NO ULTIMO DIA

domingo, 31 de dezembro de 2017
No último dia, o grande dia da festa, levantou-se Jesus e exclamou: Se alguém tem sede, venha a mim e beba. (João 7.37)

A perseverança teve a sua obra perfeita na pessoa do Senhor Jesus. Até ao último dia da festa, Ele apelou aos judeus. Neste último dia do ano, o Senhor Jesus nos dirige seu apelo e espera para se mostrar gracioso para conosco. A longanimidade de nosso Senhor é admirável em tolerar alguns de nós, ano após ano, apesar de nossas provocações, rebeldias e resistência ao seu Espírito Santo. Maravilha das maravilhas é o fato de que ainda estamos na terra da misericórdia. O Senhor Jesus nos exorta à reconciliação com Deus. Quão profundo tem de ser o amor que fez o Senhor chorar pelos pecadores. Com certeza, diante o clamor dessa chamada, o nosso coração virá espontaneamente. Tudo o que o homem necessita para satisfazer a sede de sua alma já foi providenciado. Embora a alma esteja completamente sedenta, o Senhor Jesus pode saciá-la. A proclamação está sendo f eita, com toda espontaneidade, declarando que todos os sedentos são bem-vindos. O Senhor Jesus levou em seu próprio corpo os nossos pecados, na cruz. O Salvador que sangrou, morreu e ressuscitou é a única esperança para um pecador. Ó, que tenhamos graça para agora vir e beber, antes que o sol se ponha, neste último dia do ano! O ato de beber representa uma recepção para a qual nenhuma adequação é requerida. O tolo, o ladrão, a prostituta podem beber. Pecaminosidade de caráter não pode impedir que alguém aceite o convite e creia em Jesus. A boca pobre é convidada a parar e beber um profundo gole da fonte inesgotável. Lábios imundos, ressecados e leprosos podem beber da torrente de amor divino. Eles não podem contaminá-la, mas, pelo contrário, serão purificados. O Senhor Jesus é a fonte de esperança. Querido leitor, ouça a voz do amável Redentor, que clama a todos nós: “Se alguém tem sede, venha a mim e beba”.

Três presentes de Natal

segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

Três presentes de Natal


Versículo do dia: Filhinhos, não vos deixeis enganar por ninguém; aquele que pratica a justiça é justo, assim como ele é justo. Aquele que pratica o pecado procede do diabo, porque o diabo vive pecando desde o princípio. Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo. (1 João 3.7-8)

Reflita comigo sobre essa situação impressionante. Se o Filho de Deus veio ajudá-lo a parar de pecar — ou seja, destruir as obras do diabo — e se ele também veio morrer para que, quando você pecar, haja uma propiciação, uma remoção da ira de Deus, então qual é a implicação disso para a sua vida?

Três coisas. E elas são maravilhosas. Eu as dou a você de forma resumida, como presentes de Natal:

1. Um propósito claro para viver

Isso implica que você tem um propósito claro para viver. De modo negativo, é simplesmente isso: não peque. “Estas coisas vos escrevo para que não pequeis” (2.1). “Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo” (3.8).

Caso você pergunte: “Você pode nos explicar isso de modo positivo, em vez de negativamente?”, a resposta é: Sim, tudo está resumido em 1 João 3.23. Esse é um grande resumo do que toda a carta de João requer. Observe o “mandamento” singular: “Ora, o seu mandamento é este: que creiamos em o nome de seu Filho, Jesus Cristo, e nos amemos uns aos outros, segundo o mandamento que nos ordenou”. Essas duas ordens estão tão intimamente ligadas para João que ele as chama de um mandamento: crer em Jesus e amar os outros. Esse é o seu propósito. Esse é o resumo da vida cristã. Crer em Jesus, amar as pessoas. Confie em Jesus e ame as pessoas. Esse é o primeiro presente: um propósito para viver.

2. Esperança de que os nossos fracassos serão perdoados

Agora, considere a segunda implicação da dupla verdade de que Cristo veio para destruir nosso pecar e perdoar nossos pecados. Nós fazemos progresso em vencer nossos pecados quando temos esperança de que nossos fracassos serão perdoados. Se você não tem esperança de que Deus perdoará as suas falhas, quando começa a lutar contra o pecado, você desiste.

