sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

               
TODOS VIEMOS DE EVA


Após pesquisa científica mostrou-se que o DNA mitocondrial
ou mtDNA é um composto orgânico presente nas mitocôndrias, e passado maioritariamente de mãe para filho na grande maioria dos organismos multicelulares. Isto ocorre porque durante a fecundação as mitocôndrias do espermatozoide são degradadas, restando somente as mitocôndrias do óvulo (Wikipédia), isto é, somente da mulher).
Ele está presente em todos os seres humanos, a partir somente da mulher, e figura como informação genética repassada de geração a geração e estabelecendo um link ou ligação, em cadeia ou sequência existencial humana.
Na década de 80, a geneticista Rebecca L. Cann, de Burlington, Iowa, professora do Departamento de Biologia Celular e Molecular da University of Hawaii at Manoa, realizou uma pesquisa envolvendo etnias de várias partes do mundo. Dentre todos, o levantamento atingiu indígenas, aborígenes e esquimós.
O resultado mostrou que todos os seres humanos vivos são geneticamente descendentes de uma única mãe, que viveu há 6 mil anos.
Após comparar o DNA dos pesquisados descobriu-se que todos os seres humanos, independente de grupos, etnias, nações ou línguas, procedem de uma única mulher. Por isto o estudo levou o nome de Eva Mitocondrial.
Sua pesquisa alinha justamente ao que a Bíblia sempre afirmou: Todos descendemos de uma única mulher: Eva, conforme Gênesis 2.18-25; 5.1-2; 10.32; 9.25-27, que ainda indica as etnias existentes hoje na Terra, a partir de
1- Sem – os semitas (supremacia religiosa, de onde saíram as três principais religiões do mundo: judaísmo, cristianismo, e o islamismo;
2- Cão – os camitas (os povos mais sofridos, incluindo Etiópia, Somália, Líbia, possivelmente assírios, cananeus e egípcios, dentre outros (sejam submetidos aos demais); e
3- Jafé – os jafetistas, os indo-europeus, com supremacia sócio econômica (‘alargue Deus a Jafé’).
               


quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

Apascenta as minhas ovelhas

Em João 21.15–17 vemos uma conversa curiosa (pelo menos a princípio) entre Jesus e Pedro.
A conversa começa com uma pergunta direta de Jesus a Pedro: “Simão, filho de João, amas-me mais do que estes outros? Ao que Pedro responde “Sim, Senhor, tu sabes que te amo”.
Depois de Jesus dar uma ordem a Pedro (veremos isso daqui a pouco), surpreendentemente Jesus repete a pergunta: “Simão, filho de João, tu me amas”? Ao que Pedro responde “Sim, Senhor, tu sabes que te amo”. (e Jesus repete a ordem).
E então, jesus faz a mesma pergunta pela terceira vez, “Simão, filho de João, tu me amas”? Se estivéssemos lendo esse texto pela primeira vez na vida, provavelmente teríamos a mesma reação de Pedro. “Pedro entristeceu-se por ele lhe ter dito, pela terceira vez: “Tu me amas”? (v. 17).
Jesus tinha dúvidas a respeito do amor de Pedro? Após ler os evangelhos, você tem dúvidas a respeito do amor de Pedro por Jesus? Nesse mesmo capítulo, no verso 7, quando alguém, no barco, anuncia que aquele homem na praia era Jesus, Pedro tem uma reação quase que beira à euforia, não consegue manter o controle, mal coloca sua roupa, salta do barco e nada em disparada até a praia. Não é essa, meu irmão, uma reação motivada pelo amor de Pedro a Jesus?
A mim parece óbvio que Pedro amava Jesus, Pedro sabia que amava Jesus e Jesus, mais do que ninguém sabia do amor de Pedro por ele.
Então, sou levado a considerar que, talvez a maior questão aqui não seja “Tu me amas” mas “apascenta, pastoreia”.
Se voltarmos ao início do capítulo 21.3 veremos Pedro tomando (como sempre) a iniciativa. E qual foi? “Disse-lhes Simão Pedro: Vou pescar”. E os outros foram com ele.
Muito bem, se você for comigo lá para Mateus 4 vai poder verificar como Pedro, juntamente com seu irmão André, foi convocado por Jesus, “E disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens”. Mas, em João 21 Pedro está pescando (ou pelo menos tentando pescar) peixes, não homens.
Agora, então, chegamos ao ponto. A conversa de Jesus com Pedro, já não é estranha ou curiosa, ainda mais se considerarmos o estilo didático de Jesus. O que Jesus está ensinando a Pedro é: Pedro, se você me ama como está dizendo que ama, porque está aqui, fazendo o que você fazia antes de eu te chamar, ou seja, trabalhando de pescador. Você não foi chamado, e eu não passei esses três anos com vocês, para você voltar a pescar. Eu te convoquei e te treinei para você se tornar um pastor da Igreja, para dedicar sua vida a apascentar as minhas ovelhas.
E, então, Jesus repete a mesma ordem que havia dado a Pedro três anos antes: “segue-me” (21.19).
Quantas vezes temos visto homens, que um dia atenderam à convocação de Deus para pastorear o rebanho, retornarem aos cuidados de uma vida secular, priorizando uma carreira profissional, buscando uma formação por puro status ou “para realizar um sonho de juventude”, enquanto tentam, paralelamente, levar à frente o ministerio pastoral.
A questão não é que esse homens não amam a Jesus, se você perguntar três vezes a eles se amam a Jesus, a maioria vai responder com três enfáticos “sim” e talvez comecem a se indignar, como Pedro, ao responder pela terceira vez.
A questão é que esse amor por Cristo tem que ser “triplamente forte” para que o pastor se mantenha firme no ministério para o qual foi chamado, sem ser tentado a voltar aos valores que o seduziam antes da convocação para o ministério pastoral.
Vale lembrar ainda que, no texto que consideramos, Jesus adverte Pedro de que a missão não seria fácil, (vv. 18-19).
Se você é pastor, se foi um dia genuinamente convocado por Jesus ao ministério de pastorear as ovelhas, você deve sim buscar estudar constantemente, se desenvolver, se preparar melhor. Mas tudo isso tem que ser feito visando a ordem dada a você quando foi chamado, convocado.
Pedro, com certeza, era um excelente pescador. Mas o chamado do Senhor para ele agora era outro.
Como escreveu Bonhoeffer: “De que valem os mestres da lei, os fariseus e pregadores, se faltam pastores na comunidade? … O bom pastor luta por seu rebanho…. Sabe de seus problemas e de suas fraquezas. Cura as feridas. Dá de beber…” (Discipulado, p. 160).
O rebanho precisa sim de um pastor sábio, contextualizado, que tenha uma boa formação acadêmica e que saiba pregar bem. Mas igualmente importante, para o rebanho, é o cuidado, a atenção, o aconselhamento carinhoso, o resgate com paciência e a disciplina com amor.
Pastor, prepare-se para o ministério, estude, frequente treinamentos. Mas lembre-se que seus dias de profissionalismo, de empreender uma carreira, de galgar posições mais altas, ficaram para trás.
A ordem do Senhor para os pastores de hoje ainda é a mesma que foi dada a Pedro séculos atrás: apascenta as minhas ovelhas.
segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

