Versículo do dia:

sábado, 31 de dezembro de 2016
No último dia, o grande dia da festa, levantou-se Jesus e exclamou: Se alguém tem sede, venha a mim e beba. (João 7.37)

A perseverança teve a sua obra perfeita na pessoa do Senhor Jesus. Até ao último dia da festa, Ele apelou aos judeus. Neste último dia do ano, o Senhor Jesus nos dirige seu apelo e espera para se mostrar gracioso para conosco. A longanimidade de nosso Senhor é admirável em tolerar alguns de nós, ano após ano, apesar de nossas provocações, rebeldias e resistência ao seu Espírito Santo. Maravilha das maravilhas é o fato de que ainda estamos na terra da misericórdia. O Senhor Jesus nos exorta à reconciliação com Deus. Quão profundo tem de ser o amor que fez o Senhor chorar pelos pecadores. Com certeza, diante o clamor dessa chamada, o nosso coração virá espontaneamente. Tudo o que o homem necessita para satisfazer a sede de sua alma já foi providenciado. Embora a alma esteja completamente sedenta, o Senhor Jesus pode saciá-la. A proclamação está sendo f eita, com toda espontaneidade, declarando que todos os sedentos são bem-vindos. O Senhor Jesus levou em seu próprio corpo os nossos pecados, na cruz. O Salvador que sangrou, morreu e ressuscitou é a única esperança para um pecador. Ó, que tenhamos graça para agora vir e beber, antes que o sol se ponha, neste último dia do ano! O ato de beber representa uma recepção para a qual nenhuma adequação é requerida. O tolo, o ladrão, a prostituta podem beber. Pecaminosidade de caráter não pode impedir que alguém aceite o convite e creia em Jesus. A boca pobre é convidada a parar e beber um profundo gole da fonte inesgotável. Lábios imundos, ressecados e leprosos podem beber da torrente de amor divino. Eles não podem contaminá-la, mas, pelo contrário, serão purificados. O Senhor Jesus é a fonte de esperança. Querido leitor, ouça a voz do amável Redentor, que clama a todos nós: “Se alguém tem sede, venha a mim e beba”.

Versículo do dia:

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016
 Melhor é o fim das coisas do que o seu princípio. (Eclesiastes 7.8)

Considere o nosso Senhor e Salvador. Em seu princípio, Ele foi desprezado e rejeitado pelos homens; foi um homem de dores, familiarizado com o sofrimento (ver Isaías 53.3). Você pode observar o fim? Nosso Senhor está assentado à direita de Deus, sabendo que todos os seus inimigos se tornarão o estrado de seus pés (ver Salmos 110.1). “Segundo ele é, também nós somos neste mundo” (1 João 4.17). Você tem de tomar a cruz, pois, se não o fizer, nunca receberá a coroa. Você tem de passar através da lama, pois, se não o fizer, nunca andará nas ruas de ouro. Anime-se, então, crente abatido. “Melhor é o fim das coisas do que o seu princípio”. Quão desprezível é a aparência da larva de um inseto. É o começo de uma vida. Todavia, se você observar posteriormente, aquele inseto com asas deslumbrantes estará brincando aos raios de sol, bebendo das flores, cheio de vida e felicidade. Esse é o fim. Aquele inseto é como você, até que seja envolvido na crisálida da morte. Mas, quando Cristo se manifestar, você será semelhante a Ele, porque O verá como Ele é (ver Salmos 17.15). O diamante de aparência rústica é colocado na roda do lapidário, que o corta em todos os lados. O diamante perde muito, muito do que parecia ser precioso para ele mesmo. O rei é coroado; o diadema é colocado na cabeça do monarca com o alegre som da trombeta. Um resplandecente raio brilha da pequena coroa, brilho que vem daquele exato diamante que tão recentemente foi em extremo afligido pelo lapidário. Você pode ousar se comparar a tal diamante, pois é um do povo de Deus; este é o tempo do processo de lapidação. A fé e a perseverança têm sua obra perfeita (ver Tiago 1.3,4), pois no dia em que a coroa for colocada na cabeça do “Rei eterno, imortal, invisível” (1 Timóteo 1.17), um brilho de glória resplandecerá de você. “Eles serão para mim particular tesouro, naquele dia que prepararei, diz o SENHOR dos Exércitos” (Malaquias 3.17). “Melhor é o fim das coisas do que o seu princípio.”

