemos. Restaurar a alma, não repreender a dor, é o objetivo do nosso amor.

Versículo do dia:

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Como crentes serão julgados


Vi também os mortos, os grandes e os pequenos, postos em pé diante do trono. Então, se abriram livros. Ainda outro livro, o Livro da Vida, foi aberto. E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros. (Apocalipse 20.12)
Isso é sobre o juízo final? Os nossos pecados serão lembrados? Eles serão revelados? Anthony Hoekema responde sabiamente algo como isso: “As falhas e debilidades dos… crentes… estarão em cena no dia do juízo. Mas — e esse é o ponto importante — os pecados e debilidades dos crentes serão revelados no juízo como pecados perdoados, cuja culpa foi totalmente coberta pelo sangue de Jesus Cristo”.
Imagine-o assim: Deus tem um registro de cada pessoa (os “livros” de Apocalipse 20.12). Tudo o que você já fez ou disse (Mateus 12.36) está gravado ali com uma nota (de “0” a “10”). Quando você estiver diante do “tribunal de Cristo” (2Coríntios 5.10) para ser julgado “segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo”, Deus abrirá o registro e disporá os testes com suas notas. Ele separará todos os “0” e os colocará em uma pilha. Depois, ele pegará todos os “4” e “6” e tirará as partes boas do teste e as colocará com os “10”, em seguida, colocará as partes ruins com o “0”. Depois, ele pegará todos os “7” e “9” e separará as partes ruins e as colocará na pilha “0”, e colocará todas as partes boas na pilha “10”.
Em seguida, ele abrirá outro registro (“o livro da vida”) e encontrará o seu nome. Atrás do seu nome haverá um fósforo feito da madeira da cruz de Jesus. Ele pegará o fósforo, o acenderá e lançará a pilha “0”, com todas as suas falhas e deficiências, no fogo e a queimará. Estas não lhe condenarão e não lhe recompensarão.
Depois, ele tirará do seu “livro da vida” um envelope selado marcado como “bônus gratuito e gracioso” e colocará na pilha “10” (veja Marcos 4.24 e Lucas 6.38). Então, ele levantará toda a pilha e declarará: “Com isso a sua vida dá testemunho da graça do meu Pai, do valor do meu sangue e do fruto do meu Espírito. Entre no gozo do seu Mestre”.

Quase 1.200 cristãos são assassinados em um ano por sua religião

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Quase 1.200 cristãos são assassinados em um ano por sua religião


Em 2016 - de 1º de novembro de 2015 a 31 de outubro de 2016 - o número de cristãos assassinados registrados por esta organização evangélica era de 1.173 pessoas - AFP/Arquivos
Cerca de 1.200 cristãos foram assassinados no mundo entre novembro de 2015 e outubro de 2016 “por razões relacionadas as suas crenças”, um número muito inferior ao do ano anterior, informou nesta quarta-feira a ONG protestante Portas Abertas.
Em 2016 – de 1º de novembro de 2015 a 31 de outubro de 2016 – o número de cristãos assassinados registrados por esta organização evangélica era de 1.173 pessoas, contra 7.100 em 2015, após vários anos de aumento (1.201 mortos em 2012, 2.123 em 2013 e 4.344 em 2014).
Das vítimas fatais, quase a metade foram registradas na Nigéria, com 695 mortos.
“As crises muito violentas que impactaram os números em 2015 diminuíram de intensidade, seja porque os grupos extremistas estão em retrocesso (exemplos: Boko Haram, o grupo Estado Islâmico) ou porque os cristãos já morreram ou fugiram da zona”, segundo o relatório da Portas Abertas.
Esta ONG publica nesta quarta-feira sua classificação anual dos “50 países onde os cristãos são mais perseguidos”. No total, “215 milhões” de pessoas são vítimas de perseguições, de forma “forte, muito forte ou extrema”, ou seja, aproximadamente um terço da população cristã destes Estados.
A Portas Abertas estima, no entanto, que estes números, que englobam apenas os assassinatos de cristãos “provados de forma certa” através de informações divulgadas na imprensa e na internet, estão “abaixo da realidade”.
Assim, a Coreia do Norte, primeiro país do “índice mundial de perseguição a cristãos”, não aparece no registro dos homicídios por falta de “dados confiáveis” no país “mais fechado do planeta”.

