quinta-feira, 30 de junho de 2011
UM SALVADOR
"E diziam à mulher: Já não é pelo teu dito que nós cremos;
porque nós mesmos o temos ouvido, e sabemos que este é
verdadeiramente o Cristo, o Salvador do mundo"
(João 4:42).

De acordo com uma antiga lenda, um viajante se perdeu no
caminho e acabou preso em areia movediça. Confúcio viu a
situação difícil do homem e disse: "É evidente que aquele
homem deveria ficar fora de um lugar como esse". Próximo a
ele, Buda observou a situação e falou: "Deixe que o seu
empenho sirva de exemplo para o resto do mundo". Então,
Maomé se aproximou do homem que estava afundando e lhe
disse: "Ai, esta é a vontade de Deus". Finalmente, Jesus
apareceu. "Tome minha mão, irmão," Ele disse, "e eu salvarei
você". Sim, o Cristianismo é  o único a ter um Deus
Salvador.

É claro que o texto acima é apenas uma lenda. Porém, é
verdade que nós, cristãos, temos o privilégio e a grande
bênção de poder contar com um Deus Salvador, cheio de amor,
que perdoa os nossos pecados e transforma as nossas vidas,
oferecendo-nos a oportunidade de viver abundantemente aqui
neste mundo e no vindouro para sempre, com Ele, nos Céus de glória.

Se enfrentamos dificuldades em nossa caminhada, podemos
contar com Sua companhia e ajuda. Se nos sentimos sós e
angustiados, Ele assegura que está ao nosso lado, como um
Amigo verdadeiro e inseparável. Se os nossos dias são
nebulosos e tempestuosos, Ele se apresenta como o nosso Sol
de Justiça. Em qualquer circunstância Ele está conosco e não
nos abandona jamais.

Ele é o nosso Salvador. Se estamos perdidos, se estamos
desanimados, se estamos afundando em decepções, se estamos
presos a infortúnios, se estamos caídos e sem forças, Ele
nos estende a mão. Basta apenas que o busquemos, que
confiemos nEle, que o recebamos em nossos corações. Não
temos um Deus que nos ignora e sim um Deus que nos ama e
cuida de nós 24 horas por dia.

Sou muito feliz por ter um Salvador. E você?
quarta-feira, 22 de junho de 2011
O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO

Gunnar Vingren

Janeiro de 1919

Tratando-se de assunto tão importante como este, certamente não devemos lançar a menor ponderação que seja, sem primeiro abrir a Bíblia sagrada e ler alguns versículos que tem relação íntima e indivisa com a doutrina do batismo no Espírito Santo:

“...Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo”, Mt.3:11. “Ele , porém, vos batizará com o Espírito Santo”, Mt.1:8. “Esse vos batizará com o Espírito Santo e com fogo”, Lc.3:16. “Sobre aquele que vires descer o Espírito Santo, e repousar sobre ele, esse é o que batiza com o Espírito Santo”, Jo.1:33. “João batizou com água, porém, vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias”, At.1:5. “...O Espírito Santo que Deus deu àqueles que lhe obedecem”, At.5:32. “Pois se vós sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais dará o nosso Pai Celestial o Espírito Santo àqueles que lho pedirem”, Lc.11:13.

Assim. o Senhor não somente disse a seus discípulos que pedissem ao pai para receberem o Espírito Santo, como mandou também que esperassem a promessa do Pai em Jerusalém: “Ficai, porém, vós na cidade de Jerusalém , até, que do alto sejais  revestidos de poder”, At. 4:1 e Lc.24:49. “Mais recebereis poder quando vier sobre vós o Espírito Santo”, At. 1:8 (tradução do original grego). E os discípulos obedeceram a palavra do Senhor, e esperaram cerca de dez dias, até que receberam o Espírito Santo. “E adorando-o eles, tornaram, com grande júbilo para Jerusalém. E estavam sempre no templo, louvando e bendizendo a Deus”, Lc.24:52,53. “Então voltaram para Jerusalém... E, entrando, subiram ao cenáculo...Todos estes perseveravam unanimemente em oração e súplicas, com as mulheres, e Maria, mãe de Jesus, e com seus irmãos (Ora a multidão junta era de quase 120 pessoas)”, At.1:12 “E, cumprindo-se o dia de pentecostes, estavam todos concordemente reunidos. E de repente veio do céu um som, como de um vento, e encheu toda a casa em que estavam assentados. E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, e pousaram sobre cada um deles. E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concediam que falassem”, At.2:1-4. 