Versículo do dia:

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016
 “Comeram do fruto da terra, no dia seguinte à Páscoa; pães asmos e cereais tostados comeram nesse mesmo dia.” (Josué 5.11)

A fatigante peregrinação de Israel havia acabado; o povo recebera o descanso prometido. Não havia mais tendas, nem serpentes abrasadoras, nem amalequitas violentos, nem deserto amedrontador. Os israelitas chegaram à terra que manava leite e mel e comeram do fruto dela. Talvez neste ano, querido leitor, isto aconteça com você ou comigo. A expectativa é jubilosa e, sendo a fé ativamente exercitada, produzirá deleite genuíno.
Estar com Jesus no descanso que virá para o povo de Deus, é, sem dúvida, esperança animadora; e aguardar esta glória que não tarda é felicidade em dobro. Descrença estremece à beira do Jordão que ainda corre entre nós e a boa terra, mas, descansemos certos de que já temos experimentado mais sofrimentos do que a morte e suas piores implicações nos podem causar. Devemos banir todo pensamento de temor e nos regozijarmos na perspectiva de que neste ano começaremos a estar “para sempre com o Senhor” (1 Tessalonicenses 4.17). Uma parte das hostes permanecerá na terra para servir ao seu Senhor. Se tal é o nosso quinhão, este versículo de Ano Novo ainda permanece verdadeiro. “Nós, porém, que cremos, entramos no descanso” (Hebreus 4.3).
O Espírito Santo é o prenúncio de nossa herança. Ele nos dá glória, desde quando ainda vivemos na terra. Aqueles que estão no céu se encontram em segurança; e nós, de modo semelhante, somos preservados em Cristo. No céu, eles triunfam sobre os seus inimigos; e nós também temos vitórias. Os espíritos no céu desfrutam de comunhão com o seu Senhor; e, na terra, também desfrutamos desta comunhão. Neste ano, colheremos os frutos celestiais na seara da terra, onde a fé e a esperança fizeram com que o deserto se tornasse semelhante ao jardim do Senhor. Na antiguidade, homens comeram o pão dos anjos; e por que não podemos comê-lo no presente? Oh! que tenhamos graça para nos alimentarmos de Jesus e comermos do fruto da terra de Canaã, neste ano!

Versículo do dia:

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016
Esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus. (Gálatas 2.20)

Quando em sua misericórdia o Senhor passou e nos viu mortos, Ele disse: “Vive”, porque a vida é uma das coisas absolutamente essenciais nas questões espirituais. Até que a vida seja outorgada, somos incapazes de participar das coisas do Reino. A vida que a graça outorga ao crente no momento de sua regeneração não é outra, senão a própria vida de Cristo. Assim como a seiva do caule, a fé existe e flui em nós, os ramos, e estabelece uma conexão viva entre nossa alma e Jesus. A fé é a graça que percebe esta união; e procedeu desta união como as suas primícias. É o pescoço que une o corpo da igreja à sua toda gloriosa Cabeça. A fé apega-se ao Senhor Jesus com firmeza e determinação. A fé conhece a excelência e dignidade de Jesus. Por isso, nenhuma tentação pode induzi-la a colocar sua confiança em qualquer outro. O Senhor Jesus se deleita tanto com esta graça celestial, que nunca pára de sustentar e fortalecer a fé por meio do amável envolvimento e do todo-suficiente amparo de seus braços eternos. Portanto, esta é uma união viva, sensível e cheia de deleites, que produz torrentes de amor, confiança, simpatia, complacência e regozijo, das quais tanto a noiva como o Noivo gostam de beber. Quando a alma pode perceber a união entre ela mesma e Cristo, o mesmo pulso pode ser sentido como que batendo tanto em um como no Outro, e o mesmo sangue, correndo nas veias de ambos. Assim, o coração se encontra próximo do céu, enquanto está por algum tempo na terra, e está preparado para o gozo do mais sublime e espiritual tipo de comunhão.

Versículo do dia:

terça-feira, 27 de dezembro de 2016
 Viça o junco sem água? (Jó 8.11)

O junco é uma planta esponjosa e oca; o hipócrita também é assim. Não existe qualquer substância ou estabilidade no hipócrita. O junco é balançado para lá e para cá, em todos os ventos; de modo semelhante, os formalistas se rendem a todas as influências. É por esta razão que o junco não é quebrado pela tempestade; tampouco os hipócritas se inquietam com a perseguição. O versículo de hoje pode ser um auxílio para examinarmos a nós mesmos, a fim de verificarmos se somos hipócritas ou não. O junco, por natureza, vive na água e deve sua existência completamente à lama e ao lodo onde ele se enraizou. Se a lama secar, o junco murchará rapidamente. A verdura do junco depende completamente das circunstâncias. A abundância de água o faz florir, e a seca o destrói prontamente. Será este o meu caso? Sirvo a Deus somente quando estou em boa companhia ou quando o cristianismo é respeitável e proveitoso? Amo o Senhor somente quando recebo de suas mãos confortos temporais? Se este é o meu caso, sou um hipócrita desprezível. Assim como o junco que murcha facilmente, perecerei quando a morte me privar de prazeres exteriores. No entanto, eu posso dizer com honestidade que, quando os confortos terrenos forem poucos e minhas circunstâncias forem adversas e não proveitosas à graça, ainda manterei a minha integridade? Se sim, então, posso ter esperança de que existe em mim uma piedade vital e autêntica. O junco não pode crescer sem umidade, mas, plantas que pertencem ao Senhor podem florescer e florescem, mesmo no ano de seca. Um homem salvo cresce mais freqüentemente quando as circunstâncias do mundo entram em decadência. Aquele que segue a Cristo em busca de ganhos é semelhante a Judas Iscariotes. Aqueles que O seguem por causa dos pães e dos peixes são do diabo, mas aqueles que O seguem por amor são os amados dele. Ó Senhor, que a minha vida esteja em Ti e não no lodo do favor e do ganho deste mundo.