Versículo do dia:

Apaixonado por Deus e pela verdade


 E daí? Se alguns não creram, a incredulidade deles virá desfazer a fidelidade de Deus? De maneira nenhuma! Seja Deus verdadeiro, e mentiroso, todo homem, segundo está escrito: Para seres justificado nas tuas palavras e venhas a vencer quando fores julgado. (Romanos 3.3-4)

Nossa preocupação com a verdade é uma expressão inevitável de nossa preocupação com Deus. Se Deus existe, então ele é a medida de todas as coisas, e o que ele pensa sobre todas as coisas é a medida do que nós devemos pensar.
Não se preocupar com a verdade é não se preocupar com Deus. Amar a Deus com paixão é amar a verdade apaixonadamente. Ser centrado em Deus na vida significa ser conduzido pela verdade no ministério. O que não é verdade não procede de Deus.
Medite nestes quatro conjuntos de textos sobre Deus e a verdade:
1) Deus é a verdade
Romanos 3.3-4 (Deus Pai): “E daí? Se alguns não creram, a incredulidade deles virá desfazer a fidelidade de Deus? De maneira nenhuma! Seja Deus verdadeiro, e mentiroso, todo homem, segundo está escrito: Para seres justificado nas tuas palavras e venhas a vencer quando fores julgado”.
João 14.6 (Deus Filho): “Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim”.
João 15.26 (Deus Espírito): “Quando, porém, vier o Consolador, que eu vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da verdade, que dele procede, esse dará testemunho de mim”.
2) Não amar a verdade é eternamente prejudicial
2Tessalonicenses 2.10: Eles perecerão, “porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos”.
3) A vida cristã baseia-se no conhecimento da verdade
1Coríntios 6.15-16: “Não sabeis que os vossos corpos são membros de Cristo? E eu, porventura, tomaria os membros de Cristo e os faria membros de meretriz? Absolutamente, não. Ou não sabeis que o homem que se une à prostituta forma um só corpo com ela? Porque, como se diz, serão os dois uma só carne”.
4) O corpo de Cristo é edificado com verdade em amor
Colossenses 1.28: “O qual nós anunciamos, advertindo a todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, a fim de que apresentemos todo homem perfeito em Cristo”.
Que Deus nos torne pessoas apaixonadas por ele e pela verdade.

Versículo do dia:

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Apenas um pouco


Ora, o Deus de toda a graça, que em Cristo vos chamou à sua eterna glória, depois de terdes sofrido por um pouco, ele mesmo vos há de aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar. (1Pedro 5.10)
Às vezes, no meio das aflições e estresses da vida cotidiana, podemos clamar: “Até quando, ó Senhor? Eu não consigo ver além da dor de hoje. O que o amanhã trará? Você estará presente nesta aflição também?”.
Esta pergunta é absolutamente urgente, porque Jesus disse: “Aquele, porém, que perseverar até ao fim, esse será salvo” (Marcos 13.13). Nós trememos diante do pensamento de estarmos entre os “que retrocedem para a perdição” (Hebreus 10.39). Nós não estamos brincando. O sofrimento é uma terrível ameaça à fé na futura graça de Deus.
Portanto, é maravilhoso ouvir Pedro prometer aos cristãos aflitos e cansados que “o Deus de toda a graça, que em Cristo vos chamou à sua eterna glória, depois de terdes sofrido por um pouco, ele mesmo vos há de aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar” (1Pedro 5.10).
A segurança de que ele não demorará além do que podemos suportar e que aniquilará as falhas que lamentamos e que firmará para sempre aquele que vacilou por tanto tempo — essa segurança vem de “toda a graça”.
Deus não é o Deus de um pouco de graça — como graça derradeira. Ele é o Deus de “toda graça” — incluindo os infinitos e inesgotáveis ​​estoques de graça futura.
Fé nessa graça é a chave para permanecer no caminho estreito e difícil que conduz à vida.

