Versículo do dia:

sábado, 31 de dezembro de 2016
No último dia, o grande dia da festa, levantou-se Jesus e exclamou: Se alguém tem sede, venha a mim e beba. (João 7.37)

A perseverança teve a sua obra perfeita na pessoa do Senhor Jesus. Até ao último dia da festa, Ele apelou aos judeus. Neste último dia do ano, o Senhor Jesus nos dirige seu apelo e espera para se mostrar gracioso para conosco. A longanimidade de nosso Senhor é admirável em tolerar alguns de nós, ano após ano, apesar de nossas provocações, rebeldias e resistência ao seu Espírito Santo. Maravilha das maravilhas é o fato de que ainda estamos na terra da misericórdia. O Senhor Jesus nos exorta à reconciliação com Deus. Quão profundo tem de ser o amor que fez o Senhor chorar pelos pecadores. Com certeza, diante o clamor dessa chamada, o nosso coração virá espontaneamente. Tudo o que o homem necessita para satisfazer a sede de sua alma já foi providenciado. Embora a alma esteja completamente sedenta, o Senhor Jesus pode saciá-la. A proclamação está sendo f eita, com toda espontaneidade, declarando que todos os sedentos são bem-vindos. O Senhor Jesus levou em seu próprio corpo os nossos pecados, na cruz. O Salvador que sangrou, morreu e ressuscitou é a única esperança para um pecador. Ó, que tenhamos graça para agora vir e beber, antes que o sol se ponha, neste último dia do ano! O ato de beber representa uma recepção para a qual nenhuma adequação é requerida. O tolo, o ladrão, a prostituta podem beber. Pecaminosidade de caráter não pode impedir que alguém aceite o convite e creia em Jesus. A boca pobre é convidada a parar e beber um profundo gole da fonte inesgotável. Lábios imundos, ressecados e leprosos podem beber da torrente de amor divino. Eles não podem contaminá-la, mas, pelo contrário, serão purificados. O Senhor Jesus é a fonte de esperança. Querido leitor, ouça a voz do amável Redentor, que clama a todos nós: “Se alguém tem sede, venha a mim e beba”.

Versículo do dia:

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016
 Melhor é o fim das coisas do que o seu princípio. (Eclesiastes 7.8)

Considere o nosso Senhor e Salvador. Em seu princípio, Ele foi desprezado e rejeitado pelos homens; foi um homem de dores, familiarizado com o sofrimento (ver Isaías 53.3). Você pode observar o fim? Nosso Senhor está assentado à direita de Deus, sabendo que todos os seus inimigos se tornarão o estrado de seus pés (ver Salmos 110.1). “Segundo ele é, também nós somos neste mundo” (1 João 4.17). Você tem de tomar a cruz, pois, se não o fizer, nunca receberá a coroa. Você tem de passar através da lama, pois, se não o fizer, nunca andará nas ruas de ouro. Anime-se, então, crente abatido. “Melhor é o fim das coisas do que o seu princípio”. Quão desprezível é a aparência da larva de um inseto. É o começo de uma vida. Todavia, se você observar posteriormente, aquele inseto com asas deslumbrantes estará brincando aos raios de sol, bebendo das flores, cheio de vida e felicidade. Esse é o fim. Aquele inseto é como você, até que seja envolvido na crisálida da morte. Mas, quando Cristo se manifestar, você será semelhante a Ele, porque O verá como Ele é (ver Salmos 17.15). O diamante de aparência rústica é colocado na roda do lapidário, que o corta em todos os lados. O diamante perde muito, muito do que parecia ser precioso para ele mesmo. O rei é coroado; o diadema é colocado na cabeça do monarca com o alegre som da trombeta. Um resplandecente raio brilha da pequena coroa, brilho que vem daquele exato diamante que tão recentemente foi em extremo afligido pelo lapidário. Você pode ousar se comparar a tal diamante, pois é um do povo de Deus; este é o tempo do processo de lapidação. A fé e a perseverança têm sua obra perfeita (ver Tiago 1.3,4), pois no dia em que a coroa for colocada na cabeça do “Rei eterno, imortal, invisível” (1 Timóteo 1.17), um brilho de glória resplandecerá de você. “Eles serão para mim particular tesouro, naquele dia que prepararei, diz o SENHOR dos Exércitos” (Malaquias 3.17). “Melhor é o fim das coisas do que o seu princípio.”

Versículo do dia:

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016
 “Comeram do fruto da terra, no dia seguinte à Páscoa; pães asmos e cereais tostados comeram nesse mesmo dia.” (Josué 5.11)

A fatigante peregrinação de Israel havia acabado; o povo recebera o descanso prometido. Não havia mais tendas, nem serpentes abrasadoras, nem amalequitas violentos, nem deserto amedrontador. Os israelitas chegaram à terra que manava leite e mel e comeram do fruto dela. Talvez neste ano, querido leitor, isto aconteça com você ou comigo. A expectativa é jubilosa e, sendo a fé ativamente exercitada, produzirá deleite genuíno.
Estar com Jesus no descanso que virá para o povo de Deus, é, sem dúvida, esperança animadora; e aguardar esta glória que não tarda é felicidade em dobro. Descrença estremece à beira do Jordão que ainda corre entre nós e a boa terra, mas, descansemos certos de que já temos experimentado mais sofrimentos do que a morte e suas piores implicações nos podem causar. Devemos banir todo pensamento de temor e nos regozijarmos na perspectiva de que neste ano começaremos a estar “para sempre com o Senhor” (1 Tessalonicenses 4.17). Uma parte das hostes permanecerá na terra para servir ao seu Senhor. Se tal é o nosso quinhão, este versículo de Ano Novo ainda permanece verdadeiro. “Nós, porém, que cremos, entramos no descanso” (Hebreus 4.3).
O Espírito Santo é o prenúncio de nossa herança. Ele nos dá glória, desde quando ainda vivemos na terra. Aqueles que estão no céu se encontram em segurança; e nós, de modo semelhante, somos preservados em Cristo. No céu, eles triunfam sobre os seus inimigos; e nós também temos vitórias. Os espíritos no céu desfrutam de comunhão com o seu Senhor; e, na terra, também desfrutamos desta comunhão. Neste ano, colheremos os frutos celestiais na seara da terra, onde a fé e a esperança fizeram com que o deserto se tornasse semelhante ao jardim do Senhor. Na antiguidade, homens comeram o pão dos anjos; e por que não podemos comê-lo no presente? Oh! que tenhamos graça para nos alimentarmos de Jesus e comermos do fruto da terra de Canaã, neste ano!

Versículo do dia:

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016
Esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus. (Gálatas 2.20)

Quando em sua misericórdia o Senhor passou e nos viu mortos, Ele disse: “Vive”, porque a vida é uma das coisas absolutamente essenciais nas questões espirituais. Até que a vida seja outorgada, somos incapazes de participar das coisas do Reino. A vida que a graça outorga ao crente no momento de sua regeneração não é outra, senão a própria vida de Cristo. Assim como a seiva do caule, a fé existe e flui em nós, os ramos, e estabelece uma conexão viva entre nossa alma e Jesus. A fé é a graça que percebe esta união; e procedeu desta união como as suas primícias. É o pescoço que une o corpo da igreja à sua toda gloriosa Cabeça. A fé apega-se ao Senhor Jesus com firmeza e determinação. A fé conhece a excelência e dignidade de Jesus. Por isso, nenhuma tentação pode induzi-la a colocar sua confiança em qualquer outro. O Senhor Jesus se deleita tanto com esta graça celestial, que nunca pára de sustentar e fortalecer a fé por meio do amável envolvimento e do todo-suficiente amparo de seus braços eternos. Portanto, esta é uma união viva, sensível e cheia de deleites, que produz torrentes de amor, confiança, simpatia, complacência e regozijo, das quais tanto a noiva como o Noivo gostam de beber. Quando a alma pode perceber a união entre ela mesma e Cristo, o mesmo pulso pode ser sentido como que batendo tanto em um como no Outro, e o mesmo sangue, correndo nas veias de ambos. Assim, o coração se encontra próximo do céu, enquanto está por algum tempo na terra, e está preparado para o gozo do mais sublime e espiritual tipo de comunhão.

Versículo do dia:

terça-feira, 27 de dezembro de 2016
 Viça o junco sem água? (Jó 8.11)

O junco é uma planta esponjosa e oca; o hipócrita também é assim. Não existe qualquer substância ou estabilidade no hipócrita. O junco é balançado para lá e para cá, em todos os ventos; de modo semelhante, os formalistas se rendem a todas as influências. É por esta razão que o junco não é quebrado pela tempestade; tampouco os hipócritas se inquietam com a perseguição. O versículo de hoje pode ser um auxílio para examinarmos a nós mesmos, a fim de verificarmos se somos hipócritas ou não. O junco, por natureza, vive na água e deve sua existência completamente à lama e ao lodo onde ele se enraizou. Se a lama secar, o junco murchará rapidamente. A verdura do junco depende completamente das circunstâncias. A abundância de água o faz florir, e a seca o destrói prontamente. Será este o meu caso? Sirvo a Deus somente quando estou em boa companhia ou quando o cristianismo é respeitável e proveitoso? Amo o Senhor somente quando recebo de suas mãos confortos temporais? Se este é o meu caso, sou um hipócrita desprezível. Assim como o junco que murcha facilmente, perecerei quando a morte me privar de prazeres exteriores. No entanto, eu posso dizer com honestidade que, quando os confortos terrenos forem poucos e minhas circunstâncias forem adversas e não proveitosas à graça, ainda manterei a minha integridade? Se sim, então, posso ter esperança de que existe em mim uma piedade vital e autêntica. O junco não pode crescer sem umidade, mas, plantas que pertencem ao Senhor podem florescer e florescem, mesmo no ano de seca. Um homem salvo cresce mais freqüentemente quando as circunstâncias do mundo entram em decadência. Aquele que segue a Cristo em busca de ganhos é semelhante a Judas Iscariotes. Aqueles que O seguem por causa dos pães e dos peixes são do diabo, mas aqueles que O seguem por amor são os amados dele. Ó Senhor, que a minha vida esteja em Ti e não no lodo do favor e do ganho deste mundo.