Versículo do dia:

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016
 O último Adão. (1Coríntios 15.45)

Jesus é o cabeça de seus eleitos. Em Adão, cada herdeiro de carne e sangue tem um interesse pessoal porque ele é o cabeça da aliança e o representante da raça considerada sob a lei das obras. Sob a lei da graça, toda alma redimida está em união com o Senhor, visto que Ele é o Segundo Adão, o fiador e substituto de todos os eleitos na nova aliança de amor. O apóstolo Paulo disse que Levi estava nos lombos em Abraão, quando Melquisede que saiu-lhe ao encontro. É uma verdade segura que o crente estava em Jesus, o Mediador, quando, na eternidade, a aliança da graça foi decretada, ratificada e assegurada para sempre. Por conseguinte, tudo o que Cristo fez, Ele o fez por todo o corpo de sua igreja. Fomos crucificados e sepultados nEle (ver Colossenses 2.12). E, para tornar isso ainda mais maravilhoso, fomos ressuscitados e assentados com Ele nos lugares celestiais (ver Efésios 2.6). Assim, a igreja cumpriu a Lei e se tornou aceita no Amado. Portanto, ela é contemplada com misericórdia pelo justo Jeová, pois Ele a vê em Jesus e não como se estivesse separada do Cabeça da aliança. Como o Redentor ungido de Israel, Jesus Cristo não tem nada distinto de sua igreja. Tudo o que Ele possui, Ele o possui para ela. A justiça de Adão seria nossa desde que ele a mantivesse, e o pecado dele tornou-se nosso no momento que ele pecou. Da mesma forma, tudo o que o Segundo Adão é ou tudo o que Ele faz nos pertence, visto que Ele é nosso representante. Eis o fundamento da aliança da graça. Este gracioso sistema de representação e substituição -que fez Justin Martyn clamar: “Ó bendita mudança, ó doce troca!” -é a base do evangelho de nossa salvação, e deve ser recebido com forte fé e alegria arrebatadora.

Versículo do dia:

domingo, 25 de dezembro de 2016
 Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e lhe chamará Emanuel. (Isaías 7.14)

Dirijamo-nos hoje à Belém, e, em companhia de pastores maravilhados e de reis que adoram, vejamos aquele que nasceu Rei dos judeus; pois nós, pela fé podemos reinvindicar interesse por Ele e podemos cantar: “Um menino nos nasceu, um filho se nos deu” (Isaías 9.6). Jesus é Jeová encarnado, nosso Deus e nosso Senhor, mas também nosso irmão e amigo. Devemos adorá-Lo e admirá-Lo. Sua concepção miraculosa foi algo sobre o que jamais se ouviu em tempos passados, e inigualável em tempos posteriores. A primeira promessa que encontramos nas Escrituras se refere ao descendente da mulher, e não ao descendente do homem. Nosso Salvador, embora fosse verdadeiramente homem, era, no que concerne à sua natureza humana, o Santo de Deus. Pelo poder do Espírito Santo, Jesus nasceu da virgem, sem a mácula do pecado original que pertence a todos os nascidos da carne. Devemos lembrar com regozijo nosso bendito Redentor. Quando, antes disso, os anjos se deleitaram com cânticos durante a madrugada e Deus colocou uma nova estrela no céu? Ao berço de quem ricos e pobres se mostram tão dispostos a realizar uma peregrinação e prestar louvores sinceros e espontâneos? A terra pode se regozijar, e os homens devem cessar os seus labores para celebrarem o grande nascimento de Jesus. Belém, casa de pão, vemos em ti nossas esperanças para sempre satisfeitas. É Ele, o Salvador, prenunciado há muito tempo, que anunciará a era do ouro. Que a felicidade governe o momento. Que santas canções e doces músicas sinceras acompanhem nossa alma em seu êxtase de contentamento. O precioso nome “Emanuel” é inefavelmente aprazível. “Emanuel”, Deus conosco em nossa natureza, sofrimento, vida de labores, morte. Agora, nós com Ele, em sua ressurreição, ascensão, triunfo e segundo advento esplendoroso. Oh! que tenhamos verdadeira comunhão espiritual com “Emanuel” em todo este dia!