UM ANTÍDOTO CONTRA A INVEJA

Em resposta a seus seguidores que se ressentiam da crescente proeminência de Jesus, João expôs este princípio-chave para servir ao Senhor: “O homem não pode receber coisa alguma se do céu não lhe for dada” (Jo 3.27). O argumento de João era que os homens devem contentar-se com o lugar e a provisão que o Deus soberano lhes confere, procurando apenas ser fiéis ao chamado particular de cada um.
Aqui está o antídoto para a inveja e a discórdia entre os cristãos, pois a declaração de João nos lembra que tudo o que temos é dádiva do céu. Se temos grandes dons e uma grande vocação, eles foram dados por Deus para seu serviço. Se temos dons modestos e uma vocação modesta, eles também foram dados por Deus para seu serviço. Saber disso deve afastar-nos dos desafios do ciúme, por um lado, e da vanglória, de outro. Paulo pergunta: “E que tens tu que não tenhas recebido? E, se o recebeste, por que te vanglorias, como se o não tiveras recebido?” (1Co 4.7). Então, se temos dons, eles vieram de Deus. Se somos bem-sucedidos, é por causa da graça de Deus. Se fomos diligentes, até mesmo isso é um dom celestial. Por essa razão, não devemos glorificar aqueles que vemos como cristãos bem-sucedidos, mas, em vez disso, dar toda a glória a Deus. Por outro lado, se Deus nos concedeu um sucesso menor, não devemos ter inveja daqueles que têm mais. Tudo o que temos vem de Deus e é para sua glória.
Essa compreensão nos ajuda a distinguir entre a ambição piedosa e a ambição ímpia. Sim, os cristãos devem ser ambiciosos, mas pelas coisas certas. Nós devemos ter disposição e zelo pelo reino de Deus. Devemos aspirar a cultivar e guardar como cristãos: prover aqueles que estão sob nossos cuidados, fazer o bem no mundo, proteger e sustentar os fracos e, especialmente, levar as pessoas à fé em Cristo e discipliná-las para a maturidade cristã.
Quaisquer que sejam os dons que você tenha, deve ser ambicioso sobre o que Deus pode fazer com eles e através deles. É claro que isso está muito longe da ambição egoísta que tantas vezes é muito mais natural para nós. Tendemos a estar mais preocupados com nossa reputação e bem-estar. É daí que vêm nossos conflitos e inveja: queremos ser glorificados e admirados — caso contrário, por que nos preocuparíamos com o fato de os outros terem mais destaque do que nós? Queremos desfrutar ou adquirir posição elevada, riquezas e luxos mundanos — caso contrário, por que, então, ficamos ansiosos quando essas coisas são ameaçadas? O princípio de João é fundamental tanto para nossa utilidade a Deus como para nosso bem-estar espiritual. Se pudermos substituir a ambição egoísta pela ambição centrada em Deus, estaremos livres da inveja e do conflito.
O talentoso pregador F. B. Meyer lutou contra a inveja. Deus o chamou para servir em Londres ao mesmo tempo que Charles Haddon Spurgeon, possivelmente o maior pregador que já viveu. Assim, apesar de sua habilidade e de seu trabalho duro, Meyer ficava do lado de fora de sua igreja e observava as carruagens passarem direto para o Tabernáculo Metropolitano, de Spurgeon. Mais tarde em sua vida, isso aconteceu novamente, quando G. Campbell Morgan eclipsou o sucesso de Meyer. Quando eles pregavam na mesma conferência, multidões escutavam Morgan, depois saíam quando Meyer estava pregando. Reconhecendo seu espírito amargo, Meyer se comprometeu a orar por Morgan, raciocinando que o Espírito Santo não permitiria que ele invejasse um homem por quem orava. E ele estava certo. Deus permitiu que Meyer se alegrasse com a pregação de Morgan. As pessoas o ouviam dizer: “Você já ouviu Campbell Morgan pregando? Você ouviu a mensagem desta manhã? Deus está sobre esse homem!”.[1] E, em resposta às orações de Meyer, a igreja de Morgan ficou tão cheia que as pessoas vieram e encheram a sua igreja também.
É uma glória para João Batista que ele, aparentemente, não tivesse tais lutas no tocante a Jesus. Ele sabia que não era o Salvador: “Vós mesmos sois testemunhas de que vos disse: eu não sou o Cristo, mas fui enviado como seu precursor” (Jo 3.28). João entendeu seu lugar e papel; o tempo todo, ele estava preparando e depois direcionando as pessoas para que seguissem Jesus, o verdadeiro Cordeiro de Deus e Salvador. Assim, ele se alegrou quando elas fizeram isso. Não o incomodava nem um pouco o fato de sua estrela estar se apagando com a luz ascendente de Cristo. João sabia que Deus é soberano. Para cada um de nós, Deus distribui obras e os dons para realizá-las. O que importa é que cumpramos fielmente nosso chamado particular para a glória de Deus, buscando sua aprovação, e não o louvor dos homens.
Essa é uma das razões pelas quais entender o mandato da Bíblia para os homens é tão importante. João disse que apenas queria cumprir o que o Senhor havia ordenado a ele. O que o Senhor ordenou que você faça? Qual é o seu chamado? Para começar, você pode estar certo de que tem o chamado de Gênesis 2.15: “Tomou, pois, o Senhor Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar”. Desde as raízes da humanidade e as primeiras páginas da Escritura, a essência do nosso chamado é clara. Devemos cultivar e guardar em qualquer canto do reino no qual Deus nos tenha colocado. Entender e abraçar esse aspecto essencial de nosso chamado é a chave para viver produtivamente como um servo-discípulo de Cristo.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2020