E então foi o cumprimento, não só da palavra do Senhor e os seus apóstolos, batizando-os como falou e a cerca de 120 pessoas como da profecia de Joel: “nos últimos dias, diz o Senhor, que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne”, At.2:17. Jesus Cristo disse: “E estes sinais seguirão aos que crêem: em meu nome expulsarão demônios; falarão novas línguas...”, Mc.16:17.

Entretanto, dirá quem ler: no Dia de Pentecostes as línguas que eles falaram foram numerosas, mas compreendidas, conhecidas e interpretadas por todos os presentes, porém em Éfeso, não se tem notícia que se assim fosse, e por que¿  Certamente que nesse não podia acontecer como no Pentecostes. Conta a Bíblia que em Jerusalém, se achavam reunidos representantes de “todas as nações que estão debaixo do céu” (At.2:5). Portanto, interpretes naturais de todas as línguas e dialetos. Tal, porém, não se deu em casa de Cornélio e em Éfeso, onde talvez nenhuma só língua pôde ser interpretada. Ainda assim, não é para admirar que a língua estranha, sem interpretação, não possa ser compreendida. Paulo diz: “...o que fala língua estranha , não fala aos homens, senão a Deus, porque ninguém o entende, e em espírito fala de mistério”, 1 Co.14:2. O fato é que eles receberam o Espírito Santo (isto é, o batismo), tanto num como noutro, igualmente como os que foram batizados em Pentecostes. Pedro diz: “...também receberam como nós o Espírito Santo” (At.10:17).

O que não parece dúvida é que todos os que receberam o batismo no Espírito, nenhum deles o fez, sem o demonstrar por sinais convincentes e muito evidentes tais, como diz Marcos: falando língua estranha. E isto tanto em Jerusalém, como em Cesáreia e Éfeso, o que tornou-se uma operação tão verossímil quão definitiva, uma espécie de “doutrina” prática ou experimental, se assim podemos dizer. Assim compreendeu Pedro em casa do centurião Cornélio, que todos os presentes haviam sido batizados  “porque os ouviu falar línguas, magnificando a Deus”. E dizendo Pedro estas palavras caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviram a palavra. “Porque os ouviram falar línguas, e magnificar a Deus”  (At.10:44, 46). Portanto a língua estranha é a manifestação mais perfeita e real da evidência do batismo no Espírito Santo, pois que, no momento em que o crente recebe o dom do Espírito Santo ele fala em língua que lhe é estranha e desconhecida.

Isto mais uma vez quer provar até a saciedade, satisfazer as investigações mais exigentes, derruir até o cerne da árvore má que frondeja contra o batismo do Espírito Santo, que a promessa do Pai, o batismo do Espírito Consolador é para o tempo e para hoje, é para agora. E isto é uma conclusão tão lógica, tão natural, tão acessível a todo o raciocínio, ao bom senso, ao senso comum, que nos dispensa de outros comentários. É uma proposição que a si mesmo propõe, se explica, e se conduz a todo o que a examinar com fé e humildade de coração. Pedro disse, no dia de Pentecostes: “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão de vossos pecados; e recebereis o dom do Espírito santo”. “Porque a promessa vos pertence a vós, a vossos filhos, e a todos os que estão longe: a tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar”, At.2:38,39. “Os apóstolo, pois, que estavam em Jerusalém, ouvindo que Samaria recebera a palavra de Deus, enviaram-lhes Pedro e João. Os quais, tendo descido, oraram por eles para que recebessem o Espírito Santo. Porque sobre nenhum deles tinha ainda descido; mas, somente eram batizados em nome do Senhor Jesus. Então lhes impuseram as mãos, e receberam o Espírito Santo”. At.8:14-17. Aqui sucedeu que os apóstolos encontraram crentes convertidos e já batizados em água, mas que ainda não tinham recebido o Espírito Santo.

