terça-feira, 28 de setembro de 2010

VOCÊ TEM PROBLEMAS?

"Tenho-vos dito estas coisas, para que em mim tenhais paz.
No mundo tereis tribulações; mas tende bom ânimo, eu venci o
mundo"
(João 16:33).

"Só existe um grupo de pessoas que não tem problemas e elas
estão todas mortas. Os problemas são um sinal de vida.
Então, quanto mais problemas uma pessoa tem, mais viva
está." (Norman Vincent Peale)

Ninguém gosta de enfrentar lutas e aflições. Quando isso
acontece, sentimo-nos abatidos, sem ânimo, frustrados e até
derrotados. Mas a palavra do Senhor nos estimula: "Tende bom
ânimo".

O Senhor enfrentou problemas, mas em tudo foi vitorioso. E
quando nos convida a confiar que também venceremos, deixa
bem claro que estará ao nosso lado e que nos ajudará a
alcançar a vitória almejada.

As tempestades sempre chegam em determinados momentos, mas,
elas passam. O choro pode nos incomodar durante toda uma
noite, mas, o sorriso e alegria se apresentam pela manhã. Os
tropeços podem nos derrubar durante a caminhada, mas, ao
levantarmos, retomaremos o caminho de nossas conquistas.
Podemos nos sentir sós diante de algumas situações, mas, com
certeza, o Senhor está ali, bem próximo, intercedendo por
nós, esperando o momento de dizer: "Parabéns, você
conseguiu!"

Alguém já disse: "Não há vitórias sem lutas" e sabemos que
nossa vida seria bem monótona se nada acontecesse para nos
inspirar a buscar a realização de novos sonhos. São os
desafios que tornam a nossa vida empolgante. Podemos, assim,
praticar a coragem e a ousadia, a fé e a determinação, a
alegria de ver um obstáculo ser ultrapassado e a felicidade
de ver o sol brilhar depois da tormenta.

Você tem problemas? Glorifique a Deus! Viva a vida!
sexta-feira, 17 de setembro de 2010

A Ceia do Senhor e o seu verdadeiro significado

“Por isso, meus amados irmãos, fujam da idolatria. Estou falando a pessoas sensatas; julguem vocês mesmos o que estou dizendo. Não é verdade que o cálice da bênção que abençoamos é uma participação no sangue de Cristo, e que o pão que partimos é uma participação no corpo de Cristo? Por haver um único pão, nós, que somos muitos, somos um só corpo, pois todos participamos de um único pão. Considerem o povo de Israel: os que comem dos sacrifícios não participam do altar? Portanto, que estou querendo dizer? Será que o sacrifício oferecido a um ídolo é alguma coisa? Ou o ídolo é alguma coisa? Não! Quero dizer que o que os pagãos sacrificam é oferecido aos demônios e não a Deus, e não quero que vocês tenham comunhão com os demônios. Vocês não podem beber do cálice do Senhor e do cálice dos demônios; não podem participar da mesa do Senhor e da mesa dos demônios. Porventura provocaremos o ciúme do Senhor? Somos mais fortes do que ele?” 1 Coríntios 10.14-22

O erro dos coríntios quanto à Ceia

No capítulo 10 de 1 Coríntios, Paulo aponta o erro dos coríntios quanto ao verdadeiro significado do memorial da Ceia do Senhor. E o erro era duplo, consistia na supervalorização e no menosprezo à ceia ao mesmo tempo.

Eles supervalorizavam a ceia ao acreditar que pelo simples fato de participar dela, estariam livres dos males das idolatrias praticadas por eles mesmos. Como se ela os imunizassem dos efeitos nocivos dos pecados da idolatria. Pelo simples fato de comer aquela ceia eles estariam isentos de suas responsabilidades como cristãos perante aquela sociedade idólatra. Comiam muito, porque criam que isso lhes traria alguma segurança espiritual independente da conduta que tinham lá fora na sociedade.

Por outro lado, menosprezavam a ceia por não entender o seu verdadeiro sentido. Por não entender que ela aponta uma comunhão com o Senhor com base no seu sacrifício vicário.

