Amor presente e poderoso

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Amor presente e poderoso

Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? (Romanos 8.35)

Observe três coisas em Romanos 8.35.
  1. Cristo está nos amando agora.
Uma esposa pode dizer acerca de seu falecido marido: Nada me separará do seu amor. Ela pode estar querendo dizer que a memória do amor do marido será doce e poderosa por toda a sua vida. Mas isso não é o que Paulo quer dizer aqui.
Em Romanos 8.34, é dito claramente: “É Cristo Jesus quem morreu ou, antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus e também intercede por nós”. A razão pela qual Paulo pode dizer que nada nos separará do amor de Cristo é porque Cristo está vivo e continua nos amando agora.
Ele está à destra de Deus e, portanto, governa por nós. E ele está intercedendo por nós, o que significa que ele está cuidando para que sua obra consumada de redenção nos salve, de fato, a cada momento, e nos conduza à alegria eterna. Seu amor não é uma lembrança. É uma ação constante do onipotente e vivo Filho de Deus, para nos trazer à alegria eterna.
  1. Esse amor de Cristo é eficaz para nos proteger da separação e, portanto, não é um amor universal por todos, mas um amor particular pelo seu povo — aqueles que, de acordo com Romanos 8.28, amam a Deus e são chamados segundo o seu propósito.
Esse é o amor de Efésios 5.25: “Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela”. É o amor de Cristo pela igreja, sua noiva. Cristo tem um amor por todos, e ele tem um amor especial, salvífico e preservador por sua noiva. Você sabe que é parte dessa noiva se confia em Cristo. Qualquer um — sem exceções —que confia em Cristo pode dizer: Eu sou parte da sua noiva, sua igreja, seus chamados e eleitos, aqueles que Romanos 8.35 diz que são preservados e protegidos para sempre, não importa o que aconteça.
  1. Esse amor onipotente, eficaz e protetor não nos poupa de tragédias nesta vida, mas nos conduz em segurança para a alegria eterna com Deus.
A morte acontecerá conosco, mas não nos separará. Assim, quando Paulo diz no versículo 35 que a “espada” não nos separará do amor de Cristo, ele quer dizer: mesmo se formos assassinados, não seremos separados do amor de Cristo.
Assim, o resumo do assunto no versículo 35 é esse: Jesus Cristo está amando poderosamente o seu povo com um amor onipotente e constante, o qual nem sempre nos livra da tragédia, mas nos preserva para a alegria eterna em sua presença, mesmo através do sofrimento e da morte.

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