Versículo do dia:

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016
 O último Adão. (1Coríntios 15.45)

Jesus é o cabeça de seus eleitos. Em Adão, cada herdeiro de carne e sangue tem um interesse pessoal porque ele é o cabeça da aliança e o representante da raça considerada sob a lei das obras. Sob a lei da graça, toda alma redimida está em união com o Senhor, visto que Ele é o Segundo Adão, o fiador e substituto de todos os eleitos na nova aliança de amor. O apóstolo Paulo disse que Levi estava nos lombos em Abraão, quando Melquisede que saiu-lhe ao encontro. É uma verdade segura que o crente estava em Jesus, o Mediador, quando, na eternidade, a aliança da graça foi decretada, ratificada e assegurada para sempre. Por conseguinte, tudo o que Cristo fez, Ele o fez por todo o corpo de sua igreja. Fomos crucificados e sepultados nEle (ver Colossenses 2.12). E, para tornar isso ainda mais maravilhoso, fomos ressuscitados e assentados com Ele nos lugares celestiais (ver Efésios 2.6). Assim, a igreja cumpriu a Lei e se tornou aceita no Amado. Portanto, ela é contemplada com misericórdia pelo justo Jeová, pois Ele a vê em Jesus e não como se estivesse separada do Cabeça da aliança. Como o Redentor ungido de Israel, Jesus Cristo não tem nada distinto de sua igreja. Tudo o que Ele possui, Ele o possui para ela. A justiça de Adão seria nossa desde que ele a mantivesse, e o pecado dele tornou-se nosso no momento que ele pecou. Da mesma forma, tudo o que o Segundo Adão é ou tudo o que Ele faz nos pertence, visto que Ele é nosso representante. Eis o fundamento da aliança da graça. Este gracioso sistema de representação e substituição -que fez Justin Martyn clamar: “Ó bendita mudança, ó doce troca!” -é a base do evangelho de nossa salvação, e deve ser recebido com forte fé e alegria arrebatadora.

Versículo do dia:

domingo, 25 de dezembro de 2016
 Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e lhe chamará Emanuel. (Isaías 7.14)

Dirijamo-nos hoje à Belém, e, em companhia de pastores maravilhados e de reis que adoram, vejamos aquele que nasceu Rei dos judeus; pois nós, pela fé podemos reinvindicar interesse por Ele e podemos cantar: “Um menino nos nasceu, um filho se nos deu” (Isaías 9.6). Jesus é Jeová encarnado, nosso Deus e nosso Senhor, mas também nosso irmão e amigo. Devemos adorá-Lo e admirá-Lo. Sua concepção miraculosa foi algo sobre o que jamais se ouviu em tempos passados, e inigualável em tempos posteriores. A primeira promessa que encontramos nas Escrituras se refere ao descendente da mulher, e não ao descendente do homem. Nosso Salvador, embora fosse verdadeiramente homem, era, no que concerne à sua natureza humana, o Santo de Deus. Pelo poder do Espírito Santo, Jesus nasceu da virgem, sem a mácula do pecado original que pertence a todos os nascidos da carne. Devemos lembrar com regozijo nosso bendito Redentor. Quando, antes disso, os anjos se deleitaram com cânticos durante a madrugada e Deus colocou uma nova estrela no céu? Ao berço de quem ricos e pobres se mostram tão dispostos a realizar uma peregrinação e prestar louvores sinceros e espontâneos? A terra pode se regozijar, e os homens devem cessar os seus labores para celebrarem o grande nascimento de Jesus. Belém, casa de pão, vemos em ti nossas esperanças para sempre satisfeitas. É Ele, o Salvador, prenunciado há muito tempo, que anunciará a era do ouro. Que a felicidade governe o momento. Que santas canções e doces músicas sinceras acompanhem nossa alma em seu êxtase de contentamento. O precioso nome “Emanuel” é inefavelmente aprazível. “Emanuel”, Deus conosco em nossa natureza, sofrimento, vida de labores, morte. Agora, nós com Ele, em sua ressurreição, ascensão, triunfo e segundo advento esplendoroso. Oh! que tenhamos verdadeira comunhão espiritual com “Emanuel” em todo este dia!

Versículo do dia:

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016
 Amigo, senta-te mais para cima. (Lucas 14.10)

Quando a vida da graça começa na alma, nós realmente nos aproximamos de Deus, mas o fazemos com temor e tremor. A alma, consciente de sua culpa e, por causa disso, humilhada, se encontra em admiração por causa da solenidade de sua posição. Sente-se prostrada ao chão por um senso da grandeza de Jeová, em cuja presença ela permanece. Com timidez não fingida, ela toma o lugar mais baixo. No entanto, à medida que o crente cresce na graça, o seu temor perde todo o seu terror. Ele nunca esquecerá a solenidade de sua posição e jamais perderá a reverência santa que envolve um homem cheio da graça, quando ele está na presença de um Deus que pode criar ou destruir. Tal reverência se torna um temor santo e deixa de ser um pavor ofuscante. O crente é chamado mais para cima, para ter maior acesso a Deus em Cristo Jesus. Portanto, o homem de Deus, andando em meio aos esplendores da Deidade e velando a sua face como o glorioso querubim com aqueles pares de asas -o sangue e a justiça de Jesus Cristo – se aproximará do trono celestial com reverência, prostrado em espírito. Contemplando ali um Deus de amor, bondade e misericórdia, o crente entenderá o caráter de Deus, melhor do que sua absoluta divindade. O crente verá em Deus a sua bondade, em vez de fixar-se em sua grandeza; verá mais de seu amor ao invés de sua majestade. Então, a alma, curvando-se, ainda tão humildemente quanto antes, desfrutará uma liberdade de intercessão mais sagrada. Prostrada diante da glória do Deus infinito, a alma será sustentada por urna revigorante consciência de estar na presença da infinita misericórdia e do amor infinito e pela compreensão de sua aceitação no Amado. Assim, o crente é chamado mais para cima e capacitado a exercer o privilégio de regozijar-se em Deus e de dizer, achegando-se mais e mais a Ele, com santa confiança: “Aba, Pai!” Assim devemos ir, de força emforça, e crescer na graça diariamente, Até que em tua imagem transformados, vejamos tua face, finalmente

Versículo do dia:

terça-feira, 20 de dezembro de 2016
 Com amor eterno eu te amei. (Jeremias 31.3)

As vezes, o Senhor Jesus diz à sua igreja seus pensamentos amorosos. R. Erskine disse: “Ele não acha suficiente revelar seus pensamentos de amor em sua ausência; mas, em sua presença Ele diz: “Tu és toda formosa, querida minha” (Cântico dos Cânticos 4.7). É verdade que este não é seu método costumeiro. Ele é sábio e percebe quando silenciar a notificação do amor e quando expô-la. Há horas em que Ele não fará segredo disto – horas em que colocará este fato, de forma incontestável, na alma de seu povo”. O Espírito Santo freqüentemente se agrada em testemunhar ao nosso espírito o amor de Jesus. O Espírito Santo toma as coisas de Cristo e as revelas para nós. (Ver João 16.13- 15). Não ouvimos nenhuma voz do céu, não temos nenhuma visão à noite, mas temos um testemunho mais seguro do que qualquer destas coisas. Se um anjo viesse do céu e falasse ao crente, em particular, sobre o amor do Salvador para com ele, a evidência não seria nem um pouco mais satisfatória do que a evidência produzida no coração pelo Espírito Santo. Pergunte ao membros do povo do Senhor que têm vivido bem próximo das portas do céu, e eles lhe dirão que tiveram ocasiões em que o amor de Cristo por eles foi algo tão claro e seguro, que não puderam mais duvidar desse amor, assim como não podiam duvidar da existência deles mesmos. Sim, amado irmão, você e eu temos desfrutado de tempos de refrigério por conta da presença do Senhor; em tais ocasiões, nossa fé tem subido aos mais elevados níveis de certeza. Temos achado confiança para reclinar nossa cabeça no seio de nosso Senhor (tal como o fez o apóstolo João, quando o Senhor esteve neste mundo), não questionando, de modo algum, as afeições dele para conosco. Não, nem ao menos temos sido induzidos a fazer a tenebrosa pergunta: “Senhor, sou eu quem Te trairá?” Este pensamento foi afastado de nós. O Senhor Jesus aniquilou as nossas dúvidas por nos permitir profunda intimidade com Ele. O amor dele tem sido para a nossa alma mais doce do que o mel.

Versículo do dia:

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016
 A sorte se lança no regaço, mas do SENHOR procede toda decisão. (Provérbios 16.33)

Se a disposição da sorte pertence ao Senhor, a quem pertence o arranjo de nossa vida? Se o simples lançar da sorte é guiado por Ele, quanto mais os acontecimentos de toda a nossa vida – especialmente quando somos ensinados pelo bendito Senhor: “Até os cabelos todos da cabeça estão contados” (Mateus 10.30). Nenhum pardal cai em terra sem o consentimento do Pai (ver Mateus 10.29). Se você sempre lembrasse isso, querido leitor, teria uma santa calma em sua mente. Isso libertaria a sua mente da ansiedade, de tal modo que você seria mais capaz de andar em paciência, quietude e alegria, como o crente deve andar. Quando um crente está em ansiedade, ele não pode orar com fé. Quando ele está inquieto pelas coisas do mundo, não pode servir ao seu Senhor. Os pensamentos desse crente giram em torno de servir a si mesmo. “Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mateus 6.33). Você está se intrometendo nos negócios de Cristo e negligenciando os seus próprios, quando se inquieta a respeito de suas circunstâncias. Você está tentando prover suas próprias necessidades, esquecendo que seu dever é obedecer. Seja sábio; seja atento em obedecer. Deixe que Cristo administre a provisão. Venha e examine o estoque de seu Pai; pergunte se Ele o deixará morrer de fome, quando estocou tão grande abundância em seu celeiro. Olhe o coração misericordioso dele. Veja se ele pode, alguma vez, se mostrar grosseiro! Olhe a sua inescrutável sabedoria. Veja se ela, alguma vez, estará em erro. Acima de tudo, olhe para Jesus Cristo, seu intercessor, e pergunte a si mesmo, enquanto Ele clama, se pode o seu Pai lidar brutalmente com você? Se o Senhor se lembra até dos pardais, Ele esquecerá o menor de seus filhos? “Confia os teus cuidados ao SENHOR, e ele te susterá; jamais permitirá que o justo seja abalado” (Salmos 55.22).

