Sem Receio De Ser Imitado

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
"Sede meus imitadores, como também eu de Cristo"
(1 Co. 11:1).

Um homem estava caminhando pela neve funda quando ouviu a
voz de seu filho mais velho dizendo: "Vou seguir o caminho
do papai". Ele estava tentando seguir as marcas deixadas
pelo pai e seus dois irmãos mais jovens faziam o mesmo. O
pai foi para casa e, à noite, buscou a Deus em oração,
refletindo: "Se eu guio meus filhos aqui, quero guiá-los
também para o Céu."

Até que ponto temos a consciência de que somos uma
referência para nossos filhos? Temos estado preparados para
ser uma bênção em suas vidas? Temos tentado não
decepcioná-los, sendo motivo de vergonha para o nosso Senhor
Jesus Cristo?

Quando agimos com indiferença às coisas de Deus, poderemos
nos lamentar no futuro pelo que nossos filhos aprenderão de
nós. Quando somos negligentes na obra do Senhor, mostramos
aos nossos filhos que podem fazer o mesmo. Quando mentimos e
somos infiéis, nossos filhos crescem sem o compromisso de
uma vida pura e verdadeira. E, quando acordarmos e
percebermos que os nossos queridos andam por caminhos maus,
só nos restará chorar e reconhecer que a culpa é, quase
toda, nossa.

Se queremos ver nossos filhos trilhando sempre o caminho do
bem, então, cuidemos para que aprendam isso através de
nossas atitudes. Se queremos que jamais se desviem da
verdade, não permitamos que nos vejam enganando e mentindo.
Se almejamos vê-los bem-sucedidos, respeitados, admirados
por todos, então fujamos da falsidade, dos caminhos
tortuosos, das trevas escondidas atrás das armadilhas
coloridas e brilhantes deste mundo. Nossa vida vitoriosa os
inspirará a seguir caminhos idênticos.

Você se alegrará ao saber que seus filhos o imitam?

JÓIA DE PRIMEIRA

terça-feira, 17 de janeiro de 2012
"Dar-te-ei os tesouros escondidos, e as riquezas encobertas,
para que saibas que eu sou o SENHOR, o Deus de Israel, que
te chama pelo teu nome" (Isaías 45:3).

Uma coleção de jóias foi apresentada ao maior perito de Nova
Iorque. Ele examinou seu corte, peso, cor, etc., avaliou as
esmeraldas, pesou o ouro em sua balança, considerou um
minuto e escreveu o seu laudo: "Não são pedras de primeira".
O cliente, vendo o que o perito havia escrito, ao mesmo
tempo surpreso e decepcionado, disse: "Não são pedras de
primeira? Como pode ser isso? Estas jóias me foram
presenteadas por um rei!" "Ah," disse o perito, "eu tenho
lidado com muitos presentes reais, e já faz muito tempo que
os reis têm preferido guardar para eles mesmos o que possuem
de melhor. O mesmo não acontece com o nosso Rei.

Como é bom saber que o nosso Deus, Senhor dos senhores e Rei
dos reis, nunca nos decepciona! Ele cuida de nós, ajuda-nos
na busca de nossos sonhos, fortalece-nos quando as forças e
esperanças nos abandonam e sempre nos dá o melhor para nosso
prazer e satisfação.

Seus presentes, mesmo que não os mereçamos, são extremamente
valiosos e não há perito neste mundo que possa dizer o
contrário. O que Deus nos oferece tem muito mais valor que
todas as esmeraldas, rubis e diamantes deste mundo. Ele
próprio é nosso maior tesouro, guardado com regozijo em
nosso coração. Este tesouro não corre o risco de ser roubado
e nos acompanhará por toda a eternidade.

Muitas vezes ignoramos o presente do Senhor. Corremos para
vários lugares em busca de jóias que não são de primeira.
Acabamos decepcionados, tristes, frustrados e derrotados. Só
uma jóia é de primeiríssima qualidade. Só um tesouro merece
ser guardado, com carinho, em nossos corações: Jesus Cristo.

Busque sempre os tesouros e as riquezas que o Senhor tem
preparado para lhe dar. Tudo será de primeira e você será
verdadeiramente feliz.
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

4 - O DEUS QUE ...É JUSTO

Creio em Deus Pai todo-poderoso, Criador do Céu e da Terra, Jesus Cristo, Seu Único Filho, e no Espírito Santo, consolador presente e eterno, conforme revelado na Bíblia, a Palavra de Deus.

Creio que Deus é justo. Ele é correto. Ele é absolutamente verdadeiro. E em Sua verdade não há espaço para a metade, para quase, para talvez. Sua justiça é perfeita e completa. Seu direito é inquestionável; Seu julgamento é eternamente correto.

Por justiça entende-se que Ele mantém o direito e mantém-se absolutamente correto na aplicação de Seu juízo. É quem julga e decreta. É quem determina e faz valer. Se há algum resquício de justiça no homem e em suas tentativas de criar uma sociedade correta, esses vislumbres são sombras da primitiva imagem e semelhança do Criador, que ainda permaneceu na criatura caída que somos nós. Deus nos criou com o senso de justiça.