Muitos de vocês estão pensando em algumas mudanças no ano novo, porque caíram em padrões pecaminosos e desejam parar. Vocês querem alguns novos padrões de alimentação, novos padrões de entretenimento, novos padrões de ofertar, novos padrões de relacionamento com seu cônjuge, novos padrões de devoções em família, novos padrões de sono e exercício, novos padrões de coragem no testemunho. Mas vocês estão lutando, perguntando a si mesmos se isso é de algum proveito. Bem, aqui está o seu segundo presente de Natal: Cristo não somente veio para destruir as obras do diabo — nosso pecado — ele também veio para ser um advogado para nós quando falhamos em nossa luta.

Portanto, eu imploro a você: que a liberdade de falhar lhe dê a esperança de lutar. Mas cuidado! Se você transformar a graça de Deus em libertinagem, e disser: “Bem, se eu posso falhar, e isso não importa, então por que me preocupar em lutar?” — Se você disser isso, tiver essa intenção, e continuar agindo desse modo, provavelmente não nasceu de novo e deve tremer.

Mas a maioria de vocês não está nessa situação. A maioria de vocês deseja lutar contra os padrões pecaminosos em sua vida. E o que Deus está dizendo para vocês é: que a liberdade de falhar lhes dê esperança para lutar. Estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos um Advogado, Jesus Cristo.

3. Cristo nos ajudará

Por fim, a terceira implicação da dupla verdade de que Cristo veio para destruir e perdoar nossos pecados é esta: Cristo realmente nos ajudará em nossa luta. Ele realmente ajudará você. Ele está do seu lado. Ele não veio destruir o pecado porque o pecado é divertido. Ele veio para destruir o pecado porque é fatal. É uma obra enganosa do diabo e nos destruirá se não a combatermos. Jesus veio nos ajudar, não nos prejudicar.

Então, aqui está o seu terceiro presente de Natal: Cristo o ajudará a vencer o pecado em você. 1 João 4.4 diz: “Maior é aquele que está em vós do que aquele que está no mundo”. Jesus está vivo, Jesus é todo-poderoso, Jesus vive em nós pela fé. E Jesus é por nós, não contra nós. Ele ajudará você. Confie nele.

PERSEVERANDO NA FÉ

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Perseverando na Fé



O tema da perseverança é um dos assuntos que causa polêmica no meio evangélico. De um lado, os que creem que o crente não perde a sua salvação; do outro, os que creem que é possível sim o crente apostar-se da fé. Aqui, é importante ressaltar que não se deve confundir “apostasia” com o “pecado ou desvio acidental”. Neste último caso a pessoa pode, à luz da parábola do Filho Pródigo, fazer o caminho de volta; naquele, o coração é endurecido pelo engano do pecado, a pessoa se mostra com uma dura cerviz, assim, a Palavra de Deus mostra que esse caminho não tem volta (Hb 3.13; 10.26,27).



A Perseverança na fé e a possibilidade de voltar a atrás

De acordo com a Palavra de Deus, perseverança remonta a ação contínua do Espírito Santo na vida do crente. A ideia é de que dia a dia o Espírito Santo nos ajuda a combater os nossos adversários espirituais e carnais (Rm 8.1). Logo, perseverança não significa que ao proclamar a fé em Cristo já temos a segurança eterna, mas que dependemos cotidianamente do Espírito. A possibilidade de a apostasia acontecer deve ser levada a sério de acordo com a advertência do escritor de Hebreus: “Porque é impossível que os que já uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se fizeram participantes do Espírito Santo, e provaram a boa palavra de Deus e as virtudes do século futuro, e recaíram sejam outra vez renovados para arrependimento; pois assim, quanto a eles, de novo crucificam o Filho de Deus e o expõem ao vitupério” (Hb 6.4-6). Não por acaso o Senhor Jesus advertiu: “Ninguém que lança mão do arado e olha para trás é apto para o Reino de Deus” (Lc 9.62). E mais: “Se alguém não estiver em mim, será lançado fora, como a vara, e secará; e os colhem e lançam no fogo, e ardem” (Jo 15.6). Bem como disse o apóstolo dos gentios aos gálatas: “Separados estais de Cristo, vós os que vos justificais pela lei; da graça tendes caído” (Gl 5.4). Poderíamos listar muitas outras advertências: 1Tm 1.19; 1Tm 4.1; 2Tm 2.12. O alerta para perseverarmos na fé é porque há sim a possibilidade de enfraquecermo-nos e apostatar-nos da fé.



Vivendo seguros em Deus

O perigo da apostasia é real, mas podemos também desfrutar da segurança da salvação. Não podemos procurar contradição nessas duas realidades, mas à luz do Evangelho precisamos desfrutar da dadivosa certeza da vida eterna que é muito maior que o perigo de cair da graça. Em Cristo, fomos chamados à vida eterna!