Orando, porém, os apóstolos sobre eles , mediante imposição das suas mãos, na mesma ocasião receberam o Espírito Santo. O texto não diz que falaram  línguas nessa ocasião. Mas o Evangelista que redigiu o livro dos Atos, narrando este fato, diz em seguida ao recebimento do espírito Santo: “E Simão (o mago), vendo que pela imposição das mãos dos apóstolos se dava o Espírito Santo” (v.18). Ora, vê-se bem que ele viu uma manifestação certa da presença do Espírito nos crentes, ao serem impostas as mãos de Pedro e João, pois que ele não podia ver o Espírito nas mãos materiais dos servos de Deus. Certamente é que Simão ouviu que os crentes falavam línguas estranhas, porque o Espírito não é cousa visível --- “O vento assopra onde quer, ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem nem para onde vai. Assim é todo o que é nascido do Espírito”, Jo. 3:8.  

Assim, não resta a menor sombra de dúvida que Jesus Cristo é quem salva, e quem batiza no Espírito Santo, nos dias de hoje, como nos tempos dos apóstolos, pois que “nele não há mudança, nem sobra de variação alguma”. Jesus é sempre o mesmo, embora os homens se tenham ausentado da fé que possuíam os apóstolos. Ele, Jesus, nunca mudou, nem mudará, porque é “...aquele que é, que era e que há de vir” (Ap.1:4) Glória a Jesus! Deus não prometeu derramar seu Espírito no último dia. Mas, disse: E nos últimos dias acontecerá, diz o Senhor, que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne” At.2:17). Ora, se os apóstolos viveram nos “últimos dias” , quanto mais nós, que aparecemos 20 séculos (não   são 20 anos) mais tarde do que eles!...E eles que há vinte séculos receberam o Espírito Santo, estou certo que não puderam recebê-lo também  por nós e toda a posteridade, pois que faz-se necessário que cada um, por si mesmo, o receba. Por isso, Jesus disse: “Pedi, e dar-se-vos-há, buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á...quanto mais dará o nosso Pai Celestial o Espirito Santo aqueles que lho pedirem¿

Paulo, tanto conhecia a necessidade de cada um, por si mesmo, receber o Espírito Santo, que perguntou em Éfeso “Recebestes vós o Espírito Santo quando crestes¿ E como não o tivessem recebido ainda, Paulo impondo-lhes as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo, e falaram diversas línguas, e profetizavam”, At.19:1-7. Paulo ainda escreveu aos coríntios, testificando essa verdade: “Porque todos nós fomos batizados em um Espírito” (1 Co. 12:13).

Buscai a verdade, porque “Se conhecerdes a verdade, ela, vos libertará”
terça-feira, 21 de junho de 2011
UMA MESA REPLETA DE BÊNÇÃOS

"O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as
vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus" (Fp.4:19).

Podemos imaginar uma mesa farta, cheia de comidas
deliciosas. Ao seu redor estão reunidas pessoas famintas.
Deus preparou a comida. Ela é totalmente gratuita. Se alguma
pessoa está ao redor da mesa e não saboreia a comida, é uma
decisão exclusivamente dela. Estar faminto, diante de uma
mesa cheia, e não aproveitar a comida, é um comportamento
irracional. É isso o que tem acontecido o tempo todo. a
generosidade de Deus não é aproveitada. Deus oferece comida
espiritual, mas, Ele não forçará ninguém a comê-la. O homem
deve tomar a iniciativa e participar daquilo que Deus lhe
dá.