Devocional Diário:

sábado, 7 de janeiro de 2017

Graça negada e dada

 Através de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus. (Atos 14.22)

A necessidade de força interior não surge apenas devido ao esgotamento do estresse cotidiano, mas das aflições e dos sofrimentos que ocorrem de tempos em tempos. E eles ocorrem.
O sofrimento é inevitavelmente adicionado ao cansaço do coração no caminho para o céu. Quando ele ocorre, o coração pode vacilar e o caminho estreito que leva à vida pode parecer impossivelmente difícil. É difícil o bastante ter um caminho estreito e alguns montes íngremes que testam a potência do velho calhambeque ao limite. Mas, o que faremos quando o carro quebrar?
Paulo orou três vezes com essa pergunta por causa de alguma aflição em sua vida. Suplicou alívio de seu espinho na carne. Porém, a graça de Deus não veio na forma que ele pediu. A graça veio de outro modo. Cristo respondeu: “A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza” (2Coríntios 12.9).
Aqui, vemos a graça dada sob a forma do poder sustentador de Cristo na aflição não removida — uma graça dada, nós poderíamos dizer, dentro do círculo de outra graça negada. E Paulo respondeu com fé na suficiência desta graça futura: “Por isso me gloriarei cada vez mais de minhas fraquezas, para que repouse sobre mim o poder de Cristo” (2Coríntios 12.9).
Deus muitas vezes nos abençoa com uma “graça dada” no círculo da “graça negada”.
Por exemplo, em um dia terrivelmente quente em julho, a bomba de água de nosso carro parou de funcionar. E a vinte quilômetros de qualquer cidade, estávamos parados na rodovia.
Eu tinha orado naquela manhã para que o carro funcionasse bem e que chegássemos ao nosso destino com segurança. Agora o carro tinha quebrado. A graça da viagem sem problemas tinha sido negada. Ninguém parou enquanto estávamos perto de nosso carro. Então, meu filho Abraham (que tinha cerca de onze anos na época) disse: “Papai, deveríamos orar”. Então, nos curvamos atrás do carro e pedimos a Deus por alguma graça futura, uma ajuda em tempo de necessidade. Quando olhamos para o alto, uma caminhonete havia parado.
O motorista era um mecânico que trabalhava há cerca de vinte quilômetros de distância. Ele disse que estava disposto a ir buscar as peças, voltar e consertar o carro. Fomos à cidade e pude compartilhar o evangelho com ele. Estávamos novamente em nosso caminho cerca de cinco horas depois.
Agora, a coisa notável sobre essa resposta à nossa oração é que ela veio dentro do círculo de uma oração negada. Nós pedimos uma viagem sem problemas. Deus nos deu problemas. Mas, no meio de uma graça negada, tivemos uma graça dada. Eu estou aprendendo a confiar na sabedoria de Deus em dar a graça que é melhor para mim e para mecânicos incrédulos e para a fé observadora de meninos de onze anos.
Não devemos nos surpreender que Deus nos dê graças maravilhosas em meio ao sofrimento que pedimos que ele nos livre. Ele sabe melhor como conceder a sua graça para o nosso bem e para a sua glória.

Versículo do dia:

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

A vontade de Deus é que você se aproxime

 Aproximemo-nos, com sincero coração. (Hebreus 10.22)

A ordem que nos foi dada nessa passagem é que nos aproximemos de Deus. O grande objetivo do escritor do livro de Hebreus é que nos aproximemos de Deus, que tenhamos comunhão com ele, que não tenhamos uma vida cristã distante de Deus.
Essa aproximação não é um ato físico. Não é construir uma torre de Babel por suas realizações para chegar ao céu. Não é necessariamente ir até o prédio da igreja ou caminhar até a frente de um altar. É um ato invisível do coração. Você pode fazê-lo enquanto permanece absolutamente imóvel ou enquanto está deitado em um leito de hospital ou no trem enquanto vai trabalhar.
Esse é o centro do evangelho — é sobre isso que o jardim do Getsêmani e a Sexta-feira Santa dizem respeito — que Deus fez coisas surpreendentes e custosas para nos aproximar de si mesmo. Ele enviou o seu Filho para sofrer e morrer, para que por meio dele pudéssemos nos aproximar. Tudo o que ele fez no grande plano da redenção é para que pudéssemos ser aproximados. E essa proximidade é para a nossa alegria e para a glória de Deus.
Ele não precisa de nós. Se permanecermos distantes, ele não é empobrecido. Ele não precisa de nós para ser feliz na comunhão da Trindade. Porém, ele magnifica a sua misericórdia, dando-nos, apesar de nosso pecado, livre acesso por meio de seu Filho à única realidade que pode satisfazer nossas almas completamente e para sempre; ou seja, ele mesmo. “Na tua presença há fartura de alegrias; à tua mão direita há delícias perpetuamente” (Salmo 16.11).
Essa é a vontade de Deus para você, agora mesmo, enquanto lê isso. É por isso que Cristo morreu: para que você se aproxime de Deus.