Os benefícios da fé

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017



Os benefícios da fé. A salvação é pela graça, mas a fé é o elemento indispensável (Ef 2.8-9) para obtê-la. É a porta de entrada das bênçãos oriundas da salvação, tais como: a justificação, a regeneração, a adoção, a reconciliação, o perdão, a santificação, a glorificação e a vida eterna. Além dos benefícios inerentes à salvação, a fé ainda abre as portas para a cura de enfermidades (Mc 16.18; Tg 5.15), o batismo no Espírito Santo (Mc 16.17; At 2.1-4), a vitória contra o mundo (1Jo 5.4), contra a carne (Gl 2.20), contra o Diabo (1Pe 5.8-9), a paciência (Tg 1.3) e a proteção contra os dardos inflamados do Maligno (Ef 6.16).

DEUS É FIEL

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017
Fiel é o que vos chama, o qual também o fará. (1Tessalonicenses 5.24)

O céu é um lugar onde nunca pecaremos e onde cessaremos nossa constante vigilância contra um inimigo incansável. Não haverá qualquer tentador para enredar nossos passos. Ali, o vil cessa de importunar e os fatigados estão em descanso. O céu é a “herança incorruptível, sem mácula” (1 Pedro 1.4). É a terra da perfeita santidade e de segurança completa. Mas os crentes, mesmo estando na terra, não provam, às vezes, o gozo de segurança bendita? A Palavra de Deus nos ensina: todos os que estão unidos com o Cordeiro estão seguros; todos os justos firmam-se em seu caminho; aqueles que entregaram sua alma aos cuidados de Cristo descobrirão que Ele é um preservador imutável e fiel. Sustentados por esta doutrina, podemos desfrutar de segurança mesmo aqui na terra – não aquela elevada e gloriosa segurança que nos liberta de cada escorregadela, mas aquela segurança santa que surge da promessa infalível de Jesus de que nenhum dos que creem nEle perecerá, mas estará com Ele onde Ele está. Crente, devemos sempre meditar sobre a alegria da doutrina da perseverança dos santos e honrar a fidelidade de nosso Deus por meio de uma confiança santa nEle. Que o nosso Deus lhe traga o senso de sua segurança em Cristo Jesus. Que Ele lhe assegure de que o seu nome está escrito nas mãos dele e sussurre em seus ouvidos a promessa: “Não temas, pois, porque sou contigo” (Isaías 43.5). Olhe para Ele, o grande Fiador da aliança, Aquele que é fiel e verdadeiro e que, por isso, está obrigado e trabalhando para apresentar a você, o mais fraco da família, juntamente com toda a raça eleita, diante do trono de Deus. Em tal doce contemplação, você beberá o vinho aromático das romãs do Senhor e provará as delicadas frutas do paraíso. Você provará as alegrias que deleitam a alma dos perfeitos santos no céu, se puder acreditar com firmeza que “Fiel é o que vos chama, o qual também o fará.”

O Reino de Deus

sábado, 9 de dezembro de 2017

O que Jesus quis dizer com a seguinte expressão: ‘Meu reino não é deste mundo’?

Na época de Jesus Israel estava sob o domínio opressor dos Romanos. Eles eram obrigados a pagar altas taxas aos seus dominadores e viviam sob grande humilhação. Como exemplo, um soldado romano podia obrigar um judeu a carregar sua carga por uma milha (cerca de 1 quilômetro e meio). Esse jugo havia começado no ano de 63 AC.
Os judeus criam que quando o Messias viesse iria se tornar rei de Israel, comandando as tropas para os libertar do jugo romano. Mas Jesus veio para cumprir uma missão muito maior, um outro propósito.
Ele não tinha a intenção de derrotar a supremacia Romana, embora alguns dos seus discípulos tivessem essa expectativa. Ele veio para anunciar um outro reino. João 18:36 informa: “O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus ministros se empenhariam por mim, para que não fosse eu entregue aos judeus; mas agora o meu reino não é daqui” (João 18:36).
Jesus pregou o evangelho com a finalidade de libertar Israel do pecado, da ignorância a fim de anunciar a justiça, o amor, a verdade. Veio fundar um novo reino. Um reino que não é regido por governantes, que erram, mas pelo próprio Deus. Um reino para subsistir pela eternidade. “Pois desta maneira é que vos será amplamente suprida a entrada no reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo” (2 Pedro 1:11).
Os discípulos demoraram compreender o objetivo da missão de Jesus, pois constantemente, mesmo com todas as suas advertências, eles discutiam sobre quem seria o maior deles (Mateus 18:1 e Lucas 22:24). Jesus, querendo que eles compreendessem, dizia que o maior é aquele que serve, e que dessa forma o exemplo máximo de serviço aos semelhantes seria dado, através de sua morte. “Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos” (João 15:13).
Jesus hoje nos convida a aceitar a natureza espiritual de seu reino, que logo, logo, será estabelecido. (Mateus 3:2, 4:17, 5:3). Se os judeus tivessem aceitado o ministério de Jesus e seus ensinos, provavelmente teriam uma melhor sorte, pois teriam evitado um grande número de problemas que lhes sobrevieram ao longo dos séculos, e quem sabe não seriam até hoje o povo escolhido por Deus para dar sua mensagem? Contudo eles O rejeitaram. Mas nós podemos hoje aceitar o reino de Deus, e crer que em “breve virá”.

