segunda-feira, 20 de março de 2017

Jesus morreu por esse momento


Versículo do dia: Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim. (Gálatas 2.19-20)

Quando o alarme disparou às 4h59 desta manhã, pensei em uma fração de segundo sobre a realidade absoluta da morte e sobre o fato de estar em pé diante de um Deus totalmente santo, sem nada para me recomendar senão a minha própria vida.
O horror disso só foi superado pelo esplendor da realidade: Jesus Cristo morreu por esse momento.
Então, o terror se foi.
Minha percepção imediata foi: Esta é a essência do que acontece sempre que alguém se converte. É assim que se descobre que Jesus Cristo é real. É assim que uma pessoa vem a estimar o amor de Cristo. De repente, pela primeira vez, ela vê e sente com os olhos do seu coração a realidade inegável de ter que se encontrar com Deus com uma consciência culpada.
O impacto dessa visão é devastador. Isso faz com que os pecadores saibam que sua única esperança é um Mediador. Se permanecerem sozinhos, sem nada para recomendá-los, senão a sua própria vida pecaminosa, eles estão completamente perdidos. Se há alguma esperança para a eternidade na presença deste Deus, precisamos de um Redentor, de um Substituto, de um Salvador.
Neste ponto de terrível crise, nada ilumina, a não ser o evangelho de Jesus Cristo — “que me amou e a si mesmo se entregou por mim” (Gálatas 2.20). Na fração de segundo antes dele estar lá, me foi concedido ver as trevas e horror do juízo — não uma inferência teológica, não uma conclusão meramente racional, não um simples pensamento, mas um vislumbre com o olho interior, cheio de conhecimento, sentimento e certeza.
Nosso Deus é um fogo consumidor. Ele não contempla o mal. Estamos totalmente perdidos. Minha culpa era tão grande, real e inquestionável naquela fração de segundo que não havia sequer a possibilidade mais remota de dar desculpas. Foi repentino, absolutamente comovente e infinitamente desesperançoso.
Nesse instante, Jesus é tudo o que importa. Ó Cristo! Ó Cristo! Pode o meu coração conter a onda de gratidão? Ó dom de Deus, minha desesperada e única necessidade!

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