Versículo do dia:

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Quando a obediência parece impossível


Pela fé, Abraão, quando posto à prova, ofereceu Isaque. (Hebreus 11.17)

Exatamente agora, para muitos de vocês, a obediência é semelhante ao fim de um sonho; para outros isso ainda está por acontecer. Você sente que se fizer o que a Palavra de Deus ou o Espírito de Deus está lhe chamando para fazer, isso o tornará miserável, e que não há nenhuma forma pela qual Deus faça isso cooperar para o bem.
Talvez a ordem ou chamado de Deus que você ouve agora é ficar casado ou solteiro, permanecer nesse emprego ou deixá-lo, ser batizado, falar no trabalho sobre Cristo, recusar comprometer seus padrões de honestidade, confrontar uma pessoa em pecado, tentar uma nova vocação, ser um missionário. E como você vê em sua mente limitada, a perspectiva de fazer isso é terrível — é como a perda de Isaque.
Você considerou todos os ângulos humanos e é impossível que isso ocorra bem.
Agora, você sabe como foi para Abraão. Esta história está na Bíblia para você.
Você deseja a Deus, seu caminho e suas promessas mais do que qualquer coisa, e crê que ele pode honrar e honrará a sua fé e obediência, não se envergonhando de chamar-se de seu Deus e usando toda a sua sabedoria, poder e amor para transformar o caminho da obediência no caminho da vida e alegria?
Essa é a crise que você enfrenta agora: Você o deseja? Você confiará nele? A palavra de Deus para você é: Deus é digno e Deus é capaz.
domingo, 12 de fevereiro de 2017

A providência de Lincoln


Versículo do dia: Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos! (Romanos 11.33)

Abraham Lincoln, que nasceu neste dia em 1809, permaneceu cético, e às vezes até mesmo sarcástico, sobre a religião até os seus quarenta anos. Logo, é surpreendente como o sofrimento pessoal e nacional atraiu Lincoln para a realidade de Deus, ao invés de afastá-lo.
Em 1862, quando Lincoln tinha 53 anos, Willie, seu filho de 11 anos, morreu. A esposa de Lincoln “tentou lidar com seu sofrimento buscando médiuns da Nova Era”. Lincoln se aproximou de Phineas Gurley, pastor da Igreja Presbiteriana da Avenida Nova York, em Washington.
Várias longas conversas levaram àquilo que Gurley descreveu como “uma conversão a Cristo”. Lincoln confessou: “fui levado muitas vezes aos joelhos pela convicção irresistível de que não tinha para onde ir”.
Da mesma forma, os horrores dos soldados mortos e feridos o atingiam diariamente. Havia cinquenta hospitais para os feridos em Washington. A rotunda do Capitólio tinha 2.000 leitos para soldados feridos.
Normalmente, cinquenta soldados morriam por dia nesses hospitais temporários. Tudo isso conduziu Lincoln mais profundamente à providência de Deus. “Não podemos deixar de crer que aquele que criou o mundo ainda o governa”.
Sua declaração mais famosa sobre a providência de Deus em relação à guerra civil foi o seu segundo discurso inaugural, que ocorreu um mês antes dele ser assassinado. Esse discurso é notável por não fazer de Deus um simples defensor da União ou da causa confederada. Deus tem seus próprios desígnios e não desculpa o pecado de qualquer parte.
Esperamos veementemente — oramos fervorosamente — que este poderoso flagelo da guerra acabe rapidamente…
Ainda assim, se Deus quiser que continue, até que toda a riqueza acumulada pelos duzentos anos de trabalho não remunerado dos escravos se esgote, e até que cada gota de sangue tirada com o chicote seja paga com outra tirada com a espada, como foi dito há três mil anos, assim deve ser afirmado: “os juízos do SENHOR são verdadeiros e todos igualmente, justos”.
Eu oro por todos vocês que sofrem perdas, dores e grande tristeza para que isso os desperte, como fez com Lincoln, não para um niilismo vazio, mas para uma confiança mais profunda na infinita sabedoria e amor da inescrutável providência de Deus.

Versículo do dia:

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Progresso de última hora


 Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu reino. (Lucas 23.42)