Versículo do dia:

quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Nosso inimigo desarmado


 E a vós outros, que estáveis mortos pelas vossas transgressões e pela incircuncisão da vossa carne, vos deu vida juntamente com ele, perdoando todos os nossos delitos; tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu-o inteiramente, encravando-o na cruz; e, despojando os principados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz. (Colossenses 2.13-15)
A razão pela qual a união com Cristo faz uma grande diferença para o crente é porque Cristo obteve um triunfo decisivo sobre o diabo no Calvário. Ele não removeu Satanás do mundo, mas o desarmou até o ponto de remover a arma da condenação de sua mão.
Satanás não pode acusar os crentes de pecado não perdoado; e essa é a única acusação que pode nos destruir. Portanto, ele não pode nos levar a ruína total. Ele pode nos ferir fisicamente e emocionalmente, e até mesmo nos matar. Ele pode nos tentar e incitar outros contra nós. Porém, não pode nos destruir.
O triunfo decisivo em Colossenses 2.13-15 deve-se ao fato de que “o escrito de dívida, que era contra nós” foi pregado na cruz. O diabo havia feito desse escrito de dívida sua principal acusação contra nós. Agora ele não tem nenhuma acusação que possa fazer na corte do céu. Ele é impotente para fazer a única coisa que mais deseja: condenar-nos. Ele não pode fazê-lo. Cristo levou sobre si nossa condenação. O diabo está desarmado.
Outra maneira de dizer isso está em Hebreus 2.14-15: “[Cristo tornou-se humano] para que, por sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo, e livrasse todos que, pelo pavor da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida”.
A morte ainda é nossa inimiga. Mas é inofensiva. O veneno da víbora foi removido. O aguilhão mortal desapareceu. O aguilhão da morte era o pecado e o poder condenatório do pecado estava na demanda da lei. Mas, graças a Cristo que satisfez a demanda da lei. “Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?”.

A menor fé

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

A menor fé


Versículo do dia: Assim, pois, não depende de quem quer ou de quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia. (Romanos 9.16)
Permita-nos deixar claro no início do ano que tudo o que nós receberemos de Deus nesse ano, como crentes em Jesus, é misericórdia. Quaisquer que sejam os prazeres ou as dores que ocorram, nosso caminho será todo misericórdia.
É por isso que Cristo veio ao mundo — “para que os gentios glorifiquem a Deus por causa da sua misericórdia” (Romanos 15.9). Nascemos de novo “segundo a sua muita misericórdia” (1Pedro 1.3). Oramos diariamente “a fim de recebermos misericórdia” (Hebreus 4:16); e agora estamos “esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo, para a vida eterna” (Judas 1.21). Se qualquer cristão prova ser fiel, é por ter “recebido do Senhor a misericórdia de ser fiel” (1Coríntios 7.25).
Em Lucas 17.5-6, os apóstolos solicitam ao Senhor: “Aumenta-nos a fé”. E Jesus diz: “Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a esta amoreira: Arranca-te e transplanta-te no mar; e ela vos obedecerá”. Ou seja, na vida cristã e no ministério,  a questão não é a força ou a quantidade da nossa fé, porque não é isso que arranca árvores. Deus o faz. Portanto, a menor fé que nos una realmente a Cristo envolverá o suficiente do seu poder para tudo o que necessitamos.
Porém, o que dizer das vezes em que você obedece ao Senhor com êxito? Sua obediência o afasta da categoria de suplicante de misericórdia? Jesus dá a resposta nos versos seguintes de Lucas 17.7-10:
“Qual de vós, tendo um servo ocupado na lavoura ou em guardar o gado, lhe dirá quando ele voltar do campo: Vem já e põe-te à mesa? E que, antes, não lhe diga: Prepara-me a ceia, cinge-te e serve-me, enquanto eu como e bebo; depois, comerás tu e beberás? Porventura, terá de agradecer ao servo porque este fez o que lhe havia ordenado? Assim também vós, depois de haverdes feito quanto vos foi ordenado, dizei: Somos servos inúteis, porque fizemos apenas o que devíamos fazer.”
Portanto, eu concluo que a mais completa obediência e a menor fé obtêm a mesma coisa da parte de Deus: misericórdia. Uma mera semente de mostarda de fé alcança a misericórdia do poder de Deus que move as árvores. E a perfeita obediência nos deixa completamente dependentes da misericórdia.
A questão é esta: Qualquer que seja o momento ou a forma da misericórdia de Deus, nunca nos elevamos acima da condição de beneficiários da misericórdia. Nós sempre somos totalmente dependentes do que não merecemos.
Portanto, humilhemo-nos e exultemos e “glorifiquemos a Deus por causa da sua misericórdia”!