Versículo do dia:

sábado, 17 de dezembro de 2016
 Lembro-me de ti. (Jeremias 2.2)

Observemos que Cristo se deleita em pensar sobre a igreja e contemplar a sua beleza. Assim como o pássaro retorna com freqüência ao seu ninho e o viajante se apressa em chegar à sua casa, assim também a mente persegue continuamente o objeto de sua escolha. Não podemos contemplar com assiduidade demais a face de nosso Senhor. Desde toda a eternidade, o Senhor Jesus tem achado as suas “delícias com os filhos dos homens” (Provérbios 8.31). Os pensamentos dele se estenderam ao tempo em que os seus eleitos seriam nascidos no mundo. Ele os viu em sua presciência. Davi escreveu: “No teu livro foram escritos todos os meus dias, cada um deles escrito e determinado, quando nem um deles havia ainda” (Salmos 139.16). Quando o mundo foi criado, o Senhor Jesus estava lá e estabeleceu os limites do povo de acordo com o número dos filhos de Israel. Muitas vezes antes de sua encarnação, Ele desceu à terra em semelhança de homem. Nos carvalhais de Mame, no ribeiro de Jaboque, próximo das muralhas de Jericó e na fornalha da Babilônia, o Filho do Homem visitou o seu povo. Visto que a sua alma se deleitava naquele povo, Ele não podia descansar longe deles, pois seu coração os desejava. Nunca eles estiveram ausentes de seu coração, pois o Senhor Jesus havia escrito seus nomes em sua mão e gravado-os em seu lado. Assim como o peitoral do juízo que continha os nomes dos filhos de Israel era o ornamento mais brilhante que o sumo sacerdote vestia, assim também os nomes dos eleitos de Cristo eram as suas jóias mais preciosas e resplandeciam em seu coração. Podemos, freqüentemente, esquecer-nos de meditar nas perfeições de nosso Senhor, mas Ele nunca cessa de lembrar-se de nós. Repreendamos a nós mesmos pelo esquecimento do passado, e oremos por graça para trazê-Lo sempre na mais afetuosa lembrança. Senhor, pinta nos olhos de minha alma a imagem de teu Filho.

Versículo do dia:

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016
 Vinde a mim. (Mateus 11.28) 

O clamor do verdadeiro cristianismo é a amável palavra: “Vinde”. A lei dos judeus dizia com severidade: “Vai, tem cuidado dos teus passos no que diz respeito ao caminho pelo qual andarás. Transgride os mandamentos e perecerás; cumpre-os e viverás”. A lei era uma dispensação de terror que repelia os homens à semelhança de uma chicotada. O evangelho atrai com laços de amor. Jesus é o Bom Pastor que vai adiante de suas ovelhas, chamando-as a seguirem-no. Ele está sempre motivando-as a avançar com a doce palavra: “Vinde”. A lei repele; o evangelho atrai. A lei mostra a distância entre Deus e o homem; o Evangelho constrói uma ponte sobre aquele terrível abismo e traz o pecador por ela. Desde o primeiro momento de sua vida espiritual até que seja introduzido na glória, a linguagem de Cristo para você será: “Venha, venha a mim”. Assim como uma mãe estende os braços para o filhinho e o persuade a andar, dizendo: “Venha”, assim Jesus faz conosco. Ele sempre está adiante de você, chamando-o a segui-Lo como um soldado segue ao seu comandante. Ele sempre vai adiante de você, a fim de pavimentar o seu caminho e tornar clara a sua jornada. E você ouvirá a voz animadora dele, chamando-o a segui-Lo por toda a vida. Na solene hora da morte, as doces palavras com as quais Ele o introduzirá no mundo celestial serão: “Vinde, benditos de meu Pai!” (Mateus 25.34). Mais ainda, este não é apenas o chamado de Cristo a você, mas se você é crente, este é o seu chamado a Cristo: “Vem! Vem! Você desejará a segunda vinda dele. Você dirá: “Vem rápido”. “Vem, Senhor Jesus!” (Apocalipse 22.20). Você anelará por comunhão mais achegada com Ele. Conforme a voz dele chama você: “Vem”, sua resposta será: “Vem, Senhor e habita comigo. Vem, e ocupe, somente o Senhor, o trono do meu coração. Reine ali, sem rival, e consagre-me inteiramente ao seu serviço”.

Versículo do dia:

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016
Orfa, com um beijo, se despediu de sua sogra, porém Rute se apegou a ela. (Rute 1.14)

Ambas as noras tinham afeição por Noemi; por isso, acompanharam-na em seu retorno à terra de Judá. No entanto, a hora da provação chegou. Noemi apresentou, sem egoísmo, a cada uma de suas noras as provações que as aguardavam. Se elas se interessavam por conforto e tranqüilidade, Noemi as exortou a retornarem aos seus amigos moabitas. A princípio, ambas declararam que lançariam a sua sorte com o povo do Senhor. Mas, depois de alguma reflexão, Orfa, com muito pesar e um beijo respeitoso, deixou a sua sogra, o povo e o Deus desta, e retornou aos seus amigos idólatras. Rute, porém, com todo o seu coração, entregou-se ao Deus de sua sogra. Uma coisa é amarmos os caminhos do Senhor quando tudo se mostra agradável, outra coisa bem diferente é nos apegarmos a esses caminhos quando temos de enfrentar desencorajamentos e dificuldades. O beijo de confissão externa é muito barato e fácil, mas o apego prático ao Senhor, o qual deve se manifestar em decisão santa por meio da verdade e santidade não é pouca coisa. Qual é a sua posição? Seu coração está ligado em Jesus? Você já calculou o preço? Está solenemente disposto a sofrer todas as perdas do mundo por amor ao seu Senhor? O ganho futuro será uma recompensa abundante pois os tesouros do mundo não podem ser comparados com a glória a ser revelada. Nunca mais se ouviu falar sobre Orfa. Em gloriosa tranqüilidade e prazeres idólatras, a vida de Orfa a mergulha nas trevas da morte. Rute permanece na História e vive no céu, pois a graça de Deus a colocou na linhagem nobre da qual veio o Rei dos reis. Benditas entre as mulheres são aquelas que podem renunciar tudo por amor a Cristo. Entretanto, esquecidas e pior que esquecidas serão aquelas que na hora da tentação ferem o escrúpulo e retornam ao mundo. Ó, que nesta manhã não nos contentemos com a forma de devoção que possa ser como o beijo de Orfa, mas que o Espírito Santo faça nosso coração apegar-se ao nosso Senhor Jesus.

Versículo do dia:

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016
 Vão indo de força em força. (Salmos 84.7)

Há várias traduções destas palavras, mas todas elas contêm a ideia de progresso. Eles “vão indo de força em força”. Isto é, eles ficam mais e mais fortes. Habitualmente, se estamos andando, vamos do vigor para a fraqueza. Começamos animados, mas logo o caminho se torna difícil e o sol, ardente. Temos de nos assentar, para descansarmos e, então, dolorosamente seguir nosso cansativo caminho. Mas o peregrino cristão, havendo obtido novos suprimentos de graça, se mostra tão vigoroso como nos primeiros dias de sua jornada, mesmo depois de anos de viagem árdua e de lutas. Talvez ele não se sinta tão feliz e exultante ou tão ardente e ligeiro em seu zelo como no início, contudo, ele será mais forte em tudo o que constitui o seu verdadeiro vigor. Ele pode até avançar lentamente, mas se move com mais certeza. Alguns veteranos na peregrinação, pessoas maduras, têm permanecido tão firmes e zelosos em seu apego à verdade como nos seus dias de juventude. Contudo, temos de confessar que freqüentemente acontece o oposto. “Por se multiplicar a iniqüidade, o amor se esfria de quase todos” (Mateus 24.12). Mas isto é um pecado deles mesmos enão uma falha na promessa: “Os jovens se cansam e se fatigam, e os moços de exaustos caem, mas os que esperam no SENHOR renovam as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam” (Isaías 40.30,31). Espíritos fatigados e tristes se assentam e se inquietam a respeito de futuro. Eles dizem: “Infelizmente, prosseguimos de aflição em aflição”. Isto é verdade, crente de pouca fé, mas, quando assim acontece, você também avança de força em força! Você nunca enfrentará um fardo de aflição que não tenha um fardo de graça suficiente amarrado no meio dele. Deus concederá a força da maturidade juntamente com o fardo colocado nos ombros fortes.