Um dos maiores assassinos da esperança é você ter tentando mudar por tanto tempo e não ter conseguido.
Você olha para trás e pensa: Qual é o proveito? Mesmo se eu pudesse experimentar um progresso, haveria tão pouco tempo para viver em meu novo procedimento que não faria muita diferença em comparação com tantas décadas de fracasso.
O ex-ladrão que estava na cruz ao lado de Jesus viveu cerca de mais uma hora antes de morrer. Ele foi transformado. Ele viveu na cruz como um novo homem com novas atitudes e ações, sem mais atos injuriosos). Mas 99,99% de sua vida foi desperdiçada. As últimas horas de novidade importaram?
Elas importaram infinitamente. Esse ex-ladrão, como todos nós, estará diante do tribunal de Cristo para prestar contas da sua vida. “Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo” (2Coríntios 5.10). Como sua vida testemunhará naquele dia de seu novo nascimento e de sua união com Cristo?
As últimas horas contarão a história. Este homem foi regenerado. Sua fé era real. Ele está verdadeiramente unido a Cristo. A justiça de Cristo é sua. Seus pecados estão perdoados.
É isso que as últimas horas proclamarão no juízo final. Sua mudança importou. Foi, e será, um belo testemunho do poder da graça de Deus e da realidade de sua fé e união com Cristo.
Agora, de volta à nossa luta por mudanças. Eu não estou dizendo que os crentes que lutam não estão salvos, como o ladrão estava. Estou simplesmente dizendo que os últimos anos e as últimas horas da vida são importantes.
Se no último 1% de nossas vidas, nós podemos obter uma vitória sobre algum hábito pecaminoso persistente ou sobre um defeito prejudicial em nossa personalidade, será um belo testemunho agora do poder da graça, e será no juízo final um testemunho adicional, ainda que não o único, de nossa fé em Cristo e nossa união com ele.
Tenha coragem, lutador. Continue pedindo, buscando e batendo. Continue olhando para Cristo. Se Deus obtém glória salvando ladrões na última hora, ele certamente tem seus propósitos do porquê tem esperado até agora para lhe dar o progresso que você tem buscado por décadas

Versículo do dia:

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Injuriados aqui, recompensados no porvir


Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será bem-sucedido. (Salmo 1.3)

Como a promessa no Salmo 1.3 aponta para Cristo?
É dito: “tudo quanto ele faz será bem-sucedido”. Os justos prosperam em tudo o que fazem. Isso é ingênuo ou profundamente verdadeiro?
Nesta vida, os ímpios muitas vezes prosperam. “Não te irrites por causa do homem que prospera em seu caminho, por causa do que leva a cabo os seus maus desígnios” (Salmo 37.7). “Os que cometem impiedade prosperam, sim, eles tentam ao SENHOR e escapam” (Malaquias 3.15).
E nesta vida os justos muitas vezes sofrem e sua bondade é recompensada com injúria. “Se tivéssemos esquecido o nome do nosso Deus… porventura, não o teria atinado Deus… Mas, por amor de ti, somos entregues à morte continuamente, somos considerados como ovelhas para o matadouro” (Salmos 44.20-22).
Portanto, quando o salmista diz: “tudo quanto ele faz será bem-sucedido”, ele está apontando através das ambiguidades desta vida para a vida após a morte, onde ficará evidente que tudo o que temos feito é bem-sucedido.
Esta é a forma como Paulo pensou.
Primeiro, ele celebra a vitória de Cristo sobre a morte. “Onde está, ó morte, a tua vitória?… Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo” (1Coríntios 15.55-57).
Em segundo lugar, ele extrai a implicação de que, por causa desse triunfo, toda a obra que os crentes têm realizado prosperará. “Portanto, meus amados irmãos… o vosso trabalho não é vão” (1Coríntios 15.58). Quando algo não é em vão, é bem-sucedido.
Porque Jesus morreu em nosso lugar, ele garantiu que toda boa ação finalmente prospera. “Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem… Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus” (Mateus 5.11-12). Injuriados aqui. Recompensados no porvir.
O que parece ingênuo no Antigo Testamento (“tudo quanto ele faz será bem-sucedido”) aponta profundamente para a obra de Cristo e a realidade da ressurreição.

Versículo do dia:

domingo, 5 de fevereiro de 2017

O principal objetivo do ministério


Nós, porém, não somos dos que retrocedem para a perdição; somos, entretanto, da fé, para a conservação da alma. (Hebreus 10.39)
Não olhe para o custo temporário do amor e recue da confiança nas infinitamente superiores promessas de Deus, e você não somente perderá as promessas, mas também será destruído.
O inferno está em questão aqui, não apenas a perda de algumas recompensas adicionais. Hebreus 10.39 diz: “não somos dos que retrocedem para a perdição”. Esse é o julgamento eterno.
Portanto, alertamos uns aos outros: Não retroceda. Não ame o mundo. Não comece a pensar que nada relevante está em jogo. Tema a perspectiva terrível de não estimar as promessas de Deus acima das promessas do pecado.
Porém, principalmente, devemos nos concentrar na preciosidade das promessas e nos ajudar mutuamente a valorizar acima de tudo o quão grande é a recompensa que Cristo comprou para nós. Devemos dizer uns aos outros o que Hebreus 10.35 diz: “Não abandoneis, portanto, a vossa confiança; ela tem grande galardão”. E, assim, devemos ajudar uns aos outros a ver a grandeza do galardão.
Eu creio que essa é a principal tarefa da pregação e o principal objetivo dos pequenos grupos e de todos os ministérios da igreja: ajudar as pessoas a verem a grandeza do que Cristo comprou para todos aqueles que o valorizam acima do mundo. Ajude as pessoas a verem e provarem isso, e os seus consequentes sacrifícios, para que o valor supremo de Deus resplandeça em sua satisfação.