O que Jesus fez à morte

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

O que Jesus fez à morte

Versículo do dia: E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo, assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação. (Hebreus 9.27-28)
A morte de Jesus tira pecados. Esse é o próprio coração do cristianismo, o coração do evangelho e o coração da grande obra divina de redenção no mundo. Cristo tirou os pecados quando morreu. Ele removeu pecados que não eram seus. Ele sofreu por pecados que outros cometeram, para que eles estivessem livres desses pecados.
Essa é a resposta para o maior problema em sua vida, quer você sinta que esse é o seu principal problema ou não. Há uma resposta para a questão de como podemos nos reconciliar com Deus apesar de sermos pecadores. A resposta é que a morte de Cristo é “uma oferta para tirar os pecados de muitos”. Ele tomou os nossos pecados e os levou para a cruz e morreu ali a morte que nós merecíamos morrer.
Agora, o que isso significa quanto à minha morte? “Está ordenado [a mim] morrer uma só vez”. Isso significa que a minha morte já não é punitiva. Minha morte não é mais uma punição pelo pecado. O meu pecado foi tirado. Meu pecado é removido pela morte de Cristo. Cristo tomou sobre si a punição.
Então, por que eu morro? Porque Deus deseja que a morte permaneça no mundo por enquanto, até mesmo entre os seus próprios filhos, como um testemunho permanente do extremo horror do pecado. Em nossa morte ainda manifestamos os efeitos exteriores do pecado no mundo.
Porém, a morte para os filhos de Deus não é mais a sua ira contra eles. Ela tornou-se a nossa entrada na salvação e não na condenação.

Versículo do dia:

domingo, 1 de janeiro de 2017

Graça para o ano novo


 Mas, pela graça de Deus, sou o que sou; e a sua graça, que me foi concedida, não se tornou vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a graça de Deus comigo. (1Coríntios 15.10)
A graça não é apenas a disposição de Deus de nos fazer bem quando não o merecemos. É um poder real de Deus que age e faz coisas boas acontecerem em nós e para nós.
A graça de Deus foi a ação de Deus em Paulo para fazer Paulo trabalhar duro: “Pela graça de Deus… trabalhei muito mais do que todos eles”. Então, quando Paulo diz “desenvolvei a vossa salvação”, ele acrescenta: “porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade” (Filipenses 2.12-13). Graça é poder de Deus para realizar boas coisas em nós e para nós.
Esta graça é passada e é futura. Ela está sempre fluindo na infinitesimal cachoeira do presente, a partir do rio inesgotável da graça que vem até nós do futuro, para o reservatório cada vez maior de graça no passado.
Nos próximos cinco minutos, você receberá graça sustentadora que flui a partir do futuro, e você acumulará mais cinco minutos de graça no reservatório do passado. A resposta adequada à graça que você experimentou no passado é a gratidão e a resposta adequada à graça prometida para você no futuro é a . Nós somos gratos pela graça passada do ano anterior e estamos confiantes na graça futura para o ano novo.