Versículo do dia:

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016
 Os caminhos de Deus são eternos. (Habacuque 3.6)

O que Deus já fez em um tempo, Ele o fará novamente. Os caminhos dos homens são variáveis, mas os caminhos de Deus são eternos. Há muitas razões para esta confortante verdade. Entre elas estão as seguintes: os caminhos do Senhor são o resultado de deliberação sábia. Ele ordena todas as coisas de acordo com “o conselho da sua vontade” (Efésios 1.11). A ação do homem freqüentemente é o fruto apressado de paixão e temor, seguido por arrependimento e mudança. Todavia, nada pode tomar o Todo-poderoso de surpresa ou acontecer de forma diversa ao que Ele previra. Os seus caminhos são frutos de um caráter imutável, e nestes caminhos podemos ver com clareza os atributos fixos e inalteráveis de Deus. A menos que o Deus eterno sofra alterações, os seus caminhos, que são Ele mesmo em ação, têm de permanecer os mesmos para sempre. Ele é eternamente justo, fiel, sábio, gracioso e compassivo. Então seus caminhos devem sempre ser distinguidos pela mesma excelência. Os homens agem de acordo com sua natureza. Quando a natureza de um homem muda, as suas atitudes mudam também; mas, Deus desconhece “variação ou sombra de mudança” (Tiago 1.17). Além disso, os caminhos de Deus são a encarnação de poder irresistível. Habacuque disse que Deus dividiu a terra com rios; montes Viram-no e se contorcem; as profundezas do mar ergueram suas mãos; e o sol e a luz permaneceram imóveis, enquanto Jeová marchava para livrar seu povo (ver Habacuque 3.9-13). Quem pode levantar a mão ou dizer-Lhe: “O que estás fazendo?” Mas não é somente o poder que outorga estabilidade. Os caminhos de Deus são as manifestações dos eternos princípios de retidão e, por isso, jamais passarão. A raça não eleita se consome e arruina, mas os crentes verdadeiros têm em si uma vitalidade que as eras não podem diminuir. Neste dia, busquemos o nosso Pai celestial com confiança, lembrando que Jesus Cristo é o mesmo, ontem, hoje e para sempre (ver He­breus 13.8), e que é sempre gracioso com seu povo.

Versículo do dia:

domingo, 4 de dezembro de 2016
 Tenho muito povo nesta cidade. (Atos 18.10)

Estas palavras devem ser um grande estímulo para tentar­ mos fazer o que é bom, visto que o Senhor tem, entre os mais vis dos ímpios, os mais réprobos, os mais devassos e bêbados, pessoas que têm de ser salvas. Quando você leva até elas a Pala­vra, faz isso por que Deus lhe ordenou ser o mensageiro de vida para aquelas almas, e elas devem recebê-la, pois assim sen­do o decreto de predestinação corre. Elas são redimidas pelo sangue de Cristo, assim como os santos que agora estão diante do trono eterno. Elas são propriedade de Cristo, apesar de, tal­ vez, ainda serem pessoas que amam os bares e odeiam a santidade. Se Jesus Cristo as comprou, elas serão dEle. Deus não é infiel a ponto de esquecer o preço que o seu Filho pagou. Ele não suportará que o sacrifício vicário de Jesus seja algo ine­ficaz, inútil. Milhares e milhares de redimidos ainda não estão regenerados, mas eles têm de ser regenerados. Este é o nosso consolo quando procuramos alcançá-los com a Palavra vivifica­dora. Ainda mais, Cristo ora, diante do trono, por estes ímpios. “Não rogo somente por estes”, disse o grande Intercessor, “mas também por aqueles que vierem a crer em mim, por intermédio da sua palavra” (João 17.20) . Almas pobres e ignorantes, que não sabem nada a respeito da oração em favor delas mesmas – o Senhor Jesus orou por elas. Os nomes delas se encontram na estola sacerdotal dEle; e, em breve, elas terão de curvar os joe­lhos rebeldes, suspirando palavras de arrependimento perante o trono da graça. “Não [é] tempo de figos” (Marcos 11.13). O momento predestinado não encalhou; quando ele chegar, elas obedecerão, pois Deus terá aqueles que são dEle mesmo. Elas terão de obedecer, pois o Espírito Santo não será resistido quando vier com plenitude de poder. “Apresentar-se-á voluntariamen­te o teu povo, no dia do teu poder” (Salmos 110.3). “Ele verá o fruto do penoso trabalho de sua alma e… justificará a muitos” (Isaías 53.11). “Eu lhe darei muitos como a sua parte, e com os poderosos repartirá ele o despojo” (Isaías 53.12).

Versículo do dia:

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016
 Tu és toda formosa, querida minha. (Cântico dos Cânticos 4.7)

A admiração do Senhor por sua igreja é maravilhosa; e a sua descrição da igreja é brilhante. Ela não é apenas formosa, mas “toda formosa”. O Senhor Jesus vê a igreja nEle mesmo, lavada no seu sangue expiatório e vestida com a sua justiça. O Senhor Jesus considera a igreja cheia de graça e beleza. Isto não nos deve causar admiração, visto que Ele está contemplando a sua perfeita excelência. A santidade, a perfeição e a glória da igreja são as vestes gloriosas do próprio Senhor Jesus colocadas sobre a sua amada esposa. A igreja não é simplesmente pura e toda simétrica; é positivamente formosa e amável! Ela tem uma glória presente! As deformidades causadas pelo pecado são removidas da igreja. Além disso, ele obteve, por intermédio de seu Senhor, uma justiça meritória por meio da qual uma beleza real é conferida a ela. Os crentes têm uma retidão positiva que lhes foi outorgada quando eles tornaram-se aceitos no Amado. A igreja também não é meramente amável; ela é excelente­ mente amável. Seu Senhor a chama “mais formosa entre as mulheres” (Cânticos dos Cânticos 1.8). A igreja tem uma verda­deira excelência e valor que não podem ser rivalizados por todos os nobres e reis deste mundo. Se Jesus pudesse trocar a sua noiva eleita por todas as rainhas e imperatrizes da terra ou mes­mo pelos anjos do céu, Ele não faria isso, visto que a coloca em primeiro lugar, acima de qualquer outra coisa -a “mais formo­sa entre as mulheres”.Como a lua, ela brilha mais que as estrelas. Nem é esta opinião algo de que Ele se envergonhe, pois Ele convida todas as pessoas para ouvirem. Ele coloca um “como” diante de sua afirmação, uma nota especial de exclamação, con­vidando e prendendo a atenção. “Como és formosa, querida minha, como és formosa!” (Cântico dos Cânticos 4.1). Ele publi­ca sua opinião amplamente até agora e um dia, o Senhor Jesus confessará, do trono de sua glória, a verdade desta afirmação diante de todo o universo reunido na presença dEle. “Vinde, benditos de meu Pai!” (Mateus 25.34) será a solene afirmação do Senhor a respeito da amabilidade de seus eleitos

Versículo do dia:

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016
 Disse Amazias ao homem de Deus: Que sefará, pois, dos cem talentos de prata que dei às tropas de Israel? Respondeu-lhe o homem de Deus: Muito mais do que isso pode dar-te o SENHOR. (2 Crônicas 25.9)

Esta era uma questão muito importante para o rei de Judá; e talvez seja mais importante ainda para o crente que está sendo provado e tentado. Perder dinheiro não é agradável em tempo nenhum e quando um princípio é envolvido a carne nem sempre está pronta a fazer o sacrifício. “Por que perdermos aquilo que nos pode ser útil? O que faremos sem isso? Lembre-se dos filhos e de nosso pequeno salário.” Todos estes argumentos e milhares de outros tentarão o crente a abrir sua mão ao ganho injusto ou o impedirão de levar adiante as suas convicções cristãs, quando elas envolvem perdas grandes. Nem todas as pessoas podem ver essas questões à luz da fé; e mesmo entre os seguidores de Jesus a doutrina do “temos de viver” possui um valor muito suficiente. “Muito mais do que isso pode dar-te o SENHOR” é uma resposta bastante satisfatória para este assunto que nos causa ansiedade. Nosso Pai tem controle sobre o dinheiro. O que perdemos por sua causa, Ele nos pode dar mil vezes mais. É nosso dever obedecer sua vontade. Se fazemos a vontade de nosso Pai, podemos descansar seguros de que Ele nos dará o necessário. O Senhor não deverá ao homem. Os crentes sabem que um grão de tranqüilidade de espírito é mais valioso do que uma tonelada de ouro. Aquele que enrola um casaco surrado numa boa consciência ganhou riqueza espiritual muito mais desejável que qualquer outra que ele tenha perdido. O sorriso de Deus em uma prisão é o suficiente para um verdadeiro crente, mas a carranca dele em um palácio seria um inferno para tal pessoa. Deixe que tudo vá de mal a pior, que todos os talentos findem-se e ainda não teremos perdido nosso tesouro; ele está céu, onde Cristo se assenta à destra de Deus. Enquanto isso, agora mesmo, o Senhor faz com que os mansos herdem a terra (Mateus 5.5) e “nenhum bem sonega aos que andam retamente” (Salmos 84.11).

Versículo do dia:

segunda-feira, 28 de novembro de 2016
Fiquei sobremodo alegre pela vinda de irmãos e pelo seu testemunho da tua verdade, como tu andas na verdade. (3João 3)

A verdade estava em Gaio; e ele andava na verdade. Se a primeira afirmação fosse diferente, a segunda jamais poderia ocorrer; e se a segunda afirmação não pudesse ser dita sobre ele, a primeira teria sido mera pretensão. A verdade tem de entrar na alma, penetrá-la e saturá-la; pois, do contrário, não terá valor algum. Doutrinas sustentadas como uma questão de credo são como pão na mão, o qual não proporciona nutrição ao corpo. Mas a doutrina que aceitamos no coração é como alimento digerido, que, por assimilação, nutre e sustenta o corpo. Em nós, a verdade tem de ser uma força viva, uma energia ativa, uma realidade que habita em nosso íntimo, uma parte da essência de nosso ser. Se a verdade está em nós, não podemos separá-la de nós. Um homem pode até perder as suas vestes ou os membros de seu corpo, mas as suas partes internas são vitais e não podem ser removidas sem o comprometimento da vida. Um crente pode morrer, mas ele não pode negar a verdade. Ora, é uma regra da natureza que o interior afeta o exterior, assim como brilha luz do centro da lanterna através do vidro. Quando a verdade é acendida no íntimo, o seu resplendor logo se irradia na vida e no comportamento exterior. Afirma-se que o alimento de certas lagartas transmite cor ao casulo de seda que elas tecem. Da mesma forma, o alimento que sustenta a vida de um homem transmite cor a toda palavra e a todos os atos que procedem dele. Andar na verdade implica uma vida de integridade, santidade, fidelidade e simplicidade -o resultado natural dos princípios da verdade que o evangelho ensina e que o Espírito de Deus nos capacita a receber. Podemos julgar os segredos da alma por meio de sua manifestação no proceder do homem. Ó Espírito gracioso, que hoje sejamos governados por tua autoridade divina. Que nada falso ou pecaminoso reine em nosso coração, a fim de que não estenda sua influência maligna sobre o nosso andar diário entre os homens.