Paz entre os homens a quem Deus quer bem

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017


Versículo do dia: E isto vos servirá de sinal: encontrareis uma criança envolta em faixas e deitada em manjedoura. E, subitamente, apareceu com o anjo uma multidão da milícia celestial, louvando a Deus e dizendo: Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem. (Lucas 2.12-14)

Paz para quem? Há uma observação séria emitida no louvor dos anjos. Paz entre os homens sobre quem o favor de Deus está. Paz entre os homens a quem ele quer bem. Sem fé é impossível agradar a Deus. Então, o Natal não traz paz para todos.
“O julgamento é este”, disse Jesus, “que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más”. Ou como o velho Simeão disse quando viu o menino Jesus: “Eis que este menino está destinado tanto para ruína como para levantamento de muitos em Israel e para ser alvo de contradição… para que se manifestem os pensamentos de muitos corações”. Oh, quantos observam um dia de Natal sombrio e frio e veem nada mais do que isso.
“Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome”. Foi somente para os seus discípulos que Jesus disse: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize”.
As pessoas que desfrutam da paz de Deus, que excede todo o entendimento, são aquelas que em tudo, por meio da oração e súplica, fazem as suas necessidades conhecidas a Deus.

Tu és o mais formoso dos filhos dos homens.

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

(Salmos 45.2)

Toda a pessoa de Jesus é uma pedra preciosa e sua vida é contínua manifestação de seu selo espiritual. Ele é totalmente completo; não somente em suas várias partes, mas como um todo gracioso, glorioso. Seu caráter não é uma massa de cores suaves misturadas confusamente, nem um amontoado de pe­dras preciosas, colocadas descuidadamente umas sobre as outras. Ele é a figura da beleza e representante da glória. Em Jesus, todas as virtudes estão em seu devido lugar e cooperam para adornar umas às outras. Nenhuma das características da glorio­sa pessoa do Senhor Jesus atrai a atenção a expensas de outras. Ele é perfeito e completamente formoso. Ó Senhor Jesus, teu poder, tua graça, tua justiça, tua amabilidade, tua verdade, tua majestade e tua imutabilidade constituem um caráter tal, como Deus-homem, que nem o céu ou a terra viram em outro ser. Tua infância, tua eternidade, teus sofrimentos, teus triunfos, tua morte e tua imortalidade estão todos entretecidos em um magnífico tapete sem costura ou emendas. Tu és música sem dissonância. Tu és muitos, mas, apesar disso, não estás dividido. Tu és todas as coisas, mas, assim mesmo, não és diverso. Assim como todas as cores se unem para formar um arco-íris resplendente, assim também todas as glórias do céu e da terra se encontram em Ti, e se unem de modo tão maravilhoso, que não existe outro seme­lhante a Ti em todas as coisas. Ó Senhor Jesus, se todas as virtudes mais excelentes dos homens fossem atadas em um único feixe, não poderiam rivalizar contigo, espelho de toda perfeição. Tu fostes ungido com o óleo sagrado de cássia e mirra, que o teu Deus reservou tão-somente para Ti. A tua fragrância é seme­lhante à do perfume santo, à semelhança do qual nenhum homem pode misturar amoras. Com a arte do boticário, cada especiaria é fragrante, e a composição é divina. Oh! sagrada simetria! Oh! rara conexão De muitos perfeitos, faz única perfeição! Oh! música celeste, que em seus acordes deleita; Melodia agradável, única música perfeita!