A Criação, a idade de Terra e as sandices da Teoria da Evolução


“No princípio criou Deus os céus e a Terra” (Gn 1.1).
Este texto no hebraico é formado de sete palavras: “Beréshit bara Elohins ét hashamains veét haarès”. Ele deixa claro que o SENHOR é o Criador de todas as coisas e que “Nada do que se fez foi feito senão segundo a sua vontade”.
A simplicidade da revelação divina esbarra na complicação humana quando esta tenta desvendar o inescrutável. Cria-se caminhos que acabam destruídos pela própria inconsistência, como a cadeia de hominídeos. Peças chaves dessa fábula já caíram por terra. Foi o toque sutil na primeira peça, que acaba por desencadear a queda de todas as demais – o efeito dominó.
Para entendermos a origem de todas as coisas, podemos tomar como base peças que são criadas pelo homem, como as que são feitas de madeira. Ela teve como causa a própria árvore, embora passou a ter forma totalmente diferente, como uma mesa, por exemplo. A conclusão é que a mesa não passa de um efeito, enquanto a árvore/madeira figura como causa. Sem a madeira não haveria a mesa. A mesma ideia está no silogismo da Criação: Nós somos o efeito; Deus é a causa; logo, Deus é a Verdade.
Como diz Paulo em Romanos, 17.24,26: “O Deus que fez o mundo e tudo o que nele há, sendo SENHOR do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens... E de um só fez toda a geração dos homens, para habitar sobre a face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados, e os limites da sua habitação”. Ainda o profeta messiânico Isaías diz: “Buscai no livro do SENHOR, e lede. Nenhuma destas coisas falhará, nem uma nem outra faltará; porque a minha própria boca o ordenou, e o seu espírito mesmo as ajuntará”, 34.16. A despeito de tudo isso a plena confiança no Criador é o bastante para crermos em suas obras, pois “Pela fé, entendemos que os mundos (universo), pela palavra de Deus, foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente”, Hb 11.3
Cremos que o SENHOR estabeleceu as coisa pela ordenança de sua boca: “Porque falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”, Sl 33.9.
No processo do método do filósofo e matemático René Descartes (1596-1650), nascido a 31 de maio de 1596, em Turena (França), fundador da filosofia moderna, o cogito ergo sum (penso logo existo) é o resultado da dúvida metódica que alcança as verdades inquestionáveis. Assim, o “penso logo existo” é uma certeza inequívoca de onde parte todas as outras certezas. 
É a filosofia da causa e efeito que esclarece a penso logo existo e não o contrário. Assim, a ideia de Deus (Infinito, Todo-Poderoso) não poderia ser adquirida em nenhum lugar, pois de onde extrairíamos uma ideia como está se é tudo é limitado? Desta forma, Descarte acreditava, e provou com seu método, que se cogitamos um Ser com esses atributos é causa desde mesmo Ser.  
Narrativa da Criação
Embora o versículo 2 afirme que “a terra era sem forma e vazia...”, o que nos leva, às vezes, à ideia que existe uma grande separação entre os versículos 1 e 2, Isaías afirma: “Porque assim diz o SENHOR que tem criado os céus, o Deus que formou a terra, e a fez; ele a estabeleceu, não a criou vazia, mas a formou para que fosse habitada: Eu sou o SENHOR e não há outro”, 45.18 (o grifo é meu).
(...). Na verdade, a interpretação mais provável é de que está implícita entre os versos 1 e 2 a narrativa natural da Criação. Desde o primeiro versículo até o último está contida a Criação de todas as coisas, numa sequência natural e sem interrupção. No primeiro versículo está:
1.  A Criação do tempo (“no Princípio”);
2.  da energia (“criou Deus”);
3.  do espaço (“céus”);
4.  matéria (‘Terra”).
Seguimos acima a ordem sequencial do relato bíblico, mas a energia foi a primeira coisa a ser criada por Deus. E tudo fora criado para funcionar, manter-se e girar em torno do próprio Criador ou Dele depender. Ele é a própria fonte dessa energia, da Luz, do tempo... 
O versículo 2, indica a presença de uma poeira cósmica (“sem forma e vazia”). A Terra não tinha o formato que se nota depois (o globo terrestre). Os versículos 1 e 2 indicam a preparação do cenário da Criação. Já nos versos seguintes, até o quinto, após a criação da luz, temos o globo e a órbita terrestres.
Na Idade Média, Galileu foi ameaçado pela Igreja Católica Apostólica Romana porque dizia que a Terra era redonda. Sua tese contrariava a filosofia defendida pelo clero, que dizia ser a Terra em forma de uma mesa.
O desconhecimento bíblico ameaçava pessoas justamente pela ignorância, uma vez que a Bíblia já afirma, há mais de 700 anos antes de Jesus, a forma terrestre: “Ele é o que está assentado sobre o globo da terra...”, Is 40.22.
Criar do nada
A palavra bara no hebraico significa “criar do nada” (infinitivo). Já no português, crear figura como expressão filosófica diferenciando o “criar do nada” do criar “do que já existe”, conforme Hubert Rhoden. Neste caso a tradução seria: “No princípio creou Deus os céus e a terra”.
Podemos tomar os termos criar e crear, no português, como sinônimos do hebraico ashah e bara. Então, Deus fez o mundo do nada (bara) e formou o homem do pó da terra – o boneco –, portanto, a partir da terra que já existia. Neste caso não foi do nada, mas da terra. A expressão para este caso seria ashah. Mas quando Deus assopra nas narinas do homem e este é feito alma vivente passa a ser do nada (bara ou creado).