Versículo do dia:

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

A menor fé


 Assim, pois, não depende de quem quer ou de quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia. (Romanos 9.16)

Permita-nos deixar claro no início do ano que tudo o que nós receberemos de Deus nesse ano, como crentes em Jesus, é misericórdia. Quaisquer que sejam os prazeres ou as dores que ocorram, nosso caminho será todo misericórdia.
É por isso que Cristo veio ao mundo — “para que os gentios glorifiquem a Deus por causa da sua misericórdia” (Romanos 15.9). Nascemos de novo “segundo a sua muita misericórdia” (1Pedro 1.3). Oramos diariamente “a fim de recebermos misericórdia” (Hebreus 4:16); e agora estamos “esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo, para a vida eterna” (Judas 1.21). Se qualquer cristão prova ser fiel, é por ter “recebido do Senhor a misericórdia de ser fiel” (1Coríntios 7.25).
Em Lucas 17.5-6, os apóstolos solicitam ao Senhor: “Aumenta-nos a fé”. E Jesus diz: “Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a esta amoreira: Arranca-te e transplanta-te no mar; e ela vos obedecerá”. Ou seja, na vida cristã e no ministério,  a questão não é a força ou a quantidade da nossa fé, porque não é isso que arranca árvores. Deus o faz. Portanto, a menor fé que nos una realmente a Cristo envolverá o suficiente do seu poder para tudo o que necessitamos.
Porém, o que dizer das vezes em que você obedece ao Senhor com êxito? Sua obediência o afasta da categoria de suplicante de misericórdia? Jesus dá a resposta nos versos seguintes de Lucas 17.7-10:
“Qual de vós, tendo um servo ocupado na lavoura ou em guardar o gado, lhe dirá quando ele voltar do campo: Vem já e põe-te à mesa? E que, antes, não lhe diga: Prepara-me a ceia, cinge-te e serve-me, enquanto eu como e bebo; depois, comerás tu e beberás? Porventura, terá de agradecer ao servo porque este fez o que lhe havia ordenado? Assim também vós, depois de haverdes feito quanto vos foi ordenado, dizei: Somos servos inúteis, porque fizemos apenas o que devíamos fazer.”
Portanto, eu concluo que a mais completa obediência e a menor fé obtêm a mesma coisa da parte de Deus: misericórdia. Uma mera semente de mostarda de fé alcança a misericórdia do poder de Deus que move as árvores. E a perfeita obediência nos deixa completamente dependentes da misericórdia.
A questão é esta: Qualquer que seja o momento ou a forma da misericórdia de Deus, nunca nos elevamos acima da condição de beneficiários da misericórdia. Nós sempre somos totalmente dependentes do que não merecemos.
Portanto, humilhemo-nos e exultemos e “glorifiquemos a Deus por causa da sua misericórdia”!

Versículo do dia:

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

O ciclo do perdão


Perdoa-nos os nossos pecados, pois também nós perdoamos a todo o que nos deve; e não nos deixes cair em tentação. (Lucas 11.4)
Quem perdoa quem primeiro?
  • “Perdoa-nos os nossos pecados, pois também nós perdoamos a todo o que nos deve” (Lucas 11.4).
  • “Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós” (Colossenses 3.13).
Quando Jesus nos ensina a orar para que Deus nos perdoe “pois também nós perdoamos”, ele não está dizendo que o primeiro movimento no perdão foi nosso. Pelo contrário, isso ocorre assim: Deus nos perdoou quando cremos em Cristo (Atos 10.43). Então, a partir dessa quebrantada, alegre, grata e esperançosa experiência de sermos perdoados, oferecemos perdão aos outros.
Isso significa que fomos perdoados salvificamente. Ou seja, nosso perdão aos outros demonstra que temos fé, estamos unidos a Cristo e somos habitados pelo Espírito.
Porém, nós ainda pecamos (1João 1.8, 10). Portanto, ainda nos voltamos para Deus por novas aplicações da obra de Cristo em nosso favor — novas aplicações do perdão. Não podemos fazer isso com qualquer confiança se estivermos abrigando um espírito incompassivo (Mateus 18.23-35).
É por isso que Jesus diz que nós pedimos perdão porque estamos perdoando. Isso é como dizer: “Pai, continua a alcançar-me com as misericórdias compradas por Cristo, porque por meio dessas misericórdias eu abandono a vingança e estendo aos outros o que você tem estendido a mim”.
Que você conheça o perdão de Deus hoje novamente e que a graça transborde em seu coração em perdão para com os outros.