O poder penetrante da palavra de Deus

sábado, 18 de novembro de 2017

O poder penetrante da palavra de Deus 

"Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração". (Hebreus 4.12) 

A palavra de Deus é nossa única esperança. As boas novas das promessas de Deus e as advertências do seu juízo são suficientemente cortantes, vivas e eficazes para penetrarem até o íntimo do meu coração e me mostrarem que as falsidades do pecado são realmente mentiras. 
O aborto não criará um futuro maravilhoso para mim, nem a traição, nem vestir-se sedutoramente, nem deixar a minha pureza sexual, nem ficar calado diante da desonestidade no trabalho, nem o divórcio, nem a vingança. E o que me livra desse engano é a palavra de Deus. 
A palavra da promessa de Deus é como a abertura de uma grande janela para o sol brilhante da manhã sobre as baratas do pecado disfarçadas como prazeres satisfatórios em nossos corações. Deus deu a você a sua boa notícia, as suas promessas, a sua palavra para protegê-lo dos profundos enganos do pecado que tentam endurecer o coração, atraí-lo para longe de Deus e conduzi-lo à destruição. 
Tenha bom ânimo em sua batalha para crer, porque a palavra de Deus é viva, eficaz e mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes, e atingirá mais profundamente do que qualquer engano do pecado alguma vez já alcançou, e revelará o que é verdadeiramente valioso e o que, de fato, é digno de confiança. 

Quando estou ansioso

quinta-feira, 16 de novembro de 2017



lançando sobre ele toda a vossa ansiedade porque ele tem cuidado de vós”. (1 Pe. 5.7)


Quando fico ansioso por estar doente, luto contra a incredulidade com a promessa: “Muitas são as aflições do justo, mas o SENHOR de todas o livra” (Salmo 34.19). E, com tremor, eu considero a promessa: “A tribulação produz perseverança; e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança. Ora, a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado” (Romanos 5.3-5).

Quando fico ansioso por estar envelhecendo, luto contra a incredulidade com a promessa: “Até à vossa velhice, eu serei o mesmo e, ainda até às cãs, eu vos carregarei; já o tenho feito; levar-vos-ei, pois, carregar-vos-ei e vos salvarei” (Isaías 46.4).

Quando fico ansioso acerca da morte, luto contra a incredulidade com a promessa de que “nenhum de nós vive para si mesmo, nem morre para si. Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. Quer, pois, vivamos ou morramos, somos do Senhor. Foi precisamente para esse fim que Cristo morreu e ressurgiu: para ser Senhor tanto de mortos como de vivos” (Romanos 14.7-9).

Quando fico ansioso pela possibilidade de fazer naufrágio na fé e me afastar de Deus, luto contra a incredulidade com as promessas: “aquele que começou boa obra em vós há de completa-la até ao Dia de Cristo Jesus” (Filipenses 1.6); e: “Também pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles” (Hebreus 7.25). Façamos guerra, não contra outras pessoas, mas contra a nossa própria incredulidade. Essa é a raiz da ansiedade, que, por sua vez, é a raiz de muitos outros pecados.

Portanto, mantenhamos os olhos fixos sobre as preciosas e mui grandes promessas de Deus. Pegue a Bíblia, peça ajuda ao Espírito Santo, guarde as promessas em seu coração e lute o bom combate — para viver pela fé na graça futura.
segunda-feira, 13 de novembro de 2017
"Não pode o ramo produzir fruto de si mesmo". (João 15.4)

Como você começou a produzir fruto? Quando você veio a Jesus e se lançou sobre a grande expiação realizada por Ele, confiando em sua justiça consumada. Você lembra aqueles primeiros dias? Neles, a vide realmente floresceu, a flor apareceu, a romã germinou, e os canteiros de bálsamo espalharam seu cheiro. Você tem declinado desde aqueles dias? Se isto é verdade, exorto-o a recordar aquele tempo de amor. Arrependa-se e pratique as primeiras obras. Envolva-se naquelas atividades que o tomavam mais próximo de Cristo, porque é dele que procedem todos os seus frutos. Qualquer exercício santo que o traga a Cristo lhe ajudará a produzir fruto. Sem dúvida alguma, o sol é um grande cooperador na produção dos frutos nas árvores do pomar; e o Senhor Jesus é muito mais do que isso para as árvores do seu jardim da graça. Em que tempo você se mostrou mais infrutífero? Não foi quando viveu mais afastado do Senhor Jesus Cristo, quando você relaxou na oração, quando se afastou da simplicidade da fé? Não foi quando as bençãos ocuparam mais a sua atenção do que o seu Senhor, quando você disse: “Minha montanha permanecerá firme. Jamais serei abalado”? Você esqueceu em Quem está o seu vigor? Não foi nesta época que seu fruto cessou? Alguns de nós têm sido ensinados, diante do Senhor, por meio de terrível humilhação do coração, que nada somos sem Cristo. Quando vemos a absoluta esterilidade e a decadência de todo poder da criatura, clamamos em agonia: “Todos os meus frutos devem ser encontrados nEle, pois nenhum fruto pode vir de mim.” As experiências passadas nos ensinam que, quanto mais simplesmente dependermos da graça de Deus em Cristo e esperarmos no Espírito Santo, tanto mais frutos produziremos. Confie em Jesus para lhe dar vida, mas também para lhe tornar frutífero.
domingo, 12 de novembro de 2017