VERSÍCULO DO DIA

sábado, 26 de novembro de 2016
Para proclamar libertação aos cativos. (Lucas 4.18)


Ninguém, exceto o Senhor Jesus, pode outorgar libertação aos cativos. A verdadeira liberdade vem tão-somente dele. É uma liberdade outorgada com justiça, porque o Filho, o herdeiro de todas as coisas, tem o direito de tornar os homens livres. Os santos honram a justiça de Deus, a qual lhes garante, agora, a salvação. É uma liberdade que foi comprada por um preço elevado. Cristo a manifesta pelo seu poder, mas a comprou pelo seu sangue. Você fica livre porque Ele suportou o seu fardo em seu lugar. Você é colocado em liberdade, porque o Senhor Jesus sofreu espontaneamente em seu lugar. Entretanto, apesar de comprada a preço elevado, Ele gratuitamente dá a salvação. O Senhor Jesus nos encontra vestidos de pano de saco e assentados na cinza e nos ordena a vestirmos as lindas roupas da liberdade. Quando Jesus liberta, a liberdade é dada perpetuamente. Que o Mestre me diga: “Cativo, eu o libertei”, e assim será para sempre. Satanás pode fazer planos para nos escravizar, mas, se o Senhor está ao nosso lado, a quem temeremos? O mundo com suas tentações pode procurar nos enredar; contudo, maior é Aquele que é por nós do que aqueles que são contra nós. “Se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Romanos 8.31). Nossos próprios corações enganosos podem perturbar-nos e aborrecemos. Mas Aquele que começou a boa obra em nós há de completá-la e aperfeiçoá-la até ao final (ver Filipenses 1.6). Os adversários de Deus e os inimigos do homem podem juntar suas hostes e se aproximar contra nós com fúria intensificada, mas se Deus absolve, quem nos condenará? (ver Romanos 8.34). A águia que ascende até seu ninho de pedra, e posteriormente, voa além das nuvens não é mais livre que a alma que Cristo libertou. Se não estamos mais debaixo da Lei, e sim livres da sua maldição, a nossa liberdade deve ser revelada, de modo prático, em servirmos a Deus com gratidão e regozijo. “SENHOR, deveras sou teu servo, teu servo, filho da tua serva; quebraste as minhas cadeias” (Salmos 116.16). Senhor, que desejas que eu faça?

Versículo do dia:

sexta-feira, 25 de novembro de 2016
 Para proclamar libertação aos cativos. (Lucas 4.18)

Ninguém, exceto o Senhor Jesus, pode outorgar libertação aos cativos. A verdadeira liberdade vem tão-somente dele. É uma liberdade outorgada com justiça, porque o Filho, o herdeiro de todas as coisas, tem o direito de tornar os homens livres. Os santos honram a justiça de Deus, a qual lhes garante, agora, a salvação. É uma liberdade que foi comprada por um preço elevado. Cristo a manifesta pelo seu poder, mas a comprou pelo seu sangue. Você fica livre porque Ele suportou o seu fardo em seu lugar. Você é colocado em liberdade, porque o Senhor Jesus sofreu espontaneamente em seu lugar. Entretanto, apesar de comprada a preço elevado, Ele gratuitamente dá a salvação. O Senhor Jesus nos encontra vestidos de pano de saco e assentados na cinza e nos ordena a vestirmos as lindas roupas da liberdade. Quando Jesus liberta, a liberdade é dada perpetuamente. Que o Mestre me diga: “Cativo, eu o libertei”, e assim será para sempre. Satanás pode fazer planos para nos escravizar, mas, se o Senhor está ao nosso lado, a quem temeremos? O mundo com suas tentações pode procurar nos enredar; contudo, maior é Aquele que é por nós do que aqueles que são contra nós. “Se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Romanos 8.31). Nossos próprios corações enganosos podem perturbar-nos e aborrecemos. Mas Aquele que começou a boa obra em nós há de completá-la e aperfeiçoá-la até ao final (ver Filipenses 1.6). Os adversários de Deus e os inimigos do homem podem juntar suas hostes e se aproximar contra nós com fúria intensificada, mas se Deus absolve, quem nos condenará? (ver Romanos 8.34). A águia que ascende até seu ninho de pedra, e posteriormente, voa além das nuvens não é mais livre que a alma que Cristo libertou. Se não estamos mais debaixo da Lei, e sim livres da sua maldição, a nossa liberdade deve ser revelada, de modo prático, em servirmos a Deus com gratidão e regozijo. “SENHOR, deveras sou teu servo, teu servo, filho da tua serva; quebraste as minhas cadeias” (Salmos 116.16). Senhor, que desejas que eu faça?

Geraldo Alckmin sanciona criação do Dia da Mulher Cristã Evangélica em São Paulo

quinta-feira, 24 de novembro de 2016



Em São Paulo, a mulher evangélica ganhou um dia para chamar de seu: 28 de março. A data foi instituída pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), como um gesto para reconhecer a importância da dedicação que essa parcela da sociedade exerce cotidianamente, em suas ações sociais e cuidados coma família.
O projeto que criou o Dia da Mulher Cristã Evangélica é de autoria do deputado estadual Adilson Rossi (PSB), que justificou a iniciativa afirmando que “as mulheres cristãs tem um papel muito importante na família, na Igreja e na sociedade, e temos que valorizar”.
De acordo com Rossi, se “no começo do século XX, a mulher era ainda considerada, muitas vezes, como intelectualmente inferior, como incapaz de assumir responsabilidades cívicas, devendo, por isso estar sujeita á tutela familiar do homem”, atualmente, “a influência da mulher em todas as esferas da sociedade tem aumentado”, e aponta: “Podemos constatar esse fato através da presença das mulheres em muitos lugares onde até há bem poucos anos era impensável”.
A sanção do governador Geraldo Alckmin ao projeto foi noticiado a contragosto por veículos da grande mídia, já que é uma homenagem às mulheres – tema que atualmente movimenta as redações de portais de internet, jornais, revistas e emissoras de TV -, mas se refere especificamente às evangélicas, setor da sociedade que é retratado, com frequência, como retrógrado e inconveniente por sua recusa ao pós-modernismo.
A revista Veja SP, por exemplo, comparou a aprovação do projeto do Dia da Mulher Cristã Evangélica com a tentativa de criação do Dia de Combate à Cristofobia, na Câmara Municipal de São Paulo, por iniciativa do vereador Eduardo Tuma (PSDB). O projeto chegou a ser aprovado, mas foi vetado pelo prefeito Fernando Haddad (PT).

8 Passos para Lidar com Pessoas Difíceis

terça-feira, 22 de novembro de 2016


Ken Swetland
"Pastor Ken, eu estava aqui antes de o senhor chegar, e eu estarei aqui depois que o senhor tiver ido embora".  Um membro antigo da minha primeira igreja disse isso há mais de 40 anos, quando ela e eu tivemos uma divergência sobre a missão da igreja. Foi uma discussão amigável, mas os limites foram claramente desenhados de formas intratáveis. Embora ela não tivesse nenhum cargo, ela era o "E.F. Hutton" da igreja: quando ela falava, todos escutavam.
Não foi exatamente assim que pensei que seria o início do meu ministério pastoral, mas isso se tornou uma oportunidade para a congregação trabalhar através das diferenças teológicas. A igreja, localizada em uma comunidade costeira singular e pitoresca, onde muitos turistas passavam o verão, era uma fusão de várias igrejas ao longo do ano. Como resultado, ela representava tanto perspectivas evangélicas conservadoras quanto teologicamente liberais sobre a fé e o ministério.
No nosso desacordo sobre a missão da igreja, minha preocupação era de que a igreja mantivesse um testemunho gracioso e bíblico na comunidade, bem como adorasse o único Deus verdadeiro de uma maneira que apoiasse a verdade bíblica. A mulher queria que a igreja não fosse nada mais do que um clube social formal. Ela também queria que a igreja protegesse um grupo feminino associado à igreja que era composto, em sua maioria, por pessoas da comunidade que não eram cristãs ou membros da igreja. Esse grupo era conhecido por hospedar as melhores feiras de Natal e verão na região, mas não tinha nada a ver com Deus. A questão se complicava com o fato de que esse grupo havia levantado o dinheiro para redecorar a casa pastoral de 150 anos logo antes da minha família mudar-se para lá.
Embora os evangélicos na igreja fossem uma forte maioria, nós éramos sensíveis à história da igreja com as suas diversas perspectivas teológicas. Além disso, nós éramos a única igreja em um distinto bairro da cidade. Por isso, nos movíamos lenta e deliberadamente. Foram necessários quase quatro anos para a igreja trabalhar essas tensões. No fim das contas, a congregação votou a favor de se alinhar exclusivamente a convicções evangélicas de verdade bíblica, e o grupo comunitário foi convidado a se desassociar da igreja, o que eles fizeram, mas não sem lágrimas e tristeza.
Tem sido um prazer servir outras igrejas como pastor e pastor interino ao longo dos anos, e tiveram líderes capazes e eficazes que amavam o Senhor e estavam dispostos a seguir o ensinamento bíblico. Na minha primeira igreja e nas subsequentes, aprendi alguns princípios sobre como lidar com pessoas difíceis. Aqui estão oito:
  1. Ore. É necessário que isso seja dito, pois na oração nós entregamos a questão a Deus e à obra do Espírito Santo de fazer a vontade de Deus. Orar não é pedir que seja feito do meu jeito, mas do jeito de Deus. É pedir por sabedoria, discernimento, coragem, graça e paciência, qualidades que precisamos especialmente no trabalho com líderes difíceis.
  2. Trabalhe com aqueles que você consegue. Busque aqueles que amam o Senhor e a sua verdade e estão comprometidos com o bem-estar da igreja. Discipule-os e encoraje o envolvimento deles na liderança.
  3. Pregue a Bíblia graciosa e redentivamente. Pregação cuidadosa, atenciosa e criteriosa tem um grande potencial de ajudar pessoas difíceis a amadurecerem na fé e a crescerem em piedade. Também edifica aqueles que têm um profundo comprometimento com a verdade de Deus, para que acompanhem você e trabalhem com pessoas difíceis na igreja.
  4. Seja honesto, mas discreto. Não faça fofocas sobre pessoas difíceis, mas esteja disposto a humildemente, mas diretamente, confrontá-las — ou "amor-frontar" como David Augsberger gosta de dizer — na esperança de que elas mudem ou vão embora. Às vezes é melhor fazer isso com um líder de confiança ao seu lado. Isso evita que conversas sobre o evento se tornem a sua palavra contra a da outra pessoa, sempre que a questão for além da conversa privada.
  5. Tenha uma visão de longo prazo. Deus é paciente, e a forma como ele tece as coisas é frequentemente diferente da nossa. Perceba que somos apenas parte do seu plano para a igreja. Uma pessoa planta, outra rega, mas é Deus quem dá o crescimento.
  6. Lembre-se que os membros pertencem a Deus. Nós nos referimos aos membros como "minha igreja", mas sabemos que eles pertencem a Deus, não a nós. Assim, podemos entregá-los a Deus — às vezes com lágrimas e frustração — sabendo que Deus opera todas as coisas de acordo com o seu bom propósito.
  7. Confie em Deus. Alguém disse certa vez: "Deus é quem dá a cura; eu sou apenas o cuidador".  Essa perspectiva nos capacita a confiar que Deus agirá conforme ele desejar para o bem dos membros e para o bem maior da igreja.
  8. Aprenda com a experiência. Um sábio líder cristão disse certa vez para um grupo do qual eu fazia parte: "Experiência pessoal é o único tipo de experiência que eu já tive".  Então, não se desculpe pela experiência, incluindo os erros, mas aprenda a partir deles, sabendo que Deus usa a nossa experiência pessoal como campo de treinamento para futuros conflitos. Assim como a maioria dos pastores, eu prefiro ser um guardião da paz do que um pacificador, mas também aprendi que dolorosas experiências passadas, como na minha primeira igreja, me ajudam a lidar com dificuldades futuras com confiança e humildade (e essas duas qualidades podem conviver juntas).
Todo ministério, incluindo trabalhar com pessoas difíceis, é obra de Deus. Por isso podemos ser profundamente gratos, mesmo que seja doloroso e nós nem sempre entendamos o que está acontecendo. Afinal, não se trata de nós, mas de Deus.
Tradução: Alan Cristie