A ceia não é apenas um memorial

Ela não é apenas uma oportunidade de lembramos o dia da morte do Senhor Jesus. Ela é mais do que isso, é uma oportunidade de renovarmos a comunhão com ele, de renovarmos e reafirmarmos nossas convicções e esperanças em sua palavra.

Quando menosprezamos a ceia ao vê-la apenas como um memorial, ou quando supervalorizamos ao achar que comendo o pão e bebendo o cálice, estaremos imunes dos nossos pecados, cometemos um grave erro.

A idolatria, o grande problema da cidade de Corinto


1 Coríntios 10.7,14,19 e 28

(7) “Não sejam idólatras, como alguns deles foram, conforme está escrito: O povo se assentou para comer e beber, e levantou-se para se entregar à farra.”

(14) “Por isso, meus amados irmãos, fujam da idolatria.”

(19) “Portanto, que estou querendo dizer? Será que o sacrifício oferecido a um ídolo é alguma coisa? Ou o ídolo é alguma coisa?”

(28) “Mas se alguém lhe disser: "Isto foi oferecido em sacrifício", não coma, tanto por causa da pessoa que o comentou, como da consciência.”

I - O erro da Supervalorização

O primeiro grande erro daqueles primeiros cristãos foi supervalorizar o poder da Ceia, ao achar que pelo simples fato de participar dela, estariam imunes aos efeitos nocivos dos pecados da idolatria.

Paulo percebe esse erro e compara ao erro de Israel quando peregrinou no deserto. Observe o capítulo 10 do verso 1 ao 7.

“Porque não quero, irmãos, que vocês ignorem o fato de que todos os nossos antepassados estiveram sob a nuvem e todos passaram pelo mar. Em Moisés, todos eles foram batizados na nuvem e no mar. Todos comeram do mesmo alimento espiritual e beberam da mesma bebida espiritual; pois bebiam da rocha espiritual que os acompanhava, e essa rocha era Cristo. Contudo, Deus não se agradou da maioria deles; por isso os seus corpos ficaram espalhados (prostrados) no deserto. Essas coisas ocorreram como exemplos para nós, para que não cobicemos coisas más, como eles fizeram. Não sejam idólatras, como alguns deles foram, conforme está escrito: O povo se assentou para comer e beber, e levantou-se para se entregar à farra.”

Assim como muitos em Israel criam que podiam se salvar pelo simples fato de ter sido batizado na “Nuvem” e no “Mar” (água), comendo do mesmo alimento espiritual, e bebendo todos da mesma bebida espiritual, e depois acabaram por perecer no deserto, sendo prostrados, espalhados, mortos e engolidos por aquelas terras. Assim também muitos irmãos da igreja em Corinto achavam que pelo fato de ser batizados nas águas, e comer e beber a Ceia do Senhor, estariam salvos, imunes de suas responsabilidades diante de uma sociedade pagã e idólatra.

O erro deles não é diferente do nosso

Os corintos estavam enganados quanto aos super poderes da Ceia do Senhor. Pensavam que podiam passar a semana inteira comendo comidas sacrificadas aos ídolos, praticando atos ilícitos, se unindo aos demônios e depois ao comer e beber da Ceia estariam perdoados, crendo que nenhum mal viria afetar suas vidas, e estariam com a salvação garantida.

“O fato de ser batizado na “nuvem” ou no “mar”, ou de ter bebido da rocha ou comido do maná, isso não garantiu salvação aos filhos de Israel.”

Da mesma maneira, o fato de sermos batizados nas águas, ou na nuvem da glória do Espírito Santo, ou ainda que tomemos parte do carne e do sangue de Jesus Cristo, representados no pão e no vinho, todavia isso não nos garante imunidade, não nos garante salvação.

Podemos vir aqui hoje, comer o pão e bebermos o cálice, mas se a nossa vida estiver associada aos demônios e aos seus sacrifícios lá fora, ficaremos prostrados neste deserto e não poderemos entrar em Canaã.

Beber o cálice, comer o pão não lhe garante perdão. A ceia não tem o poder de perdoar pecados. Ela não tem o poder de salvar. Como também não tem o poder de proteger a ninguém das conseqüências de seus atos pecaminosos.

Muitos comeram o maná e beberam da rocha, mas caíram no deserto, ficando prostrados para a perdição. Por isso, não façamos da Ceia do Senhor um ato de purificação. Não pensemos que ao comer e beber dela, Deus deixará de lado nossa vida mundana.