 O valor da vossa fé. (1Pedro 1.7)

A fé não-provada pode até ser verdadeira, mas certamente é uma fé pequena. Talvez ela se mantenha raquítica durante todo o tempo em que permanece sem provações. A fé prospera muito bem quando todas as coisas estão contra ela. As tempestades são os treinadores da fé, e os relâmpagos são os seus iluminadores. Quando o mar se encontra em bonança, estenda as velas como desejar, o barco não se moverá em direção ao porto. Entretanto, comecem a soprar os ventos sibilantes e a sacudir o barco, até que seu convés seja lavado pelas ondas e o seu mastro comece a balançar sob a pressão da vela cheia e crescente, logo o barco avançará em direção ao porto desejado. Nenhuma flor tem um azul tão encantador quanto aquelas que crescem aos pés das geleiras. Nenhuma estrela raia tão claramente quanto aquelas que brilham no céu polar. Nenhuma água tem sabor tão doce quanto aquela que brota entre a areia do deserto; e nenhuma fé é tão preciosa como aquela que sobrevive e triunfa na adversidade. Fé provada traz experiência. Você não poderia ter crido em sua própria fraqueza, se não houvesse sido constrangido a passar pelos rios. Nunca teria conhecido o poder de Deus, se não houvesse sido amparado em meio às enchentes de provação. A consistência, a segurança e a intensidade da fé aumentam quanto mais forem exercitadas por tribulações. A fé é preciosa; a sua provação é igualmente preciosa. Isto não deve desanimar aqueles que são novos na fé. Você terá bastante provação, sem procurá-la. A porção completa será medida para você no devido tempo. Enquanto isso, se você não pode requerer o resultado de longa experiência, agradeça a Deus pela graça que você tem. Louve a Deus pelo grau de santa confiança que você já atingiu. Ande de acordo com essa regra e você terá mais e mais da bênção de Deus, até que sua fé removerá montanhas e conquistará impossibilidades.

quinta-feira, 9 de novembro de 2017
Andai nele. (Colossenses 2.6)

Se recebemos o próprio Cristo em nosso coração, a nossa vida nova se manifestará em familiaridade íntima com Ele, por meio de um andar de fé nEle. Andar implica em ação. Nossa fé não pode ficar confinada ao momento de oração particular. Temos de manifestar em nossa vida diária aquilo que cremos. Se um homem anda em Cristo, ele se comporta como Cristo se comportaria. Desde que Cristo está nele como sua esperança, seu amor, sua alegria, sua vida, ele é o reflexo da imagem de Jesus. As pessoas dirão a respeito desse homem: “Ele é semelhante ao seu Senhor; ele vive como Jesus Cristo”. Andar significa progresso. “Assim andai nele.” Avance de graça em graça, prosseguindo até que alcance o mais elevado grau de conhecimento que alguém pode obter a respeito de seu Amado. Andar significa persistência. Tem de haver um contínuo permanecer em Cristo. Muitos crentes pensam que podem buscar a companhia de Jesus pela manhã, bem como à noite, e entregar seu coração às coisas do mundo no restante do dia. Esta é uma maneira pobre de viver. Devemos sempre estar com Jesus, andando em suas pisadas e fazendo a sua vontade. Andar também implica em hábito. Quando falamos sobre o andar e os relacionamentos de um homem, estamos falando sobre os hábitos e o caráter permanente dele. Se, às vezes, desfrutamos de Cristo e, depois, nos esquecemos dele; se, às vezes, o chamamos nosso e, depois, perdemos a segurança, isto não é hábito. Não andamos nEle. Temos de nos manter perto d Ele, apegarmo-nos a Ele e nunca O deixarmos. “Como recebestes Cristo Jesus, o Senhor, assim andai nele.” Persevere no caminho em que começou. No princípio, o Senhor Jesus era a confiança de sua fé, a fonte de sua vida, o princípio de sua ação e a alegria de seu espírito. Permita que Ele seja o mesmo até ao final de sua vida – o mesmo quando você cruzar o vale da sombra da morte e entrar n a alegria e no descanso que permanece para o povo de Deus. Espírito Santo, capacita-nos a obedecer este preceito divino.