Versículo do dia:

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016
 Amigo, senta-te mais para cima. (Lucas 14.10)

Quando a vida da graça começa na alma, nós realmente nos aproximamos de Deus, mas o fazemos com temor e tremor. A alma, consciente de sua culpa e, por causa disso, humilhada, se encontra em admiração por causa da solenidade de sua posição. Sente-se prostrada ao chão por um senso da grandeza de Jeová, em cuja presença ela permanece. Com timidez não fingida, ela toma o lugar mais baixo. No entanto, à medida que o crente cresce na graça, o seu temor perde todo o seu terror. Ele nunca esquecerá a solenidade de sua posição e jamais perderá a reverência santa que envolve um homem cheio da graça, quando ele está na presença de um Deus que pode criar ou destruir. Tal reverência se torna um temor santo e deixa de ser um pavor ofuscante. O crente é chamado mais para cima, para ter maior acesso a Deus em Cristo Jesus. Portanto, o homem de Deus, andando em meio aos esplendores da Deidade e velando a sua face como o glorioso querubim com aqueles pares de asas -o sangue e a justiça de Jesus Cristo – se aproximará do trono celestial com reverência, prostrado em espírito. Contemplando ali um Deus de amor, bondade e misericórdia, o crente entenderá o caráter de Deus, melhor do que sua absoluta divindade. O crente verá em Deus a sua bondade, em vez de fixar-se em sua grandeza; verá mais de seu amor ao invés de sua majestade. Então, a alma, curvando-se, ainda tão humildemente quanto antes, desfrutará uma liberdade de intercessão mais sagrada. Prostrada diante da glória do Deus infinito, a alma será sustentada por urna revigorante consciência de estar na presença da infinita misericórdia e do amor infinito e pela compreensão de sua aceitação no Amado. Assim, o crente é chamado mais para cima e capacitado a exercer o privilégio de regozijar-se em Deus e de dizer, achegando-se mais e mais a Ele, com santa confiança: “Aba, Pai!” Assim devemos ir, de força emforça, e crescer na graça diariamente, Até que em tua imagem transformados, vejamos tua face, finalmente

Versículo do dia:

terça-feira, 20 de dezembro de 2016
 Com amor eterno eu te amei. (Jeremias 31.3)

As vezes, o Senhor Jesus diz à sua igreja seus pensamentos amorosos. R. Erskine disse: “Ele não acha suficiente revelar seus pensamentos de amor em sua ausência; mas, em sua presença Ele diz: “Tu és toda formosa, querida minha” (Cântico dos Cânticos 4.7). É verdade que este não é seu método costumeiro. Ele é sábio e percebe quando silenciar a notificação do amor e quando expô-la. Há horas em que Ele não fará segredo disto – horas em que colocará este fato, de forma incontestável, na alma de seu povo”. O Espírito Santo freqüentemente se agrada em testemunhar ao nosso espírito o amor de Jesus. O Espírito Santo toma as coisas de Cristo e as revelas para nós. (Ver João 16.13- 15). Não ouvimos nenhuma voz do céu, não temos nenhuma visão à noite, mas temos um testemunho mais seguro do que qualquer destas coisas. Se um anjo viesse do céu e falasse ao crente, em particular, sobre o amor do Salvador para com ele, a evidência não seria nem um pouco mais satisfatória do que a evidência produzida no coração pelo Espírito Santo. Pergunte ao membros do povo do Senhor que têm vivido bem próximo das portas do céu, e eles lhe dirão que tiveram ocasiões em que o amor de Cristo por eles foi algo tão claro e seguro, que não puderam mais duvidar desse amor, assim como não podiam duvidar da existência deles mesmos. Sim, amado irmão, você e eu temos desfrutado de tempos de refrigério por conta da presença do Senhor; em tais ocasiões, nossa fé tem subido aos mais elevados níveis de certeza. Temos achado confiança para reclinar nossa cabeça no seio de nosso Senhor (tal como o fez o apóstolo João, quando o Senhor esteve neste mundo), não questionando, de modo algum, as afeições dele para conosco. Não, nem ao menos temos sido induzidos a fazer a tenebrosa pergunta: “Senhor, sou eu quem Te trairá?” Este pensamento foi afastado de nós. O Senhor Jesus aniquilou as nossas dúvidas por nos permitir profunda intimidade com Ele. O amor dele tem sido para a nossa alma mais doce do que o mel.