Não é a Ceia do Senhor que irá te salvar, mas uma vida comprometida com a santidade de Deus.

Nenhum de nós hoje aqui está seguro, nenhum de nós é salvo. Estamos salvos, e estar é diferente de “ser”. E só seremos salvos se não prostrarmos, se não cairmos da graça. Por isso a palavra alerta que pensa dessa forma:

“Assim, aquele que julga estar firme, cuide-se para que não caia!” 1 Coríntios 10.12

II - O erro de menosprezar a Ceia do Senhor

Se por um lado eles supervalorizavam a Ceia do Senhor, por outro eles menosprezavam.

O segundo erro deles foi menosprezar a Ceia por não entender o seu verdadeiro sentido. Por não entender que ela é a porta para aproximação e partilha da comunhão com o Senhor.

Que o ato de participar do corpo e do sangue, ao comer um fragmento de pão e ao beber um cálice de vinho, produz na igreja comunhão. Que este ato renova as forças do crente para lidar e vencer o pecado de idolatria em todas as suas formas.

A Ceia do Senhor não deve ser trocada por nada. Deve ser um dia sagrado na vida de todos nós. Porque nutre a fé e renovas as esperanças da Igreja quanto à volta de Cristo.

Quantos fazem descaso da Ceia? Marcam eventos, fazem festinhas, programam viagens, vão a casamentos. Alegando que vão participar no dia posterior, ou em outra ocasião oportuna. Na verdade, a questão do dia não é problema, pode ser qualquer dia e qualquer hora da semana. Mas a questão é que ela deve ser celebrada com toda a Igreja reunida, como diz o texto, esperando uns pelos outros, que aponta para a reunião onde todos possam estar juntos, ao mesmo tempo, celebrando a Deus pelo mesmo fim: a morte, ressurreição e a iminente volta de Cristo.

Quando você participa da celebração da Ceia, suas convicções no Senhor são renovadas, sua conduta diante da sociedade melhora, você se torna um cristão animado, esperançoso, sua visão se volta para Cristo e para suas promessas.

A Ceia do Senhor nos ajuda a fugir da idolatria, do pecado. Ela gera em nós, firmes convicções de santidade e temor.

“Por isso, meus amados irmãos, fujam da idolatria. Não é verdade que o cálice da bênção que abençoamos é uma participação no sangue de Cristo, e que o pão que partimos é uma participação no corpo de Cristo?” 1 Coríntios 10.14,16

PAPA PREOCUPA-SE COM CRESCIMENTO DA IGREJA EVANGÉLICA NO BRASIL

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Papa pede aos bispos brasileiros esforço para 'nova evangelização'
Pontífice recebeu visita dos representantes eclesiais em Castelgandolfo.
Bento XVI citou avanço das igrejas evangélicas e neopentecostais no país.
Do G1, com agências internacionais

imprimir O papa Bento XVI pediu nesta sexta-feira (10) à Igreja Católica do Brasil que não poupe esforços para deter o crescente abandono de fiéis e enfrentar, por outro lado, a rápida expansão das comunidades evangélicas e neopentecostais.

O pedido foi feito durante discurso aos bispos brasileiros, recebidos em Castelgandolfo (a cerca de 30 quilômetros de Roma), na tradicional visita "ad limina" (visita aos túmulos, em livre tradução), realizada a cada cinco anos pelos representantes eclesiais de cada país.

O papa afirmou que a expansão de evangélicos e neopentecostais mostra uma saudável tendência de busca por deus, mas afirmou que ela impõe à Igreja Católica a necessidade de se engajar em uma "nova evangelização".


Papa celebra missa em Castelgandolfo em 15 de agosto. (Foto: Pier Paolo Cito/AP)"É observada uma crescente influência de novos elementos na sociedade, que há poucas dezenas de anos não existiam. Isto provoca um crescente abandono por parte de muitos católicos da vida eclesial ou inclusive da Igreja, enquanto no panorama religioso do Brasil se assiste à rápida expansão das comunidades evangélicas e neopentecostais", explicou Bento XVI.