segunda-feira, 6 de novembro de 2017
Derramarei água sobre sedento. (Isaías 44.3)

Quando o crente entra em um pobre e infeliz estado em suas emoções, tenta frequentemente sair dele por meio do castigo de si mesmo, com temores obscuros e dolorosos. Esta não é a maneira de um crente levantar-se do pó, e sim de continuar nele. No princípio da vida cristã, não foi a lei e sim o evangelho que salvou a alma sedenta; portanto, não é a servidão à lei e sim a liberdade do evangelho que pode reanimar o crente abatido. Não é o temor que traz o crente prostrado de volta a Deus, e sim os cortejos do amor que o cativam a chegar bem perto de Jesus. Você está sedento pelo Deus vivo? Está insatisfeito por não poder encontrá-Lo para que seja o deleite de sua alma? Você perdeu a alegria de sua fé? Esta é a sua oração: “Restitui-me a alegria da tua salvação” (Salmos 51.12)? Você também está consciente de que é estéril como a terra seca e de que não está produzindo fruto para Deus (ver Romanos 7.4), o fruto que Ele espera de você? Também está consciente de que não é tão útil na igreja ou no mundo como o seu coração deseja ser? Então, esta promessa é a promessa que você precisa: “Derramarei água sobre o sedento”. Você receberá a graça de que tanto necessita. E você a receberá na medida completa de sua necessidade. A água refresca o sedento: você será refrescado, e seus desejos serão satisfeitos. A água renova a vida dormente de uma planta. Sua vida será renovada e refrescada por uma nova medida de graça. A água faz com que os botões cresçam e os frutos amadureçam. Você será tornado frutífero nos caminhos de Deus. Existem boas qualidades na graça de Deus, e você desfrutará dessa graça em plenitude. Todas as riquezas da graça divina serão suas, em abundância. Em semelhança à planta referida acima, você será inundado pela graça. Como, às vezes, as campinas ficam alagadas pelos rios transbordantes e os campos viram piscinas, assim será você; a terra sedenta será transformada em fontes de água.

Toda arma forjada contra ti não prosperará. (Isaías 54.17)

domingo, 5 de novembro de 2017
Toda arma forjada contra ti não prosperará. (Isaías 54.17)

Este é um dia notável na história da Inglaterra por causa dos três grandes livramentos que Deus realizou. O primeiro, ocorrido em 1588, foi a completa destruição da armada espanhola pelo sopro do Altíssimo. Em 1605, neste dia, foi descoberto o plano para destruir a Casa do Parlamento. Hoje é também o aniversário da chegada do rei William III a Torbay, em 1688, por meio do que uma monarquia protestante e a liberdade religiosa foi assegurada. Este dia tem de ser celebrado não segundo as descontroladas celebrações da juventude, mas com muitos hinos pelos crentes ingleses. Os pais puritanos fizeram deste dia uma ocasião especial de ações de graça. Há recordações dos sermões anuais pregados por Matthew Henry sobre este dia. Nosso amor e sentimento por liberdade religiosa deveria nos fazer considerar este dia com santa gratidão. Nosso coração e lábios devem exclamar: “Ouvimos, ó Deus, com os próprios ouvidos, e nossos pais nos têm contado as maravilhosas coisas que fizeste nos dias deles e na antiguidade”. Tu fizeste desta nação um lar para o evangelho. Quando o inimigo se levantou contra ela, Tu a protegeste. Ajuda-nos a oferecer canções repetidamente para livramentos repetidos. Dá-nos mais e mais ódio ao mal e apressa o dia de sua completa extinção. Até então, permaneceremos em tua promessa: “Toda arma forjada contra ti não prosperará”. Neste dia, não deveria ser colocado no coração de cada amante do Evangelho de Jesus o apelo à destruição das falsas doutrinas e à extensão da verdade divina? Não seria bom sondar nosso próprio coração e erradicar qualquer traço de justiça própria que possa ocultar-se lá dentro?

sexta-feira, 3 de novembro de 2017


Pastores, Evangelistas e Missionárias são Ordenados por um colegiado de Ministros na Convenção, após serem provados, e sabatinados por uma banca de Ministros Credenciados pela Junta Conciliadora de cada Estado. Os Ministros a serem Ordenados devem apresentar documentação adequada, tipo Antecedentes Criminais, Certidão do SPC, Serasa, Certidão de Casamento, Termo de Fidelidade Ministerial e Certificado de Curso Teológico. 
Se você foi chamado por Deus, deu prova de seu chamado, e apresentou toda documentação solicitada, foi consagrado(a) por um colegiado de Pastores na Convenção, Parabens, você é um Ministro do Evangelho, caso não, sinto muito, mais você só tem apelido de Pastor, Evangelista ou Missionária(o).
quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Renova dentro de mim um espírito inabalável”. (Salmos 51.10)