Versículo do dia:

Israel serviu por uma mulher e por ela guardou o gado. (Oséias 12.12)

Jacó, enquanto contendia com Labão, descreveu o seu trabalho árduo: “Vinte anos eu estive contigo, as tuas ovelhas e as tuas cabras nunca perderam as crias, e não comi os carneiros de teu rebanho. Nem te apresentei o que era despedaçado pelas feras; sofri o dano; da minha mão o requerias, tanto o furtado de dia como de noite. De maneira que eu andava, de dia consumido pelo calor, de noite, pela geada; e o meu sono me fugia dos olhos” (Gênesis 31.38-40). A vida de nosso Senhor, neste mundo, foi muito mais repleta de labor do que a de Jacó. Ele cuidou de todas as suas ovelhas, até que, finalmente, disse como sua prestação de contas: “Não perdi nenhum dos que me deste” (João 18.9). Os cabelos de Jesus foram molhados pelo orvalho, e o sono fugiu dele. O Senhor Jesus esteve em oração toda a noite, lutando por seu povo. Numa noite, teve de rogar por Pedro; noutra, alguém mais clamava por sua aflitiva intercessão. Nenhum pastor que já se assentou sob o céu frio, poderia ter pronunciado lamentos semelhantes ao que Jesus teria proferido, se tivesse decidido lamentar-se, por causa da severidade de sua obra para obter a sua esposa. É proveitoso meditar demoradamente sobre o paralelismo espiritual existente na atitude de Labão exigir das mãos de Jacó todas as ovelhas. Se alguma ovelha era despedaçada pelas feras, Jacó tinha de compensá-la a Labão. Se alguma das ovelhas morria, Jacó tinha de ser um fiador para todo o rebanho. Não foi a obra do Senhor Jesus em favor de sua igreja o labor de Alguém sob as obrigações de um Fiador, para trazer todos os crentes, em segurança, às mãos dAquele que os colocara sob o seu encargo? Olhe para o laborioso Jacó e verá uma representação dAquele a respeito de quem podemos ler: “Como pastor, apascentará o seu rebanho” (Isaías 40.11).

Versículo do dia:

segunda-feira, 21 de novembro de 2016
 Pleiteaste, Senhor, a causa da minha alma. (Lamentações 3.58)

Observe como o profeta utiliza uma linguagem positiva! Ele não disse: “Espero que o Senhor tenha pleiteado a minha causa”. O profeta apresentou a sua declaração como um fato indiscutível. “Pleiteaste, Senhor, a causa da minha alma”. Por meio da ajuda do gracioso Consolador, lancemos fora todas as dúvidas e temores que, freqüentemente, contaminam nossa paz e nossa consolação. Seja esta nossa oração: que nada tenhamos com a áspera e severa voz de suposição e dúvida; que sejamos aptos a falar com voz clara e melodiosa de certeza plena. Observe como o profeta se expressa com gratidão, atribuindo toda glória somente a Deus! Não ouvimos qualquer palavra a respeito do próprio profeta ou de que ele mesmo estava envolvido no pleito. Ele não atribui, em medida alguma, o seu livramento a qualquer homem; e menos ainda, a seus próprios méritos. O profeta disse: “Pleiteaste, Senhor, a causa da minha alma, remiste a minha vida”. O crente deve cultivar um espírito de gratidão. Especialmente após livramentos, deveríamos preparar canção para nosso Deus. A terra deve se tornar um santuário cheio com os louvores de crentes agradecidos. E cada dia deve ser cheio do incenso agradável das ações de graças. Quão grato Jeremias parecia estar, enquanto recordava as misericórdias do Senhor! Como ele ergueu triunfantemente a sua melodia! Ele havia estado no cárcere e se tornara conhecido como o profeta chorão. Ainda assim, no exato livro chamado Lamentações, tão claro quanto a canção de Miriã, quando ela bateu os dedos contra o tamborim, tão agudo quanto o tom que Débora usou ao cantar, com Baraque, sua melodia de vitória, ouvimos a voz de Jeremias subindo ao céu: “Pleiteaste, Senhor, a causa da minha alma, remiste a minha vida”. Filhos de Deus, procurem ter uma experiência vital da amabilidade do Senhor. Quando vocês a tiverem, falem positivamente a respeito dela, cantem com gratidão e ergam a voz com triunfo

Versículo do dia:

domingo, 20 de novembro de 2016
Evita discussões insensatas. (Tito 3.9)

Nossos dias são poucos, e os gastamos de modo melhor fazendo o bem e não contendendo sobre assuntos de menor importância. No passado, os homens fizeram um mundo de prejuízo por causa de contendas insignificantes e incessantes a respeito de questões sem importância prática. Nossas igrejas sofrem também com guerras mesquinhas sobre pontos obscuros e casos triviais. A discussão não promove o conhecimento mais do que o amor. É tolice semear num campo tão infértil. Questões a respeito de assuntos sobre os quais as Escrituras silenciam, sobre mistérios que pertencem exclusivamente a Deus, sobre profecias de interpretações duvidosas e sobre formas simples de se observar cerimônias humanas – tais questões constituem tolice; e homens sábios evitam-nas. Nosso dever não é suscitar tais questões, nem respondê-las, e sim rejeitá-las completamente. Se observamos o preceito do apóstolo para sermos “solícitos na prática de boas obras” (Tito 3.8), estaremos ocupados demais com serviços proveitosos para termos interesse em esforços vergonhosos, desnecessários e contenciosos. Contudo, há questões que são contrárias a casos tolos, as quais não podemos evitar. Ternos de responder com exatidão e sinceridade perguntas como estas: Eu creio realmente no Senhor Jesus Cristo? Estou renovado no espírito de meu entendimento? Estou andando segundo o Espírito e não segundo a carne? Estou crescendo na graça? O meu falar adorna a doutrina de Deus, meu Salvador? Estou aguardando a vinda do Senhor e vigiando como um servo que espera por seu Senhor? O que mais posso fazer por Jesus? Perguntas como estas exigem urgentemente a nossa atenção. Se costumamos discutir por coisas pequenas, coloquemos nossas habilidades críticas num trabalho muito mais proveitoso. Sejamos pacificadores, esforçando-nos para levar os outros, tanto pelo ensino como pelo exemplo, a evitarem “discussões insensatas”

Versículo do dia:

sexta-feira, 18 de novembro de 2016
Jardim fechado…fonte selada. (Cântico dos Cânticos 4.12)

Nesta metáfora, que tem referência à vida interior do crente, a ideia de segredo é bastante clara. É uma fonte selada. No Oriente Médio, havia fontes sobre as quais se construíam um edifício, de modo que ninguém teria acesso àquelas fontes, exceto os que conheciam a entrada secreta. Assim é o coração de um crente, quando é regenerado pela graça de Deus. Existe uma vida misteriosa no íntimo do crente, um vida que nenhuma habilidade humana pode tocar. É um segredo que outro homem não conhece; não, a própria pessoa que o possui não pode contar ao seu vizinho sobre ele. Este texto inclui não somente a ideia de segredo, mas também a de separação. Essa não é uma fonte comum da qual todos os transeuntes podem beber. É uma fonte guardada e preservada. Ela traz uma marca particular (um selo real), de modo que todos percebam não se tratar de uma fonte comum, e sim pertencente a um proprietário e colocada especialmente separada. Assim é a vida espiritual. Os eleitos de Deus foram por Ele separados no decreto eterno, no dia da redenção, a fim de possuírem uma vida que as demais pessoas não possuem. É impossível para o redimido se sentir à vontade no mundo ou se deleitar nos seus prazeres. No texto existe também a ideia de consagração. O manancial recluso é preservado para o uso de alguma pessoa especial. O coração do crente é um manancial fechado para o uso do Senhor Jesus. Todo crente deve sentir que tem o selo de Deus. Deve ser capaz de afirmar, como Paulo: “Quanto ao mais, ninguém me moleste; porque eu trago no corpo as marcas de Jesus” (Gálatas 6.17). Outra ideia proeminente é a de segurança. Oh, quão segura é a vida interior do crente! Se todos os poderes da terra e do inferno pudessem se unir contra ele, este princípio imortal ainda existiria, pois Aquele que o deu, empenhou sua vida pela preservação deste princípio. E quem lhe fará mal quando Deus é o seu protetor?