Versículo do dia:

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016
 A sorte se lança no regaço, mas do SENHOR procede toda decisão. (Provérbios 16.33)

Se a disposição da sorte pertence ao Senhor, a quem pertence o arranjo de nossa vida? Se o simples lançar da sorte é guiado por Ele, quanto mais os acontecimentos de toda a nossa vida – especialmente quando somos ensinados pelo bendito Senhor: “Até os cabelos todos da cabeça estão contados” (Mateus 10.30). Nenhum pardal cai em terra sem o consentimento do Pai (ver Mateus 10.29). Se você sempre lembrasse isso, querido leitor, teria uma santa calma em sua mente. Isso libertaria a sua mente da ansiedade, de tal modo que você seria mais capaz de andar em paciência, quietude e alegria, como o crente deve andar. Quando um crente está em ansiedade, ele não pode orar com fé. Quando ele está inquieto pelas coisas do mundo, não pode servir ao seu Senhor. Os pensamentos desse crente giram em torno de servir a si mesmo. “Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mateus 6.33). Você está se intrometendo nos negócios de Cristo e negligenciando os seus próprios, quando se inquieta a respeito de suas circunstâncias. Você está tentando prover suas próprias necessidades, esquecendo que seu dever é obedecer. Seja sábio; seja atento em obedecer. Deixe que Cristo administre a provisão. Venha e examine o estoque de seu Pai; pergunte se Ele o deixará morrer de fome, quando estocou tão grande abundância em seu celeiro. Olhe o coração misericordioso dele. Veja se ele pode, alguma vez, se mostrar grosseiro! Olhe a sua inescrutável sabedoria. Veja se ela, alguma vez, estará em erro. Acima de tudo, olhe para Jesus Cristo, seu intercessor, e pergunte a si mesmo, enquanto Ele clama, se pode o seu Pai lidar brutalmente com você? Se o Senhor se lembra até dos pardais, Ele esquecerá o menor de seus filhos? “Confia os teus cuidados ao SENHOR, e ele te susterá; jamais permitirá que o justo seja abalado” (Salmos 55.22).

Versículo do dia:

sábado, 17 de dezembro de 2016
 Lembro-me de ti. (Jeremias 2.2)

Observemos que Cristo se deleita em pensar sobre a igreja e contemplar a sua beleza. Assim como o pássaro retorna com freqüência ao seu ninho e o viajante se apressa em chegar à sua casa, assim também a mente persegue continuamente o objeto de sua escolha. Não podemos contemplar com assiduidade demais a face de nosso Senhor. Desde toda a eternidade, o Senhor Jesus tem achado as suas “delícias com os filhos dos homens” (Provérbios 8.31). Os pensamentos dele se estenderam ao tempo em que os seus eleitos seriam nascidos no mundo. Ele os viu em sua presciência. Davi escreveu: “No teu livro foram escritos todos os meus dias, cada um deles escrito e determinado, quando nem um deles havia ainda” (Salmos 139.16). Quando o mundo foi criado, o Senhor Jesus estava lá e estabeleceu os limites do povo de acordo com o número dos filhos de Israel. Muitas vezes antes de sua encarnação, Ele desceu à terra em semelhança de homem. Nos carvalhais de Mame, no ribeiro de Jaboque, próximo das muralhas de Jericó e na fornalha da Babilônia, o Filho do Homem visitou o seu povo. Visto que a sua alma se deleitava naquele povo, Ele não podia descansar longe deles, pois seu coração os desejava. Nunca eles estiveram ausentes de seu coração, pois o Senhor Jesus havia escrito seus nomes em sua mão e gravado-os em seu lado. Assim como o peitoral do juízo que continha os nomes dos filhos de Israel era o ornamento mais brilhante que o sumo sacerdote vestia, assim também os nomes dos eleitos de Cristo eram as suas jóias mais preciosas e resplandeciam em seu coração. Podemos, freqüentemente, esquecer-nos de meditar nas perfeições de nosso Senhor, mas Ele nunca cessa de lembrar-se de nós. Repreendamos a nós mesmos pelo esquecimento do passado, e oremos por graça para trazê-Lo sempre na mais afetuosa lembrança. Senhor, pinta nos olhos de minha alma a imagem de teu Filho.

Versículo do dia:

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016
 Vinde a mim. (Mateus 11.28) 