Um crente que caiu em pecado, se há resquício de vida nele, gemerá por restauração. Esta restauração exige a mesma atividade da graça manifestada na conversão. Naquela ocasião, precisávamos de arrependimento; na restauração, o arrependimento certamente é necessário. Na conversão, precisávamos de fé, a fim de que pudéssemos ir a Cristo; na restauração, somente a mesma fé pode nos trazer de volta ao Senhor Jesus. Na conversão, queríamos uma palavra do Altíssimo, dos lábios do Amado, para acabar com nossos temores; logo descobriremos que, estando agora sob o sentimento de pecado presente, precisamos da mesma palavra. Nenhum homem pode ser renovado sem uma manifestação do poder do Espírito Santo, uma manifestação tão verdadeira e autêntica como a que ele teve na conversão, porque a renovação é uma obra poderosa, e a carne e o sangue estão tão envolvidos agora como sempre estiveram. Ó Crente, permita que sua fraqueza pessoal seja um argumento para fazê-lo orar sinceramente a seu Deus, suplicando-Lhe ajuda. Lembre-se: quando Davi se sentiu incapaz, ele não cruzou os braços nem calou a boca; ao invés disto dirigiu-se apressadamente ao trono da graça e clamou: “Renova dentro de mim um espírito inabalável” (Salmos 51.10). Não permita que lhe faça dormir, a doutrina que afirma ser você, desamparado, incapaz de agir; mas, faça com que este versículo se tome um lema a impulsioná-lo, com extraordinária prontidão, a buscar o grande Ajudador de Israel. “Senhor, renova dentro de mim um espírito inabalável”. Aquele que ora sinceramente a Deus, pedindo-Lhe que faça isso, provará sua honestidade por utilizar os meios pelos quais Deus age. Gaste muito tempo em oração. Viva na Palavra de Deus. Mortifique as concupiscência que o afastam do Senhor. Tenha o cuidado de manter-se em vigilância contra futuras manifestações do pecado. Assente-se à beira do caminho e prepare-se para quando o Senhor Jesus passar. Reconheça que todo o poder tem de vir do Senhor Jesus; não cesse de clamar: “Renova dentro de mim um espírito inabalável”.


segunda-feira, 30 de outubro de 2017

O perigo de estar à deriva

“ Importa que nos apeguemos, com mais firmeza, às verdades ouvidas, para que delas jamais nos desviemos.” (Hebreus 2.1)



Todos nós conhecemos pessoas com quem isso aconteceu. Sem senso de urgência, sem vigilância, sem atenciosa escuta, consideração ou fixação dos olhos em Jesus, e o resultado não foi uma parada, mas um ficar à deriva.

O importante aqui é: não existe parada. A vida neste mundo não é um lago. É um rio. E ele está fluindo para baixo rumo à destruição. Se você não ouve sinceramente a Jesus, não o considera diariamente e não fixa os seus olhos nele a todo momento, então não ficará parado; você retrocederá. Você seguirá a correnteza.

Ficar à deriva é algo mortal na vida cristã. E o remédio, de acordo com Hebreus 2.1, é: “nos apeguemos, com mais firmeza, às verdades ouvidas”. Ou seja, considere o que Deus está dizendo em seu Filho Jesus. Fixe os seus olhos no que Deus está dizendo e fazendo em seu Filho, Jesus Cristo.

Isso não é algo difícil de ser aprendido para que possamos nadar contra a correnteza do pecado e da indiferença. A única coisa que nos impede de nadar dessa forma é o nosso desejo pecaminoso de flutuar com outros interesses.

Mas não nos queixemos como se Deus tivesse nos dado um trabalho árduo. Ouvir, considerar, fixar os olhos — isso não é o que você chamaria de descrição de um trabalho árduo. Não é uma descrição de trabalho. É um convite solene para que estejamos satisfeitos em Jesus, de modo que não sejamos atraídos correnteza abaixo por desejos enganosos.

Se você está à deriva hoje, um dos sinais de esperança de que você nasceu de novo é que você se sente afligido por isso, e há um desejo crescente em seu coração de virar os olhos para Jesus, considerá-lo e ouvi-lo nos dias, meses e anos que estão por vir.