Alguns acham que nesta explicação reside a teoria evolucionista. Isto é, o boneco teria evoluído e se transformado em homem (ser vivente). Acontece, porém, que não houve a mutação pretendida. Primeiro: enquanto boneco, barro, o homem não existia ou qualquer outra forma de vida. Era apenas terra, pó. Não houve evolução de seres. Não havia vida no boneco de barro. Era inanimado e assim permaneceu até que Deus assopra-lhe o vento da vida. Como dizia Einstein: “Deus não joga dados”.  
Também não houve progresso, como tentam alguns, para dar sustentação inicial à Teoria Evolucionista, entre as quais dizem que o homem aperfeiçoou a fala no decorrer do tempo. O homem foi feito alma vivente – um ser vivente, com Eva. Este nome significa “mãe de vida”.
O homem foi feito corpo, com todas as propriedades que temos hoje; alma (que compreende as emoções – sentimento, pensamento, entendimento e vontade) e espírito (o sopro da vida).
 “E foi a tarde e a manhã: o dia primeiro...”
Na luta para descobrir o fundamento do mundo – o que tem deixado cientistas intrigados –, a aproximação do relato bíblico acaba sendo facilmente perceptível.
A teoria do grupo de cientistas denominado Boomerang, que possui um sofisticado telescópio com o mesmo nome, estuda “o brilho emitido pela detonação que deu origem ao Universo... No início dos tempos, essa luz primordial era um farol cegante, mas só continua a cintilar no espaço extremamente esmaecida.”
Essa teoria aponta para a Bíblia. Ela diz que o Senhor criou uma grande luz: O Senhor disse: “Haja luz. E houve luz. E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre a luz e as trevas”, Gn 1.3-4.
Embora denominada Dia, a luz criada pelo Senhor não é a mesma que temos hoje, irradiada pelo sol, pois este foi criado depois, no quarto dia.
(...). Enquanto alguns tentam convencer que o mundo foi formado em bilhões de anos, a Bíblia deixa claro que tudo ocorria logo após a fala divina. “E fez Deus a expansão, e fez separação entre águas que estavam debaixo da expansão e as águas que estavam sobre a expansão. E assim foi”, Gn 1.7.
(...). Mas a sequência criacionista, ocorre com grandes feitos a partir da Criação do cosmo. “No princípio criou Deus os céus e a terra”, Gn 1.1. Depois se registra a escuridão (v2) quando então o SENHOR diz: “Haja luz”. É uma segunda etapa (mesmo que sequencial ou não) da Criação. E assim vai até o sexto dia. Do primeiro ao quarto dia, o SENHOR cria o Cosmos (no grego ordem) ou põe o mundo em ordem:
1) A luz;
2) O firmamento;
3) a terra seca;
4) As luminares.
Em seguida, estabelece a vida com a criação dos animais e do homem – o Adam (o terroso) e Eva (mãe de vida).
A sequência de dias na Criação
O SENHOR é a própria fonte de toda a energia. E Ele fez tudo para sujeitar-se a Ele e sofrer sua influência. Portanto, a ordem dos acontecimentos não altera a grandeza da obra divina, mas somente aponta para a dependência do Criador, como Aquele que sustenta todas as coisas, conforme Hebreus 2.8: “Todas as coisas lhe sujeitaste debaixo dos pés. Ora, visto que lhe sujeitou todas as coisas, nada deixou que lhe não esteja sujeito. Mas, agora, ainda não vemos que todas as coisas lhe estejam sujeitas”. A Bíblia informa: “Ele é o que está assentado sobre o globo da terra, cujos moradores são para ele como gafanhotos: ele é o que estende os céus como cortina, e os desenrola como tendas para neles habitar”, Is 40.22.
O Sol e a Lua também foram criados depois do primeiro, segundo e terceiro dias. Como poderia isso ocorrer se o Sol e a Lua foram justamente criados para governar entre dia e noite? A resposta é idêntica. A luz não necessita de corpo celeste para fazer-se presente. Ela é energia, e Deus é a fonte de toda a energia.
A idade da Terra
“Desde a antiguidade fundaste a terra; e os céus são obras das tuas mãos” (Sl 102.25).
Segundo pesquisas em rochas encontradas na Groelândia, cientistas chegaram à conclusão de uma proposta de que a Terra teria entre 4,5 e 4,6 milhões de anos. Essa informação figura apenas como uma teoria, como a própria Teoria da Evolução – o mesmo que hipótese.
A realidade é que existem algumas informações científicas e reais, que não permitem essa idade tão extensa assim. Entretanto, tudo indica que é uma tentativa de arrumar tempo e encaixar a Teoria da Evolução, que precisa de muito tempo para justificar seus ciclos evolutivos.
Algumas informações científicas e comprovadas derrubam por terra essa pretensão. Uma delas diz respeito ao campo magnético que existe sobre a Terra. Essa força vem perdendo sua influência no decorrer do tempo, tanto que, se a Terra tivesse a idade defendida por evolucionistas, a força do campo magnético seria tão imensa – ou em 10 mil anos atrás –, que teria transformado a Terra em um plasma – gás rarefeito com elétrons e íons positivos livres, mas cuja carga espacial é nula.
Teses científicas
O cientista Kent Hovind, autor da série de vídeos Creation Science Evangelism, afirma, com 12 teses científicas, que o mundo não tem além de 6 mil anos, conforme a estrutura exposta na história bíblica.
Suas teses, publicadas pela revista Chamada da Meia Noite não só derrubam como mostram que a Teoria da Evolução não tem nenhum fundamento científico e figura tão-somente como uma religião.
1) Tese da População