VERSÍCULO DO DIA:

quinta-feira, 17 de novembro de 2016
 A ele, pois, a glória eternamente. Amém! (Romanos 11.36)


A ele, pois, a glória eternamente.” Este deveria ser o único desejo do crente. Todos os outros desejos têm de ser subservientes a este. O crente pode desejar prosperidade em seus negócios, mas somente ao ponto em que tal prosperidade o ajude a promover a glória de Deus -“A ele, pois, a glória eternamente”. O crente pode ter o desejo de obter mais dons e mais virtudes, porém isso deve acontecer tão-somente para a glória de Deus. Você não está agindo como deveria, se é impulsionado por qualquer outro motivo que não a consideração exclusiva da glória de Deus. Como crente, você é de Deus, e existe por causa de Deus; então, viva para Deus. Nunca permita que outra coisa faça seu coração bater tão forte como o faz seu amor por Ele. Como um crente, permita que esta ambição incendeie a sua alma. Que este seja o alicerce de cada empreendimento no qual você ingressa, e seu encorajamento quando seu zelo começar a esfriar. Faça de Deus seu único objetivo. Dependa desta ambição. Onde o ego começa a manifestar-se, ali a tristeza o acompanha. Mas, se Deus for meu supremo deleite e único propósito, Para mim tanto faz se o amor ordena Minha vida ou minha morte, bem-estar ou dor. Permita que seu desejo pela glória de Deus seja crescente. Você bendisse o Senhor em sua juventude, mas não se contente apenas com os louvores que Lhe deu naquela época. Deus o fez prosperar em seus negócios? Dê-Lhe mais, porque Ele tem dado mais. Deus lhe deu experiência, louve-O por meio de uma fé mais firme do que aquela demonstrada no princípio. Seu conhecimento está aumentando? Então, cante com mais doçura. Você está desfrutando de tempos mais felizes do que tinha antes? Tem sido restaurado de uma doença, e a sua tristeza foi transformada em alegria e paz? Em sua vida, dê-Lhe honra de forma prática, colocando o “amém” neste cântico de louvor ao seu grande e misericordioso Senhor, por meio de adoração individual e de crescimento em santidade.

LIBERTE-SE DA ANSIEDADE. PARE DE FAZER PROJEÇÕES NEGATIVAS PARA VOCÊ!

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus. (Filipenses 4.6)
Liberte-se da ansiedade. Pare de fazer projeções negativas para você.

Paulo em sua carta aos filipenses  dá este conselho aos membros daquela igreja, dizendo para que eles não andassem ansiosos e que tudo colocassem nas mãos de Deus, apresentando seus pedidos através da oração.
Este conselho foi dado há quase 2 mil anos, porém ele nunca foi tão atual, pois vivemos um tempo em que as pessoas sofrem por conta da ansiedade, ficam doentes e desenvolvem outros males, como a depressão e a síndrome do pânico. 
É isto mesmo, não é nada fácil nos livrar daquelas preocupações que nos levam a projeções futuras sempre muito pessimistas, onde começamos em nosso pensamento a antecipar os fatos e sempre com final infeliz, ou seja, o final pode até ser, realmente, ruim, mas o nosso sofrimento começa muito antes de isto acontecer.
E o que é a ansiedade? A ansiedade é uma reação aflitiva do espírito que receia que alguma coisa aconteça ou não e, esta expectativa, causa desconforto físico, psíquico, intranquilidade, medo, receio ou sofrimento e, tudo isso, pode provocar manifestações físicas no ser humano, tais como: cansaço, falta de sono, confusão, dores no peito, palpitações, enfim uma série de sintomas que acabam afetando as atividades normais das pessoas.
Onde estamos querendo chegar com este artigo? Que mensagem estamos querendo transmitir? A resposta é chamar a atenção para o fato de que, se você prestar bem a atenção, a maioria das projeções ruins que fazemos para nós não se concretiza, elas são resultados das preocupações constantes que rondam a nossa mente e tudo o que o inimigo quer é que vivamos prisioneiros destes pensamentos pessimistas.
Então, a ordem é se libertar destas amarras da ansiedade, é olhar para Deus e crer nas palavras que estão escritas nestes versos, de que não devemos viver prisioneiros das preocupações constantes, que acabam se tornando um hábito e entregar os nossos problemas para Ele, pedindo a Sua ajuda, colocando no Seu altar todas as nossas ansiedades, crendo que Ele está trabalhando a nosso favor.
É fácil? É claro que não, se fosse não existiria tanta gente doente por conta da ansiedade que acomete milhões de pessoas neste mundo, porém ou nós cremos em Deus ou vamos continuar vivendo acorrentados pelas preocupações, medos, receios, nestes tempos atuais. 
É importante salientar que, em todas as situações existe uma parte que nos cabe, não se esqueça disso,  e, por isso, devemos ver bem qual é a nossa parte em qualquer processo e fazê-la, já que Deus não fará o que cabe a nós. É como aquele irmão que está em sérias dificuldades financeiras, pede a Deus que o ajude, mas continua em sua carteira com cinco ou seis cartões de credito, é claro que nada acontecerá e a sua situação financeira continuará a mesma.
Para finalizar, gostaríamos de enfatizar que os problemas existem para todas as pessoas, não existe quem não tenha problema, o grande lance é saber lidar com eles, é acreditar que Deus pode estar em silêncio, mas não nos esqueceu, é fazer a nossa parte, colocar o que está fora do nosso alcance para Ele e crer que nunca seremos abandonados. Agindo assim traremos calma aos nossos corações e conseguiremos, então, vencer essa doença. 

VERSÍCULO DO DIA:

 "A minha porção é o SENHOR, diz a minha alma". (Lamentações 3.24)

O profeta não disse: “O Senhor é uma parte de minha porção” ou: “O Senhor está em minha porção”. Mas o Senhor mesmo é toda a herança de minha alma. Dentro deste círculo, encontra-se tudo o que possuímos ou desejamos. O Senhor é a minha porção, não a sua graça meramente, nem o seu amor, nem a sua aliança, mas o próprio Jeová. Ele nos escolheu como sua porção, e nós O escolhemos como a nossa porção. É verdade que primeiramente o Senhor tem de nos escolher, pois, do contrário, não O escolheríamos para nós mesmos; O Senhor é nossa porção toda-suficiente. Deus completa a Si mesmo, e se Ele é todo-suficiente em Si mesmo, deve ser todo suficiente para nós. Não é fácil satisfazer aos desejos dos homens. Quando eles sonham que estão satisfeitos, imediatamente acordam para a percepção de que há algo mais adiante e a ganância em seu coração grita: “Dá-me! Dá-me!” Mas tudo pelo que podemos anelar é sermos encontrados como parte do quinhão divino, de modo que perguntemos: “Quem mais tenho eu no céu? Não há outro em quem eu me compraza na terra” (Salmos 73.25). Podemos muito bem nos deleitar no Senhor, que nos faz beber do rio de seus prazeres. Nossa fé abre as suas asas e sobe como águia ao céu do amor divino como seu próprio lugar de habitação. “Caem-me as divisas em lugares amenos, é mui linda a minha herança” (Salmos 16.6). Alegremo-nos sempre no Senhor. Mostremos ao mundo que somos um povo feliz e abençoado, induzindo-os a exclamar: “Iremos convosco, porque temos ouvido que Deus está convosco” (Zacarias 8.23).

VERSÍCULO DO DIA:

sexta-feira, 11 de novembro de 2016
Por baixo de ti, estende os braços eternos. (Deuteronômio 33.27)

Deus, o Deus eterno, é o nosso amparo em todo o tempo, especialmente quando estamos mergulhados em profunda aflição. Há ocasiões em que o crente passa por intensa humilhação. Tendo um grande senso de sua pecaminosidade, o crente é prostrado diante de Deus, a ponto de quase não saber como orar. E, aos seus próprios olhos, ele parece tão indigno. Filho de Deus, lembre-se: ao passar por grande humilhação, os braços eternos do Senhor estão por baixo de você. O pecado pode levá-lo ao abatimento, mas a grande expiação realizada por Cristo ainda está por baixo de tudo. O crente às vezes afunda profundamente, em dolorosas provações externas. Se você não pode contar com nenhum amparo terreno, então, o que deve fazer? Por baixo de você ainda continuam os braços eternos. Você não pode cair em aflição e tristeza tão profundas, que a aliança da graça de um Deus sempre fiel não esteja a circundá-lo. O crente pode estar se afundando em aflição proveniente do seu íntimo, por meio de conflito intenso; todavia, mesmo nesta condição, ele não pode chegar a um ponto tão profundo, que fique além do alcance dos braços eternos -eles estão por baixo do crente. Enquanto somos sustentados desta maneira, os esforços de Satanás para prejudicar-nos são inúteis. Esta segurança de amparo é um conforto para qualquer crente que está fatigado por trabalhar com dedicação no serviço do Senhor. Ela inclui a promessa de fortalecimento para cada dia, graça para cada necessidade e poder para cada obrigação. E, além disso, quando a morte chegar, esta promessa ainda se mantém firme. Quando estivermos no meio do Jordão, diremos como Davi: “Não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo” (Salmos 23.4). Nós desceremos à cova, mas, não mais fundo que isso, pois os braços eternos previnem a queda maior. Por toda vida, e ao seu fim, seremos segurados pelos “braços eternos” -braços que não cansam nem perdem a força, pois o SENHOR, o Criador dos fins da terra, nem se cansa, nem se fatiga” (Isaías 40.28).