O clamor do verdadeiro cristianismo é a amável palavra: “Vinde”. A lei dos judeus dizia com severidade: “Vai, tem cuidado dos teus passos no que diz respeito ao caminho pelo qual andarás. Transgride os mandamentos e perecerás; cumpre-os e viverás”. A lei era uma dispensação de terror que repelia os homens à semelhança de uma chicotada. O evangelho atrai com laços de amor. Jesus é o Bom Pastor que vai adiante de suas ovelhas, chamando-as a seguirem-no. Ele está sempre motivando-as a avançar com a doce palavra: “Vinde”. A lei repele; o evangelho atrai. A lei mostra a distância entre Deus e o homem; o Evangelho constrói uma ponte sobre aquele terrível abismo e traz o pecador por ela. Desde o primeiro momento de sua vida espiritual até que seja introduzido na glória, a linguagem de Cristo para você será: “Venha, venha a mim”. Assim como uma mãe estende os braços para o filhinho e o persuade a andar, dizendo: “Venha”, assim Jesus faz conosco. Ele sempre está adiante de você, chamando-o a segui-Lo como um soldado segue ao seu comandante. Ele sempre vai adiante de você, a fim de pavimentar o seu caminho e tornar clara a sua jornada. E você ouvirá a voz animadora dele, chamando-o a segui-Lo por toda a vida. Na solene hora da morte, as doces palavras com as quais Ele o introduzirá no mundo celestial serão: “Vinde, benditos de meu Pai!” (Mateus 25.34). Mais ainda, este não é apenas o chamado de Cristo a você, mas se você é crente, este é o seu chamado a Cristo: “Vem! Vem! Você desejará a segunda vinda dele. Você dirá: “Vem rápido”. “Vem, Senhor Jesus!” (Apocalipse 22.20). Você anelará por comunhão mais achegada com Ele. Conforme a voz dele chama você: “Vem”, sua resposta será: “Vem, Senhor e habita comigo. Vem, e ocupe, somente o Senhor, o trono do meu coração. Reine ali, sem rival, e consagre-me inteiramente ao seu serviço”.

Versículo do dia:

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016
Orfa, com um beijo, se despediu de sua sogra, porém Rute se apegou a ela. (Rute 1.14)

Ambas as noras tinham afeição por Noemi; por isso, acompanharam-na em seu retorno à terra de Judá. No entanto, a hora da provação chegou. Noemi apresentou, sem egoísmo, a cada uma de suas noras as provações que as aguardavam. Se elas se interessavam por conforto e tranqüilidade, Noemi as exortou a retornarem aos seus amigos moabitas. A princípio, ambas declararam que lançariam a sua sorte com o povo do Senhor. Mas, depois de alguma reflexão, Orfa, com muito pesar e um beijo respeitoso, deixou a sua sogra, o povo e o Deus desta, e retornou aos seus amigos idólatras. Rute, porém, com todo o seu coração, entregou-se ao Deus de sua sogra. Uma coisa é amarmos os caminhos do Senhor quando tudo se mostra agradável, outra coisa bem diferente é nos apegarmos a esses caminhos quando temos de enfrentar desencorajamentos e dificuldades. O beijo de confissão externa é muito barato e fácil, mas o apego prático ao Senhor, o qual deve se manifestar em decisão santa por meio da verdade e santidade não é pouca coisa. Qual é a sua posição? Seu coração está ligado em Jesus? Você já calculou o preço? Está solenemente disposto a sofrer todas as perdas do mundo por amor ao seu Senhor? O ganho futuro será uma recompensa abundante pois os tesouros do mundo não podem ser comparados com a glória a ser revelada. Nunca mais se ouviu falar sobre Orfa. Em gloriosa tranqüilidade e prazeres idólatras, a vida de Orfa a mergulha nas trevas da morte. Rute permanece na História e vive no céu, pois a graça de Deus a colocou na linhagem nobre da qual veio o Rei dos reis. Benditas entre as mulheres são aquelas que podem renunciar tudo por amor a Cristo. Entretanto, esquecidas e pior que esquecidas serão aquelas que na hora da tentação ferem o escrúpulo e retornam ao mundo. Ó, que nesta manhã não nos contentemos com a forma de devoção que possa ser como o beijo de Orfa, mas que o Espírito Santo faça nosso coração apegar-se ao nosso Senhor Jesus.

Versículo do dia:

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016
 Vão indo de força em força. (Salmos 84.7)

Há várias traduções destas palavras, mas todas elas contêm a ideia de progresso. Eles “vão indo de força em força”. Isto é, eles ficam mais e mais fortes. Habitualmente, se estamos andando, vamos do vigor para a fraqueza. Começamos animados, mas logo o caminho se torna difícil e o sol, ardente. Temos de nos assentar, para descansarmos e, então, dolorosamente seguir nosso cansativo caminho. Mas o peregrino cristão, havendo obtido novos suprimentos de graça, se mostra tão vigoroso como nos primeiros dias de sua jornada, mesmo depois de anos de viagem árdua e de lutas. Talvez ele não se sinta tão feliz e exultante ou tão ardente e ligeiro em seu zelo como no início, contudo, ele será mais forte em tudo o que constitui o seu verdadeiro vigor. Ele pode até avançar lentamente, mas se move com mais certeza. Alguns veteranos na peregrinação, pessoas maduras, têm permanecido tão firmes e zelosos em seu apego à verdade como nos seus dias de juventude. Contudo, temos de confessar que freqüentemente acontece o oposto. “Por se multiplicar a iniqüidade, o amor se esfria de quase todos” (Mateus 24.12). Mas isto é um pecado deles mesmos enão uma falha na promessa: “Os jovens se cansam e se fatigam, e os moços de exaustos caem, mas os que esperam no SENHOR renovam as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam” (Isaías 40.30,31). Espíritos fatigados e tristes se assentam e se inquietam a respeito de futuro. Eles dizem: “Infelizmente, prosseguimos de aflição em aflição”. Isto é verdade, crente de pouca fé, mas, quando assim acontece, você também avança de força em força! Você nunca enfrentará um fardo de aflição que não tenha um fardo de graça suficiente amarrado no meio dele. Deus concederá a força da maturidade juntamente com o fardo colocado nos ombros fortes.