Desde os primeiros registros, o aumento populacional do mundo se mantém estável. Se partirmos dos atuais 6 bilhões de habitantes, e fizermos os cálculos retroativos, chegaremos ao número de 4,4 mil anos. É justamente o tempo necessário para a respectiva multiplicação a partir dos oito sobreviventes do Dilúvio, até chegar aos atuais 6 bilhões. Mas se o homem já estivesse na Terra por milhões de anos, como procura provar algumas teorias, os números seriam outros. O número mínimo seria de 150 mil pessoas por quilômetro quadrado.
2) Tese dos planetas
Como* os planetas perdem calor, se tivessem sido formados há milhões de anos, não mais possuiriam a temperatura interior atualmente conhecida pela Astronomia. O exemplo deixado pelo doutor Kent Hovind é que se deixarmos uma xícara de café parada durante o período de 400 anos, perderia todo o seu calor próprio.
3) Tese de Saturno
O planeta Saturno perde seus anéis, porque estes se afastam lentamente. Caso este planeta tivesse milhões de anos, o material que forma os anéis já teria se desagregado há muito tempo.
4) Tese da poeira cósmica na Lua
Passados 10 mil anos, a poeira cósmica na Lua teria alcançado em torno de 3cm de espessura, contra os cerca de 1,5cm que os astronautas encontraram. Este é o exato número para o período de 6 mil anos.
5) Idade da Lua
Como a Lua se afasta lentamente da Terra, fosse ela muito velha, como se tenta provar, no seu início teria estado tão próxima da Terra, que teria provocado marés extremamente altas, o suficiente para afogar toda a vida terrestre, duas vezes por dia.
6) Tese dos cometas
Os cometas perdem massa contínua e constantemente, durante sua viagem pelo espaço. Qualquer um deles, que estivesse viajando pelo Universo por mais de 10 mil anos, já teria se desintegrado há muito tempo.
7) Tese do campo magnético
A cada período que passa, o campo magnético da Terra torna-se mais fraco. Caso a Terra fosse tão velha, de acordo com a velocidade de sua redução, hoje não haveria mais nenhum magnetismo no planeta.
8) Tese da rotação da Terra
Com o aumento de um milésimo de segundo por dia, a velocidade da rotação da Terra – com base nos cálculos dos anos impostos pelos evolucionistas –, chegaria a incrível rapidez que as forças centrífugas resultantes jogariam a Terra para fora de sua órbita.
9) Tese do petróleo
O petróleo no subsolo da Terra encontra-se sob enorme pressão. Mas as rochas petrolíferas são porosas. Se o petróleo se encontrasse ali há milhões de anos, a pressão teria desaparecido há muito tempo.
10) Tese dos vegetais
Os vegetais mais antigos existem na Terra, sequoias e recifes de corais, têm idade máxima de “apenas” 4,5 mil anos. Mas por que não há árvores mais velhas, se a Terra já existem há bilhões de anos?
11) Tese da salinidade nos mares
O teor de sal nos mares, atualmente de 3,8%, deveria ser muito mais elevado. Considerando a atual taxa de salinidade, pode-se calcular que o sal chegou aos mares há aproximadamente 6 mil anos.
12) Tese das estalactites
Estalactites em cavernas são usadas pelos evolucionistas como prova da idade avançada da Terra. No subterrâneo do Memorial de Lincoln, porém, existem estalactites que cresceram mais de um metro em menos de 100 anos.
Estalactite é formado por “Precipitado mineral, alongado, que se forma nos tetos das cavernas ou dos subterrâneos.”
A Lua
A Lua se afasta da Terra 3,8cm por ano. Se pudesse a teoria de milhões de anos ser verdadeira, a Lua teria afastado tanto da Terra que teria provocado marés altas e ou baixas, suficientes para destruir o mundo.
Pressão da Lua
A água dos oceanos afasta a Lua, por ocasionar uma pequena diferença do eixo entre a Terra e Lua – em linha reta – que se distorce em função da massa líquida, que acaba se mostrando fora do eixo e causando uma pequena diferença.
O cálculo aceitável sobre a idade da Terra varia entre 10 e 13 mil anos, com certeza menos de 120 mil anos, porque só se registrou até hoje duas supernovas, que correspondem a menos de 120 mil anos.
O cálculo apresentado pela Bíblia é de 6 mil anos, e, segundo os judeus, considerando o tempo a partir da Criação, conforme a Torá, são 5.760 anos (set/2005).
A Teoria da Evolução é inconsistente
Com a queda de algumas teorias, que serviram para construir, também derrubaram a Cadeia de hominídeos denominada homo sapiens. Provou-se que o Homem de Neardenthal, que faz parte dessa cadeia evolutiva, não passa de um mito, a partir da falsificação de um fóssil. Teria sido ossos de um ser humano com má formação óssea. O Homem de Nebraska foi “construído” a partir de um dente, além de fraudes com o uso da técnica de envelhecimento artificial.
“Cada novo golpe de pá nos rincões da África Oriental costuma exumar mais um candidato a fóssil revolucionário, sem falar na proverbial falta de consenso entre lumpers (os cientistas que enfatizam a unidade da linhagem hominídea e juntam vários espécimes numa espécie só) e splitters (os que acham que pequenas diferenças anatômicas já são o suficiente para criar uma nova espécie)”, escreve Reinaldo José Lopes.
Alguns cientistas têm apresentado argumentos científicos que derrubam as teorias da evolução como a dos ossos do homem e do macaco, do sangue, dos artelhos e tantas outras.
A Teoria da Evolução é, no mínimo, inconsistente. Em nenhum momento da História do mundo pôde-se ver um homem-meio-macaco ou um macaco-meio-homem, ou de qualquer outro animal sob semelhante mutação. Jamais a Ciência encontrou provas concretas que pudessem provar tal mutação. O que se tem até hoje não passa de especulação (MESQUITA, Antônio – Pontos Difíceis de Entender-CPAD, 1ª edição 2006, CPAD, Rio de Janeiro-RJ).