Deus é justo. Ele criou a recompensa e a punição. Ele galardoa pelo bem e pune pelo mal. Ele fez com que o mal fosse a consequência do bem rejeitado ou da má escolha nos atos, pensamentos ou palavras. Sua justiça é perfeita, ela não foi criada ao seu bel-prazer, mas mediante o Seu próprio caráter. Por ser bom a justiça é boa; por ser santo a justiça exige santidade; por ser puro a justiça é pura.

Deus pune. Ele não é comprado por promessas, por sacrifícios, por palavras ditas com emoção. A alma que pecar essa morrerá. Morrer é separar-se da glória de Deus e a humanidade toda assim tornou-se, pois em Adão, o primeiro homem, todos pecaram (Romanos 3.23). A morte é o pagamento pelo pecado (Romanos 6.23). Por ser puro Deus pune a impureza e não seria injusto em condenar toda a raça humana, pois não há um justo sequer. Todos erram, todos fazem a escolha da desobediência, todos buscam quebrar a lei divina. Assim, criado para Satanás e seus anjos, o Inferno é a linha de chegada para a injustiça, é a punição eterna e justa pelo mal.

No sistema de punição e recompensa divinas nada ficará impune ou desprezado. Um copo dágua fornecido em amor por um cristão será recompensado. Uma palavra pensada contra o próximo, considerando-o "tolo" será punida. Seu sistema é perfeito, completo e absolutamente impossível de ser transigido. Assim, diante do Justo juiz de toda o universo, ninguém escapará do julgamento.

Em Sua justiça Deus decretou que somente algo impossível ao homem faria jus ao seu resgate, ao pagamento de sua pena. Esse valor corresponderia ao ato do próprio Deus em fazer algo pelo homem, em pagar-lhe a dívida. E isso Ele determinou, ao enviar o Seu único Filho para o mundo, para nascer como homem, para ser tentado em tudo como um homem, para sofrer como um homem rejeitado, para derramar na cruz o Seu próprio sangue e, assim, criar a única vez em que algum sangue inocente seria derramado. Cada vez que alguém morre ou derrama o próprio sangue é punido e não tem qualquer crédito por isso, pois todos são pecadores; mas quando Cristo sofreu e derramou o Seu augusto sangue no Calvário e morreu em consequência de Seu sofrimento, criou-se algo inédito e irrepetível: um ato injusto na morte, uma morte que precisava ser compensada; Cristo foi "o justo morrendo pelos injustos". Então ali fora gerado o crédito necessário, tão infinito quanto infinita era a vida do moribundo Senhor na cruz, que deu a vida e pôde recobrá-la. Ali Deus gerou o pagamento pela própria justiça exigida em Sua criação.

A justiça de Deus gerou Graça, isto é, um favor imerecido, uma dádiva eterna, uma bênção acima de qualquer ato meritório que o homem pudesse realizar. Como se sabe, a salvação e o Céu são as perspectivas de quem é justo; não havendo justos o Céu seria vazio. Como Deus gerou na cruz Sua própria justiça, Ele a injeta na alma de todo aquele que crê em Jesus e em Seu sacrifício e declara-o beneficiário da justiça, salvando-O, libertando-O da pena do pecado e tornando-O um filho adotivo e um justificado, capacitando-O para viver ao Seu lado, no Céu. A isso chamamos Graça. A essa libertação chamamos Redenção; A esse sistema de salvamento chamamos Salvação. Deus pune em Sua justiça e salva em Sua graça, determinando que a punição já caiu sobre alguém, sobre Ele mesmo, na pessoa de Seu Filho.

O Deus justo existe. E um dia trará à luz todas as obras humanas. Portanto, conforme ensina a Palavra dEle, "vejamos com prudência como andamos, não como néscios", pois "tudo o que o homem semear isso também ceifará".

Aproximemo-nos deste Justo Deus e em confiança clamemos por Sua imensa graça e favor, crendo que somos pecadores, não merecemos a Sua misericórdia, mas em Cristo temos acesso a ela (graça) e a Ele, cujos braços continuam abertos num bem-vindo magistral: "Vinde a mim todos os que estais fracos e oprimidos, e Eu vos aliviarei".
A Deus toda a glória!
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
 