Temos nós estado diante das bênçãos do Senhor sem desfrutar
de nenhuma delas? Temos ignorado tudo que o Senhor nos
oferece, preferindo os enganos do mundo que não alimentam a
alma e ainda nos afastam de Sua presença? Temos passado fome
espiritual mesmo estando diante de um farto banquete que
Deus tem nos preparado?

Muitas vezes nos queixamos de abandono enquanto sobre a mesa
do Senhor está colocado o "estou contigo todos os dias".
Murmuramos quanto à falta de tudo, sem nos dar conta de que
sobre a mesa das bênçãos está o "o Senhor suprirá todas as
tuas necessidades". Preocupamo-nos com enfermidades e não
confiamos que, sobre a mesa, está o "eu sou o Senhor que te
sara". A frustração das derrotas por passos mal dados nos
atormenta e nem olhamos que, bem no centro da mesa, está o
"sem mim nada podeis fazer".

Estamos famintos, sentados ao redor da mesa do Senhor, e
bastaria apenas levantar uma de nossas mãos para receber
tudo o que o nosso Salvador colocou à nossa disposição. Ali
encontramos tudo de que necessitamos: alegria, paz, graça,
unção, fé e vida abundante. Nada falta em cima da mesa do
Senhor.

Comece a aproveitar as "iguarias" santas que o Senhor
colocou sobre a mesa. Você encontrará a felicidade que tem
estado buscando há muito tempo.
domingo, 19 de junho de 2011
Caminho Seguro
"... guia-me mansamente a águas tranqüilas" (Salmos 23:2).
A noite estava escura e tempestuosa. Uma senhora estava em
um barco que cruzava o Lago Michigan. Por causa da chuva
forte, dos raios e trovões, ela se sentia muito nervosa. Com
muito medo, ao ver as muitas pontas de pedras que
sobressaiam na superfície do lago, ela perguntou ao capitão:
"Você sabe onde estão todas as pedras do lago?" "Não",
respondeu o capitão, "eu não sei. Mas eu conheço o caminho
seguro".

Enquanto "navegamos" pelos mares da vida, encontramos muitas
"pedras". Algumas nós sabemos como evitar e outras, não. Por
isso, é possível que sejamos apanhados de surpresa. O
importante, portanto, é que saibamos "onde está o caminho
seguro".

Muitas vezes julgamos que somos capazes de encontrar,
sozinhos, a segurança de que tanto necessitamos. Escolhemos
uma direção e seguimos em frente. Não aceitamos a opinião de
ninguém e, quase sempre, só percebemos o erro quando não
suportamos mais as angústias e aflições.

Outras vezes nos deixamos envolver pelas pedras. Sofremos,
murmuramos, questionamos a existência de cada uma delas,
maldizemos as lutas e os problemas, mas, não procuramos
encontrar o caminho tranquilo e seguro. Reclamamos das
pedras e não nos afastamos delas.

Quando tomamos a decisão de "velejar" apenas por caminhos
seguros, tudo é diferente. Vivemos em paz e alegria, em
júbilo e felicidade. Sabemos onde estamos e para onde
estamos indo. Sabemos que as pedras existem, porém, estamos
longe delas e elas estão longe de nós.

Jesus conhece o caminho seguro e você só precisa segui-lo.

Quem É Verdadeiramente Importante?

sexta-feira, 17 de junho de 2011
 


"Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e
todas estas coisas vos serão acrescentadas" (Mateus 6:33).