sábado, 21 de setembro de 2019


As Escrituras Sagradas mostram que a obra de evangelização e missões é central no Evangelho: “Não dizeis vós que ainda há quatro meses até que venha a ceifa? Eis que eu vos digo: levantai os vossos olhos e vede as terras, que já estão brancas para a ceifa” (Jo 4.35; cf. Mc 6.34). É muito clara a necessidade espiritual do mundo. Infelizmente, o investimento na obra missionária ainda é muito pequeno. De um modo geral, gastamos mais com outros empreendimentos e objetos pessoais do que investimos em missões e na evangelização das almas perdidas.

segunda-feira, 26 de agosto de 2019
https://www.admadureira.com.br/wp-content/uploads/2015/05/58321_468675366505693_1108777263_n-1.jpg
ASSEMBLEIA DE DEUS MIN. ADUREIRA
ONDE TUDO COMEÇOU

A origem da Assembleia de Deus – Ministério de Madureira se confunde com a própria origem das Assembleias de Deus no Brasil, haja vista, a participação fundamental de Paulo Leivas Macalão, na fixação do trabalho na capital do país, quando através das informações trazidas por Heráclito Menezes, que transferido do Pará para o Rio de Janeiro, foi congregar na “Igreja do Orfanato”, na Rua São Luiz Gonzaga, em São Cristóvão, RJ, que funcionava na casa da família Brito, relatou para aquela pequena congregação, onde Paulo Leivas Macalão era recém convertido, do grande avivamento pentecostal que inflamava a cidade de Belém no Pará, ensejando através do mesmo, uma carta solicitando ao missionário Gunnar Vingren o estabelecimento da Assembleia de Deus no então Distrito Federal em 1924, sendo o próprio Paulo Leivas Macalão, o segundo membro batizado por Vingren e o primeiro secretário da recém fundada Igreja.
Por orientação do missionário Gunnar Vingren, Paulo Leivas Macalão inicia a evangelização dos subúrbios da Central do Brasil logo no inicio de sua fé, começando por Realengo, Bangu, Santa Cruz, etc, sendo que em Madureira, no salão da Rua João Vicente, 7, o trabalho veio a estabelecer-se como sede dado ao seu vertiginoso crescimento, tendo sido fundado em 15 de novembro de 1929.