 
1 - O DEUS QUE .... É PRESENTE
Eu creio no Deus Todo-Poderoso, revelado na Bíblia, que é Pai, Filho e Espírito Santo; que manifesta Seu poder em tudo o que criou e que encarnou-se na pessoa de Seu bendito Filho Jesus Cristo, o Rei dos reis e o Senhor dos senhores.
Ele é Deus presente. Ele não é o deus distante das montanhas (por isso não preciso subir os montes bíblicos, altos ou famosos para encontrá-Lo) ou o deus dos vales (não tenho que procurar encruzilhadas, matas fechadas ou beiras de praia para percebê-Lo). Ele não é o NIHIL, o AUSENTE, o ideal do NIRVANA. Ele é EMANUEL, cujo significado é DEUS CONOSCO. (Diga-se de passagem que o homônimo "Emmanuel", denominado "guia espiritual" de médiuns espíritas, não passa de um logro falso e bem armado; o autêntico EMANUEL é Cristo, conforme encontramos em Isaías 7.14).
Deus é presente na Sua obra criadora. Não que Ele confunda-se com as coisas que criou, como se pudéssemos encontrar o padeiro no meio do miolo do pão ou o lenhador nos entalhes de um móvel de madeira. Deus é presente no testemunho de Sua magnífica criação. O céu, a Terra, o mar e tudo o que existe testificam de Sua existência inteligente e pessoal.
Vemos Deus presente num bebê em gestação onde cada célula se reproduz numa parte específica do corpo. Deus está presente no lago piscoso, no rio caudaloso, na luz do luar, no canto do Uirapuru, no odor das rosas, no olhar das crianças, no pôr-do-sol de outono, na luz das estrelas, na cura de uma ferida, no renovo de uma árvore, no fermento que faz crescer a massa, na sabedoria humana em suas belas construções, no vôo dos aviões.
Deus está presente no coração dos homens que promovem o perdão entre os povos, na construção de coisas que amenizam o sofrimento, no celeiro de idéias e no espírito autruista.
Deus está presente nos milagres de Jesus. Foi Ele quem se comoveu com a dor da viúva de Naim e devolveu-lhe o filho que morrera; foi Ele quem condoeu-se da deficiência do cego de Jericó e recuperou-lhe a visão; foi Ele quem apiedou-se do ladrão arrependido na cruz, garantindo-lhe a vida eterna; foi Ele quem ordenou ao Seu amigo Lázaro para que saísse da sepultura ao quarto dia após ter falecido. E em todos esses casos a presença de Deus foi maior do que todas as leis físicas e princípios naturais conhecidos. Ele está acima das próprias normas da existência do Cosmos. Ele domina e não é dominado; onde Deus está tudo é possível.
Deus está presente quando um missionário deixa todo o seu conforto local e arvora-se na aventura da pregação aos perdidos distantes. Ele está presente na pequenina igreja da favela, fazendo-Se luz no meio das trevas. Ele está presente num copo d'água fria servido em nome de Jesus. Onde houver evangelho e boa nova de salvação ali Deus está presente.
Também faz-Se presente num coração humano arrependido, que busca o perdão em Cristo. Deus está presente no ato da conversão de um pecador, transformando-o em nova criatura. Ele está presente num casal que faz as pazes, no consolo de um enlutado ou numa dor que se desfaz.. A Sua luz dissipa as trevas e onde Deus está há luz.
Ele está presente no coração de cada crente. A solidão não existe no peito de quem conhece EMANUEL, pois é impossível estar sozinho quando Deus em Cristo nos preenche plenamente.
Por isso o clamor dos anjos na Anunciação do nascimento de Jesus ecoa agora como toque de excelência em nossa meditação:
"Eis que vos trago novas de grande alegria!"
"Paz na Terra, boa vontade entre os homens!"
"Vos nasceu o Cristo, o Senhor!"
"Seu nome é EMANUEL"!
(Lucas 2) - Aleluia!

Atravesse... Sem Medo

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
"E Jesus disse-lhe: Se tu podes crer, tudo é possível ao que
crê" (Marcos 9:23).

Certo homem precisava cruzar um largo rio, coberto de gelo.
Seu grande medo era que o gelo fosse muito fino e não
suportasse seu peso. Abaixando-se, com as mãos e joelhos no
gelo, ele começou a travessia. A cada metro ultrapassado,
com grande terror, ele achava que o gelo poderia se partir
fazendo-o afundar. Quando se aproximava da outra margem,
quase morto de cansaço, viu passar por ele um homem com um
carro carregado de barras de ferro.

Quantas bênçãos perdemos e quanta alegria desperdiçamos,
simplesmente porque "achamos" que não conseguiremos, que não
chegaremos a lugar algum, que somos um fracasso ou que nada
dá certo em nossas vidas. Somos pessimistas espirituais e
não ousamos confiar no Senhor que nos prometeu grandes
vitórias.

Vivemos curvados diante das tristezas, esquecendo que a
alegria do Senhor é a nossa força. Vivemos conformados com
as nossas fraquezas quando deveríamos seguir em frente,
confiantes na força do Senhor que nos ajuda a derrubar
gigantes. Vivemos aprisionados a mentiras quando poderíamos
abrir o coração para a Verdade que liberta.

O homem de nossa história achava que não seria capaz de
atravessar o gelo. E nós, achamos, também, que não podemos
atravessar o rio de nossas dificuldades? Achamos, também,
que não podemos atingir nossos sonhos? Achamos, também, que
somos um fracasso? Ora, o Senhor nos diz que não devemos
temer as lutas do caminho. Ele está conosco! Ele segue ao
nosso lado! Ele nos estimula nos momentos de incertezas! Ele
nos garante: "Você vencerá!"

Se a sua bênção está do outro lado, levante-se, confie no
Senhor e atravesse... sem medo.