O telefone do gabinete do ministro da Igreja de Washington,
em que o Presidente Roosevelt costumava frequentar, tocou, e
uma voz ansiosa falou: "Diga-me, o Presidente estará no
culto deste final de semana?" O ministro, pacientemente,
respondeu: "Isso eu não posso prometer. Porém, o Senhor
Jesus estará lá e esse é um forte motivo para que todos
estejam presentes ao culto."

O que temos buscado, realmente, quando vamos ao culto em
nossa Congregação? Qual a nossa expectativa? Pelo que arde o
nosso coração ao nos reunir, no templo, com os demais
irmãos?

É muito comum vermos os templos lotados quando um famoso
cantor é anunciado através do microfone ou dos boletins. Os
salões de culto também ficam repletos quando um célebre
pregador é esperado. E, por que não ficam igualmente cheios
os cultos em que o Rei dos reis está presente? Quem é mais
importante, Jesus ou a banda que apresenta os "shows
Gospel"?

Jesus está sempre presente em nossas reuniões. Ele é o
primeiro a chegar e não deixa o local antes que o último
irmão se retire do templo. E mais do que uma presença
ilustre, Ele é o nosso Salvador, o nosso Senhor, Aquele que,
por amor, morreu na cruz em nosso lugar. Muitos dos nossos
"famosos"cantores chegam apenas para uma apresentação e não
são raras as vezes em que deixam o templo antes do fim do
culto. A igreja fica lotada naquele dia, por causa do
artista, mas volta a ficar vazia na semana seguinte, porque
o Senhor não é a prioridade de muitos.

Melhores cristãos e muito mais felizes seríamos, se fôssemos
ao culto por amor ao Senhor, para adorá-lo com gratidão,
para confessar que, sem Ele, nada somos e a nossa vida não
tem nenhum sentido. Nada tenho contra os verdadeiros
cantores do Senhor, mas não são o meu propósito e não
deveriam ser o propósito de nenhum filho de Deus. Eles, no
culto, fazem parte do "as demais coisas serão
acrescentadas".

Você vai ao culto por causa de um artista ou por causa do
Senhor Jesus?