VERSÍCULO DO DIA:

quinta-feira, 10 de novembro de 2016
 O Deus eterno é a tua habitação. (Deuteronômio 33.27)

A palavra “habitação” poderia ser traduzida “mansão” ou “lugar permanente”. Isto nos dá o pensamento de que Deus é nossa habitação, nosso lar. Existe doçura e plenitude nessa metáfora, visto que o lar é um lugar querido para nós, mesmo que se trate de uma casa simples. Muito mais querido é o nosso bendito Deus, em quem “vivemos, e nos movemos, e existimos” (Atos 17.28). É em casa que nos sentimos seguros. O mundo está do lado de fora, e habitamos tranqüilos no interior da casa. De modo semelhante, quando estamos com o nosso Deus, não sentimos qualquer temor (Salmos 23.4). Ele é o nosso abrigo, nosso lugar de descanso, nosso refúgio. Em casa, achamos descanso após a fadiga e o labor do dia. De modo semelhante, nosso coração acha descanso em Deus quando, fatigados pelos conflitos da vida, buscamos-Lhe e nossa alma permanece em tranqüilidade. Em casa, também, deixamos nosso coração livre; não tememos ser mal-interpretados. Quando estamos com Deus, podemos ter comunhão abertamente com Ele, revelando-Lhe todos os nossos desejos secretos. Se “a intimidade do SENHOR é para os que o temem” (Salmos 25.14), a intimidade daqueles que O temem deveria estar com o Senhor. A casa é também o lugar da mais verdadeira e pura felicidade. É em Deus que nosso coração encontra seu mais profundo deleite. NEle temos uma alegria que ultrapassa todas as alegrias. É em favor de nossa casa que trabalhamos e labutamos. Este pensamento nos dá forças para suportarmos os fardos do cotidiano, e apressa os dedos para desempenhar a tarefa; neste sentido, também podemos dizer que Deus é nossa casa. O amor por Ele nos fortalece. Pensamos em Deus na pessoa de seu querido Filho, e um simples vislumbre da face sofredora do Redentor nos constrange a trabalharmos por sua causa. Sentimos que temos de trabalhar, pois ainda ternos irmãos a serem salvos, e temos de alegrar o coração de nosso Deus por trazer de volta seus filhos desgarrados. Felizes são aqueles que têm o Deus de Jacó como seu refúgio!

DEZ DISCIPLINA DE UM HOMEM PIEDOSO

quarta-feira, 9 de novembro de 2016
Exercita-te na academia de Deus


Homens, jamais chegaremos a lugar algum na vida sem disciplina, mais ainda quando se trata de assuntos espirituais. Nenhum de nós é inerentemente justo, portanto as instruções de Paulo com respeito à disciplina espiritual em 1 Timóteo 4.7-8 assume uma urgência pessoal: “Exercita-te, pessoalmente, na piedade. Pois o exercício físico para pouco é proveitoso, mas a piedade para tudo é proveitosa, porque tem a promessa da vida que agora é e da que há de ser”. Essa palavra, “exercita-te”, vem da palavra grega da qual derivamos a palavra “academia”. Portanto, convido você para a academia de Deus – para um pouco de dor e um ganho formidável!
 1. Disciplina da pureza
A sensualidade é o maior obstáculo à santidade entre os homens cristãos. A queda do Rei Davi devia não apenas nos ensinar, mas botar para correr a sensualidade que há dentro de nós! Encha-se com a Palavra de Deus – memorize passagens como 1 Tessalonicenses 4.3-8, Jó 31.1, Provérbios 6.27, Efésios 5.3-7 e 2 Timóteo 2.22. Procure alguém que o ajudará a manter sua alma fiel a Deus. Uma mente pura é impossível se você vê TV e filmes descuidadamente ou visita sites pornográficos (1 Tessalonicenses 4.3-7). Desenvolva a consciência divina que susteve José: “Como, pois, cometeria eu tamanha maldade e pecaria contra Deus?” (Gênesis 39.9).
 2. Disciplina dos relacionamentos
Para ser tudo o que Deus quer que você seja, acrescente algum suor santo em seus relacionamentos! Se você é casado, você precisa viver Efésios 5.25-31: “Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela” (v. 25). Para aqueles que são pais, Deus apresenta um treinamento em uma frase pungente: “E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor” (Efésios 6.4). Relacionamentos não são opcionais (Hebreus 10.25); eles nos capacitam a desenvolvermo-nos no que Deus quer que sejamos e, de forma mais eficaz, a aprender e viver a verdade de Deus.
 3. Disciplina da mente
A possibilidade de possuir a mente de Cristo (1 Coríntios 2.16) traz à baila o escândalo da igreja de hoje – cristãos que não pensam de forma cristã, deixando nossas mentes indisciplinadas. O apóstolo Paulo entendeu isso bem: “Tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento” (Filipenses 4.8). Cada ingrediente é uma questão de escolha pessoal. Você jamais poderá ter uma mente cristã sem ler as Escrituras com regularidade, pois você não pode ser influenciado por aquilo que não conhece.
 4. Disciplina da devoção
Ler a Palavra de Deus é essencial, mas a meditação incorpora a Palavra e responde: “Agrada-me fazer a tua vontade, ó Deus meu” (Salmo 40.8). Além de instruções como Efésios 6.18-20, há duas boas razões para orar. Quanto mais que expomos nossas vidas ao sol incandescente da vida justa de Cristo, mais sua imagem será gravada em nosso caráter. A segunda razão é que a oração submete nossas vontades à vontade de Deus. Muitos homens não têm uma vida devocional eficaz porque nunca planejam por ela; eles nunca expõem suas vidas à sua luz pura.
 5. Disciplina da integridade
Dificilmente podemos exagerar a importância da integridade para uma geração de crentes tão parecidos com o mundo em conduta ética. Mas os benefícios da integridade – caráter, uma consciência limpa, intimidade profunda com Deus – prova a sua importância. Devemos deixar a palavra de Deus traçar nossas linhas de conduta. Nosso discurso e ações devem ser intencionalmente verdadeiros (Provérbios 12.22; Efésios 4.15), apoiado pela coragem de manter nossa palavra e defender nossas convicções (Salmo 15.4). Um antigo ditado resume isso: “Semeie um ato, e você colhe um hábito. Semeie um hábito, e você colhe um caráter. Semeie um caráter, e você colhe um destino”.
 6. Disciplina da língua
“Se alguém supõe ser religioso, deixando de refrear a língua, antes, enganando o próprio coração, a sua religião é vã” (Tiago 1.260. O verdadeiro teste da espiritualidade de um homem não é sua habilidade para falar, mas, antes, sua habilidade de controlar sua língua! Oferecida a Deus em um altar, a língua tem um poder incrível para o bem. É preciso que haja devoção e determinação contínuas para nos disciplinarmos: “Quem guarda a língua guarda a sua alma” (cf. Provérbios 21.23).
 7. Disciplina do trabalho
Em Gênesis 1.1-2.2 encontramos Deus, o Criador, como um trabalhador. Uma vez que “criou Deus o homem à sua imagem” (1.27), a maneira como trabalhamos revelará o quanto permitimos que a imagem de Deus se desenvolva em nós. Não há distinção entre secular e sagrado; todo trabalho honesto devia ser feito para a glória de Deus (1 Coríntios 10.31). Devemos recuperar a verdade bíblica de que nossa vocação é um chamado divino e, assim, ser liberados para exercê-la para a glória de Deus.
 8. Disciplina da perseverança
Hebreus 12.1-3 apresenta uma descrição da perseverança em quatro mandamentos. Despoje-se! “Desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia” (v. 1). Isso inclui o pecado residual e qualquer outra coisa que atrapalhe. Corra! “…com perseverança, a carreira que nos está proposta” (v. 1). Cada um de nós pode terminar nossa corrida (ver também 2 Timóteo 4.1). Foque! “Olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus” (v. 2). Nunca houve um milésimo de segundo em que ele não confiou no Pai. Considere! Nossa vida deve ser usada considerando como Jesus viveu (v. 3).
 9. Disciplina da igreja
Você não precisa ir à igreja para ser um cristão; você não precisa ir para casa para ser casado. Mas em ambos os casos, se você não faz isso, você terá um relacionamento muito deficiente! Você nunca atingirá sua masculinidade espiritual plena, nem sua família alcançará sua maturidade espiritual sem compromisso com a igreja. Procure uma boa igreja, e comprometa-se inteiramente com ela. Sua participação deve incluir apoio financeiro, mas também incluir doar seu tempo, talentos, habilidades e criatividade para a glória de Deus.
 10. Disciplina da liberalidade
Como podemos escapar do poder do materialismo? Ao dar com um coração transbordante da graça de Deus, como os crentes na Macedônia, os quais “deram-se a si mesmos primeiro ao Senhor” (2 Coríntios 8.5): é aqui que a graça de dar deve começar. Dar desarma o poder do dinheiro. Embora deva ser regular, dar também deve ser espontâneo e sensível às necessidades. E deve ser prazeroso – “Deus ama a quem dá com alegria” (2 Coríntios 9.7). E Jesus disse: “Mais bem-aventurado é dar do que receber” (Atos 20.35).
Enquanto malhamos as disciplinas de um homem piedoso, lembremo-nos, com Paulo, daquilo que nos estimula a vivê-las – “não eu, mas a graça de Deus comigo” (1 Coríntios 15.10).