PR. PAULO LEIVAS MACALÃO

Em 1930, aproveitando a presença d o grande líder pentecostal da Suécia, missionário Lewi Petrus, e sentindo convicção da chamada de Deus ao jovem Paulo Leivas Macalão, o missionário Gunnar Vingren o separa para o pastorado em 17 de agosto, dando maior impulso a seu trabalho evangelístico, tendo o mesmo a alegria e privilégio de inaugurar em Bangu a 1 de janeiro de 1933 o primeiro Templo próprio das Assembleias de Deus no Distrito Federal, Sudeste e Sul do país, incrementando a evangelização em vários Municípios do Estado do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Goiás e posteriormente no Distrito Federal, onde a hegemonia e predominância do Ministério de Madureira, é fato notório e espantoso, tendo dentro desta sua visão missionária, enviado os primeiros pregadores pentecostais para o Sul Fluminense, começando o trabalho das Assembleias de Deus nesta região do Estado em Resende, Piraí , Barra do Piraí, estendendo-se posteriormente a Barra Mansa e Volta Redonda, onde o crescimento foi tão extraordinário que a Igreja neste Município tornu-se a sede regional do Ministério de Madureira no Sul Fluminense.
Dentro deste contexto de fé e dinamismo, um novo projeto nasce no coração de Paulo Leivas Macalão: construir em Madureira, um grande templo para a glória de Deus, para sediar o trabalho que se espalhava por todo o país; sendo a primeiro de maio de 1953 concretizado este alvo, com a inauguração do belíssimo templo da Assembleia de Deus em Madureira, primeira Catedral das Assembleias de Deus na América Latina, ímpar em sua beleza de estilo gótico e linhas suaves que em tudo exalta o glorioso Nome de Jesus. Com igrejas espalhadas em todo território nacional, mantendo um vinculo fraterno e peculiar de unidade entre si, o pastor Paulo Macalão funda em 1958 a Convenção Nacional de Madureira, para assegurar a unidade do trabalho, devido a fragmentação que ocorria em outros ministérios, tornando com este ato o ministério de Madureira ainda mais unido e coeso, organizando convenções regionais nos estados e regiões do país.
Com a fundação da Convenção Nacional de Madureira, o patriarca, cercado de seus mais fiéis colaboradores, cria o instrumento que asseguraria a estabilidade da Igreja, que antes sofria com os reveses causados por homens “amantes de si mesmos”, que se rebelavam e dividiam a Igreja, criando o famoso Estatuto Padrão, para todas as Igrejas Filiadas a Madureira, garantindo a comunhão perpétua fraternal, espiritual, doutrinária e patrimonial, fazendo do Ministério de Madureira o maior Ministério Evangélico Pentecostal coeso do planeta.
Nos principais acontecimentos das Assembleias de Deus no Brasil, o Ministério Madureira sempre esteve na vanguarda, dado ao grande prestígio e consideração a Paulo Leivas Macalão, como expoente da fé pentecostal no Brasil, sendo por isto mesmo escolhido para presidir o comitê nacional da Oitava Conferência Mundial Pentecostal, mobilizando milhares de crentes que superlotaram o maior estádio esportivo do mundo em seu encerramento, o Maracanã – RJ; passando a fazer parte permanente do comitê da aludida Conferência, sendo seu exemplo seguido pelas lideranças por ele formadas mantendo a tradição de comparecer as Conferências Mundiais com grandes representações da Assembléia de Deus – Ministério de Madureira.
Mesmo entre os crentes e obreiros de outros ministérios e até outras denominações o nome de Paulo Leivas Macalão, patriarca das Assembleias de Deus no Brasil e fundador do Ministério de Madureira é sempre lembrado com respeito e carinho, não só pelos 52 anos de pastorado, mas, principalmente pelos hinos de sua autoria, cerca de 50%, do maior hinário pentecostal do país, a Harpa Cristã, utilizada pelos milhões de crentes no Brasil, patrimônio histórico do Ministério de Madureira, que atualmente é detentor da patente do nome: “Assembleia de Deus”.

terça-feira, 6 de agosto de 2019


“A Verdadeira adoração não tem a ver necessariamente com canções, instrumentos, grupos musicais ou corais. A essência da adoração é uma vida inteiramente ligada a Deus. É ter uma relação íntima com Ele. É falar, pensar, agir, cantar e viver em total sintonia com sua vontade e sua Palavra (1Sm 15.22). Adoração é viver com Ele, por Ele e para Ele. É em tudo glorificá-lo. É ter o desejo constante de agradá-lo, de fazê-lo sorrir e de exalar um cheiro suave e agradável ao Senhor em todo o tempo. É ser amante de Cristo, amá-lo pelo que Ele é, e não apenas pelo que Ele pode fazer.
[…] A adoração não está presa a rituais, nem a fórmulas, nem a expressões estereotipadas e pré-determinadas pelo tempo, estilo pessoal, ou espaço. […] A adoração deve envolver todo o nosso coração, a nossa alma, o nosso entendimento e toda a nossa força (Mt 22.37)”