Segundo o papa, este afastamento se deve a "uma evangelização, em nível pessoal, às vezes superficial".

"Às vezes, os batizados não são suficientemente evangelizados, por isso são facilmente influenciáveis, já que têm uma fé frágil e frequentemente baseada em uma ingênua devoção", acrescentou.

Por isso, o papa instou que "a Igreja Católica se empenhe na evangelização e que não economize esforços na busca de católicos que tenham se afastado ou de pessoas que conheçam pouco ou nada da mensagem cristã".

O Pontífice explicou que, diante "do desafio da multiplicação incessante de novos grupos, nos quais às vezes é feito uso de um proselitismo agressivo", é necessário reforçar o "diálogo ecumênico".

"A falta de unidade (entre as Igrejas cristãs) mina a credibilidade da mensagem cristã divulgada à sociedade", destacou Bento XVI, que acrescentou que, por isso, o diálogo agora "é mais necessário do que nunca".

O OLHAR CLÍNICO DA GRAÇA DE DEUS

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Texto de Referência: Lucas 18.13-14 e Romanos 7.24

“Mas o publicano ficou à distância. Ele nem ousava olhar para o céu, mas batendo no peito, dizia: ‘Deus, tem misericórdia de mim, que sou pecador’. Eu lhes digo que este homem, e não o outro foi para casa justificado diante de Deus. Pois quem se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado.”

“Miserável homem que sou. Quem me livrará do corpo desta morte?” Romanos 7. 24

O olhar clínico da graça de Deus

Quando nos apresentamos diante de Deus para adorá-lo, seja na igreja ou em outro lugar, devemos ter a consciência de que nosso culto passará pelo teste do seu olhar clínico. E para agradá-lo será necessário muito mais do que argumentos vangloriosos, cheios de boas obras. Será necessário reconhecer Sua santidade a tal ponto, que possamos sentir-nos miseravelmente dependente de seu favor por todos os dias de nossa vida. Será necessário não tentar enganá-lo com uma falsa piedade vestida de boas obras, porque o seu olhar clínico investigará as intenções do nosso coração. Mas um coração rasgado pela sincera dependência de sua graça será justificado.

Fazendo uma auto-avaliação

O Fariseu: “Auto-engano”
O erro daquele fariseu tem sido o nosso erro, em achar que somos bonzinhos e por isso somos alguma coisa, ou por isso merecemos Deus. E ainda, nos sentimos melhores que os outros.

Nossas igrejas, nossos congressos, nossas festividades e reuniões muitas vezes ensinam que nós somos de fatos alguma coisa. Que somos melhores do que aqueles que não falam em línguas, que somos melhores do que aqueles que não freqüentam a igreja de segunda a segunda, do que aqueles que não oram ou não jejuam, e daqueles que não dão o dízimo. Ensina-nos que temos poder do Espírito o suficiente para ficar tomando conta da vida alheia, falando mal uns dos outros, fazendo comparações. Muitos desses congressos e campanhas pseudos pentecostais têm produzido em nós essa mentalidade, a de que somos mais do que os outros, de que somos vencedores, e de que os outros são derrotados, vencidos.

O que certamente nos afasta de Deus, não é só a presença do pecado em nós, mas o não reconhecimento dele. Pois todos nós estamos sujeitos a ele, e todos os dias tropeçamos nele, porque a sua lei (do pecado) habita em nossa carne. Resta-nos apenas clamar a Deus: “Quem nos livrará do corpo desta morte?” Pois em mim, ou seja, na minha carne, não habita bem algum, Romanos 7.23,24.

O Publicano
Este era um homem muito mal visto pela sociedade por causa do seu ofício. Os publicanos eram pessoas desprezadas por conta de seus erros, viviam excluídos e desligados do convívio dos fariseus.

A oração do publicano revela sua condição de miséria e uma busca pela graça e misericórdia de Deus, e foi por causa de sua consciência de sua incapacidade de agradar a Ele por suas obras, que de fato o agradou. O reconhecimento de dependência por não ser e não ter (nada), é que o tornou pela graça aceitável diante da mesma graça que rejeita todo aquele que se sente capaz por si só de agradar a Deus, e abraça inteiramente todo aquele reconhece ser incapaz por si só de agradá-lo.

Um grande abraço.