Versículo do dia:

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016
 Os caminhos de Deus são eternos. (Habacuque 3.6)

O que Deus já fez em um tempo, Ele o fará novamente. Os caminhos dos homens são variáveis, mas os caminhos de Deus são eternos. Há muitas razões para esta confortante verdade. Entre elas estão as seguintes: os caminhos do Senhor são o resultado de deliberação sábia. Ele ordena todas as coisas de acordo com “o conselho da sua vontade” (Efésios 1.11). A ação do homem freqüentemente é o fruto apressado de paixão e temor, seguido por arrependimento e mudança. Todavia, nada pode tomar o Todo-poderoso de surpresa ou acontecer de forma diversa ao que Ele previra. Os seus caminhos são frutos de um caráter imutável, e nestes caminhos podemos ver com clareza os atributos fixos e inalteráveis de Deus. A menos que o Deus eterno sofra alterações, os seus caminhos, que são Ele mesmo em ação, têm de permanecer os mesmos para sempre. Ele é eternamente justo, fiel, sábio, gracioso e compassivo. Então seus caminhos devem sempre ser distinguidos pela mesma excelência. Os homens agem de acordo com sua natureza. Quando a natureza de um homem muda, as suas atitudes mudam também; mas, Deus desconhece “variação ou sombra de mudança” (Tiago 1.17). Além disso, os caminhos de Deus são a encarnação de poder irresistível. Habacuque disse que Deus dividiu a terra com rios; montes Viram-no e se contorcem; as profundezas do mar ergueram suas mãos; e o sol e a luz permaneceram imóveis, enquanto Jeová marchava para livrar seu povo (ver Habacuque 3.9-13). Quem pode levantar a mão ou dizer-Lhe: “O que estás fazendo?” Mas não é somente o poder que outorga estabilidade. Os caminhos de Deus são as manifestações dos eternos princípios de retidão e, por isso, jamais passarão. A raça não eleita se consome e arruina, mas os crentes verdadeiros têm em si uma vitalidade que as eras não podem diminuir. Neste dia, busquemos o nosso Pai celestial com confiança, lembrando que Jesus Cristo é o mesmo, ontem, hoje e para sempre (ver He­breus 13.8), e que é sempre gracioso com seu povo.

Versículo do dia:

domingo, 4 de dezembro de 2016
 Tenho muito povo nesta cidade. (Atos 18.10)

Estas palavras devem ser um grande estímulo para tentar­ mos fazer o que é bom, visto que o Senhor tem, entre os mais vis dos ímpios, os mais réprobos, os mais devassos e bêbados, pessoas que têm de ser salvas. Quando você leva até elas a Pala­vra, faz isso por que Deus lhe ordenou ser o mensageiro de vida para aquelas almas, e elas devem recebê-la, pois assim sen­do o decreto de predestinação corre. Elas são redimidas pelo sangue de Cristo, assim como os santos que agora estão diante do trono eterno. Elas são propriedade de Cristo, apesar de, tal­ vez, ainda serem pessoas que amam os bares e odeiam a santidade. Se Jesus Cristo as comprou, elas serão dEle. Deus não é infiel a ponto de esquecer o preço que o seu Filho pagou. Ele não suportará que o sacrifício vicário de Jesus seja algo ine­ficaz, inútil. Milhares e milhares de redimidos ainda não estão regenerados, mas eles têm de ser regenerados. Este é o nosso consolo quando procuramos alcançá-los com a Palavra vivifica­dora. Ainda mais, Cristo ora, diante do trono, por estes ímpios. “Não rogo somente por estes”, disse o grande Intercessor, “mas também por aqueles que vierem a crer em mim, por intermédio da sua palavra” (João 17.20) . Almas pobres e ignorantes, que não sabem nada a respeito da oração em favor delas mesmas – o Senhor Jesus orou por elas. Os nomes delas se encontram na estola sacerdotal dEle; e, em breve, elas terão de curvar os joe­lhos rebeldes, suspirando palavras de arrependimento perante o trono da graça. “Não [é] tempo de figos” (Marcos 11.13). O momento predestinado não encalhou; quando ele chegar, elas obedecerão, pois Deus terá aqueles que são dEle mesmo. Elas terão de obedecer, pois o Espírito Santo não será resistido quando vier com plenitude de poder. “Apresentar-se-á voluntariamen­te o teu povo, no dia do teu poder” (Salmos 110.3). “Ele verá o fruto do penoso trabalho de sua alma e… justificará a muitos” (Isaías 53.11). “Eu lhe darei muitos como a sua parte, e com os poderosos repartirá ele o despojo” (Isaías 53.12).