PR. ABIMAEL RECEBE CERTIFICDO NA CÃMARA EM CANOÍNHAS/SC

quarta-feira, 15 de junho de 2011




EM COMEMORAÇÃO AO CENTENÁRIO DAS AD NO BRASIL A CÂMARA MUNICIPAL DE CANOINHAS PROMOVE SEÇÃO SOLENE COM A PRESENÇA DE AUTORIDADES POLÍTICAS, MILITARES E ACLESIÁSTICAS, ABRILANTADO PELA BANDA SINFÔNICA E CORAL DAS ASSEMBLÉIAS DE DEUS LOCAL. dia 13/06/2011
quarta-feira, 8 de junho de 2011
VIDA EM FAMÍLIA - CONSTRUTORES DE LARES
FAMÍLIA DO PASTOR NA ÓTICA MINISTERIAL
É preferível manter a família unida e bem servida que servir ao Senhor com uma família fragmentada
Nenhuma atividade na vida exige tanta identificação da família do líder quando ser pastor.
Se alguém é advogado, exerce sua função sem que a família seja envolvida diretamente; se é engenheiro, a família não é solicitada a participar da atividade do pai; se é médico, a família também não se envolve diretamente na profissão; enfim, se é comerciante, industrial, professor, militar, piloto, geralmente a família é mantida a distância das atividades do dia-a-dia do pai.
Se alguém é pastor, no entanto, a família é solicitada a envolver-se de uma forma ou de outra nas atividades deles.
O pastor muitas vezes tem tempo para a igreja, mas para sua família somente se sobrar (Ct.1.6). Contudo, mais importante que o ministério é a família:
DEUS →FAMÍLIA →IGREJA ( MINISTÉRIO
E preferível manter a família unida e bem servida que servir ao Senhor com uma família fragmentada, desunida e carente de equilíbrio relacional e espiritual.
O apóstolo Paulo, escrevendo a Timóteo, declara: “Se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos da proporia casa, tem negado a fé e é pior do que o descrente” (1ª Timóteo 5.8).
A responsabilidade para com a família é um dever cristão. O pastor, por sua vez, deve atentar bem para essa responsabilidade.
I. A família do pastor em face de suas múltiplas responsabilidades
1. A Igreja espera que o pastor conduza seu lar como padrão para todos os crentes (Tito 2.7), independentemente de suas obrigações e responsabilidades ministeriais.
2.O lar do pastor deve ser um modelo para o lar dos membros de sua igreja.
3. A ordem, a paz, a harmonia, o trabalho e santidade devem imperar no lar do pastor.
4.O lar do pastor deve ser um verdadeiro santuário, onde os filhos cultuam a Deus, onde a esposa louva a Deus com sua vida plena de ideais, onde o pastor se acerca de Deus como a Fonte perene de seu ministério e se deleita em seu poder e em sua graça.
II.A FAMÍLIA DO PASTOR E OS LIMITES IMPOSTOS PELA SOCIEDADE
1. O que se espera da esposa do pastor.
As igrejas esperam muito da esposa do pastor. Muitas vezes, situando na em contextos que não lhe permitem agir com liberdade, criando situações em que lhe é impossível sentir-se à vontade ou segura.
a) Esperam que ela seja uma pastora auxiliar – Via de regra, Deus chamou o marido para o pastorado, e xige isso dele, não dela.
A esposa do pastor não tem a chamada para servir à igreja como extensão do ministério do marido.
Não podemos nos esquecer de que ela foi chamada para ser uma ajudadora idônea do marido, e não da igreja!
Quando um pastor é convidado a assumir uma igreja e seu salário é definido, não existe nenhum documento, nenhuma cláusula que estabeleça um salário para a esposa. Conseqüentemente, a igreja tem de reconhecer que suas exigências devem ser feitas ao pastor, e não à esposa dele.
A igreja pode exigir do pastor visitas pastorais, melhoria na administração, maior empenho na pregação, mais dedicação ao ensino. Entretanto, não pode exigir nada da esposa.
A esposa do pastor não é pastora auxiliar, e sim outro membro da igreja. Portanto, ela precisa ser vista dessa forma.
Todavia, há esposas de pastores chamadas e capacitadas por Deus para prestar um grande auxílio ao ministério do marido na obra do Senhor.
b) Esperam que ela seja uma santa - Alguns membros da igreja parecem não perceber que, mesmo sendo a esposa do pastor ela é um ser humano como qualquer outro:
· Experimenta desgosto;
· Fica irada;
· Às vezes se comporta de maneira censurável;
· Necessita de muita compreensão e amor.
O status de esposa de pastor nem sempre a coloca em lugar de privilégio e honra, mas na maioria das vezes essa condição a priva do direito de sua identidade, de sua individualidade.
A esposa do pastor não é uma estátua de gesso numa vitrine. Por essa razão, “não deve agir com hipocrisia para satisfazer uma igreja insatisfeita e sem consideração”.
c) Esperam que ela nunca se queixe – As pressões sobre o pastor, fatalmente refletirão na esposa. As pressões ministeriais produzem tensões, ansiedades e depressão.
Os membros da igreja podem ver o sorriso disfarçado nos lábios de seu pastor, ma é a esposa que vê sua lágrimas e escuta suas queixas.
Se o marido dedica quase todo o templo à igreja e suas famílias, é compreensível que ela exija templo para si e para seus filhos.
Muitos pastores cometem esta falta: descuidam-se da esposa e dos filhos, dedicando todo o seu tempo e atenção ao ministério. Vejamos o que diz o texto sagrado: “...me puseram por guarda de vinhas; a vinha que me pertence não guardei”(Ct.’1.6).
Poderíamos fazer a seguinte paráfrase desse texto:”Puseram-me para cuidar dos membros da igreja, e da minha própria família descuidei”.