Versículo do dia:

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016
 Tu és toda formosa, querida minha. (Cântico dos Cânticos 4.7)

A admiração do Senhor por sua igreja é maravilhosa; e a sua descrição da igreja é brilhante. Ela não é apenas formosa, mas “toda formosa”. O Senhor Jesus vê a igreja nEle mesmo, lavada no seu sangue expiatório e vestida com a sua justiça. O Senhor Jesus considera a igreja cheia de graça e beleza. Isto não nos deve causar admiração, visto que Ele está contemplando a sua perfeita excelência. A santidade, a perfeição e a glória da igreja são as vestes gloriosas do próprio Senhor Jesus colocadas sobre a sua amada esposa. A igreja não é simplesmente pura e toda simétrica; é positivamente formosa e amável! Ela tem uma glória presente! As deformidades causadas pelo pecado são removidas da igreja. Além disso, ele obteve, por intermédio de seu Senhor, uma justiça meritória por meio da qual uma beleza real é conferida a ela. Os crentes têm uma retidão positiva que lhes foi outorgada quando eles tornaram-se aceitos no Amado. A igreja também não é meramente amável; ela é excelente­ mente amável. Seu Senhor a chama “mais formosa entre as mulheres” (Cânticos dos Cânticos 1.8). A igreja tem uma verda­deira excelência e valor que não podem ser rivalizados por todos os nobres e reis deste mundo. Se Jesus pudesse trocar a sua noiva eleita por todas as rainhas e imperatrizes da terra ou mes­mo pelos anjos do céu, Ele não faria isso, visto que a coloca em primeiro lugar, acima de qualquer outra coisa -a “mais formo­sa entre as mulheres”.Como a lua, ela brilha mais que as estrelas. Nem é esta opinião algo de que Ele se envergonhe, pois Ele convida todas as pessoas para ouvirem. Ele coloca um “como” diante de sua afirmação, uma nota especial de exclamação, con­vidando e prendendo a atenção. “Como és formosa, querida minha, como és formosa!” (Cântico dos Cânticos 4.1). Ele publi­ca sua opinião amplamente até agora e um dia, o Senhor Jesus confessará, do trono de sua glória, a verdade desta afirmação diante de todo o universo reunido na presença dEle. “Vinde, benditos de meu Pai!” (Mateus 25.34) será a solene afirmação do Senhor a respeito da amabilidade de seus eleitos

Versículo do dia:

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016
 Disse Amazias ao homem de Deus: Que sefará, pois, dos cem talentos de prata que dei às tropas de Israel? Respondeu-lhe o homem de Deus: Muito mais do que isso pode dar-te o SENHOR. (2 Crônicas 25.9)

Esta era uma questão muito importante para o rei de Judá; e talvez seja mais importante ainda para o crente que está sendo provado e tentado. Perder dinheiro não é agradável em tempo nenhum e quando um princípio é envolvido a carne nem sempre está pronta a fazer o sacrifício. “Por que perdermos aquilo que nos pode ser útil? O que faremos sem isso? Lembre-se dos filhos e de nosso pequeno salário.” Todos estes argumentos e milhares de outros tentarão o crente a abrir sua mão ao ganho injusto ou o impedirão de levar adiante as suas convicções cristãs, quando elas envolvem perdas grandes. Nem todas as pessoas podem ver essas questões à luz da fé; e mesmo entre os seguidores de Jesus a doutrina do “temos de viver” possui um valor muito suficiente. “Muito mais do que isso pode dar-te o SENHOR” é uma resposta bastante satisfatória para este assunto que nos causa ansiedade. Nosso Pai tem controle sobre o dinheiro. O que perdemos por sua causa, Ele nos pode dar mil vezes mais. É nosso dever obedecer sua vontade. Se fazemos a vontade de nosso Pai, podemos descansar seguros de que Ele nos dará o necessário. O Senhor não deverá ao homem. Os crentes sabem que um grão de tranqüilidade de espírito é mais valioso do que uma tonelada de ouro. Aquele que enrola um casaco surrado numa boa consciência ganhou riqueza espiritual muito mais desejável que qualquer outra que ele tenha perdido. O sorriso de Deus em uma prisão é o suficiente para um verdadeiro crente, mas a carranca dele em um palácio seria um inferno para tal pessoa. Deixe que tudo vá de mal a pior, que todos os talentos findem-se e ainda não teremos perdido nosso tesouro; ele está céu, onde Cristo se assenta à destra de Deus. Enquanto isso, agora mesmo, o Senhor faz com que os mansos herdem a terra (Mateus 5.5) e “nenhum bem sonega aos que andam retamente” (Salmos 84.11).